Covid supera 550 mil mortos no Brasil, Cientistas alertam: o pior não passou
O Brasil superou nesta segunda-feira (26) a marca de 550 mil mortos pela covid-19. Num período de 24 horas, entre as 16h de domintgo e hoje, foram 578 vítimas notificadas pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). Foram 18.999 novos casos no período, totalizando 19.707.662 desde o início da pandemia, em março de 2020. Às segundas-feiras, os números são inferiores à média, já que existe menor número de trabalhadores no campo da medicina diagnóstica ativos aos domingos. Isso tende a ser corrigido nos períodos seguintes.
Embora os dados sejam subnotificados, o avanço da vacinação segue apresentando resultados positivos no país. As faixas etárias mais elevadas seguem tendência de maior recuo em hosiptalizações e mortes, conforme são vacinadas. Nos estados, o processo de imunização inicia-se dos mais velhos para os mais novos. Os bons resultados, contudo, ainda são reféns da lentidão no processo. Até o momento, 18,49% dos brasileiros, apenas, estão imunizados com duas doses, e 49,04% receberam a primeira etapa da vacinação.
Escassez
A Organização Mundial da Saúde (OMS) indica como ideal para controle da covid-19 uma porcentagem de imunização superior a 80%. Portanto, há um longo caminho a ser percorrido. Hoje (26), oito capitais suspenderam a aplicação das primeiras doses por falta de imunizantes: Belém, Campo Grande, Florianópolis, João Pessoa, Maceió, Rio de Janeiro, Salvador e Vitória.
O médico e ex-presidente da Agência Nacional da Vigilância Sanitária (Anvisa) Gonzalo Vecina acredita que o coronavírus segue sua trajetória de alta letalidade no país. “Não temos perspectiva de voltar à normalidade. Enquanto não vacinarmos a população, a única alternativa são as medidas não farmacológicas”, disse, em entrevista promovida hoje pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS).
Vecina afirma não ver ações do governo do Brasil em políticas públicas para a superação da pandemia de covid. Enquanto o presidente Jair Bolsonaro adotou uma postura negacionista diante da covid-19, estados abandonaram em massa as proteções aos cidadãos, como isolamento social. “Uma pandemia como esta, nosso presidente acreditou que ela terminaria se todos tivessem a doença. Alguém convenceu o presidente que se todos pegarem, a pandemia acabava. Com isso, milhões morreriam. Não dá pra atingir imunidade de rebanho a partir de casos”, afirma.
Vacinação e prevenção
“Sabemos fazer vigilância epidemiológica. Devemos informar ocorrência de casos e fazer bloqueios. E não estamos fazendo. Bloqueio é lockdown, como dizem atualmente. Sempre que temos crescimento no número de casos, a única alternativa que temos é através do bloqueio”, completa Vecina.
Enquanto governadores e prefeitos arriscaram, de forma tímida, medidas de isolamento, o governo federal sempre atuou como opositor à proteção dos brasileiros e “aliado” do vírus. Incentivou e promoveu aglomerações, ridicularizou mortes, disseminou mentiras sobre a segurança das vacinas e uso de máscaras, e ligou a compra tardia de vacinas a um esquema de corrupção, em investigação na CPI da Covid. “Não temos perspectiva de voltar à normalidade. Não existe jeito para o fim da doença. A alternativa é vacinar”, relata Vecina.
O médico reforça que “estudos apontam que a imunidade provocada pela infecção não é duradoura e não leva em conta novas mutações da covid-19. Logo, apenas a vacina apresenta-se como realmente eficaz. Essa doença se propaga em ondas. Temos que evitar encontros entre pessoas que não tenham sido vacinadas e o vírus. Você já ter tido a doença não te protege. Novas cepas, variantes, como a gamma e a delta, que está entrando no Brasil, elas podem reincidir. Cerca de 30% da população de Manaus que já tinha tido a doença, na segunda onda, tiveram novamente. No caso das pessoas que tomaram vacinas, a probabilidade é de forma branda”, disse.
Todas funcionam
Vecina também reafirma a importância da vacinação com qualquer dos imunizantes disponíveis. Todos eles são eficazes e apresentam bons resultados concretos na proteção à covid-19. “Precisamos ficar espertos. Ter tido a doença não te protegemnecessariamente. Vacinas te protegem, mas não existe 100%. A experiência de Serrana, com 45 mil habitantes e 96% dos adultos vacinados, aponta que 95% das mortes caíram. Praticamente zeramos. E 85% dos casos graves caíram. Graças à vacina, no caso a CoronaVac.”
Perigo à vista
O neurocientista brasileiro coordenador do Comitê Científico de Combate ao Coronavírus do Consórcio Nordeste, Migue Nicolelis, acredita que novas ondas podem provocar o aumento expressivos de mortes. “Diferente da maior parte dos comentaristas da grande mídia brasileira, não acredito que o pior passou. Não acredito que a pandemia sequer está próximo de acabar. Um mês atrás estávamos passando por 500 mil óbitos. Em janeiro disse que ou faríamos lockdown ou não daríamos conta do vírus. Acharam absurdo porque os números estavam e recuo. De repente, em março, tivemos a maior letalidade. É o ano com maior letalidade da história do Brasil. De 100 mil óbitos por mês, da média brasileira nos últimos anos, em março, tivemos 188 mil óbitos.”
Em foco, a disseminação da variante delta do coronavírus. Até 70% mais letal, a cepa identificada pela primeira vez na Índia começa a se disseminar pelo Brasil. Por onde passou, como Ásia, Oceanía e Europa, a mutação provocou aumento de mortes, casos e obrigou países a adotarem medidas intensivas de isolamento social. “Suponhamos que 100 milhões de brasileiros tiveram contato com o coronavírus, isso tirando a subnotificação dos números oficiais. A proteção por contato é pequena. O número de vacinados é pequeno. Então, temos uma população suscetível é grande”, disse.
Fator Bolsonaro
Nicolelis vê desafios maiores, que já deveriam ter sido superados, em razão do bolsonarismo. Para o cientista, o “pecado original” que levou o Brasil a ser o epicentro da pandemia de covid-19 no mundo e segundo país com mais mortos, o comportamento presidencial. “Quando a pandemia ficou clara, o Brasil pecou por não se preparar com uma mensagem clara para todo o país. Uma decisão estratégica clara de combater a pandemia. Não só não houve decisão de combater a pandemia, que todos sabemos. Se tomou a decisão de apostar numa suposta impossível imunidade de rebanho. Parte de um projeto negacionista oficial. Uma política de Estado de não fazer o que deveria ser feito”, acrescentou.
“Não fechamos o espaço aéreo, não compramos insumos para combater a pandemia e propagamos mensagens falsas sobre medicamentos que não funcionam. Tinham projeto de lucrar com a pandemia por vias escusas. Isso se conclui com a compra de vacinas em momento inadequado e quantidade abaixo do necessário para que a imunização fosse efetiva”, completou, ao fazer referência aos escândalos de corrupção que envolvem a gestão da pandemia pelo governo Bolsonaro.
Com previsão de frio intenso, movimentos de São Paulo pedem doações de agasalhos e cobertores
Com o frio intenso esperado no Brasil, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), o portal Mídia Ninja e a Associação Rede Rua estão organizando uma ação para arrecadar agasalhos e cobertores para proteção da população em situação de rua na cidade de São Paulo nos próximos dias. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), está confirmada a previsão de frio intenso a partir desta quarta-feira (28), com a chegada de uma massa de ar frio que predominará do Sul ao Sudeste e Centro-Oeste. A onda de temperaturas baixas, que pode ser a pior de todo o inverno, deve se estender até domingo (1º).
Na região metropolitana de São Paulo, a previsão aponta para uma máxima de 15°C e uma temperatura mínima que pode chegar até 3°C na quinta-feira. Na Serra da Mantiqueira, divisa entre São Paulo e Minas Gerais, as mínimas devem oscilar entre -2°C e -3°C. Para sexta (20), há ainda alerta de geada para todo o estado paulista.
Diante do alerta de frio intenso, as organizações montaram três pontos de coleta na região central de São Paulo, onde se concentra a maior parcela de pessoas sem-teto, para que a população possa fazer doações.
Onde doar
Há um posto de coleta na loja Armazém do Campo do MST, localizada na Alameda Eduardo Prado, número 499, no Campos Elíseos, região central da capital paulista. O horário de funcionamento é das 11h às 17h, de segunda a sábado. Um segundo posto foi montado na Quadra dos Bancários, na rua Tabatinguera, 192, região da Sé. As doações poderão ser feitas das 8h30 às 13h30.
Também foi instalado um posto de coleta de agasalhos e cobertores na Chapelaria Social, localizada na rua Campos Sales, 88, no bairro do Brás. O local fica aberto das 9h às 13h, às segundas, quartas e sextas. “Sabemos que com o agravamento da crise econômica cresceu também a população de rua e o número de pessoas que precisam de ajuda. Esse é um momento de solidariedade”, destacam o MST, o Mídia Ninja e a Rede Rua, em nota conjunta.
Mortes no frio
De acordo com o Movimento Estadual da População de Rua, ao menos 13 pessoas já morreram de frio na cidade de São Paulo neste ano. Os óbitos foram registrados em locais diferentes da capital, da região central às zonas norte e oeste. Um problema histórico que se agrava com a falta de política pública de assistência social e investimentos nos chamados Centros Temporários de Acolhimento (CTA). O Ministério Público investiga se há omissão da prefeitura de São Paulo sobre o tema.
Em entrevista ao Jornal Brasil Atual desta segunda (26), o coordenador da divisão nacional do movimento, Darcy Costa, ressaltou que o país precisa investir em habitação permanente aos sem-teto e pediu apoio da população. “Estamos lutando para que seja possível criar um programa de moradia social que tenha a oferta de moradia primeiro para que as pessoas possam se organizar, porque na rua é difícil. E quanto mais tempo na rua, mais difícil a ressocialização”. Segundo estimativas, antes da pandemia as ruas de São Paulo abrigavam cerca de 24 mil pessoas em situação de vulnerabilidade. Desde então, o cálculo dos movimentos já apontam mais de 40 mil pessoas desabrigadas na capital paulista.
Outras ações de solidariedade
Histórico defensor da população de rua, o padre Júlio Lancellotti também organiza uma campanha para doação de agasalhos, meias, toucas, moletons, cobertores e alimentos. As doações para amenizar o sofrimento causado pelo frio em São Paulo podem ser entregues na Paróquia São Miguel Arcanjo, na rua Taquari, 1.100, na Mooca, zona leste da cidade. Os agasalhos e cobertores também podem ser doados na Casa de Oração da Pastoral do Povo de Rua, na rua Djalma Dutra, 3, no bairro da Luz.
À frente do projeto “Químicos contra a Fome”, o sindicato da categoria também aceita colaboração para a fabricação e distribuição de pães às pessoas em situação de rua. Interessantes podem entrar em contato pelo Whatsapp (11) 9.6199-3900. O sindicato também aceita doações de farinha branca, farinha integral, cacau, açúcar mascavo, óleo e margarina. Na periferia de São Paulo, a Fraternidade Missionária Emaús (FME) também arrecada itens para o povo de rua do Jaraguá, na zona noroeste. O endereço para levar alimentos ou insumos é a sede do grupo, na rua Maria da Cruz Cunha, 216 – Jardim Shangrila ou na Comunidade São Francisco de Assis, rua Máximo Barbosa, 66, no Jardim Taipas.
Mais de 600 mil pessoas foram às ruas no sábado (24) para exigir Fora Bolsonaro
Cerca de 600 mil pessoas foram às ruas nas 26 capitais, no Distrito Federal e em centenas de cidades do Brasil e do exterior no quarto dia nacional de mobilização Fora Bolsonaro, realizado no sábado (24).
No Minuto a Minuto da CUT é possível ver informações e imagens de centenas de atos realizados em todo o mundo e no Mapa dos Atos a lista de cidades onde o povo foi às ruas.
O presidente Nacional da CUT, Sérgio Nobre, disse na Avenida Paulista, em São Paulo, onde milhares de pessoas foram pedir o impeacment de Jair Bolsonaro (ex-PSL) que os protestos continuarão até que Bolsonaro caia.
Além do impeachment do presidente Jair Bolsonaro (ex-PSL) por crimes contra a democracia e contra a vida, a pauta dos 509 atos realizados também abordou em faixas, cartazes e discursos temas como as denúncias de pedido de propina nas negociações para compra de vacinas, que atrasaram a entrada do imunizante no Brasil, contribuindo com a morte de milhões de brasileiros. A pauta teve ainda pedido de pagamento do auxílio emergencial de R$ 600 até o fim da pandemia, foi contra a reforma Administrativa e as privatizações.
Em várias capitais, os manifestantes homenagearam os quase 550 mil mortos em decorrência da Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus, e várias pessoas levaram cartazes lamentando a morte de parentes e côngujes que não tiveram tempo de esperar a vacina ou afirmando que o tratamento precoce com remédios ineficazes recomentado por Bolsonaro matou um parente, como no cartaz desta esposa que vive um luto doloroso, sem despedida, sem velório, como os parentes dos 550 mil mortos em decorrência da Covid-19 no país.
As lideranças da Campanha Nacional Fora Bolsonaro, formada pelas frentes Brasil Popular e Povo sem Medo, centrais sindicais como a CUT, movimentos sociais como o MST e partidos políticos avaliam que os atos de sábado ganharam capilaridade em relação aos atos anteriores.
Em 29 de maio, foram realizados atos em ao menos 227 cidades do Brasil e 14 do exterior, com cerca de 420 mil pessoas. No segundo protesto, em 19 de junho, foram 427 atos em 366 cidades do Brasil e em 42 cidades do exterior em 17 países, com um público total de 750 mil pessoas.
Já no ato do 3 de julho, antecipado por causa das denúncias de corrupção feitas na CPI da Covid do Senado, 800 mil pessoas foram às ruas em 352 atos em 312 cidades do Brasil, em todos os estados e no Distrito Federal, e 35 no exterior em 16 países.
#24JForaBolsonaro: Sinssp chama a categoria para manifestar nas ruas ou nas redes
Os atos pedindo o impeachment do governo Bolsonaro vem ganhando força em todo o Brasil e no exterior. Motivos não faltam para a cobrança da abertura do processo de impedimento do Presidente que mostra a sua incapacidade de governar o país. Por esse motivo, as centrais sindicais, os sindicatos e os movimentos populares chamam novas manifestações para o próximo sábado, dia 24 de julho pelo Fora Bolsonaro, #24JForaBolsonaro.
São 300 atos confirmados em 284 cidades brasileiras, além da participação de outros 15 países. Diante dos ataques que o funcionalismo público vem sofrendo, o SINSSP convida todos os servidores do INSS para juntar forças ao movimento contra esse desgoverno e manifestar nas ruas ou nas redes sociais pedindo o Fora Bolsonaro.
Venha de carro, moto, bicicleta ou a pé para gritar contra o alto custo de vida, contra as privatizações, contra a Reforma Administrativa (PEC 32), por vacina para todos e pela democracia. Porém, não esqueça de levar a sua máscara (leve ao menos duas, caso necessite trocar durante o percurso), álcool em gel, o seu próprio cartaz e respeite o distanciamento social. Vamos reivindicar os nossos direitos respeitando todas as medidas de segurança sanitária.
No entanto, se você ainda não foi vacinado ou não se sente seguro para sair de casa ajude a fortalecer o movimento usando as redes sociais. Utilize a #24JForaBolsonaro ao postar ou compartilhar algum conteúdo e não esqueça de marcar o sindicato nas suas postagens. O SINSSP vai disponibilizar material na sua página do Facebook (@Sinssp.oficial).
O Brasil não merece continuar afundando e os servidores públicos precisam reagir e contribuir nessa luta. A Reforma Administrativa tramita no Congresso e se aprovada vai acabar com a estabilidade dos servidores e com os concursos públicos, além de permitir exonerações e nomeações políticas escancarando a corrupção no Brasil.
A proposta da PEC 32 visa destruir o funcionalismo público e vai permitir o aparelhamento da máquina pública. Por esse motivo, os servidores devem lutar contra todos os desmontes desse governo. Em São Paulo, na capital, o ato terá início a partir das 15 horas em frente ao Masp.
Confira a agenda do #24JForaBolsonaro no estado de São Paulo:
São Paulo/Capital - Em frente ao Masp, na Avenida Paulista | 15h
Concentração da CUT-SP e de sindicatos será a partir das 14h em frente à Fiesp
Araçatuba - Praça Rui Barbosa | 10h e Carreata na Praça Olímpica | 10h
Araraquara - Carreata com saída da Praça Scalamandré Sobrinho | 14h
Araraquara - Praça Santa Cruz | 10h
Arujá - Praça Dalila Barbosa | 10h30
Barueri - Ato no Bouvelard no Centro da cidade | 13h
Bauru - Passeata Praça Rui Barbosa | 9h
Botucatu - Emílio Pedutti | 15h
Campinas - Largo do Rosário | 10h
Caraguatatuba - Praça Cândido Mota | 15h
Carapicuíba - Ato na Cohab II - feira de sábado | 10h
Cotia - Ato na Praça da Matriz - Centro Cidade | 13h
Cunha - Praça do Rosário | 10h
Diadema – Faixaço saída de frente do Sindema (Av. Antônio Piranga, 1156 - Centro)| 10h
Diadema – Ato em frente ao Terminal | 14h
Guaratinguetá - Praça Treze de Maio |10h
Guarulhos - Praça Tereza Cristina | 13h
Ilha Bela - Praça da Mangueira | 15h
Indaiatuba - Av. Francisco de Paula Leite em frente ao Portão 4 SESI | 14h
Itanhaém - Calçadão da Praça Narciso Andrade | 10h
Itapeva - Praça Anchieta | 10h30
Itaquaquecetuba - Praça Padre João Alvares - centro | 10h
Jacareí - Pátio dos Trilhos | 9h30
Jaguariúna - Praça da Matriz | 10h
Jandira - Ato Político | 10h
Jundiaí - Em frente à Câmara Municipal | 9h30
Hortolândia - Em frente à delegacia (Pq dos Pinheiros) | 9h
Lençóis Paulista - Concha Acústica |15h
Lorena - Praça Arnolfo Azevedo | 9h
Mairiporã - Praça do Rosário | 10h
Marília - Bicicletada - Praça da Emdurb | 9h
Marília - Na ilha da Galeria Atenas | 10h
Osasco - Ato no calcadão/estação de trem da CPTM em Osasco | 13h
Paulínia - Av. José Paulino (em frente a Igreja São Bento) | 9h
Peruíbe - Praça Flórida (ao lado do McDonald's) - 10h
Pindamonhangaba - Praça 7 de Setembro | 9h
Presidente Prudente – Ato em frente ao antigo Procon (Rua Júlio Tiezzi) | 9h30
Registro - Ato na Praça dos Expedicionários | 15h
Ribeirão Pires – Ato de esquenta pra Paulista entre a estação e a Rodoviária | 13h
Ribeirão Preto - Esplanada Teatro Pedro II | 9h
Salto - Praça XV | 9h30
Santo André – Carreata (com local de saída a confirmar) | 10h
Santos - Praça da Independência | 16h
São Bernardo - Praça da Matriz | 10h
São Sebastião - Em frente ao Santander |
São Carlos - Mercadão | 10h
São José do Rio Preto - Avenida Andaló (em frente à Prefeitura) | 15h
São José dos Campos - Praça Afonso Pena | 9h
São Roque - Largo dos Mendes | 10h
Suzano - Rua Emília Barradas Simões, 33 - Cidade Miguel Badra (próximo ao mercado Pacheco) | 10h
Taubaté - Av. do Povo (Bolsão - com arrecadação de alimentos e roupas) | 9h
Ubatuba -Estátua do Caiçara- Trevo I 16h
Valinhos - Prefeitura | 8h
Vinhedo - Praça Sant´Anna |11h
Votuporanga - Concha Acústica |10h.
Lista atualizada em 21/7. Confira a agenda nos demais estados brasileiros e no exterior clicando aqui.
Políticos e sociedade civil reagem ao golpismo de Braga Netto
O líder da Oposição na Câmara, deputado Alessandro Molon (PSB-RJ), classificou como “extremamente grave” a denúncia de que o ministro da Defesa, general Braga Netto, teria ameaçado o parlamento. De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, em reportagem publicada nesta quinta-feira (22), o ministro teria mandado recado ao presidente da Câmara, Artur Lira (PP-AL) que, caso não fosse uma aprovada a proposta do voto impresso, não haveria eleições em 2022. O ultimato teria sido emitido por ele na companhia dos chefes militares do Exército, da Marinha e da Aeronáutica, no último dia 8. No mesmo dia, Bolsonaro deu declarações públicas reiterando as ameaças.
“Não cabe ao ministro da Defesa querer impor ao Parlamento o que deve aprovar, nem estabelecer condições para que as eleições aconteçam. O papel constitucional das Forças Armadas é garantir os poderes constitucionais, e não subordiná-los”, reagiu Molon. Ele afirmou que vai propor que Braga Netto seja convocado à Câmara para dar explicações. No mês passado, a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle já havia aprovado a convocação do ministro, após ameaça dirigida à CPI da Covid. Desta vez, no entanto, a intenção é que Braga Netto seja ouvido na Comissão Geral, reunindo os 513 parlamentares da Casa.
Para o senador Humberto Costa (PT-PE), é “absolutamente escandalosa” a ameaça de golpe proferida pelo ministro da Defesa. “Se confirmada, enseja crime contra o Estado de Direito. Convocaremos Braga Netto para que repita, diante do Congresso, a agressão à democracia que teria dirigido ao presidente da Câmara”, declarou pelas redes sociais.
“Menino de recado”
O deputado federal Marcelo Freixo (PSB-RJ) afirmou que o Legislativo e o Judiciário “não podem admitir” a ameaça de Braga Netto. Segundo ele, o ministro da Defesa age como “menino de recado de um delinquente golpista”, em alusão a Bolsonaro.
“Os atos de Braga Netto são ilegais e rebaixam institucionalmente as Forças Armadas. Elas deveriam servir ao Estado brasileiro, como manda a Constituição. E não a um governo enfraquecido e desesperado que as utiliza como arma para ameaçar a democracia e tentar demonstrar uma força que não tem”, disse Freixo pelo Twitter.
O líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, candidato a presidente em 2018, foi além. Disse que, se comprovadas as ameaças de Braga Netto, ele deve ser processado “imediatamente”. “Numa democracia, um ministro da Defesa que condiciona as eleições a mudanças no sistema não ganha capa de jornal. Ganha cadeia”, declarou.
Golpe no ar
O presidente do grupo Tortura Nunca Mais, Ariel de Castro Alves, cobrou reação das instituições em relação à ameaça de Braga Netto contra a democracia. “O que falta para o Congresso, a PGR (Procuradoria-Geral da República) e o STF agirem? O Pau de Arara?”, questionou, fazendo alusão ao instrumento de tortura utilizado durante a ditadura.
O jornalista Kennedy Alencar também afirmou que Braga Netto “finge ser ignorante”, pois sabe que as urnas eletrônicas são auditáveis.” Para ele, a série de intimidações tem relação com os casos de corrupção envolvendo militares que estão sendo investigados pela CPI. “Bolsonaro e esses militares também sabem que vão perder a eleição e recorrem ao golpismo. Têm medo de serem punidos por seus crimes na pandemia, na rachadona, na rachadinha…”
De acordo com o cientista político e professor da Universidade de Brasília (UnB) Luis Felipe Miguel, seria necessário afastar Braga Netto e os três comandantes militares, para que fossem investigados. Comprovada a ameaça, deveriam ser punidos “com todo o rigor”. Ele disse que mudar as Forças Armadas para torná-las “mais profissionais, menos corruptas e mais respeitosas do poder civil” é dever de qualquer governo que queira recolocar o Brasil nos trilhos da democracia. “Não é admissível que mantenham tantos privilégios, que permaneçam nostálgicas da ditadura, que exaltem a tortura, que façam ameaças”, declarou.
SINSSP participa de reunião com o Presidente do INSS, parte I
A resolução de pautas pendentes e a apresentação de propostas concretas dos assuntos que estão tirando o sono dos servidores foram abordados em reunião com o Presidente do INSS, na última terça-feira (13), pelo SINSSP e entidades representativas que compõem o consórcio de sindicatos com a CNTSS.
Na reunião foi discutido pontos importantes como a regulamentação do Comitê Gestor da Carreira do Seguro Social, a Criação do GT do Programa de Gestão, Concurso Público, CEAB-RPPS, entre outras questões.
Comitê Gestor da Carreira do Seguro Social
Os sindicatos iniciaram a reunião cobrando do INSS a Minuta do Decreto de regulamentação do Comitê da Carreira do Seguro Social, resultado do acordo de greve, e que até o presente momento o Instituto não apresentou às entidades sindicais para conhecimento e discussão.
É importante lembrar que em abril deste ano a Secretaria de Previdência e Trabalho informou, em reunião, ao SINSSP e aos sindicatos que compõem a base da CNTSS que a Secretaria de Gestão de Pessoas do Ministério da Economia autorizou o INSS a elaborar a minuta de regulamentação do Comitê Gestor da Carreira.
Porém, infelizmente a promessa do INSS em entregar a minuta às entidades sindicais no prazo máximo de 15 dias não ocorreu, fato que forçou a CNTSS e as entidades representativas a cobrarem do Instituto prioridade, estipulando um prazo.
Após a cobrança, ficou acordado o prazo para elaboração e entrega da Minuta à CNTSS e aos sindicatos da base a qual o SINSSP faz parte para apreciação no dia 29 de julho, já a apresentação e discussão será feita na reunião agendada para o dia 03 de agosto com a direção central.
Grupo de Trabalho do Programa de Gestão
Os representantes dos sindicatos filiados à CNTSS também cobraram do INSS a proposta feita a partir das discussões realizadas com a Dirat e DGPA: a criação efetiva do GT do Programa de Gestão.
A proposta defendida pelas entidades representativas da categoria tem como objetivo discutir o modelo de Programa de Gestão implantado no INSS que envolvem o Teletrabalho, desde metas, jornada de trabalho, saúde do servidor, insumos e custeio, qualidade no resultado entregue à sociedade, a outros temas que perpassam essa nova forma de trabalho e que é de interesse dos servidores.
Conforme explanado na reunião pela diretora Vilma Ramos, da pasta Secretaria Geral do SINSSP, está comprovado que o modelo de gestão do INSS baseado na cronoanálise não melhorou a prestação de serviços da Autarquia à sociedade, ao contrário, o foco da gestão baseada no controle da produtividade dos servidores através das metas produtivistas entrega à sociedade um péssimo resultado e desqualifica os servidores e consequentemente a carreira do Seguro Social.
Foi abordado também a nova invenção da DIRAT, o Programa de Gestão Presencial – PEGAP, que segundo o INSS, está na fase piloto e será testado em 10 agências usando os critérios estipulados na IN Nº 65, inclusive o nome, adesão “voluntária” dos servidores com metas em troca do não registro do Sisref.
Os representantes dos servidores foram frontalmente contra esse modelo de contar pontos no atendimento. Somente quem nunca pôs os pés numa agência acha possível colocar na “caixinha” todos os tipos de serviços que os servidores atendem no dia a dia.
Colocar o público e servidor na “caixinha de pontos dos burocratas de Brasília” apenas agrava ainda mais a situação do INSS junto à sociedade com serviços de péssima qualidade. Servidor precisa ter orientação e autonomia para trabalhar e não de controle, afirmam as entidades que compõem a base da CNTSS.
Com a insatisfação dos beneficiários e os órgãos de controle fiscalizando cada ação do servidor, o INSS precisa pensar na qualidade da prestação dos serviços à sociedade, passando necessariamente por concurso público, qualificação de servidores, resolução dos problemas tecnológicos, analisando as especificidades de cada área para resolvê-las. “Focar somente na pontuação do trabalhador não vai garantir a entrega qualitativa do produto final à população”, destaca Vilma Ramos.
Diante dos fatos, ficou acertado com o presidente do INSS a criação do GT proposto e a equipe gestora vai agendar uma reunião para solucionar os pontos levantados e aprimorar o projeto piloto antes de expandir para todo o INSS por meio de uma portaria.
Abatimento da Meta por Indisponibilidade do Sistema
Os sindicatos têm recebido várias reclamações dos servidores sobre a indisponibilidade do sistema e o não abatimento da meta por parte do INSS, isso tem causado revolta na categoria que se vê enganada pela direção.
Para amenizar o problema, as entidades representativas propuseram que os últimos 10 dias do mês em que houver indisponibilidade do sistema será abatido na meta do mês subsequente sem prejuízos ao servidor.
A proposta foi bem recebida e o INSS ficou de dar um retorno de quando vai começar a vigorar.
São muitos os problemas que precisam ser solucionados dentro do INSS, por isso as pautas que o SINSSP e os representantes dos sindicatos filiados à CNTSS levaram para a reunião com a direção central é muito extensa e por isso a matéria com os informes será dividida em duas partes.
Acompanhe os desdobramentos das discussões e cobranças no próximo informativo que será publicado em breve. Acompanhe o site e as redes sociais do SINSSP para ficar informado.
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#SinsspSomosNós
PORQUE JUNTOS SOMOS MAIS FORTES!
Hoje é dia de LIVE LEVE, às 18 horas, não percam!
O SINSSP e os demais sindicatos filiados à CNTSS realizam uma Live Leve informativa sobre a reunião com o Presidente do INSS, Leonardo Rolim, HOJE, às 18 HORAS, com a participação do Presidente do SINSSP, Pedro Totti, e mediação da Diretora da pasta Secretaria Geral, Vilma Ramos. Os pontos de pauta discutidos na reunião foram:
Regulamentação e instalação do Comitê Gestor;
GT do Programa de Gestão;
Concurso público;
CEAB/RPPS; e
Estrutura do INSS
A Live Leve será transmitida no canal do Youtube do SINSSP, mais tarde será disponibilizado o link com acesso direto.
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Pandemia: Câmara aprova substitutivo para suspensão da prova de vida e PL retorna ao Senado
A Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 385/21, nesta quarta-feira (14), que suspende a prova de vida dos beneficiários junto ao INSS até o dia 31 de dezembro deste ano, em razão da emergência de saúde pública nacional em decorrência no novo coronavírus, conforme o parágrafo 8º do art. 69 da Lei nº 8.212/91.
O PL 385/21, proposta pelo Senador Jorginho de Mello (PL-SC), tem o objetivo de evitar o deslocamento dos aposentados e pensionistas para a realização da comprovação de vida nos bancos em que recebem o benefício ou nas agências do INSS durante a pandemia. O texto foi aprovado no Senado e tramitava na Câmara dos Deputados.
No entanto, os deputados aprovaram um substitutivo ao PL apresentado pelo relator, o deputado Danilo Cabral (PSB-PE), que retirou do texto a permissão do uso de outros meios para que o beneficiário do INSS realize a prova de vida e continue recebendo o benefício. Por causa dessa mudança, a proposta volta para o Senado Federal para que os senadores apreciem o texto alterado.
De acordo com a Agência Câmara de Notícias, o relator não vê justificativas em um momento tão grave de crise sanitária colocar a prevenção de possíveis fraudes acima da preservação da vida dos milhões de beneficiários sob o risco de perder o seu benefício.
Como funciona atualmente
Os aposentados e pensionistas do INSS devem fazer a prova de vida anualmente, no mês do seu aniversário, nas agências bancárias onde o beneficiário recebe o benefício ou nas agências de atendimento do INSS, mesmo os casos feitos via procuradores.
A comprovação de vida dos beneficiários deve ser feita, preferencialmente, pelo uso da biometria.
Os aposentados e pensionistas que também precisam trocar a senha deverão realizá-lo, preferencialmente, no mesmo ato da prova de vida por identificação junto ao funcionário no momento do atendimento bancário.
Os beneficiários maiores de 80 anos ou com dificuldades para se locomover deverão, preferencialmente, utilizar os canais remotos que devem ser informados pelo INSS para realizar a prova de vida, evitando assim o seu deslocamento e provável aglomeração.
Porém, os que não tem como realizar a comprovação por meio eletrônico deverão se se dirigir ao banco onde recebe o benefício. Neste caso, o texto do PL especifica que o órgão deverá dar a máxima preferência no atendimento do idoso, evitando a demora e a sua exposição.
Os benefícios recebidos via procurador terão gratuidade na emissão da procuração pública para os casos de primeira via, sendo que o uso será exclusivo para esse fim. A renovação desse documento deverá ser anual.
Fonte: Agência Câmara de Notícias