Urgente: Casos de servidores com Coronavírus já são registrados no INSS

Servidores do INSS contraem coronavírus e direção central não se manifesta sobre os casos.

O SINSSP apurou e vem informar que há casos suspeitos de servidores que contraíram o coronavírus ou que estão sob suspeita por apresentarem os sintomas da doença e que permanecem trabalhando dentro da agência do INSS.

Dentre os casos, existem servidores indicados para a quarentena por estarem com a doença ou por terem tido acesso a pacientes infectados.

Os registros de Covid-19 estão localizados na APS Osasco, na GEX Norte foram identificados casos nas APS’s da Ataliba Leonel e Água Branca, outros casos suspeitos foram registrados na GEX Leste, na APS Penha, na GEX Centro, na ADJ, e na APS Diadema.

A situação é muito grave, a orientação é que todos fiquem em casa, por esse motivo, o SINSSP divulgou uma nota no domingo (22) orientando todos os servidores a ficarem em casa e realizar o trabalho home office para se proteger e proteger a sua família do contágio e proliferação do vírus.

Além da orientação, o sindicato também enviou ofício para a superintendência de São Paulo solicitando que o superintendente emitisse comunicado a todos os trabalhadores do INSS (servidores de atendimento presencial, área meio e fim, estagiários e trabalhadores terceirizados) fossem dispensados para trabalhar em casa, mas o pedido foi ignorado.

Mesmo em quarentena, novos casos de coronavírus estão aparecendo, porém, a direção central do INSS parece estar ignorando a pandemia e optando por expor os servidores e seus familiares ao vírus.

O SINSSP está providenciando um ofício para ser encaminhado para a presidência do INSS.

Servidor, fiquem em casa, a medida é para proteger a sua vida e a vida de quem você ama! Siga as orientações do SINSSP, o sindicato está lutando por você.

 

Fonte:Imprensa SINSSP


Fique em casa!

Clique aqui e assista a mensagem do Presidente do SINSSP.

Clique aqui e assista a mensagem do diretor jurídico do SINSSP.

 

Fonte:Imprensa SINSSP


SINSSP ORIENTA: SERVIDORES, ESTAGIÁRIOS E TERCEIRIZADOS A PARTIR DO DIA 24-03 NÃO SAIAM DE CASA!

O SINSSP orienta todos os servidores, estagiários e terceirizados a NÃO comparecerem às unidades do INSS para trabalhar.

SINSSP orienta todos os servidores, estagiários e terceirizados a NÃO comparecerem às unidades do INSS para trabalhar, independentemente da existência de meios para a execução das tarefas remotamente.

É nítida a incapacidade e a incompetência do INSS para proteger seus servidores e estagiários perante a Crise Sanitária Mundial que abala nosso país e, em maior grau, no Estado de São Paulo. O Estado possui 44 milhões de habitantes sendo que 12 milhões estão na capital.

É inadmissível que a Direção Central não tenha instalado um gabinete de crise para avaliar e fazer ações permanentes e contínuas em virtude da pandemia. Porém, das poucas ações realizadas pelo INSS, os médicos peritos foram os únicos a serem poupados de comparecerem ao trabalho em detrimento dos servidores da carreira do seguro social.

Ao utilizar o argumento de que não possui instrumentos tecnológicos suficientes para os 22.000 servidores, o INSS institui o “Salve-se quem Puder”, pois se depender da orientação da Direção Central poucos serão escolhidos a trabalharem em casa e tornando os eleitos a sobreviverem ao Coronavírus.

O SINSSP entende que o vírus não escolhe se o servidor é da atividade meio ou atividade fim. O fato é que sair de casa se tornou PERIGOSO, tão perigoso que o governador decretou Quarentena de 15 dias em todo o Estado de São Paulo a contar do dia 24/03.

Diante disso, o SINSSP orienta todos os servidores, estagiários e terceirizados a não esperar ações do INSS. FIQUEM EM CASA A PARTIR DO DIA 24/03.

O sindicato vai encaminhar Ofício ao superintendente do INSS/SP, José Carlos Oliveira, para informar esta orientação.

É importante ressaltar que NÃO se trata de paralisação dos serviços, todos os servidores estarão em suas residências cumprindo quarentena e exercendo suas atividades já definidas.

Em relação àqueles que não possuem os instrumentos tecnológicos necessários para execução das tarefas, a orientação é que fiquem à disposição do INSS em sua casa para realizar as atividades assim que disponibilizados todos os meios.

NÃO SE PREOCUPE COM A META DO ITC GDASS. O PARAGRAFO 8º DO ART.11 DA LEI 10.855, CARREIRA DO SEGURO SOCIAL RESGUARDA OS SERVIDORES.

§ 8º As metas referentes à avaliação de desempenho institucional serão fixadas em ato do Ministro de Estado da Previdência Social ,utilizando-se como parâmetro indicadores que visam a aferir a qualidade dos serviços relacionados à atividade finalística do INSSpodendo ser revistas, a qualquer tempo, ante a superveniência de fatores que venham a exercer influência significativa e direta na sua consecução.

OU SEJA, A META PODE SER REVISTA PARA BAIXO INCLUSIVE COM A SUSPENSÃO DO EFEITO FINANCEIRO. Este assunto que deve ser debatido obrigatoriamente pelo CGNAD Decreto que regulamenta a GDASS.

Abaixo transcrevemos algumas orientações a serem seguidas:

  1. FIQUE EM CASA;
  2. INFORME A CHEFIA QUE VOCÊ AGUARDARÁ ORIENTAÇÕES PARA EXECUÇÃO DO SEU TRABALHO EM CASA INCLUSIVE OS MEIOS TÉCNOLOGICOS NECESSÁRIO PARA ESTE FIM, VPN, POR EXEMPLO;
  3. SE QUALQUER SERVIDOR OU ESTAGIÁRIO SOFRER ASSÉDIO MORAL POR PARTE DA CHEFIA IMEDIATA, DO GERENTE EXECUTIVO OU SUPERINTENDENTE ENTRE EM CONTATO COM O SINSSP;
  4. O SINSSP ESTARÁ DE PLANTÃO PARA DÚVIDAS E DENÚNCIAS DOS SERVIDORES, LIGUE PARA O SINDICATO NO TELFONE (11) 2384-8850;
  5. FIQUE DE OLHO NO SITE DO SINDICATO (www.sinssp.org.br) E NA PÁGINA DO FACEBOOK (@sinssp.oficial).

Para ter acesso ao ofício enviado à SR1 clique aqui.

 

Fonte:Imprensa SINSSP


Contrariando proposta dos grandes bancos, CNPS lança novo teto de juros e prazos para empréstimos consignados do INSS

O Conselho Nacional de Previdência Social anunciou redução do teto dos juros para empréstimo consignado dos aposentados e pensionistas do INSS e o aumento do prazo para quitação do consignado.

O Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) anunciou redução do teto dos juros para empréstimo consignado dos aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e o aumento do prazo para quitação do consignado, na última terça-feira (17), e terá validade, segundo o Ministério da Economia, após publicação no Diário Oficial da União (DOU).

O teto para cobrança dos juros para empréstimos consignados aos aposentados e pensionistas recuou de 2,08% para 1,80% ao mês. No cartão de crédito, os juros para as operações realizadas passaram de 3% para 2,70% mensais. Já o prazo para a quitação do empréstimo consignado aumentou de 72 meses para até 84 meses.

Porém, segundo dados do Banco Central (BC), a taxa média praticada pelo mercado nessa linha de crédito já está abaixo do novo teto fixado pelo CNPS, sendo cobrado 1,76% ao mês. No entanto, as grandes instituições bancárias praticam taxas ainda maiores que as propostas no novo teto, de acordo com as informações do BC.

Bastidores da discussão do CNP para o novo teto de taxas de juros do consignado

A reunião do Conselho Nacional de Previdência Social, formado por representantes do governo, dos trabalhadores em atividade, dos empregadores e dos aposentados, ocorreu nesta terça-feira (17), por videoconferência.

A proposta para o consignado apresentada pela área econômica do governo, inclusive com apoio do Banco Central, era a redução de 2,08% para 1,60% no empréstimo direto, redução de 3,0% para 2,60% no cartão de crédito e prazo aumentado de 72 para 84 meses.

Porém, os representantes da Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN) concordaram com dois pontos, mas não aceitaram 2,60% de juros para o cartão de crédito. Segundo a federação, se a proposta original fosse aprovada talvez não haveria interesse dos únicos quatro bancos para oferecer o produto e propôs uma taxa de 2,72%.

Após intenso debate, no qual os representantes dos trabalhadores não aceitavam a taxa indicada, houve uma nova proposta para fixá-la em 2,70% que, por consenso, foi aprovada, mas com a condição dos bancos justificarem o seu pedido e discutir novamente o assunto em outra oportunidade.

José Tadeu Peixoto da Costa, diretor da pasta de aposentados do SINSSP e membro titular do CNPS, avaliou que os juros ainda estão altos em face do limite anual de 12% contido na Constituição e que não se justifica a contraproposta dos Bancos de 2,72% e não 2,60% para a taxa do cartão de crédito, fundamentada pelos argumentos da dificuldade na captação do dinheiro por conta da baixa na taxa SELIC e nos custos agregados ao produto como emissão do cartão e envio ao cliente, central com pessoal para atendimento e para emissão e envio de fatura mensal.

Porém, para o diretor do sindicato, a dificuldade para a captação do dinheiro pode ocorrer em virtude da inexistência de sobra de capital no salário do trabalhador para depositar no banco, resultado do desemprego existente no país por conta das reformas trabalhista e previdenciária aprovadas pelo Congresso Nacional por influência e defesa da mesma pelos bancos.

Ademais, mantendo-se a proposta do governo de 2,60%, ainda assim é enorme a diferença entre a taxa que os bancos pagam para que o cliente deixe lá o seu dinheiro e a taxa que cobram quando o emprestam, completou José Tadeu.

Conforme dados fornecidos pela Previdência, é aproximadamente 10% o percentual dos segurados que recebem benefício na faixa de 1 a 2 salários mínimos que se utilizam do cartão de crédito.

Segundo o diretor do SINSSP, “os custos para manutenção do produto, citados pelos representantes dos bancos, já estaria plenamente amortizado pela concessão do mesmo produto aos correntistas do banco dos quais são cobradas taxas astronômicas de juros, além do pagamento de anuidade. Com essas ponderações manifesto já o meu voto favorável à aprovação da proposta do governo de redução de 2,08% para 1,80% no empréstimo comum, redução de 3,0% para 2,60% no cartão de crédito consignado e aumento do prazo de 72 para 84 meses. Essa é minha opinião, afirmou."

 

Fonte:Imprensa SINSSP


SINSSP entra na justiça para cobrar medida protetiva do INSS frente ao Coronavírus

O sindicato entrou na justiça nesta quinta-feira (19) para cobrar judicialmente ações protetivas do INSS para proteger os trabalhadores do INSS contra o COVID-19 e evitar a propagação da doença.

Preocupado com o avanço da pandemia do Coronavírus e a falta de medidas protetivas da direção central do INSS, o SINSSP moveu ação contra a autarquia, nesta quinta-feira (19), na 7ª Vara Cível Federal de São Paulo, para que o órgão tome as medidas cabíveis para proteger os servidores públicos, tanto das áreas meio e fim, os estagiários, os trabalhadores terceirizados e a população, principalmente os segurados vulneráveis que frequentam as agências.

Para evitar a propagação do COVID-19, o pedido protocolado pede que todas as agências de atendimento do INSS devam permanecer fechadas durante o período de quarentena, obedecendo as ordens e orientações da OMS.

O apoio e orientação da população que precisar do Instituto deverá ser feito estritamente pelos canais remotos da autarquia (135 e internet).

O sindicato também tomará as providencias cabíveis diante das medidas do governo de reduzir horário de trabalho bem como o salário dos trabalhadores.

Decisão da Justiça

No momento em que a matéria estava sendo fechada, a juíza responsável pelo processo do SINSSP despachou a ação dando um prazo de 48 horas para que o INSS se manifeste para prestar esclarecimentos sobre os pedidos da ação. Após manifestação da autarquia, a juíza irá apreciar a solicitação do sindicato.

Fique informado

Acompanhe no site, na página do Facebook do SINSSP (@sinssp.oficial) e grupos de Whats’App oficiais do sindicato a atualização das notícias sobre coronavírus que estejam relacionadas ao INSS.

 

Fonte:Imprensa SINSSP


Panelaço em SP cobra Fora Bolsonaro

O panelaço ocorrido na noite desta quarta-feira (18), em diversas cidades brasileiras registraram a indignação da população contra o presidente Jair Bolsonaro. Confira o Minuto a Minuto da cobertura da CUT São Paulo nas redes sociais.

O panelaço ocorrido na noite desta quarta-feira (18), em diversas cidades brasileiras registraram a indignação da população contra o presidente Jair Bolsonaro. Pelo segundo dia consecutivo, os protestos ocorreram em diferentes localidades.

Também foram registrados gritos contra o presidente antes, durante e após o pronunciamento no Palácio do Planalto sobre a pandemia do novo coronavírus.

A mobilização contra o governo bolsonarista foi movida pela aposta no desmonte dos direitos sociais e trabalhistas. E agora, durante a pandemia do COVIDE-19, a irresponsabilidade e a má administração tomam conta incluindo como uma das medidas a redução da jornada e salários dos servidores públicos.

Clique aqui para ver os locais que fizeram panelaço.

 

Fonte:Imprensa SINSSP e CUT SP


Nota de pesar pela morte do professor João Felício, ex-presidente da CUT Nacional

O ex-presidente nacional da CUT, da APEOESP e da Confederação Sindical Internacional (CSI), João Felício será velado hoje às 14h, no cemitério do Araçá e o sepultamento será às 17h no mesmo local.

Por Imprensa SINSSP

Com imenso pesar o SINSSP comunica o falecimento do ex-presidente nacional da CUT, da APEOESP e da Confederação Sindical Internacional (CSI), João Felício, na madrugada desta quinta-feira (19), em São Paulo.

Formado em Desenho e Plástica, Educação Artística e História da Arte, pela Fundação Educacional de Bauru, Felício começou a lecionar como professor de Desenho em São Paulo, na rede oficial de Ensino Estadual.

João Felício iniciou sua militância política e sindical nos anos 1970, em 1977, participou das mobilizações dos professores, da luta por melhores condições de vida e salário, contra a ditadura militar e pela conquista da APEOESP.

Em sua trajetória, participou do processo que resultou na fundação da CUT e da filiação da APEOESP à Central, da Campanha das Diretas-Já e da greve dos professores durante o Governo Montoro, quando a APEOESP chegou a realizar assembleias com mais de 50.000 professores. Também participou da mais longa greve da história dos Professores do Estado de São Paulo (oitenta e dois dias), resultando numa conquista de 126% de reajuste.

O velório ocorrerá a partir das 14h, no cemitério do Araçá e seu sepultamento ocorre às 17h no mesmo local.

 

Fonte:CUT/RS com Maria Frô – Revista Fórum


Diante da pandemia do Coronavírus, INSS vai na contramão do combate à proliferação do vírus

Enquanto empresas, instituições e órgãos orientam os trabalhadores a ficarem longe dos locais de trabalho, INSS mantém atendimento presencial nas agências expondo servidores e população.

Diante da pandemia do COVID-19 e alerta da OMS (Organização Mundial da Saúde) para evitar aglomerações de pessoas nos ambientes para ajudar a combater a proliferação do vírus, o SINSSP está buscando por todos os meios possíveis garantir a saúde de todos os servidores do INSS.

O primeiro passo do sindicato foi entrar em contato com a superintendência para checar todas as orientações e as informações obtidas foram as mesmas vindas de Brasília através de e-mails e comunicados. Na oportunidade, questionou a necessidade de suspensão de atendimento, mas não obteve sucesso.

O segundo passo do SINSSP, e o mais importante, foi o de acionar o departamento jurídico para mover ação judicial solicitando a suspensão imediata do atendimento presencial para que o servidor fique em casa para se proteger e proteger a sua família.

Embora as autoridades mundiais peçam calma e que a população não entre em pânico, é preciso que todos fiquem atentos e colaborem para que o vírus não se espalhe ainda mais e a única saída é o afastamento dos ambientes sociais para que as aglomerações de pessoas não aconteça.

Entretanto, as ações adotadas pelo governo Bolsonaro, até o momento, não contemplam as necessidades para o combate dessa pandemia. Vários estados e órgãos tomaram as medidas cabíveis para não haver grandes aglomerações, porém o INSS está indo na contramão dos fatos.

Há outros meios para atender a população como os canais remotos implantados (135 e internet), mas as orientações de Brasília insistem em deixar o atendimento presencial aos segurados, expondo servidores e população ao risco de contrair a doença ou tornarem-se porta de acesso para espalhar ainda mais o vírus.

Ao invés de adotar uma medida protetiva, o Instituto abre as suas portas para deixar os segurados, que na sua maioria fazem parte do grupo vulnerável à doença, expostos ao contágio.

Segundo um estudo preliminar da Universidade de Brasília, nos próximos dias o estado de São Paulo terá um aumento exorbitante de novos casos de COVID-19, no entanto, quando se tomam as devidas providências é possível diminuir o pico de casos e ajudar a não sobrecarregar o sistema de saúde.

Por esse motivo, a situação pede muita responsabilidade por parte de todos e a parcela maior recai sobre os patrões, administradores de órgãos públicos e governos em geral para tomarem a iniciativa e dispensarem os trabalhadores dos locais de trabalho para evitarem a exposição e proliferação do vírus.

O SINSSP está acompanhando essa movimentação de perto para orientar e informar o servidor. Fique atento!!!

 

Fonte:Imprensa SINSSP


Nota do SINSSP sobre o dia 18 de março – Dia Nacional de Lutas

Sindicato divulga nota para orientar o servidor público do INSS sobre o Dia nacional de Lutas – 18 de março.

Sob orientação da nota de posicionamento da CUT, o SINSSP vem informar a SUSPENSÃO DOS ATOS no dia 18 de março, Dia Nacional de Lutas, que aconteceriam na Av. Paulista. A medida vai de encontro à orientação dos especialistas de não participar de grandes aglomerações diante do aumento dos casos de Covid-19 no Brasil, em especial no estado de São Paulo por conter o maior número de casos.

Dessa forma, a diretoria do sindicato decidiu manter O DIA 18 COMO DIA DE GREVE, ou seja, DIA COM PRODUTIVIDADE ZERO contra o desmonte do serviço público e da democracia. As SEAB’s, ELAB’s devem ficar sem acessos e nenhuma análise de processo deve ser feita.

A PRODUTIVIDADE ZERO é de extrema importância para dar visibilidade ao movimento, pois sem produção os servidores vão mostrar para o governo que a sua função faz SIM falta para o Estado.

Ao contrário do que pensa Paulo Guedes, ministro da economia, os servidores públicos NÃO SÃO PARASITAS, pelo contrário, os seus serviços são essenciais para a população brasileira.

18 DE MARÇO É DIA DE GREVE

SERVIDORES, PRODUTIVIDADE ZERO para defender os serviços públicos!

 

 

Fonte:Imprensa SINSSP


CUT orienta sindicatos a manter greves no dia 18 e não realizar atos com multidões

Em comunicado interno divulgado nesta sexta, Direção Executiva da CUT mantém greves e exige medidas do governo e do Congresso no combate ao novo coronavírus sem prejuízos à classe trabalhadora.

A Executiva Nacional da CUT divulgou nesta sexta-feira (13) comunicado interno orientando as entidades filiadas a manterem as greves aprovadas para o dia 18 de março. Em função da pandemia da novo coronavírus (COVID-19), a CUT orienta também suas entidades e não realizarem manifestações com aglomerações de pessoas nesta data.

A Central exige mais recursos para o SUS, a suspensão do congelamento dos gastos públicos, reivindica a vacinação antecipada dos trabalhadores contra a gripe e a criação de comitês bipartites de crise para o acompanhamento da pandemia, visando reduzir a propagação da doença nos locais de trabalho.

A Executiva da CUT reivindica ainda medidas de geração de emprego e renda e a suspensão da votação de projetos que prejudicam a classe trabalhadora como a Medida Provisória (MP) 905, do Contrato Verde e Amarelo.

Confira a íntegra do comunicado:

Às Entidades filiadas,

Assunto: Orientações da CUT quanto às Mobilizações do dia 18 de março e avanço do Coronavírus no Brasil

Companheiros e companheiras,

A Executiva Nacional da CUT vê com extrema preocupação o avanço da pandemia provocada pelo novo coronavírus (COVID-19) cujas consequências não podem ser subestimadas. Observamos com atenção permanente a evolução do número de casos no Brasil e seus reflexos sobre a saúde e as condições de vida da classe trabalhadora e, portanto, adotamos as seguintes orientações para as nossas entidades filiadas:

Quanto ao Dia Nacional de Lutas, Protestos e Paralisações, em Defesa dos Serviços Públicos, Empregos, Direitos e Democracia convocado para a próxima quarta-feira, 18 de março:

a) Manutenção das greves e paralisações programadas para o dia 18 de março. A greve não contribui com a propagação do vírus e é uma forma importante de alertar a sociedade e os governantes para os ataques do governo que enfraquecem as políticas públicas. Por isso lutamos pela aprovação do novo FUNDEB, com a garantia de recursos para a educação e por uma valorização efetiva dos serviços públicos, fundamentais na vida do povo e para o enfrentamento de situações de emergência como a que hoje se coloca ao país.

b) Não realizar atos públicos com aglomeração de pessoas, principalmente aonde eles forem desaconselhados pelas autoridades sanitárias mobilizando-se nas redes sociais para denunciar os ataques do governo à educação, aos serviços públicos, às estatais e exigir uma reação enérgica do Parlamento e do Executivo, nas três esferas, em defesa da saúde da população e da economia nacional.

Quanto à proteção à saúde da classe trabalhadora:

a) Exigir do governo e do Parlamento, nas três esferas, a adoção de planos eficazes de reforço ao SUS com a reposição dos recursos que vem sendo sistematicamente cortados da saúde e a suspensão imediata da Emenda Constitucional 95, que congelou o orçamento da União.

b) Cobrar e propor às empresas, entidades patronais e instituições públicas a constituição de comitês bipartites de crise para o acompanhamento, transparência e promoção de iniciativas visando reduzir a propagação da doença nos locais de trabalho tais como: (I) oferta de produtos de higiene e proteção individual; (II) conduta com relação aos trabalhadores/as mais vulneráveis à doença (idosos, diabéticos, cardíacos, etc.); (III) planos de contingência em locais de trabalho que venham a ser diretamente afetados por casos da doença; (IV) garantia de direitos e remuneração dos trabalhadores/as eventualmente afastados do local de trabalho por suspeita ou confirmação de contaminação pelo vírus.

c) Propor às empresas a vacinação de trabalhadores/as contra a gripe, de maneira antecipada, da maneira como vem sendo planejada a antecipação da campanha nacional de vacinação do SUS. Essa iniciativa é auxiliar na redução das possibilidades de confusão no diagnóstico do vírus e serve também a redução da demanda ao serviço público de saúde por outros vírus, como o da gripe.

A disseminação do vírus no país, além da questão da saúde da população, traz consigo mais um forte ataque à economia nacional, já prejudicada pela política econômica contrária aos interesses do Brasil, chefiada por Bolsonaro e Paulo Guedes, que nos legou um crescimento de mísero 1,1% em 2019.

Por isso a CUT, junto com as demais centrais sindicais e movimentos sociais, deve propor ao governo e ao Parlamento um conjunto de ações em defesa dos trabalhadores e da economia nos seguintes eixos:

a) manutenção e estabilidade nos empregos e na renda aos trabalhadores/as, inclusive informais e por plataforma;

b) ampliação do acesso ao crédito público para garantir a liquidez necessária para as empresas, em particular as de pequeno e médio porte, honrarem seus compromissos - inclusive salários, na contramão da campanha governamental de desvalorização dos bancos públicos;

c)garantia de acesso a benefícios assistenciais e da Previdência Social, como os do INSS e o Bolsa Família os quais vêm sendo represados pela política econômica e pela incapacidade administrativa do governo;

d) apoio e estímulo à atividade econômica, a geração de empregos e de renda para os trabalhadores.

É preciso ainda exigir do Congresso a suspensão imediata da análise dos projetos prejudiciais aos trabalhadores como a Medida Provisória 905 (Carteira Verde Amarela) e as PECs do Plano Mais Brasil, tanto pelo seu mérito restritivo em relação à capacidade de ação do Estado num momento de emergência de saúde pública, quanto pela limitação do debate público dada pelas restrições à circulação de pessoas no Parlamento. O momento é de dedicação à análise de medidas que reforcem o SUS e que vão ao encontro dos eixos que propomos em defesa dos trabalhadores/as e da economia.

Saudações CUTistas,

Sergio Nobre

Presidente

 

Fonte:CUT Nacional