Atenção: Mundança da concentração do ato na Avenida Paulista

Trabalhadores e estudantes devem se reunir às 16h em frente ao prédio da Fiesp

A CUT-SP informa que as operativas das Frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular, reunidas na sede da Apeoesp na última quinta-feira (13), optaram por alterar o local da concentração do ato desta sexta-feira (14) do Masp para a frente do prédio da Fiesp (nº 1313), após alegações apresentadas pela subprefeitura da região e da CET por conta de reformas no Masp. O horário está mantido para as 16h.

 

Fonte:CUT


Com unidade das categorias, São Paulo vai parar no dia 14 de junho

Várias categorias já aderiram a greve geral do dia 14 de junho, em São Paulo além da paralisação, atos e manifestações estão programados para ocorrer no dia 14.

Trabalhadores de diversos ramos já avisaram que vão cruzar os braços no dia 14 de junho na maior Greve Geral da história do Brasil. Convocada por várias centrais sindicais, as categorias paralisarão suas atividades em resposta aos desmontes que o governo Bolsonaro está tentando fazer no Brasil, em especial a Reforma da Previdência que traz regras duras que vai impedir que você se aposente.

No estado de São Paulo, além das paralisações já confirmadas por diversas categorias, atos estão programados para ocorrer ao longo do dia 14 na capital, litoral, interior e Grande São Paulo, segundo informações da CUT. Desde a semana passada plenárias e assembleias foram realizadas para conscientizar os trabalhadores da importância da mobilização do dia 14 e muitas outras ainda ocorrerão até quinta-feira,13.

SINSSP convoca servidores do INSS e seguridade social para a Greve Geral do dia 14 de junho

O Governo Bolsonaro está sabotando a nação cometendo vários ataques contra o INSS. O desmonte do Instituto está acontecendo e cabe à categoria reagir a tudo isso. O primeiro passo e resposta para este desmonte será a participação de TODOS OS SERVIDORES na grande paralisação do dia 14 de JUNHO, juntando-se aos demais trabalhadores do país na GREVE GERAL contra a Reforma da Previdência que atingirá duramente os servidores públicos.

O SINSSP convida os servidores do INSS a realizar assembleias nos locais de trabalho até o dia 13/06 para que a base opine sobre a paralisação do dia 14 de junho – GREVE GERAL e informar ao sindicato os locais que vão parar através do e-mail: diretoria@sinssp.org.br ou por telefone (11) 2384-8850. O sindicato visitará APS’s e GEX’s para fazer sua parte na construção da greve.

Participe! Nossos direitos estão em risco. É preciso parar o Brasil pelo direito à aposentadoria. Ajude a parar o seu local de trabalho!

Confira onde já tem ato marcado:

São Paulo

O ato político será na Avenida Paulista, no vão livre do Masp, a partir das 16 horas. Uma caminhada até a Praça da República está para ser confirmada.

Itapeva

14h - Ato com concentração na Praça Anchieta

Campinas

17h – Ato no Largo do Rosário – Marielle Franco

Limeira

8h – Concentração em frente ao INSS (Rua Pres. Prudente, 150) para caminhada

Osasco

9h – Ato no Largo de Osasco

Ubatuba

14h – Ato na Praça Bip – Feira de hortifrut

Bragança Paulista

10h – Ato na Praça Raul Leme, no centro

Sorocaba

8h – Ato com concentração em frente à Apeoesp (Rua Maranhão, 130 – Santa Terezinha)

Vale do Ribeira

6h – Ato em frente à Mosaic Fertilizantes, em Cajati

16h – Ato na Praça Joya, em Registro

Presidente Prudente

8h – Concentração na Rotatória Museu com caminhada iniciando na Av. Manoel Goulart

Mirante do Paranapanema

8h – Praça Sebastião Farias

São Carlos

11h – Ato na Praça do Mercado Municipal

Araraquara

16h - Ato/passeata com concentração na Praça Santa Cruz

Matão

9h - Ato/passeata com concentração na Praça Dr. Leonidas Caligola Bastilha (em frente à Igreja Matriz)

Bauru

9h - Ato em frente à Câmara Municipal

Ribeirão Preto

11h – Ato em frente à Câmara Municipal (Av. Jerônimo Gonçalves, 1200)

* Informações cedidas pela CUT.

 

Fonte:Sinssp, com informações da CUT


Edição Especial SINSSP em Foco - GREVE GERAL

Acaba de sair a Edição Especial SINSSP em Foco - GREVE GERAL. Leia a versão digital do jornal e fique por dentro do que está acontecendo na categoria.

Acaba de sair a Edição Especial SINSSP em Foco - GREVE GERAL, no dia 14 de junho. O jornal traz uma reflexão política sobre o atual cenário político de desmonte da máquina pública e principalmente do INSS. A situação é dramática pela dura realidade que o servidor enfrenta a cada atendimento e a cada processo analisado sob enorme pressão nos locais de trabalho. Além de denunciar o desmonte do INSS, o sindicato foi atrás de respostas para os problemas denunciados e chama os servidores para participar da maior GREVE GERAL, no dia 14 de junho.  Parar o Brasil pelo direito à aposentadoria, dos direitos de todos os trabalhadores e em defesa da máquina pública.

Clique aqui e leia a versão digital do jornal SINSSP em Foco.

 

Fonte:Sinssp


Povo sai às ruas em todo o país pela educação e rumo à greve geral

Estudantes e a população saíram às ruas nas capitais e no interior, em defesa de uma educação pública,contra a reforma da Previdência e rumo à greve geral. É o tsunami da educação contra Bolsonaro.

Em São Paulo, uma multidão de mais de 200 mil pessoas, se reuniu no fim da tarde do dia 30 de maio, no Largo da Batata, na zona oeste da cidade contra a reforma da Previdência, contra os cortes na educação e em apoio à greve geral marcada para o próximo 14 de junho. O ato teve apoio da CUT e de diversas centrais sindicais, além do sindicato dos professores de São Paulo, saúde, entre outros.

Durante o ato no Largo da Batata, na cidade de São Paulo, o presidente da CUT-SP, Douglas Izzo, falou sobre a construção das mobilizações em todos os estados brasileiros.

"A unidade nas ações de trabalhadores, estudantes e daqueles que defendem uma educação pública e de qualidade demonstra a importância da nossa luta. As nossas reivindicações por direito e contra cortes orçamentários são mais do que didáticas e provam mais uma vez ao presidente Bolsonaro que aqui não há idiotas úteis e nem massa de manobra. Aqui tem luta e sabedoria popular para barrar todos os retrocessos impostos por este governo de extrema direita e contrário ao povo".

Com cânticos como “Não vai ter arrego, se tirar da educação, vamos tirar o seu sossego”, os manifestantes disseram não às reformas que Jair Bolsonaro (PSL) quer fazer, retirando direitos dos trabalhadores, das trabalhadoras e dos estudantes. No início da noite, os manifestantes saíram em passeata até a Paulista.

Dino Santos
Foto: Dino Santos

Confira os atos no interior de São Paulo e nos demais estados do país

Na cidade de Campinas, o ato contra os cortes na educação e a reforma da Previdência reuniu centenas de pessoas no Largo do Rosário.

Em Bauru, o povo mostrou que a educação resiste. #30M #30MpelaEducacao #NovaPrevidenciaNao #EsquentaGreveGeral

Em Sorocaba, os estudantes gritaram que "Balbúrdia é seu "desgoverno"", "Quem não se informa, aceita qualquer reforma!"

Bolsonaro! #30MpelaEducacao #BrasilPelaEducacao

Em Boituva, o recado dos estudantes do Instituto Federal foi curto e direto, Bolsonaro e Ministro: tira a mão do meu IF!

UNE
Foto:UNE

Em Jundiaí, a manifestação em defesa da educação foi na Praça da Matriz

Bernardo Viana, UNE
Foto: Bernardo Viana/UNE

Em Ubatuba, litoral norte de São Paulo, foi organizada uma aula pública para esclarecer e dialogar com a população sobre o corte de verbas na Educação e a Reforma da Previdência. #30M #30MpelaEducacao #NovaPrevidenciaNao #EsquentaGreveGeral

Em Araraquara, o povo foi às ruas e mostrou que vai ter luta pela educação e aposentadoria sim!

#30M #30MpelaEducacao #NovaPrevidenciaNao #EsquentaGreveGeral

Em São José do Rio Preto, trabalhadores e estudantes realizaram um ato em frente à Câmara Municipal da cidade. #30M #30MpelaEducacao #NovaPrevidenciaNao #EsquentaGreveGeral

Em Pindamonhangaba também ocorreram manifestações contra os cortes na educação. Um grupo com estudantes, professores, militantes políticos e sindicalistas se reuniu na praça Monsenhor Marcondes, no centro da cidade, onde ocorreram discursos, oficinas de cartazes, coleta de assinaturas contra a Reforma da Previdência e, ao final da tarde, houve uma passeata até a praça do Cruzeiro. #30M #30MpelaEducacao #NovaPrevidenciaNao #EsquentaGreveGeral

Clique aqui e veja como foi o ato nos demais estados.

 

Fonte:Rosely Rocha e Vanessa Ramos/CUT


Sindicatos da CUT-SP intensificam mobilizações para a greve geral

Ações serão realizadas nos próximos dias; paralisação é resposta dos trabalhadores contra a reforma da Previdência.

Reunidos nesta quarta, 22 de maio, os dirigentes dos sindicatos da base da CUT-SP indicaram que passarão a intensificar a mobilização de suas entidades para a greve geral contra a reforma da Previdência, que irá ocorrer no dia 14 de junho.

Na reunião desta quarta, participaram representantes dos transportes, metalúrgicos, bancários, químicos, educação, servidores públicos, saúde e seguridade social, vestuários, vidreiros, gasistas, eletricitários, comerciários, petroleiros, entre outros, de várias regiões do estado.

A greve geral é uma convocação de todas as centrais sindicais do país devido à ameaça do governo Jair Bolsonaro (PSL) de fazer uma reforma nas regras da Previdência Social que, se aprovada pelo Congresso Nacional, irá dificultar a aposentadoria dos brasileiros.

Presidente da CUT-SP, Douglas Izzo, reforçou a importância de manter as ruas com o clima de paralisação, aproveitando a demonstração de luta dos trabalhadores no 1º de Maio e na greve da educação no 15 de Maio. "Agora é o momento de intensificar a mobilização, com assembleias, diálogos nas portas de fábrica e panfletagens, inclusive, para convocar a população que não está organizada em sindicatos. O governo precisa entender que essa reforma é nociva e rechaçada pela classe trabalhadora", afirmou.

Abaixo-assinado

A CUT-SP também participará da semana nacional de coleta de assinaturas para o abaixo-assinado contra a reforma da Previdência promovida pelas centrais, de 27 a 31 de maio. A entidade também usará no diálogo com a população a ferramenta Aposentômetro, feita pelo Dieese, que calcula quantos anos mais cada pessoa precisará trabalhar com a aprovação da reforma. Os sindicatos que já estão coletando as assinaturas devem deixá-los na CUT-SP até o dia 5 de junho.

Já no dia 30, data da nova manifestação dos estudantes e trabalhadores na educação, a CUT-SP e os sindicatos também estarão nas ruas em defesa da educação.

Na agenda dos sindicatos também constam a realização de audiências públicas para debater a reforma da Previdência e a divulgação do site Na Pressão, ferramenta que permite enviar mensagem aos deputados federais e senadores para que se posicionem contra a reforma. Nesta semana, também haverá uma reunião da Rede de Comunicadores da CUT-SP, que reúne secretários, jornalistas e assessores que atuam nos canais de comunicações dos sindicatos, para definirem uma estratégia para os próximos dias.

 

Fonte:Rafael Silva/CUT São Paulo


Corte de meio bi no orçamento da Previdência prejudica atendimento à população

Medida pode aumentar ainda mais o tempo de atendimento para quem precisa de benefícios. Ex-ministro Berzoini diz que cortes são mais uma forma de Paulo Guedes agradar o mercado financeiro.

O governo de Jair Bolsonaro (PSL) cortou do orçamento da Previdência Social mais de R$ 498 milhões. Os cortes foram realizados em 22 setores (Clique aqui). Os maiores foram no Serviço de Processamento de Dados Previdenciários (R$ 144 milhões) e no Funcionamento das Unidades Descentralizadas da Previdência Social (R$ 139 milhões).

Essa medida vai prejudicar ainda mais o atendimento da população que tenta se aposentar ou que requere benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), como auxílio doença, Benefício de Prestação Continuada (BPC) e licença maternidade. Esta é a conclusão do ex-ministro da Previdência no governo Lula, Ricardo Berzoini.

Segundo ele, os cortes anunciados vão acabar reduzindo o número de funcionários ou mesmo o horário de atendimento da população nas agências  do INSS.

“A maioria dos atendimentos é feito pela internet e pelo número 135, e reduzir o orçamento dessas áreas vai afetar diretamente a população, seja diminuindo o horário de atendimento, seja na redução do número de funcionários”, alerta Berzoini.

Para ele, é um contrassenso o governo anunciar que a partir do mês de julho, a internet e o telefone serão as únicas formas que aposentados e pensionistas terão para solicitar qualquer um dos serviços do INSS, esperando cortar 600 mil atendimentos por mês com o corte do orçamento do Dataprev.

“Reduzir em quase 150 milhões o orçamento ao serviço de processamento de dados é voltar aos tempos em que a Dataprev [sistema de processamento de dados do INSS] estava sucateado. Quando chegamos lá, tivemos de investir porque o sistema estava entrando em colapso e remanejamos orçamento para dar conta do básico. Nenhum gasto é bobagem como pensa o atual governo”, critica o ex-ministro da Previdência, lembrando o primeiro mandato do ex-presidente Lula, em 2003.

Benefícios estão demorando mais tempo para serem concedidos do que permite a lei

Dos 2,2 milhões de pedidos de benefícios, seja aposentadoria, auxílio-doença e outros, em análise pelo INSS hoje, 1,4 milhão já estão atrasados. O tempo de espera que por lei não pode passar de 45 dias já chega a 135 dias, ou 4,5 meses, segundo levantamento divulgado pelo site G1.

Uma diferença de tempo enorme em comparação ao governo Lula, quando o atendimento à população foi agilizado. A média de tempo para um cidadão obter uma resposta sobre seu benefício, no governo FHC, era de 3 a 4 meses, e com Lula foi reduzido a 18 dias, em média.

“Mas, nós chegamos a conseguir na gestão do ex-ministro da Previdência Luiz Marinho, que o tempo de atendimento caísse para apenas meia hora para quem fosse buscar um benefício mais simples. Outros se aposentaram no mesmo dia que deram entrada no pedido”, conta.

Para Ricardo Berzoini, o atual ministro da Economia, o banqueiro Paulo Guedes, ao fazer esses cortes, quer sinalizar ao mercado financeiro que vai cumprir o orçamento que está engessado pela Emenda Constitucional  (EC nº95), a Teto dos Gastos Públicos, que congelou os investimentos para os próximos 20 anos, sem levar em conta o risco ao atendimento aos usuários de todos os setores.

“A lógica de Guedes é cortar muito além do possível em todos os ministérios. Ele corta de uma maneira absurda e depois, eventualmente, se comprometer demais o funcionamento ele tentará recompor o orçamento”.

 

Fonte:Rosely Rocha


CUT e demais centrais voltam às ruas com os estudantes no dia 30 de maio

Estudantes, trabalhadores e trabalhadoras estarão juntos na Mobilização Nacional em Defesa da Educação e contra Reforma da Previdência, que será realizada em todo o país.

A CUT e demais centrais sindicais – CTB, CGTB, CSB, Força Sindical, Intersindical, UGT, Nova Central –, mais uma vez, estarão nas ruas no Dia Nacional de Mobilização em Defesa da Educação e contra Reforma da Previdência, no próximo dia 30 de maio.

A decisão de participar da construção, organização e realização da segunda mobilização que o governo de Jair Bolsonaro (PSL) vai enfrentar rumo à greve geral do dia 14 de junho, foi tomada em reunião das centrais sindicais realizada nesta segunda-feira (20), na sede do Dieese, em São Paulo.

“A CUT e as centrais estarão no dia 30 de maio nas ruas com o movimento estudantil e com os trabalhadores da educação e de todas as categorias profissionais. Os cortes na educação e a reforma da Previdência afetam a vida de todos os brasileiros e brasileiras”, disse o Secretário-Geral da CUT, Sérgio Nobre.

E com toda a sociedade mobilizada, a greve geral do dia 14 de junho pela aposentadoria e geração de emprego e renda fica cada vez mais forte

- Sérgio Nobre

Como foi a decisão de convocar o dia 30

Depois da Greve Nacional da Educação convocada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Educação (CNTE)  no dia 15 de maio, que mobilizou milhões de pessoas em todo país, e ficou marcada nas redes como hashtag #TsunamiDaEducação, a UNE achou importante convocar outra mobilização antes da greve geral do dia 14 de junho, com objetivo de ganhar ainda mais apoio  da população contra a reforma da Previdência e em defesa da educação.

A presidenta da UNE, Marianna Dias, disse que dois importantes pontos fizeram com que os estudantes aderissem em massa à luta dos trabalhadores e das trabalhadoras neste país no dia 15 de maio e que os mesmos pontos mobilizaram os estudantes a continuar nas ruas.

“O anúncio do ministro da educação em cortar verbas para as universidades públicas, e da educação como um todo, e a ameaça dele dizendo que se a reforma da Previdência passar o corte das verbas da educação poderia ser revogado foram os grandes ‘incendiadores’ para que o dia 15 de maio tivesse essa explosão em todo país e são os mesmos motivos para chamarmos o dia 30”, disse Marianna.

Segundo ela, os estudantes estão preocupados e ansiosos com a vida acadêmica. O sentimento é de que o movimento não pode sair das ruas e que esperar o dia 14 de junho seria longe demais.

“Eram quase 30 dias de distância e a convocação para o dia 30 foi com intuito de manter aquecida a energia das ruas para realizar a maior greve geral da história no próximo dia 14”, explicou a presidenta da UNE.

O secretário de Relações Internacionais da CUT, Ariovaldo de Camargo, concorda com a avaliação da presidenta da UNE. “Assim como a unidade das centrais e dos movimentos sociais é importante para barrar os retrocessos deste governo, a unidade dos estudantes com os trabalhadores é fundamental para enterrar de vez esta reforma da Previdência e para revogar este corte na educação”.

Dia 30 vamos mostrar para este governo que o povo não quer que mexa na educação, na aposentadoria e em nenhum direito. O povo quer trabalho e um projeto de desenvolvimento com justiça e inclusão social para o Brasil

- Ariovaldo de Camargo

Abaixo-Assinado contra reforma da Previdência

Os representantes da CUT e demais centrais sindicais que estiveram na reunião desta segunda, destacaram a importância do abaixo-assinado contra a reforma da Previdência como mobilizador e uma ferramenta de comunicação importante.

“A coleta de assinaturas para o abaixo-assinado das centrais será intensificada porque acreditamos que esta é uma ferramenta muito importante para conversarmos com a população e trazer mais gente para a greve geral do dia 14”, disse o Secretário-Geral da CUT, Sergio Nobre.

Entre os dias 27 a 31 de maio acontecerá a semana Nacional de Coleta de Assinaturas do Abaixo-Assinado das Centrais contra a reforma da Previdência, que será entregue ao Congresso Nacional em junho.

A reforma de Bolsonaro

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 06/2019, acaba com a aposentadoria por tempo de contribuição e institui a obrigatoriedade da idade mínima de 65 anos para homens e 62 para mulheres, além de aumentar o tempo de contribuição mínimo de 15 par5a 20 anos e alterar as regras especiais de trabalhadores e trabalhadoras rurais e professores.

Calendário de lutas

A CUT e demais centrais sindicais estão mobilizando toda sociedade para construir a maior greve geral da história do país.

Em São Paulo, o setor de transporte já divulgou que irá aderir ao dia 14 de junho. Outras conversas irão acontecer até o dia da greve geral para que todos os outros setores da sociedade também cruzem os braços. Nos próximos dias terão plenárias em todos os estados e também regionais para organizar a greve geral do dia 14.

As centrais também já têm reunião marcada com o setor de transporte a nível nacional e com o Conselho Nacional das Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC), que apoiam a luta contra reforma da Previdência e vão conversar para uma possível adesão ao dia da greve geral.

A agenda de luta das centrais inclui uma conversa como relator da reforma da Previdência, Samuel Moreira (PSDB-SP), nesta terça-feira (21) em Brasília. Além, do dia a dia nos corredores do Congresso Nacional para conversar com os deputados e convencê-los a votar não para este projeto que acaba com a aposentadoria de milhares de brasileiros e de brasileiras.

 

Fonte:Érica Aragão


Pequeno Atlas da tragédia previdenciária brasileira

O livro Pequeno Atlas da Tragédia Previdenciária brasileira trata de uma publicação que reúne informações atualizadas na escala municipal, estadual e nacional sobre a Previdência Social e a Seguridade Social brasileira. Vale a pena a leitura!

O livro Pequeno Atlas da Tragédia Previdenciária brasileira trata de uma publicação que reúne informações atualizadas na escala municipal, estadual e nacional sobre a Previdência Social e a Seguridade Social brasileira.

Só a partir do conhecimento da amplitude desse sistema é que poderemos dimensionar a tragédia imposta em cada artigo da chamada Nova Previdência. Essa discussão não diz respeito, apenas, aos idosos de hoje, mas, sobretudo, aos jovens trabalhadores e desempregados que povoam os campos e as cidades brasileiras.

Também discutimos a recorrente ideia de déficit, demonstrando que o INSS, apesar do desemprego e da intensa informalidade do mercado de trabalho, não está em colapso.

A soma das receitas de contribuição do RGPS (INSS) e dos RPPS (União, Estados, Distrito Federal e Municípios) foi superior, em 2018, a ½ trilhão de reais, o que justifica o interesse do capital financeiro em nosso sistema público de previdência e seguridade social.

Trata-se de um convite, a partir de uma ciência (geografia) preocupada com a dimensão territorial dos fatos sociais, para discutir o nosso futuro. Um convite para discussão e, portanto, um convite para a luta.

Clique aqui e leia o livro na íntegra.

Clique aqui e leia o resumo do livro.

 

Fonte:Tadeu Alencar Arrais e Juheina Lacerda Viana