ATENÇÃO SERVIDORES! ELEIÇÕES 2020 PARA CONSELHOS DA GEAP ESTÃO PRÓXIMAS

Este ano acontecem as eleições para definir os representantes dos servidores no Conselho de Administração (CONAD) e Conselho Fiscal (CONFIS) da GEAP para o triênio 2020 a 2023.

Este ano acontecem as eleições para definir os representantes dos servidores no Conselho de Administração (CONAD) e Conselho Fiscal (CONFIS) da GEAP para o triênio 2020 a 2023.

O CONAD é o órgão máximo da direção da GEAP, composto por 6 (seis) Conselheiros sendo 3 representantes indicados pelas patrocinadoras e 3 (Três) representantes eleitos pelos servidores inscritos nos planos de saúde da Autogestão GEAP.

O CONFIS é o órgão de fiscalização da GEAP, composto por 4 (Quatro) Conselheiros sendo 2 indicados pela patrocinadora e 2 (dois) eleitos pelos servidores inscritos nos planos de saúde

Estarão aptos a votar os beneficiários titulares dos planos de saúde da Fundação, ativos e aposentados, desde que adimplentes a Autogestão GEAP.

De acordo com o Regulamento Eleitoral, as eleições serão de forma direta e secreta por meio da plataforma das eleições: www.eleicoesgeap2020.com.br. Os beneficiários habilitados a votar serão notificados por meio dos canais disponíveis, e serão orientados sobre os procedimentos adotados para o recebimento e utilização da senha que permitirá a votação.

As eleições começam no dia 31/03/2020 e segue até o dia 06/04/2020.

Em breve o SINSSP divulgará mais informações. Fique de Olho.

 

Fonte:Imprensa SINSSP


Exigimos providências para resguardar o Estado de Direito

Centrais sindicais defendem democracia contra ataques de Bolsonaro ao Congresso e Supremo.

Na noite desta terça-feira de Carnaval, 25 de fevereiro, a sociedade brasileira recebeu com espanto a notícia de que o presidente da República, eleito democraticamente pelo voto em outubro de 2018, assim como governadores, deputados e senadores, disparou por meio do seu Whatsapp  convocatória para uma manifestação contra o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal, a ser realizada em todo país em 15 de março próximo.

Com esse ato, mais uma vez, o presidente ignora a responsabilidade do cargo que ocupa pelo voto e age, deliberadamente, de má-fé, apostando em um golpe contra a democracia, a liberdade, a Constituição, a Nação e as Instituições.

Não há atitude banal, descuidada e de “cunho pessoal” de um presidente da República. Seus atos devem sempre representar a Nação e, se assim não o fazem, comete crime de responsabilidade com suas consequências.

Ressaltamos que, segundo o Art. 85 da Constituição Federal:

“São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra a Constituição Federal e, especialmente, contra: II - o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério Público e dos Poderes constitucionais das unidades da Federação”.

A Nação brasileira deve repudiar a enorme insegurança política que fere a liberdade, os direitos dos cidadãos, que trava a retomada do crescimento e, por consequência, alimenta o desemprego e a pobreza.

Precisamos ultrapassar essa fase de bate-bocas nas redes sociais e de manifestações oficiais de repúdio aos descalabros do presidente da República.

Não podemos deixar que os recorrentes ataques à nossa democracia e à estabilidade social conquistadas após o fim da ditadura militar e, sobretudo, desde a Constituição Cidadã de 1988, tornem-se a nova normalidade.

Diante desse escandaloso fato, as Centrais Sindicais consideram urgente que o Supremo Tribunal Federal e o Congresso Nacional se posicionem e encaminhem as providências legais e necessárias, antes que seja tarde demais.

Do mesmo modo, conclamamos a máxima unidade de todas as forças sociais na defesa intransigente da liberdade, das instituições e do Estado Democrático de Direito.

São Paulo, 26 de fevereiro de 2020

Sergio Nobre, presidente da CUT (Central única dos Trabalhadores)

Miguel Torres, presidente da Força Sindical

Ricardo Patah, presidente da UGT (União Geral dos Trabalhadores)

Adilson Araújo, presidente da CTB (Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil)

José Calixto Ramos, presidente da NCST (Nova Central de  Sindical de Trabalhadores)

Antonio Neto, presidente da CSB (Central de Sindicatos do Brasil)

 

Fonte:Redação CUT


Venha para a luta: não ao fechamento das agências do INSS

Ato dia 27 de fevereiro contra o fechamento das agências de Ermelino Matarazzo, São Miguel e Itaquera.

Fonte:Imprensa SINSSP


ITC-GDASS: INSS desrespeita servidores em reunião do CGNAD

INSS desrespeita servidores ao não dar a devida importância ao CGNAD, comitê que discute a avaliação de desempenho e formas de mensuração do ITC-GDASS.

Ocorreu nesta terça-feira (18), na sede do INSS, em Brasília, a reunião do Comitê do CGNAD (Gestor Nacional de Avaliação de Desempenho), com a participação das entidades representativas dos servidores, a CNTSS, por meio do diretor do SINSSP, Valdir Sabino, e David Christian do SINDIPREV-SE, além de outras entidades.

Na ocasião, o INSS demonstrou o total desrespeito que o Instituto tem com o servidor, pois com atraso de 50 minutos a reunião iniciou sem a presença dos representantes do governo, estavam presentes apenas dois servidores da DGPA que participam como apoio do comitê.

A representação dos servidores se mostrou indignada pela forma em que o INSS vem tratando essa questão, dando pouca importância a transparência e agilidade ao tratar de um tema tão sensível que é o ITC-GDASS.

Dessa forma, devido a esse e outros vários problemas, a exemplo da impossibilidade de conclusão de tarefas pela inadequação dos sistemas pós reforma da previdência, as entidades exigiram a suspensão do impacto financeiro do atual ciclo de avaliação, por não haver transparência na divulgação dos dados, ausência do painel que é recorrente e por estar no quarto mês do ciclo, ser inviável qualquer ação gerencial para corrigir esses problemas.

Após a chegada do Presidente da comissão, Helder Calado (DGPA), as entidades reclamaram e mostraram indignação à direção por não dar a devida importância ao tratar da remuneração de mais de 20 mil servidores.

Proposta do novo presidente do INSS

O diretor da DGPA informou que trazia uma proposta do novo presidente do INSS, Leonardo Rolim, a inclusão de mais serviços na cesta prioritária. Imediatamente, as entidades informaram que a proposta inicial era de incluir todas as tarefas no ITC-GDASS, porém na meta não poderia conter a parte individual (o multiplicador de 90 pontos).

Ela deveria ser contada pela real capacidade operacional das GEX’s, ou seja, a média de conclusão de tarefas dos dois últimos ciclos, conforme construção antes da imposição da Direção Central com meta baseada nos 90 pontos.

O SINSSP continua se posicionando contra os 90 pontos por ser baseada em produção individual e a parcela institucional do ITC-GDASS, deve avaliar a capacidade de resposta que o Instituto tem face ao que é demandado em necessidades da sociedade. O sindicato também exige que seja implementado o painel que consta a produtividade e o alcance da meta do ITC-GDASS.

Ao ser questionado sobre a quantidade de servidores que compõe as gerências e a abertura da planilha de cálculo do indicador e como estava sendo feito o cálculo do abatimento na meta devido a indisponibilidade de sistemas, a representação do governo informou que o abatimento é realizado no resultado após a sua apuração com um incremento proporcional à redução da indisponibilidade na produção.

Semipresencial e teletrabalho

Foi pauta da reunião a falta de respeito com os servidores que estão fazendo o semipresencial e teletrabalho com erros grosseiros que prejudicam os trabalhadores participantes destes programas, inclusive deixando de tratar o trabalho na semana de carnaval.

Foi questionado também sobre os fluxos e normas desencontradas e o fato de os processos estarem parados por conta de o sistema não estar preparado para mudanças da EC 103/19 e pendentes de ação da Perícia Médica Federal.

Essa questão deveria ser expurgada do cálculo do ITC-GDASS, pois a conclusão desses processos não depende mais da intervenção do servidor da carreira do seguro social, mas da Dataprev e da Perícia Médica Federal contemplando assim o que disciplina o decreto que regulamenta a gratificação.

Ao perceber que as questões técnicas não são de pleno entendimento da bancada do INSS que compunham a mesa, as entidades entenderam que não seria produtivo continuar o debate de forma que foi sugerido e aceito pelo presidente a convocação dos diretores e dos técnicos para a próxima reunião do CGNAD.

Após a reunião, o SINSSP avaliou que a Direção do INSS faz o papel do faz de conta, ou seja, ela faz de conta que dialoga com os servidores. O sindicato também alerta que a categoria deve se preocupar com os prejuízos, uma vez que o ITC-GDASS só conta as tarefas concluídas e isso está cada vez mais difícil.

É preciso que os servidores se mantenham atentos e mobilizados para convencer o INSS a dar condições de trabalho e segurança aos servidores. No entanto, é dever de todos, sindicato e categoria, construir a greve presente no calendário de lutas das entidades sindicais, no dia 18 de março, em defesa do serviço público federal.

 

Fonte:Imprensa SINSSP


Reunião Brasília sobre ITC-GDASS

 

Valdir Sabino, diretor do SINSSP, estará hoje em Brasília para a discussão do ITC-GDASS, para mais uma vez pedir o afastamento do impacto financeiro já que as tarefas não são domínio do servidor, pois são tiradas de qualquer jeito, sem normas claras nem fluxos que funcionem adequadamente como as que dependem da perícia médica, BPC e as pendências da EC 103/19.

A falta de comunicação entre as Diretorias deixou este caos. Não há transparência nem respeito. E hoje às formas de trabalho (semi e tele) tem deixado os servidores desmotivados por vários erros da administração.

Confira a matéria com os detalhes da reunião nos meios de comunicação do SINSSP.

 

Fonte:Imprensa SINSSP


Protestos em São Paulo denunciaram o verdadeiro caos do INSS

SINSSP e demais centrais sindicais protestaram na última sexta-feira (14) contra o desmonte do INSS e para conscientizar a população sobre os verdadeiros culpados pela imensa fila do Instituto. Confira como foram os atos contra o caos no INSS em São Paulo.

A política privatista do governo Bolsonaro de acabar com a máquina pública, o que envolve o desmonte do INSS, provocou um caos na Autarquia deixando quase 2 milhões de brasileiros numa fila de espera para conseguir os seus benefícios previdenciários.

Diante dessa situação, na última sexta-feira (14), em diversas capitais e cidades do Brasil, representantes da CUT e demais centrais sindicais, confederações, federações, sindicatos de diversos movimentos sociais foram às ruas em defesa do serviço público e dos servidores, em especial os do INSS.

Em São Paulo, o SINSSP esteve em conjunto com as centrais sindicais contra o desmonte que o Instituto vem sofrendo. A bandeira de luta levantada pelo sindicato foi por concurso público já, atendimento presencial nas agências de atendimento, melhores condições de trabalho aos servidores, não ao fechamento de agências e contra a militarização.

Durante o ato, houve protestos na porta das agências do INSS com diálogos para informar e conscientizar a população e panfletagem nas ruas e dentro das agências do Instituto sobre a precarização dos serviços e dos servidores públicos.

Veja como foram os atos em São Paulo:

O SINSSP panfletou em frente a agência do INSS da Xavier de Toledo, centro de São Paulo, enquanto as centrais sindicais se organizavam para a caminhada até a superintendência do INSS, no viaduto Santa Ifigênia.

Para a diretora do sindicato, Vilma Ramos, a crise do INSS é estrutural e ocorre desde o final de 2016, com o governo Temer. Segundo ela, “o INSS mudou o sistema por conta da falta de servidores. Essa carência, aliada com esse novo modelo digital, gerou um caos no INSS. Depois da reforma da Previdência, o programa sequer foi atualizado”, afirmou a diretora.

Além da região central, Osasco, São Bernardo do Campo, Santo André e a Baixada Santista também ergueram faixas e bandeiras para denunciar o caos do INSS. A situação não foi diferente no interior de São Paulo, Campinas, Limeira, Sorocaba, Itapeva, Jundiaí, Presidente Prudente e Aparecida também dialogaram com a população e protestaram em defesa do serviço e servidores públicos.

O presidente do SINSSP, Pedro Totti, ao deixar mensagem para os servidores presentes na superintendência do INSS lembrou que nós [servidores] não somos parasitas! em resposta ao governo Bolsonaro e ao Ministro Paulo Guedes que disse em palestra que os servidores públicos são parasitas. Ele também chamou os presentes para se preparar para o mês de março para a grande mobilização marcada no calendário de lutas das centrais sindicais contra os desmontes do INSS e contra a militarização na Autarquia.

Veja a galeria de imagens e vídeos dos atos em defesa do INSS em São Paulo:

Pedro Totti fala com os servidores em frente a SR 01
Ato em frente a Superintendência do INSS
Ato em frente a Superintendência do INSS
Ato na Xavier de Toledo, SP
Caminhada para a Superintendência do INSS
Caminhada para a Superintendência do INSS
Ato na Xavier de Toledo, SP
Ato na Xavier de Toledo, SP
Ato na Xavier de Toledo, SP
Ato na Xavier de Toledo, SP
Ato na Xavier de Toledo, SP
Ato em Osasco
Ato em Jundiaí
Ato em Jundiaí
Ato em Jundiaí

 

Fonte:Imprensa SINSSP


SINSSP e outros movimentos lutam contra o fechamento de agências da zona leste

Sindicato, OAB, representantes de parlamentares e população do extremo leste lutam para evitar o fechamento das APS’s de Ermelino Matarazzo, São Miguel Paulista e Itaquera.

Na última terça-feira (11), o SINSSP, representado por seus diretores Áureo, Laercio, Olison e Vilma estiveram na OAB (Secção São Miguel), para reunião com servidores, representantes de parlamentares e advogados da região para discutir sobre o anúncio do INSS que trata do fechamento de algumas agências de atendimento incluindo as APS’s de Ermelino Matarazzo, São Miguel Paulista e Itaquera.

Embora a Superintendência Regional Sul 1 do INSS tenha negado a informação sobre o fechamento dessas agências, enquanto não houver uma solução definitiva haverá uma mobilização por parte dos servidores, da população, de entidades que lutam pela causa e do SINSSP para evitar que a região do extremo leste do município de São Paulo fique descoberto do atendimento previdenciário.

Se as agências forem fechadas, milhões de brasileiros deixarão de receber o atendimento presencial/pessoal do INSS e aquela parcela de baixa renda, que não tem acesso às tecnologias e que precisam do Instituto perderão o acesso ao benefício.

Para impedir mais esse desmonte do INSS, toda a sociedade civil, movimentos sociais, parlamentares, OAB e o SINSSP farão ato no próximo dia 27 de fevereiro, em frente a APS de Ermelino Matarazzo para alertar a população.

 

Fonte:Imprensa SINSSP


O INSS é de todos nós e a luta pela sua sobrevivência também deve ser

SINSSP convoca a categoria e a população para lutar em favor do INSS.

É MENTIRA! O governo não sabe mais como lidar com o gerenciamento da crise que provocou a fila de cerca de 2 milhões de benefícios à espera de análise no INSS e diante de tantas desculpas infundadas a história da vez é que o acúmulo dos pedidos é temporário, porque resultou no boom de entradas de novos pedidos a partir de julho do ano passado, devido a aprovação da Reforma da Previdência e por isso não vai realizar concurso público para contratar servidores para atender a demanda.

O servidor sabe que tudo isso é balela e a população precisa ser alertada e informada sobre as verdadeiras causas desse caos que o INSS vem enfrentando: falta de gerenciamento e de comprometimento do governo com os direitos que o cidadão tem em receber benefícios sociais por meio da previdência que é pública, gratuita e está vigente em lei.

Os segurados precisam saber que a implantação antecipada e irresponsável de um sistema sem piloto e que ainda não estava totalmente pronto, o INSS Digital, foi o maior motivo para o aumento da fila, pois trouxe para dentro da Casa todos os processos sem traçar uma estratégia segura de como eles seriam analisados mesmo sabendo do déficit de servidores para atender a demanda.

Outro fator pouco divulgado na mídia, mas bastante pautado pelo SINSSP é a alteração da rotina de atendimento aos segurados sem as devidas adequações dos sistemas gerando um descaso com a população mais vulnerável que não tem acesso aos recursos tecnológicos.

Dessa forma, o indivíduo se vê obrigado a fazer tudo via App e web, sem nenhum atendimento presencial e pessoal para ser orientado e auxiliado, tudo isso gera outro problema: aumento da procura por intermediários e o pagamento por essa ajuda.

O caos do INSS vai muito além e a culpa da imensa fila não é dos milhares de brasileiros que procuram o Instituto para adquirir o benefício que é seu por direito, tão menos é culpa do servidor que também é vítima de um governo que exerce o sucateamento do serviço público em prol da política de privatização e de Estado menor que são obrigados a trabalhar em condições precárias.

A população sofre, o servidor sofre e paga a conta! O governo estabeleceu metas absurdas ao trabalhador do INSS que por si só já seriam difíceis de cumprir com os problemas e deficiências dos sistemas que ficam indisponíveis em grande parte do tempo.

O SINSSP vem a público informar e fazer com que a população entenda os reais problemas do INSS para que seja dada a importância que a Previdência Social Pública e solidária, representada por essa Autarquia, que é responsável por conceder benefícios que vão garantir a distribuição de renda no Brasil e em muitos casos é esse benefício a principal fonte que leva comida para muitas famílias.

Portanto, é hora da população brasileira se unir e lutar pelo INSS, pela Previdência Pública e Social. Servidores, segurados, todos juntos por um INSS que o Brasil precisa voltar a ter. E, é por esse motivo, que o SINSSP colocou no seu calendário de lutas o dia 14/02 para realização de Atos Públicos em todo o estado de São Paulo em Defesa do INSS e convida você, servidor, como também toda a população, a se juntarem com o sindicato na construção desse grande ato em Defesa da Previdência Social e do INSS.

Concurso Público Já! Não a Militarização do Serviço Público!

Isso não é gestão é um processo de extermínio da classe trabalhadora do país!

 

Fonte:Imprensa SINSSP


108 mil mulheres aguardam INSS liberar salário-maternidade atrasado

Benefício que era concedido em 20 minutos, hoje leva meses. Nesta sexta, CUT e centrais protestam contra o descaso e a má gestão do governo Bolsonaro que está desmontando o INSS.

Atualmente, 108,3 mil mulheres que deram entrada no pedido de salário-maternidade estão aguardando o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) analisar o requerimento há mais de 45 dias, prazo oficial para o órgão dar a resposta, de acordo com a Lei.

Estão na fila desempregadas e trabalhadoras domésticas, rurais e autônomas que se afastaram das suas atividades porque tiveram bebês, adotaram filhos ou sofreram um aborto espontâneo, provocados por risco de vida para a mãe ou estupro, a critério médico.

As trabalhadoras formais solicitam o benefício à empresa e, portanto, recebem o salário pago pelo empregador durante o afastamento. Depois, o governo compensa os empregadores.

O salário-maternidade pago às trabalhadoras que contribuem com INSS é um dos benefícios previdenciários que engrossam as filas de espera de mais de 2 milhões de pessoas que saíram do entorno das agências e foram para dentro dos computadores. São as chamadas filas virtuais.

Protesto contra as filas

Nesta sexta-feira (14), a CUT e demais centrais farão atos contra a fila de espera nas agências do INSS em todo o país, a partir das 9h.

Os sindicalistas vão distribuir panfletos mostrando que o que está acontecendo é consequência da falta de investimentos e má-gestão do governo de Jair Bolsonaro e alertar que a população precisa exigir que os problemas do INSS sejam resolvidos.

A volta das filas no INSS

A volta das filas de espera no INSS coincide com o golpe de 2016, que destituiu a presidenta Dilma Rousseff. Naquele ano, os investimentos em políticas públicas começaram a ser drasticamente reduzidos.

A falta de investimentos começou com o ilegítimo Michel Temer e se agravou com a eleição de Bolsonaro que não investe em tecnologia nem em equipamentos para atender dignamente a população e cortou concursos públicos até para repor os servidores que se aposentaram, morreram ou partiram para outras carreiras. Entre 2016 e 2019, o quadro de servidores caiu de 33 mil para 23 mil.

As filas virtuais são resultado também de má gestão. Com a criação do INSS Digital, a direção do Instituto acabou com o atendimento presencial que, nos casos de baixa complexidade como salário-maternidade, concedia o benefício, em média, em 20 minutos.

“Eles colocaram o pessoal que atendia nos balcões das agências para fazer trabalhos de retaguarda, como se todos os brasileiros tivessem computador em casa e facilidade para usar canais remotos”, critica Vilma Ramos, diretora do Sindicato dos Trabalhadores do Seguro Social e Previdência Social no Estado de São Paulo (SINSSP-SP).

De acordo com a dirigente, “o INSS Digital, a utilização de tecnologia obsoleta e a restrição do atendimento presencial à população nas agências desencadearam a explosão dessa fila virtual de 2 de milhões apenas de pedidos de reconhecimento inicial de direito, ou seja, o primeiro requerimento ou pedido de benefício do segurado, seja de salário-maternidade, aposentadoria, auxilio-doença ou outro”.

Vilma ressalta que a fila de espera é muito maior, pois nesses 2 milhões tão divulgados pela imprensa não estão contabilizados os números de outros serviços, como recurso, revisão e Certidão de Tempo de Contribuição (CTC), por exemplo.

“São números impressionantes, principalmente porque se trata de pessoas que podem ter nesse benefício a sua única fonte de renda”, disse a presidente do Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário (IBDF), Adriane Bramante, ao Agora S. Paulo, que levantou junto ao INSS o número de mulheres aguardando o salário-maternidade.

Sobre o salário-maternidade:

Quem pode utilizar esse serviço?

A pessoa que atender aos seguintes requisitos na data do parto, aborto ou adoção:

Empregada MEI (Microempreendedor Individual);

Pessoa desempregada, desde que mantenha qualidade de segurado;

Empregada Doméstica;

Empregada que adota criança;

Casos de falecimento da segurada empregada que gerem direito a complemento de pagamento para o cônjuge viúvo.

Duração do benefício:

A duração do Salário-Maternidade depende do motivo que deu origem ao benefício:

120 dias no caso de parto;

120 dias no caso de adoção ou guarda judicial para fins de adoção, independentemente da idade do adotado que deverá ter no máximo 12 anos de idade;

120 dias, no caso de natimorto;

14 dias, no caso de aborto espontâneo ou previstos em lei (estupro ou risco de vida para a mãe), a critério médico.

Exigências

Dependendo da situação do segurado, é necessário ter uma quantidade mínima de meses trabalhados (carência):

10 meses: para quem trabalha por conta própria, é contribuinte facultativo ou é segurado especial (rural)

Isento: para empregados (CLT), empregado doméstico e trabalhador avulso

Desempregados

Quem estiver desempregado no momento do afastamento precisa comprovar a qualidade de segurado do INSS e, conforme o caso, ter cumprido carência de 10 meses trabalhados

Havendo perda da qualidade de segurado, deverá cumprir metade do período da carência, ou seja, cinco meses.

Duração

O período de pagamentos do benefício depende do motivo que deu origem à concessão:

120 dias, nos casos de parto, adoção ou guarda judicial para fins de adoção (o adotado deverá ter no máximo 12 anos de idade)

14 dias, no caso de aborto espontâneo ou previstos em lei.

Para mais informações sobre o salário-maternidade, entre na página do INSS.

 

 

 

Fonte:Marize Muniz/CUT SP