Podcast do Sinssp - Megafone

MEGAFONE #05 - Ditadura nunca mais e a importância de estar sindicalizado

No episódio desta quinta-feira, 01 de abril, o MEGAFONE vai falar sobre os 57 anos da ditadura militar completados ontem, 31 de março, uma data que precisa ser lembrada para que nunca mais volte a marcar a vida de uma nação. O programa de hoje também vai falar sobre a importância do servidor estar sindicalizado, de ter o cadastro atualizado e estar adimplente com o sindicato neste momento de retrocessos que o funcionalismo público está enfrentando.


31 de março de 1964 – data para reforçar o grito de DITADURA NUNCA MAIS!

O dia 31 de março de 1964 precisa ficar na memória como um gatilho de alerta para que a ditadura militar nunca mais volte a acontecer no Brasil.

Em 1964 foi o início de um dos períodos mais cruéis e sombrios da história do Brasil em que muitos trabalhadores sofreram tortura e até levados a morte por lutarem pela liberdade, por democracia.

Foi no dia 31 de março, pela madrugada, que o alto comando do Exército do país enviou tanques de guerra para a capital do Brasil, na época o Rio de Janeiro, para depor o então presidente da República, João Goulart, o eterno Jango, que presidia o país de 1961 até aquela data.

Jango, um político com ideais socialistas, incomodava bastante os generais e a ala conservadora da sociedade “diziam proteger” o Brasil do comunismo e para isso usaram do golpe militar para tomar o poder e implantar uma ditadura como justificativa para tais atos.

A atuação política do presidente deposto era conhecida pela prática do cunho social e tentou implantar reformas estruturais nas áreas administrativas, fiscais e agrárias, incomodando as elites rurais e urbanas do país.

Histórias contadas e vivenciadas por familiares descreveram a cruel repressão que milhares de pessoas enfrentaram, muitos desses presos políticos foram torturados até a morte e os corpos nunca foram encontrados pelas famílias que não puderam sequer enterrar os seus mortos, tudo porque decidiram lutar contra um golpe de estado, que foi financiado pela agência norte americana CIA, rapidamente abraçado e encampado pelas elites e militares brasileiros.

Artistas que usavam da arte para denunciar os horrores dos “novos tempos”, além de sindicalistas, líderes de movimentos sociais e trabalhadores lutavam pelos direitos e pela liberdade de expressão e, foram presos, sofriam as mais duras torturas e muitos não resistiam a violência e acabavam mortos.

Atualmente, o que mais preocupa as pessoas que têm consciência desse passado sombrio e que defendem a democracia é a frase da música de Cazuza: “Eu vejo o futuro repetir o passado”.

Foi a mesma ala conservadora da sociedade e da extrema direita que deu novo golpe, desta vez jurídico e midiático, em 2016, contra a ex-presidenta Dilma Rousseff, e elegeu para presidente um ex-militar, que para não ser expulso do exército foi aposentado precocemente por invalidez.

O risco que o Brasil sofre em reescrever essa trágica história é real e muito grave, um novo período sombrio parece estar cada vez mais perto, com as últimas articulações feitas por Bolsonaro, nesta semana, com a demissão e troca de seis Ministros e a saída dos comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica, que contrariados com a não esperada saída do Ministro das Forças Armadas, pediram demissão por discordarem da postura do presidente.

É preciso acompanhar detalhadamente os desdobramentos desses últimos acontecimentos, a população precisa ficar atenta e o dia 31 de março de 1964 precisa ficar na memória como um gatilho de alerta para que a ditadura militar nunca mais volte a acontecer no Brasil, para não termos mais mortos e desparecidos como Hildegard e Stuart Angel, Vladimir Herzog, Manuel Fiel Filho, Carlos Lamarca, João Goulart, Juscelino Kubtischek e tantos outros que sumiram nos porões da ditadura.

O SINSSP grita: DITADURA NUNCA MAIS! DEMOCRACIA PARA SEMPRE!!!

 

Fonte: Imprensa SINSSP


Brasília vive terremoto de especulações, Bolsonaro muda comando de centro nervoso do governo

Após queda de Ernesto Araújo nas Relações Exteriores, presidente troca comando dos ministérios da Defesa, Justiça, Casa Civil, Secretaria de Governo, Advocacia-Geral da União.

Jair Bolsonaro finalmente cedeu e “aceitou” o pedido de demissão do ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo. Se a queda do “chanceler” já era esperada desde a semana passada, a súbitasaída do ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, surpreendeu Brasília e provocou um terremoto de especulações. Horas depois, foram anunciadas oficialmente mudanças em seis ministérios. O general Braga Netto deixa a Casa Civil para substituir Azevedo e Silva e o general Luiz Eduardo Ramos (da Secretaria de Governo) assume a Casa Civil. A Justiça passa a ser chefiada pelo delegado da Polícia Federal Anderson Gustavo Torres. O embaixador Carlos Alberto Franco França assume o Itamaraty.  E André Luiz de Almeida Mendonça – que já chamou Bolsonaro de “profeta” – ocupa o lugar de José Levi na Advocacia-Geral da União (AGU). E a Secretaria de Governo fica com o Centrão:  a deputada federal Flávia Arruda (PL-DF) assume o posto.

Circula a versão de que Azevedo e Silva teria saído da Defesa porque teria sido contra eventual demissão do comandante do Exército, general Edson Leal Pujol, que permanece no cargo até fechamento desta matéria. Pujol seria considerado “fraco” por Bolsonaro. Se Pujol cair, o comando do Exército ficaria com a linha dura da Força. O general convocou uma reunião com os comandantes da Marinha, almirante Ilques Barbosa Júnior, e da Aeronáutica, brigadeiro Antonio Carlos Moretti Bermudez, para deixarem o governo em conjunto. Na nota em que anuncia sua saída do governo o ex-ministro da Defesa escreveu uma frase que chamou a atenção: “Nesse período, preservei as Forças Armadas como instituições de Estado”.

Centro nervoso da segurança

O cientista político Vitor Marchetti, da UFABC, no Twitter, chama a atenção para o fato de que as mudanças acontecem no “centro nervoso” da segurança nacional: Defesa, Ministério da Justiça, AGU, Casa Civil e Secretaria de Governo. Apesar de a deputada do PL assumir a Secretaria de Governo, “a dança das cadeiras não está acontecendo no terreno tradicional do Centrão”, observou.

O analista chama a atenção para três fatos ocorridos de ontem (domingo, 28) para hoje: entrevista do general Paulo Sérgio ao Correio Braziliense, em que defende medidas reconhecidas mundialmente no combate à covid-19; o vice-presidente Hamilton Mourão tomou a vacina e afirmou: “Fiz minha parte como cidadão consciente”; e a própria demissão de Azevedo e Silva.

Perguntado, na entrevista, se há campanhas de conscientização no Exército sobre medidas contra disseminação do vírus, o general Paulo Sérgio respondeu que “chega a ser uma febre”. Disse que os recrutas que se alistam colocam todas as medidas sanitárias em prática. “Desde a chegada ao quartel até a instrução; à noite, na hora de dormir; é o termômetro na entrada, higienização dos pés, álcool em gel, uso da máscara, distanciamento”, afirmou o militar. Ele afirmou ainda: “todas as medidas sanitárias, diretrizes emanadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), corroboradas pelas nossas diretorias de saúde, são rigorosamente cumpridas em nossos quartéis”. É o oposto do que pregou Bolsonaro durante a pandemia.

“Fisiologismo e autoritarismo”

Na opinião do deputado federal Marcelo Freixo (Psol-RJ), Bolsonaro “está unindo fisiologismo e autoritarismo”. A estratégia, especula, seria abrir espaço para o Centrão e ao mesmo tempo fortalecer “a ala militar mais submissa ao seu projeto de poder”. A nota do já ex-ministro da Defesa seria “um alerta de que as Forças Armadas serão cada vez mais o tal do ‘meu Exército’”, escreveu Freixo na rede social.

“O que temos a dizer é que não é céu de brigadeiro em Brasília”, ironiza Paulo Teixeira (PT-SP). Segundo ele, o general Fernando Azevedo saiu porque “não se alinhou à escalada autoritária do presidente da República”. O deputado especula que as mudanças ministeriais podem ser resultado do desgaste “pela criminosa condução da pandemia e o efeito Lula”.

Na mesma rede social, o deputado Júlio Delgado (PSB-MG) questiona: “Em time que está ganhando, se mexe? Hoje o presidente mudou seis quadros importantes, em uma chamada ‘Reforma Ministerial’. Que reforma é essa sem planejamento e no auge da pandemia? Isso não está normal”.

Tensão na caserna

Até o fechamento desta matéria, aguardava-se o desfecho de uma reunião entre os comandantes das três Forças Armadas – Exército, Marinha e Aeronáutica – em que se discutiria uma renúncia conjunta aos cargos, como reação à saída do ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva. As informações são da jornalista Malu Gaspar, em sua coluna no O Globo.

Segundo a colunista, a expectativa era de que os comandantes deixem seus postos ainda hoje. “Além de Edson Pujol, que o presidente Jair Bolsonaro disse hoje nos bastidores que demitiria, participam da reunião em local não revelado o comandante da Marinha, Ilques Barbosa Junior, da Aeronáutica, Antônio Carlos Muaretti Bermudez. Ministros militares de Jair Bolsonaro também participam do encontro”, diz a nota.

“A renúncia conjunta dos chefes das Forças Armadas seria algo inédito na história da República. Embora o clima entre os militares seja de muita tensão, auxiliares de Bolsonaro tentam dar à saída dos comandantes caráter de normalidade.”

 

Fonte: Eduardo Maretti/RBA


Combustíveis não param de aumentar, gás fica mais caro e inflação continua subindo

Taxa foi a maior para março desde 2015, acumulando 5,52% em 12 meses. Apenas a gasolina aumentou 11%. Foi a nona alta seguida. O gás de botijão (4,60%) sobe há 10 meses.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) chegou a 0,93%, bem acima de fevereiro e com a maior taxa para março desde 2015, segundo o IBGE. A “prévia” da inflação oficial somou 2,21% no primeiro trimestre, maior índice desde 2016. Em 12 meses o IPCA-15 sobe para 5,52%.

Combustíveis e gás, tanto encanado como de botijão, puxaram o resultado do mês. Mas, dos nove grupos pesquisados pelo instituto, oito tiveram alta – a exceção foi do grupo Educação. Todas as regiões também registraram aumento da inflação.

Gasolina tem nona alta

A maior variação foi de Transportes: alta de 3,79% e impacto de 0,76 ponto percentual no resultado de março. Habitação teve aumento de 0,71%, somando mais 0,11 ponto.

Com alta de 11,18%, apenas a gasolina representou impacto de 0,56 ponto. Ou seja, mais da metade do índice total. O produto subiu pelo nono mês seguido. O IBGE apurou ainda aumentos do etanol (16,38%), óleo diesel (10,66%) e gás veicular (0,39%).

Gás cada vez mais caro

Ainda nesse grupo, o preço médio dos automóveis novos aumentou 0,99% e o dos usados, 0,30%. O seguro de veículos teve alta de 2,57%. O ônibus urbano subiu 0,42% e o trem, 1,61%. O IBGE registrou quedas nos itens transportes por aplicativo (-2,38%) e passagens aéreas (-2,01%).

Em Habitação, o preço do gás de botijão subiu pelo décimo mês. Em março, aumentou de 4,60% (0,05 ponto). O gás encanado e a taxa de água e esgoto continuaram tendo elevação, desta vez de 2,52% e 0,68%, respectivamente. Já a tarifa de energia elétrica, que havia caído em fevereiro, agora subiu 0,05%.

Alimentos sobem menos

O grupo Alimentação e Bebidas deu certa trégua, desacelerando de 0,56%, em fevereiro, para 0,12%. Mesmo assim, um impacto de 0,03 ponto. Depois de sete meses, alimentos para consumo no domicílio tiveram queda (-0,03%). O IBGE destaca tomate (-17,50%), batata inglesa (-16,20%), leite longa vida (-4,50%) e arroz (-1,65%). O preço das carnes aumentou 1,72%.

Por sua vez, a alimentação fora do domicílio teve alta de 0,49%, ante 0,56% no mês anterior. O preço do lanche aumentou 0,64%, em média, e o da refeição, 0,33%.

Aumento generalizado

Entre as regiões, a maior alta da inflação foi apurada na região metropolitana de Belém (1,49%) e a menor, no Grande Rio de Janeiro (0,52%). Em São Paulo, a variação foi de 0,67%. No acumulado em 12 meses, o IPCA-15 vai de 4,92% (Grande São Paulo) a 7,04% (região metropolitana de Fortaleza).

O IPCA e o INPC deste mês serão divulgados em 9 de abril.

 

Fonte: Vitor Nuzzi/RBA


Região metropolitana da capital antecipa feriados para conter pandemia

Na tentativa de conter o avanço da pandemia no estado de São Paulo, alguns municípios decidiram antecipar alguns feriados.

O Brasil tornou-se o epicentro da pandemia da Covid-19 com a saúde em colapso, mais de 300 mil vidas perdidas e mais de 12 milhões de casos registrados da doença.

Na tentativa de conter o avanço da pandemia no estado de São Paulo, alguns municípios decidiram antecipar os feriados municipais, como o Dia da Consciência Negra (de 2021 e 2022), aniversário das cidades, dentre outros feriados, e Corpus Christi (feriado nacional deste ano e de 2022) decretando um mega feriadão.

Desta forma, considerando o feriado nacional da Sexta-Feira da Paixão, que cai no dia 02 de abril, e os finais de semana serão 10 os dias não úteis.

No total, 13 cidades aderiram ao decreto da antecipação dos feriados, sendo elas os prefeitos dos municípios de Cotia, Diadema, Embu das Artes, Embu-Guaçu, Itapecerica da Serra, Mauá, Rio Grande da Serra, Ribeirão Pires, Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, São Paulo e Taboão da Serra.

A cidade de São Paulo anunciou na última quinta-feira (18) a antecipação de cinco feriados municipais para tentar aumentar o índice do isolamento social e conter o avanço do novo coronavírus na capital paulista.

Neste período, o rodízio valerá normalmente, os bancos não abrem, mas as contas com vencimento nesses dias continuam.

Taboão da Serra segue a cidade paulista decretando 10 dias consecutivos sem dias úteis antecipando cinco feriados. A decisão do prefeito Taboanense segue pautada com a decisão do Conisud, consórcio de municípios que integram a região de Embu-Guaçu, Embu das Artes e Itapecerica da Serra.

O Consórcio Intermunicipal do ABC paulista que reúne os prefeitos das cidades de Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, se reuniram na última segunda-feira (22) em assembleia extraordinária do Consórcio e deliberaram antecipar feriados municipais com o intuito de reduzir a circulação das pessoas e conter a aceleração do vírus da Covid-19.

O decreto vale a partir do dia 27 de março até o dia 04 de abril. Nesse período as atividades essenciais (exceto dos hospitais públicos e privados, serviços de saúde de urgência e emergência, farmácias, laboratórios, hospitais veterinários e demais serviços de natureza essencial ao funcionamento dos serviços de saúde) deverão encerrar o expediente às 17h.

Já a prefeitura de Cotia anunciou a antecipação dos feriados a partir do dia 29 de março até o dia 01 de abril. O decreto não se aplica aos serviços de saúde, funerário, assistência social e segurança urbana, além de outras atividades que não podem ser impedidas o seu funcionamento.

É importante ressaltar que o estado de São Paulo está na Fase Emergencial do Plano SP até o final do mês como medida de combate à pandemia na tentativa de frear o aumento de novos casos, internações e a perda de vidas para a doença, além de conter a sobrecarga nos hospitais e o aumento do colapso na saúde.

 

Fonte: Imprensa SINSSP


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MEGAFONE #04 - Vacinação de servidores do INSS, GEAP e antecipação de feriados

No quarto episódio do canal, o sindicato vai falar sobre a proposta de vacinação dos servidores públicos do INSS levada na reunião com o presidente do Instituto que ocorreu nesta semana; informações sobre o resultado oficial das eleições da GEAP e a antecipação de feriados em alguns municípios do estado de São Paulo.


Divulgação do resultado oficial das eleições da GEAP para o CONAD está suspensa provisoriamente

Foi suspenso por decisão judicial a divulgação do resultado oficial pela Comissão Eleitoral das eleições da GEAP para o Conselho de Administração.

Foi suspenso por decisão judicial a divulgação do resultado oficial pela Comissão Eleitoral das eleições da GEAP para o Conselho de Administração.

A homologação do resultado das eleições e a divulgação oficial, segundo o calendário eleitoral, estava previsto para hoje (25).

As eleições da GEAP para o Conselho de Administração (CONAD) e Fiscal (CONFIS) ocorreram do dia 13 ao dia 19 de março.

De acordo com o departamento jurídico do SINSSP, as eleições foram suspensas provisoriamente por decisão do juiz Flávio Augusto Martins Leite, da 24ª Vara Cível de Brasília, uma vez que um dos candidatos, que concorreu a uma vaga no Conselho de Administração, requereu em sede de antecipação de tutela de urgência a suspensão da homologação do resultado do pleito.

O autor da tutela pede a reabertura de prazo destinado a apresentação de recurso, o que deverá ser analisado pela Comissão Eleitoral.

O SINSSP apoiou a candidata Vilma Ramos, da pasta Secretaria Geral do Sindicato, que saiu vitoriosa na eleição para o CONAD obtendo 1197 votos válidos, tornando-se a candidata mais votada do Brasil para o órgão máximo de deliberação e orientação estratégica da GEAP, para o triênio de 2020 a 2023.

O departamento jurídico do sindicato está acompanhando o desdobramento do caso.

O sindicato informa que a Comissão Eleitoral divulgou no final da tarde desta quinta-feira (25) o resultado oficial das candidaturas homologadas para o Conselho Fiscal (CONFIS) da GEAP, conforme segue:

1 – Djalter Rodrigues Felismino (INSS/RN)

2 – Cricia Rodrigues do Espirito Santo (GEAP)

3 – Simone de Lucena Lira (INSS/PB)

4 – Irineu Messias de Araujo (CRPS/PB).

Clique aqui para visualizar o documento oficial.

 

Fonte: Imprensa SINSSP


SINSSP, CNTSS e demais sindicatos levam proposta de vacinação para presidente do INSS

SINSSP participou de reunião da CNTSS e Sindicatos filiados com o Presidente do INSS para discutir assuntos da categoria. Vacinação foi o ponto central da pauta.

O SINSSP, juntamente com a CNTSS e seus sindicatos filiados, participou nesta quarta-feira (24) de uma reunião com o Presidente do INSS, Leonardo Rolim, e sua equipe para discutir assuntos da categoria. O sindicato foi representado pela diretora da Secretaria Geral, Vilma Ramos, e o Diretor Idel Profeta.

Na pauta proposta pela representação dos servidores foi abordada as principais questões que envolvem os funcionários do INSS, tais como o fechamento das agências em virtude da segunda onda da Covid-19 que assola o Brasil, epicentro da pandemia; vacina para todos os servidores e terceirizados, priorizando aqueles que estão trabalhando nas agências; atraso na concessão das aposentadorias e das pensões nas CEABS-RPPS; esvaziamento do CGNAD e assédio moral contra os servidores que não aderiram ao Programa de Gestão.

No dia em que o país alcançou a marca de mais de 300 mil vidas perdidas para a Covid-19, a reunião com Leonardo Rolim pouco avançou no quesito fechamento das agências e vacina para os servidores.

Embora a CNTSS e os sindicatos filiados tenham amplamente argumentado sobre o fato de os servidores estarem se contaminando e contaminando os seus familiares, Leonardo Rolim se limitou a dizer que oficiou o Secretário de Previdência e Trabalho, Bruno Bianco, “sugerindo” que o mesmo oficiasse o Ministério da Saúde para incluir os servidores no Grupo prioritário do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra o novo coronavírus.

Esse ofício foi encaminhado no começo do ano (20/01), porém Rolim informou que não obteve resposta. No dia 19/03 outro documento foi encaminhado ao secretário especial solicitando que pelo menos fosse incluído no plano de imunização os servidores que estão nas agências do INSS atendendo ao público.

Diante da demora por parte do Ministério “Negacionista” da Saúde foi sugerido pelos sindicatos presentes que o Presidente do INSS entrasse em contato com a Frente Nacional de Prefeitos para negociar a vacinação dos servidores que estão nas agências através de uma ação mais centralizada e coordenada a partir de um acordo entre o INSS e a Frente.

Leonardo Rolim reagiu positivamente a ideia e se propôs a procurar a representação dos prefeitos para tentar viabilizar a vacinação dos servidores que não estão em home office.

Demais pontos de pauta

Os demais pontos de pauta levantados pela representação dos servidores serão discutidos em reuniões pontuais para que o desdobramento e cada item seja visto de forma mais ampla para aprofundar os temas.

Sendo assim, ficou acordado uma reunião com a Diretoria de Gestão de Pessoas para a próxima segunda-feira (29). Quanto à Portaria Conjunta PRES/DGPA/DIRAT/DIRBEN/INSS Nº 11, de 17 de março de 2021, que trata, dentre outros temas, do quantitativo de vagas ofertadas para o Serviço Social, o Presidente do INSS propôs que fosse marcada uma reunião específica devido a necessidade do aprofundamento do tema.

A CNTSS enviará um ofício solicitando que essa reunião seja realizada o mais rápido possível. Em contrapartida, a confederação vai chamar os trabalhadores do serviço social da base da CNTSS para uma reunião na próxima segunda-feira (29) para discussão da portaria.

O SINSSP vem trabalhando para que os direitos dos servidores sejam respeitados, principalmente frente ao epicentro que o Brasil virou nesta pandemia da Covid-19.

Acompanhe o site e as redes sociais do sindicato para ficar informado sobre as pautas reivindicadas a favor da categoria. Curta, comente e compartilhe as informações para aumentar a rede digital e contribuir para que mais servidores tenham acesso as informações.

 

Fonte: Imprensa SINSSP


Hoje é dia de LOCKDOWN - veja como participar virtualmente

O SINSSP se soma ao Lockdown, manifestações, greves e paralisações marcadas para esta quarta-feira (24), faça parte do Dia Nacional de Luta virtualmente, também.

O SINSSP se soma ao Lockdown, manifestações, greves e paralisações marcadas para esta quarta-feira (24), o *Dia Nacional de Luta*, convocado pela CUT e demais centrais sindicais, organizações políticas e movimentos sociais.

O colapso na saúde, a pandemia que sem vacinação e falta de gestão avança incontrolavelmente Brasil a fora, a fome, o desemprego, a luta em defesa do serviço público que está ameaçado pela Reforma Administrativa e outras Pec’s que visam acabar com o funcionalismo público deixando a população a mercê de empresas privadas que só visam o lucro. São esses, e tantos outros, os motivos para a palavra de ordem do dia de hoje.

Então, você servidor público, entre nessa luta e compartilhe nas suas redes sociais a sua indignação, mostre o seu poder e reivindique. Faça parte do Dia Nacional de Luta virtualmente.

O SINSSP preparou um card para o dia de hoje. Clique aqui e pela página do sindicato compartilhe o material, curta, comente e ajude a aumentar a rede digital contra tudo o que está deixando o Brasil rolar ladeira abaixo.

 

Fonte: Imprensa SINSSP


Quarta-feira é dia de Lockdown Nacional da classe trabalhadora, saiba onde tem atos

Será um dia de luta em defesa da vida, da vacina, do emprego e do auxílio emergencial e por “Fora Bolsonaro”.

A CUT, demais centrais sindicais e as frentes Brasil Popular e Povo sem Medo mobilizam toda a classe trabalhadora nesta quarta-feira (24), para o Lockdown Nacional – dia de luta em defesa da vida, da vacina, do emprego e do auxílio emergencial de R$ 600 reais para desempregados e informais.  Confira no final do texto onde já tem ato marcado e o que as principais categorias profissionais vão fazer em suas bases.

Para o presidente da CUT, Sérgio Nobre, no dia 24 é preciso pensar porque mais de duas mil pessoas estão morrendo por dia vitimas da Covid-19  e o Governo Federal ainda não criou sequer um comando nacional de combate à doença, não tem vacina em número suficiente para imunizar toda a população  e, depois de três meses, Jair Bolsonaro prometeu apenas para o mês que vem um novo auxílio emergencial em valor menor, para menos pessoas, que não garante a sobrevivência da população durante o isolamento e a pandemia, pontua.

Essa data tem que servir para orientar e chamar a população a refletir porque essa tragédia está acontecendo no Brasil.

- Sérgio Nobre

“O povo tem de saber que a falta de governo e a inexistência de planejamento central são responsáveis por essa crise sanitária, social e econômica que vivemos", completa o dirigente.

A falta das políticas sanitárias e econômicas obriga a classe trabalhadora a ir para as ruas em busca de dinheiro para sobreviver e, com isso, se aglomerar nos locais de trabalho, no transporte coletivo, nas estações de trem e metrô e nos terminais e pontos de ônibus, ficando expostas à contaminação e morte.

Enquanto isso, o presidente da República, que tem a obrigação de conduzir o país protegendo a população, a economia, o emprego e a renda, garantindo a sobrevivência, preservando a vida dos cidadãos e cidadãs, permanece inerte tanto no comando da economia quanto no enfrentamento à pandemia, além de sabotar medidas decretadas pelos governadores para reduzir as taxas de contaminação e de mortes.

Dia 24 é dia de ficar em casa protestando

Para a CUT e organizadores do dia de mobilização, o Lockdown Nacional é necessário para alertar as autoridades de todos os Poderes do país e os empresários de que algo precisa ser feito urgentemente.

É dia de o trabalhador ficar em casa e não trabalhar, mesmo que esteja em home office, para deixar claro seu protesto contra a situação caótica em que o Brasil está, para cobrar do governo federal, deputados e senadores vacina já para todos e todas, auxílio emergencial decente, e políticas de proteção e geração de emprego e renda.

Representantes dos trabalhadores e dos movimentos sociais estão organizando atividades em diversas cidades do país, sempre respeitando o distanciamento social. Serão feitas panfletagens em praças públicas, terminais de ônibus, trens e metrô, carros de som com mensagens de alerta ao povo brasileiro; atos simbólicos; audiências públicas, além de carreatas mobilização nas redes sociais.

Confira onde tem atos marcados

Ceará

Fortaleza: Serão colados em locais públicos os lambe-lambes com os preços dos alimentos, da gasolina e do gás de cozinha, conforme card em anexo.

Distrito Federal

Brasília: haverá colagem de cartazes em locais de grande circulação; carros de som circulando durante o dia e ação solidária com entrega de cestas básicas à população carente.

Mato Grosso do Sul

Campo Grande e cidades do interior: sindicatos colocarão carros de som pelos bairros, fixação de outdoors e faixas em locais de grande circulação, além e mobilização pelas redes sociais, denunciando o genocídio do governo de Bolsonaro e realizando um “memorial virtual” com nomes de trabalhadores falecidos, vítimas da Covid-19.

Minas Gerais

Belo Horizonte: haverá colagem de “lambe-lambe” (cartazes adesivos de pequeno porte) por toda a cidade, com o  mote “Bolsocaro”; carro de som nas periferias, com mensagens sobre o auxílio emergencial, a carestia e “Fora Bolsonaro”; colocação de faixas “Vacina para todos” em praças e locais de grande circulação; e mobilização pelas redes sociais.

Paraíba

João Pessoa: a CUT Paraíba circulará com carros de som reividincando "vacina já" para todos, em defesa do ausílio emergencial e em defesa da vida. Também será afixadas faixas em locais estratégicos.

Pernambuco

Ato acontece a partir das 10h na Ponte Duarte Coelho, no Centro do Recife.

Em seguida, caminhada em direção ao Palácio de Governo do Estado, para protocolar um documento, com reivindicações da classe trabalhadora.

A ação é conjunta das centrais CUT, CTB, CSP-Conlutas, Força Sindical, Intersindical, UGT, Frente Brasil Popular, Frente Povo Sem Medo e Campanha Fora Bolsonaro.

Rio Grande do Sul

Porto Alegre: colocação de faixas em passarelas e viadutos, a partir das 6h30 e ato simbólico em frente ao Palácio Piratini às 10h.

São Paulo

A CUT SP realizará às 17h a Plenária Popular Fora Bolsonaro. O evento será virtual e em defesa da vida, da vacina, pelo fortalecimento so SUS, dos serviços públicos, do emprego e do auxílio emergencial. a partir das 17h. Acesso pelo Facebook da CUT SP

Campinas: Live Solidária Campinas das 12h às 17h. O evento pelas redes sociais é uma campanha de arrecadação de alimentos e recursos financeiros para doação às famílias em situação de emergência.

A live terá participação do médico sanitarista Pedro Torinho e vereadores do PT, PCdoB e PSol.

Sergipe

Aracaju: protesto às 7h em frente à Prefeitura Municipal (Rua Frei Luis Canelo de Noronha) para denunciar os riscos de contágio nos transportes públicos.

A partir de 12h, a mobilização ocorre em frente ao Palácio do Governo, com revindicando ampliação do auxílio emeregencial.

À tarde, a CUT, centrais e frentes Brasil Popular e Povo sem Medo circularão com carros de som pelas ruas da capital sergipana.

Os protestos terão número restrito de manifestantes para respeitar o distanciamento social.

Categorias

Bancários

Sindicatos de bancários filiados à Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Financeiro (Contraf-CUT) colocarão carros de som nas ruas, spots em rádios, cartazes, “outdoor” e “busdoor”, além e atos nas agências bancárias para diálogo com a sociedade e com os bancários;

Também promoverão uma campanha solidária para arrecadar mantimentos (alimentos e produtos de limpeza) e roupas que serão destinados às populações em condição de vulnerabilidade nos munícipios que compõem a base dos sindicatos;

Os bancários ainda farão mobilização nas mídias sociais (Facebook, Instagram, Twitter e outras) e panfletagens em praças, terminais de ônibus, de trem e de metrô, com o uso de carros de som.

Educação

A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) fará mobilização virtual a partir das 19h com a live "Programa Quarta da Educação - Lockdown Nacional". Participam os dirigentes de sindicatos filiados a confederação.

Comércio e Serviços

A Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio e Serviços (Contracs-CUT) orientou sindicatos filiados a promoverem panfletagens nas praças, terminais de ônibus, trem e metrô, com o uso de carros de som; atos simbólicos; audiências públicas e uso de redes sociais.

Metalúrgicos

A Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos da CUT (CNM-CUT) orientou seus sindicatos a usar da mobilização virtual com as pautas:

- Vacina para todos e todas gratuita, em defesa do SUS;

- Defesa da manutenção do auxílio emergencial;

- Denúncia do governo Bolsonaro como responsável pela estagnação da economia, pelas mortes e situação de calamidade que vive o setor da saúde.

Para além das redes sociais, sindicatos colocarão nas ruas e portas de fábricas em várias cidades, carros de som com mensagens de conscientização.

Petroleiros

Sindicatos lighados à Federação Única dos Petreleiros (FUP) vão aderir  ao “Lockdown em Defesa Da Vida e dos Direitos”, fortalecendo as greves regionais que a categoria petroleira vem realizando desde o dia 05 de março.

Servidores

O Fórum de Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) alia ao Lockdown Nacional em Defesa da Vida, neste dia ao Dia de Luta do Funcionalismo.

Os servidores públicos já participaram de um seminário nacional do Fórum, nos dias 15 e 16, e destacam que as mobilizações, paralisações e greves são fundamentais para reforçar a importância da categoria, que tem atuado na linha de frente do combate à pandemia.

Está prevista para esta quarta-feira uma programação especial com um debate que será transmitido ao vivo pela TV Câmara, das 18 às 20 horas.

Transportes

A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL) orientou suas entidades filiadas a a fazerem paralisações de duas horas durante o dia. Em Alagoinha, na Bahia, que a categoria fará paralisação de 24 horas.

Os metroviários farão protestos nas estações de trem, sem aglomeração, e os agentes de trânsitos de São Paulo fiscalizarão de forma prioritária os locais de vacinação, para ajudar as pessoas que forem de carro a se vacinarem.

O Sindviários (Sindicato dos Agentes de Trânsito do Estado de São Paulo) informa que a ação envolverá os trabalhadores e trabalhadoras da CET-São Paulo, EMDEC-Campinas, CET-Santos, TRANSERP-Ribeirão Preto, URBES-Sorocaba, além de outras.

 

Fonte: André Accarini/Edição: Marize Muniz