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Clube Certo SINSSP: aproveite os descontos do mês da mulher

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Novidades: agora o SINSSP também está no Instagram e no Telegram

Além do site de notícias também marcamos presença nas redes sociais. Atualizamos o nome do sindicato nos aplicativos acrescentando a palavra Oficial. Então, na próxima vez que você entrar no Facebook, Twitter ou YouTube vai encontrar “SINSSP Oficial”.

Mas a novidade não para por aí!!! Entramos para o Instagram e Telegram para conquistar mais espaço e levar ainda mais informação, afinal somos o SINSSP, o Sindicato OFICIAL dos Servidores da Previdência Social!

Não esqueça, nas pesquisas das redes sociais é preciso digitar @sinsspoficial, com ou sem o @, para encontrar o seu sindicato. Porém, se você curtir e seguir o nosso perfil não vai precisar fazer buscas para achar o nosso nome, vamos aparecer na sua time-line automaticamente.

Diante de tantos ataques ao funcionalismo público, precisamos fortalecer o movimento sindical, pois o sindicato é o seu instrumento de luta e representação. Daí a importância de ficar antenado nas ações e orientações do SINSSP. Siga-nos em nossas redes sociais, saiba como:

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Ajude o sindicato a fortalecer o movimento de luta e organização da categoria. O SINSSP oficialmente é seu! Divulgue para o máximo de pessoas que puder.

 


Privatização de estatais geram problemas para população

Toda vez que chove mais forte com vendavais acima da velocidade média, o gerente de projetos João Sidou, morador do bairro do Sumaré, na zona oeste da capital de São Paulo, fica sem energia durante dias seguidos. A última queda, na semana passada, durou três dias e ocorreu exatamente durante a apresentação online de um projeto para a chefia da empresa e seus clientes. É claro que ele também perdeu o que estava na geladeira

O problema vivenciado pelos paulistanos não difere do de outros milhões de brasileiros que vivem em cidades e estados cujos governos privatizaram estatais de energia e deixaram a prestação desse serviço essencial nas mãos de empresas da iniciativa privada, sempre mais interessadas nos lucros do que no serviço que prestam.

Um levantamento do jornal Folha de São Paulo mostrou que em fevereiro deste ano, 4 em cada 10 (38%) regiões da Grande São Paulo atendidas pela Enel estouraram a meta máxima de nove horas sem luz ao longo do último ano.

A situação é a mesma nas cinco regiões do país, onde empresas de energia elétrica foram vendidas para iniciativa privada: há quedas de energia, falta de pessoal e contas caras, pontua Delmar Beloti, diretor do Sindicato dos Trabalhadores Energéticos do Estado de São Paulo (Sinergia Campinas), que compreende ainda as cidades de Araraquara e Pedregulho.

Saiba por que onde estatal de energia foi privatizada o povo sofre com a péssima prestação do serviço

1 - Menos mão de obra

Após comprarem as estatais, as empresas demitem muitos trabalhadores. Só em Franca, no interior de São Paulo, dos 170 que trabalhavam na empresa, ficaram apenas 70, quando a empresa foi privatizada em 1998, segundo Beloti se referindo a venda da Eletropaulo Metropolitana para a Enel, uma empresa italiana com sede em  Roma que atua na geração e distribuição de energia elétrica e na distribuição de gás natural, pelo falecido governador Mário Covas (PSDB).

2 - Terceirização

As empresas da iniciativa privada investem na terceirização para reduzir salários e custos trabalhistas. Os novos trabalhadores não são devidamente treinados para as funções.

                Têm muitos trabalhadores terceirizados sem o treinamento adequado, desligando         circuito errado e isso é um perigo para eles e a população. Em um ano, morreram em Franca, três trabalhadores terceirizados e as empresas não ligam, pois quem acaba pagando pra viúva é o INSS, e o órgão fiscalizador, a Aneel [Agência Nacional de Energia Elétrica], faz  vista grossa

- Delmar Beloti

4 - Faltam ferramentas

As empresas também não investem em ferramentas e equipamentos adequados para os trabalhadores. O resultado é que o consumidor fica de três a quatro dias sem energia elétrica, principalmente em áreas rurais.

“As equipes trabalham sempre no limite. Quando ocorre um temporal com queda de árvores não tem equipe de reparo suficiente porque só tem trabalhador para o dia a dia, sem pessoal que possa atender a todas as ocorrências. As empresas também não pagam o sobreaviso pro eletricista ficar de plantão e ele tem de correr para atender dois, três lugares quando só tem tempo de atender um”, afirma o dirigente sindical.

O resultado deste cenário caótico é que, em várias regiões do país, os brasileiros vivem situações como a que o gerente de projetos João Sidou vive na cidade mais rica do pais. A última vez que foi pego com o corte de energia, ele teve de terminar a apresentação de um trabalho pelo celular. Depois, correu para a casa de sua mãe, na cidade vizinha de São Caetano, para levar os alimentos da geladeira e trabalhar.

“A falta de luz começou no dia 3, uma quinta-feira, de forma intermitente. Na sexta se agravou e no sábado cortou de vez por 60 horas”, conta Sidou, lembrando que, à noite, ele, a mulher que trabalha semipresencial e os filhos, de 12 e 11 anos, tiveram de ficar em casa, no escuro.

“Ainda tem o perigo de assaltos e roubos. Os moradores do bairro se reúnem em grupos de WhatsApp para se comunicar e fazer alertas caso haja algum perigo por perto. O stress foi muito grande”, diz.

O mesmo drama vive o povo de Porto Alegre, depois que o também tucano Eduardo Leite (PSDB) privatizou a Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica (CEEE-D), vendida ao Grupo Equatorial Energia em 31 de março de 2021.

No Amapá, o povo não esquece o apagão, nem a explosão no valor das contas de luz, que também afeta quem mora em Goiás, Maranhão, Alagoas, Pará e Piauí.

No Distrito Federal, a população não aguenta mais e as reclamações no Procon aumentaram 532%.

Em todos esses casos as empresas de energia foram privatizadas, como já haviam alertado os dirigentes sindicais em reportagens do Portal CUT, nos últimos três anos, e os problemas não terminaram. A população continua sofrendo com serviço de má qualidade e preços exorbitantes.

Para o horizonte ficar ainda mais escuro há o processo de privatização da Eletrobras, o que pode deixar o setor enérgico e estratégico para o país nas mãos do capital estrangeiro.

 


16 de março: dia nacional de luta e mobilização dos servidores públicos

O Ato Nacional de luta e mobilização dos Servidores Públicos Federais acontece nesta quarta-feira, 16 de março, por recomposição salarial, melhores condições de trabalho e contra o desmonte na máquina pública.

Caravanas de várias partes do Brasil irão se concentrar em Brasília/DF, no Espaço do Servidor, às 9 horas, local onde ocorreram as últimas mobilizações e manifestações dos servidores. De acordo com a programação divulgada pelas entidades representativas da categoria, os trabalhadores seguirão em marcha até o Bloco P do Ministério da Economia.

O 16 de março será o dia D para o funcionalismo público, pois se não houver negociação das pautas exigidas pelos servidores públicos federais, os servidores vão iniciar uma greve a partir do dia 23 de março, conforme deliberação das plenárias das federações e confederações que representam os servidores do INSS.

No INSS, a Operação Excelência também deve continuar até que a pauta dos servidores seja atendida. Para participar da Operação é necessário que o servidor produza no máximo 80% da sua meta, respeite os horários de entrada, almoço e saída, sem fazer horas extras e não puxe tarefas ou acesse o sistema nos finais de semana ou fora do expediente. Para saber mais clique aqui.

Vamos juntos virar esse jogo, participe e lute com a gente!

 


Desmonte de programa de reabilitação do INSS coloca em risco a saúde do trabalhador

O Programa de Reabilitação Profissional do INSS destinado a trabalhadores acometidos por doenças ou acidentes que os incapacitem de exercer suas funções profissionais vem sendo gradativamente desmontado pelos governos que assumiram o poder após o golpe de 2016, contra a presidenta Dilma Rousseff.

Pensado como uma política de saúde voltada à proteção social de grupos vulneráveis e estruturado por três pilares – a perícia médica, a reabilitação e o serviço social -, o programa teve sua essência destruída pelos governos do ilegítmo Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL).

Esse desmonte é parte do plano de desorganização e deterioração de serviços públicos que foi colocado em prática no Brasil após o golpe, analisa a secretária de Saúde do Trabalhador da CUT, Madalena Margarida Silva.

Segundo ela, a destruição das políticas previdenciárias e de saúde interessam aos aliados dos grupos políticos de Temer e Bolsonaro que só trabalham para atender interesses dos empresários.

“Querem o fim do INSS, a privatização total da Previdência e da saúde no Brasil. Quem perde com isso são os trabalhadores que ficam sem acesso”, diz a dirigente.

O desmonte de dessa política pública foi tema de uma pesquisa publicada na Scientific Eletronic Library Online (Scielo) por dois pesquisadores da Universidade Estadual de Londrina. No artigo, a analista do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e mestra em sociologia, Kelen Clemente Silva e o professor de sociologia da Universidade Estadual de Londrina (UEL) Dr. Fernando Kulaitis, mostram que desde 2018, o programa vem sofrendo alterações consideráveis que colocam trabalhadores em risco. Os efeitos na saúde do trabalhador serão sentidos nos próximos anos, de acordo com os pesquisadores.

Uma dessas transformações, aponta o estudo, é o sistema de perícias médicas para a avaliação dos trabalhadores acometidos de doenças ou que sofreram acidentes. É a perícia que decide sobre o afastamento e o pagamento de benefícios a esses trabalhadores, garantindo proteção à saúde, à vida e a subsistência econômica durante o período em que não estiverem trabalhando e em tratamento.

“O desmantelamento da Política Pública de Previdência Social, evidenciado por meio da desestruturação do Programa de Reabilitação Profissional em comparação aos moldes em que foi construído, caracteriza desproteção social e desamparo aos trabalhadores adoecidos em seu processo de retorno ao trabalho”, diz trecho do artigo.

O levantamento dos pesquisadores confirma um problema vivenciado por milhões de brasileiros. As perícias vêm cada vez mais dificultando o acesso dos trabalhadores ao afastamento, tratamento e recebimento do benefício a que têm direito. Em geral, o trabalhador tem o benefício negado e têm de voltar ao trabalho, mesmo doente ou incapaz.

O estudo conclui que “o fim do programa, a emissão de certificado e o desligamento sem a devida perícia médica podem acarretar altas indevidas e, consequentemente, o agravamento da saúde do trabalhador, que retornaria para um mercado de trabalho permeado pelo medo do desemprego e desamparo financeiro”.

Além disso, a ausência de assinatura de um perito médico no certificado de reabilitação profissional também coloca em dúvida a credibilidade e a efetividade do Programa de Reabilitação Profissional quanto à saúde do trabalhador.

Levando em consideração que, em 2019, no primeiro ano de mandado, Bolsonaro extinguiu a Diretoria de Saúde do Trabalhador e vinculou a Previdência ao ministério da Economia, é possível ter em mente qual a ideologia do atual governo em relação à vida dos trabalhadores.

Com a extinção da Diretoria, médicos deixaram de fazer parte do quadro de servidores. Ao mesmo tempo foi criada a Perícia Médica Federal. Desta forma o Programa de Reabilitação sofreu com a ausência de médicos e atenção à saúde foi ‘remodelada’.

O que diz o estudo

O estudo mostra que até 2016, o Programa de Reabilitação Profissional tinha como preceitos levar em consideração o modo como se dá o trabalho na sociedade, ou seja, a relação entre prazer e sofrimento, inclusão e exclusão, saúde e doença e, em especial, trabalho e adoecimento incluindo como fundamental a saúde do trabalhador e a reabilitação profissional. Essa característica, voltada ao social, se perdeu ao longo dos anos seguintes e o primeiro passo foi burocratizar tarefas e excluir dos manuais do programa as concepções sobre a saúde do trabalhador.

O caminho adotado para essa mecanização dos conceitos foi justamente as perícias médicas.

Um exemplo: antes, o trabalhador era encaminhado ao programa no momento da perícia médica, após serem identificadas restrições laborais pelo perito médico, o que indicava a necessidade de intervenção da equipe de reabilitação. Havia ainda, além da avaliação médica, uma avaliação socioeconômica e, então, era concluída a perícia, com elegibilidade ou não do segurado ao programa.

Após 2018, a avaliação conjunta foi extinta e dado maior poder ao perito médico, na hora da perícia e isso, conforme diz o estudo, não permite uma avaliação do nexo biopsicossocial do adoecimento.

O modelo ‘biopsicossocial’ compreende as dimensões biológica, psicológica e social da pessoa. Desta forma é possível investigar sintomas físicos para entender como a causa da doença pode estar no organismo do paciente e, portanto, faz toda a diferença na hora de ‘mandar o trabalhador de volta ao trabalho’.

“Nossas vidas não podem estar nas mãos dos peritos porque os trabalhadores passam até seis meses para fazer a perícia que muitas vezes não é aprovada”, diz Madalena.

Ela aponta ainda que há propostas tanto da CUT como de partidos como o PT, que incluíram o tema em seu plano de governo, para usar o Sistema Única de Saúde (SUS) para humanizar as perícias.

“O sistema do SUS pode garantir que os médicos possam fazer perícia pela assistência básica. Os médicos podem fazer esse papel e diminuir a fila - essa longa espera que é desumana e para que os trabalhadores possam ter acesso aos seus benefícios e possam fazer a reabilitação para voltar ao trabalho de forma segura”, explica a dirigente.

Ataques

Madalena Silva, secretária de Saúde da CUT reforça que o desmonte do Programa de Reabilitação não é a única frente de ataque às políticas previdenciárias. “Desde 2016 houve cortes no orçamento para a Previdência que tem recursos tanto do Estado como dos próprios trabalhadores, quando são descontados em seus salários. Além de o governo diminuir os recursos, do outro lado, a arrecadação também caiu já que o desemprego explodiu”.

Para ela é preciso revogar as reformas Trabalhista e da Previdência, além da Emenda do Teto dos Gastos (EC-95) para que o sistema previdenciário possa respirar. “É preciso também elegermos um governo que tenha como meta proteger os trabalhadores”, completa.

E a dirigente reforça que nos dias de hoje, o sistema que poderia garantir um atendimento e tratamento digno aos trabalhadores que se afastam por acidentes ou doenças, e para suprir o papel do programa de Reabilitação Profissional é o SUS. “Como está hoje não dá. Não podemos esperar por uma perícia médica. O SUS considera os princípios de equidade e universalidade e seria um bom caminho”, ela pontua.

Dois tempos distintos

“Durante os governos Lula e Dilma, a Previdência e o INSS buscavam cumprir sua missão constitucional de dar proteção social aos seus segurados contribuintes atendendo as demandas individuais e coletivas. A agilização na concessão de benefícios foi a tônica dos governos Lula e Dilma”, lembra o pesquisador da Universidade Federal de Brasília (UNB), Remígio Todeschini.

“Os governos petistas acabaram com as matérias sensacionalistas que mostravam filas quilométricas de trabalhadores doentes esperando na porta das agências do INSS”, diz o ex-ministro da Previdência Luiz Marinho, lembrando as matérias que via no Jornal Nacional, da TV Globo.

Marinho acrescenta que o fim das filas de espera durante os governos Lula e Dilma deram dignidade ao trabalhador na hora em que precisavam requerer os benefícios a que tinham direito. “Temer e Bolsonaro criaram a fila virtual e dificultaram o acesso a esse direito“, diz o ex-ministro.

Em 2009, com muito investimento em formação, estrutura física das agências e em tecnologia de informação, aposentadorias chegaram a ser concedidas em 30 minutos. Já hoje em dia, a situação é bem diferente. “A conquista da aposentadoria em meia hora hoje se transformou e uma fila anual, agora virtual, enorme para concessão de benefícios, fila que chega a mais de um ano“, reforça Remígio.

A fila para benefícios do INSS começou o ano de 2022 com 1.865.209 requerimentos em análise. O estoque alto dos benefícios previdenciários e assistenciais se mantém desde 2019, e em janeiro do ano passado estava em 1,7 milhão.

Isso também é reflexo de decisão política contrária aos interesses dos trabalhadores, como a falta de novos concursos na Previdência ou de peritos, diz Remígio.

Sobre a Scielo

O programa SciELO Brasil é resultado de uma parceria entre a Fundação de Amparo à Pesquisa de São Paulo (FAPESP) e a Bireme (Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde), com o apoio do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico).

A plataforma é uma grande livraria eletrônica que reúne milhares de artigos e materiais científicos confiáveis, em português, que entre outras funções auxilia como referencial teórico em pesquisa de dados para organizações no desenvolvimento de projetos e estudantes em conclusão de cursos acadêmicos.

 


Escritório USP Mulheres apresenta dados sobre a presença feminina na Universidade

Em comemoração ao Dia Internacional das Mulheres, o Escritório USP Mulheres promoveu no dia 8 de março, o debate “O caminho para a equidade de gênero: compromisso de ação da USP”. No evento, foram apresentados dados levantados pelo Escritório sobre gênero na Universidade.

De acordo com a pesquisa, entre os anos 2000 e 2019, a população da USP registrou um crescimento de 37,9%, a uma média de 2% ao ano. Na comparação entre os gêneros, os homens mantiveram-se como maioria da população da USP, alternando de 54,3% no ano 2000 para 53,2% em 2019. As mulheres passaram de 45,7% no início da série para 46,8% no último ano observado. O desempenho de cada gênero em relação ao seu próprio histórico mostra as mulheres ampliando a sua presença em 41,2% no período, enquanto os homens ampliaram em 35,1%.

Na graduação, houve crescimento acentuado dos graduandos homens até 2009, enquanto as graduandas mulheres cresceram de maneira mais uniforme até 2014. O período seguinte, de 2014 até 2019, foi basicamente de crescimento para os homens (4%) e uma leve queda para as mulheres (-2%). A distribuição entre homens e mulheres na pós manteve-se igualitária, com 50% cada.

As informações foram apresentadas pelo pesquisador Rodrigo Correia do Amaral. A iniciativa integra o Observatório USP Mulheres, uma página gerida pelo Escritório para divulgar informações relativas às questões de gênero e subsidiar o planejamento de novas políticas.

“Sem dados não há como formular políticas públicas e levantar informações sobre as condições de gênero na Universidade foi uma das diretrizes da gestão que me antecedeu. Meu desafio agora é levar adiante esse legado que, por si só, já é bastante rico”, afirmou a coordenadora do Escritório USP Mulheres, Adriana Alves, na abertura do debate. A coordenadora também ressaltou que uma das metas de sua gestão é iniciar tratativas com representantes da Unesp e da Unicamp para traçar, de forma conjunta, um plano de equidade de gênero para as universidades paulistas.

“Quando temos diferenças e desigualdades na sociedade, nós precisamos buscar políticas ativas para modificá-las. Nós não devemos deixar que as mulheres lutem por igualdade enquanto os homens ficam apenas observando o movimento. Precisamos ser ativos, colaborativos para mudar essa situação. É essa postura que eu e a vice-reitora Maria Arminda temos trazido para a Reitoria”, afirmou o reitor da USP, Carlos Gilberto Carlotti Junior.

A vice-reitora Maria Arminda do Nascimento Arruda, ex-coordenadora do Escritório USP Mulheres, lembrou que “no Escritório eu tive a colaboração de mulheres e de homens notáveis. Gênero é uma categoria relacional e não existe a categoria gênero sem o outro. Nós não existimos sem os outros e viver com os outros é a aventura da vida. A proposta agora é refletir sobre os padrões igualitários a partir desses dados”. Foi em sua gestão como coordenadora que a pesquisa começou a ser desenvolvida.

A abertura do evento também contou com a participação da pró-reitora de Cultura e Extensão Universitária, Marli Quadros Leite, representando as gestoras da USP.

Para fechar a programação do dia, a diretora do Programa Internacional Justiça de Gênero, Racial e Étnica da Fundação Ford, Nicolette Naylor, ministrou uma conferência sobre os desafios da inclusão, em instituições públicas e privadas.

 


Empréstimos na Viva – em breve para participantes

Agora, você participante do Viva Pecúlio e outros planos da Viva terá a possibilidade de usar parte desse patrimônio para tomar empréstimos, conforme previsto na legislação.

Depois de muitas reuniões, articulações, resistências e votos contrários, foi aprovada a criação da Carteira de Empréstimos na Viva Previdência, um desejo antigo e muito aguardado pelos participantes e que foi incansavelmente defendido pelos Conselheiros Ronald Acioli e Alba Cristina, ambos do Conselho Deliberativo, instância responsável por essa aprovação.

Ainda faltam detalhes técnicos e burocráticos para você poder utilizar esse novo serviço, mas em breve voltaremos com mais novidades.

Com informações da Viva Previdência.

 


8 de março: Mulheres estarão nas ruas por emprego, direitos e pelo fora Bolsonaro

Nesta terça-feira, 8 de março, mulheres de todo o mundo estarão nas ruas em atos que prometem ser marcados com reivindicações contra a violência e a desigualdade. No Brasil, as manifestações do Dia Internacional de Luta das Mulheres incluem a luta pelo fim do governo Bolsonaro, responsável por retrocessos nas políticas de gênero.

Para quem estiver na cidade de São Paulo, o ato principal ocorrerá a partir das 16h, na Avenida Paulista, em frente ao Masp, com o apoio de diversos movimentos populares (veja abaixo outras localidades).

Como em todos os anos, as mulheres sindicalistas ligadas à CUT confirmam presença no ato da Paulista, mas irão se concentrar momentos antes, no Espaço Cultural Lélia Abramo, à Rua Carlos Sampaio, 305, ao lado do Metrô Brigadeiro, a partir das 14h30. De lá, partem em marcha para se somarem aos demais movimentos feministas.

“O dia 8 de março é uma data de resistência contra todas as formas de violência voltadas às mulheres. E neste ano, de eleições, temos uma oportunidade de ir às ruas e fortalecer a luta para garantir o fim de uma agenda de retirada de direitos que destrói a vida das trabalhadoras e de toda a sociedade, representada pelo governo de Jair Bolsonaro”, afirma a secretária da Mulher Trabalhadora da CUT São Paulo, Márcia Viana.

Em 2022, o Coletivo da Mulher Trabalhadora da CUT-SP, que reúne sindicalistas de diferentes ramos, escolheram o tema “Pela vida das mulheres, por emprego decente, direitos, igualdade, contra a fome e a violência!”. O Coletivo também compôs uma música que será executada durante o ato (veja clipe abaixo).

Agenda

São Paulo

Ato Unificado 8 de Março 2022

Onde: Av. Paulista, em frente ao Masp)

Horário: 16h

Concentração da militância CUTista

Onde: Espaço Cultural Lélia Abramo. Rua Carlos Sampaio, 305, ao lado do Metrô Brigadeiro

Horário: 14h30

ABC

Visita nas agências bancárias: distribuição do Jornal Nova Identidade (a edição deste jornal trata do tema "Mulheres" e é distribuído no mês de março há mais de 20 anos), juntamente com um brinde (Lápis - a ideia é remeter à importância da Educação - com a frase gravada "A Resistência tem nome de Mulher".

Lançamento de pequenos vídeos - diretoras - postagens durante o mês de março.

Live - Lançamento do canal "Basta, não irão nos calar!".

12 de março – ato unificado no centro de São Bernardo do Campo às 10h

9 de março - 20h - Live: A importância da Saúde da Mulher Programação do Sindserv Santo André

Bauru

Ato Unificado das Mulheres #ForaBolsonaro #ForaSuellen

Dia 8 de março

Onde: Em frente à Câmara Municipal

Horário: 17h

Osasco

Dia 5 de março às 12h

Calçadão

Horário: 10h

Campinas

O Coletivo de Mulheres da CUT Campinas promove neste 5/3, às 10h, pela Noroeste FM a entrevista sobre as violências que atingem as mulheres. Com Phamela Godoy, Lucia Castro e Carol Cavazza. O mediador será Jerry de Oliveira da Rádio Noroeste FM. Pelo YouTube: http://www.youtube.com/noroestefm

Sorocaba

Ato no dia 8 (a confirmar)

Araçatuba

Dia 22 às 19h30 – Roda de conversa do Coletivo de Mulheres da Subsede da CUT-SP

Jundiaí

Ato do Dia Internacional das Mulheres de Jundiaí e Região

Sindicato dos Químicos de São Paulo

Todos os sábado de março - Entrevistas com mulheres no programa Ser Mulher às 16h

12 de março – Roda de conversa com a categoria.

Sindicato dos Químicos do ABC

Dia 7 de março às 9h - Debate Virtual: O Empoderamento Feminino no âmbito Sindical e Político.

Bancárias

Lançamento do protocolo de atendimento às trabalhadoras bancárias.

 


Clube Certo SINSSP: sexta-feira pede uma pizza com a galera!

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