Dia Internacional do Trabalhador volta às ruas em 2022
Este ano, os eventos do 1° de Maio, Dia Internacional do Trabalhador, voltam a ser presenciais, depois de dois anos da pandemia que matou mais de 662 mil brasileiros – muitos morreram por falta da vacina que o governo de Jair Bolsonaro (PL) demorou a comprar.
Em São Paulo, o ato será unitário e vai reunir a CUT e as centrais, Força Sindical, CTB, UGT, NCST, Intersindical - Central Da Classe Trabalhadora, e Publica, na Praça Charles Muller (Pacaembu), a partir das 10h da manhã. A expectativa é de que 100 mil pessoas passem pela praça durante todo o dia. Além de Daniela Mercury, já estão confirmadas as presenças de Leci Brandão, Francisco El Hombre, Dexter e DJ KL Jay. Outras atrações e intervenções serão divulgadas posteriormente.
O evento será transmitido ao vivo para todo o Brasil pelo portal e redes da CUT (@CUTBrasil), centrais sindicais e pela TVT, nas redes sociais (@RedeTVT).
A TVT também transmitirá em sinal aberto pela TV, em São Paulo, no canal 44.1 e no ABC pelo canal 512 da Net.
Além de São Paulo, a programação do Dia Internacional do Trabalhador inclui eventos em diversas cidades onde atos estão sendo organizados.
1° de Maio em 2022
Sem nada a comemorar pelo menos desde o golpe de 2016, que destituiu a presidenta Dilma Rousseff e impôs aos trabalhadores uma agenda de retirada de direitos previdenciários (com a reforma Previdenciária de Bolsonaro, aprovada em 2019) e a trabalhista do ilegítimo Michel Temer (MDB-SP), a data será de reflexão sobre o mundo do trabalho e também de luta contra os ataques aos direitos.
Recentemente, as centrais sindicais divulgaram a Pauta da Classe Trabalhadora, documento unitário das centrais aprovado na Conferência da Classe Trabalhadora 2022 (Conclat-2022), em 7 abril, com 63 reivindicações e propostas que vão orientar os debates do dia 1º de Maio.
Entre as propostas estão desenvolvimento sustentável com geração e emprego e renda. Emprego decente, afirmam os sindicalistas. Isso porque, além das altas taxas de desemprego, os trabalhadores sofrem com empregos precários sem carteira assinada e a informalidade que disparou depois de 2016.
A preocupação não é só com trabalhadores formais, os sindicalistas querem assistência, proteção social e direitos trabalhistas para categorias como os motoristas de aplicativos, ‘profissão’ que cresceu durante a pandemia, muito em função da migração de profissionais desempregados de outras áreas. Ou seja, trabalhadores que ficaram sem renda e sem emprego por falta de uma política de proteção do Estado, por falta de investimentos públicos.
Democracia acima de tudo
Neste 1° de Maio, a classe trabalhadora também leva às ruas o grito por democracia, duramente atacada pelo governo Bolsonaro como forma de cercear direitos dos trabalhadores, além de ser estratégia para se perpetuar no poder. Bolsonaro já fez diversos ataques às instituições democráticas brasileiras como o Supremo Tribunal Federal (STF) e à própria urna eletrônica, principal instrumento do povo brasileiro para exercer cidadania, suscitando dúvidas sobre sua segurança e, com isso, dúvidas também sobre ele querer dar um golpe e cancelar as eleições.
“A democracia é o regime que mais protege o povo. Em todos os regimes de exceção quem mais sofreu foi a classe trabalhadora porque os golpes sempre têm uma motivação civil, de interesse da elite econômica. É por isso que nós sempre vamos defender a democracia com todas as nossas forças”, diz Vagner Freitas, vice-presidente da CUT.
Para o dirigente, o que incomodou a elite e resultou no golpe foi a trajetória de ascensão econômica e social proporcionada pelas políticas públicas implementadas pelo governo do ex-presidente Lula.
“Toda vez que o povo sobe um degrau na escala da ascensão social, como ocorreu nos governos de Getúlio Vargas e Lula, a elite ataca a democracia para retirar direitos do povo”, afirma o vice-presidente da CUT.
Por isso, destaca, a importância deste 1° de Maio: “Estamos em um ano atípico, de tudo ou nada, e é a classe trabalhadora que tem a voz e o poder de mudar a situação que vivemos. Este 1° de Maio é um marco porque depois de muito tempo de isolamento, o povo estará nas ruas novamente e será o nosso recado de que venceremos a batalha contra o ataque aos nossos direitos”, conclui Vagner Freitas, em uma referência às eleições de outubro deste ano que vai escolher no novo presidente da República.
O evento
Se por um lado, o Dia 1° de Maio é uma data de consciência política, por outro é de celebração, mas também com essa característica. Assim como todas as expressões artísticas de grandes nomes (como Chico Buarque, Caetano e Gilberto Gil), durante a ditadura militar no Brasil (1964-1985) levavam música, poesia e conscientização à população, este ano, o 1° de Maio também vai trazer ao público shows de artistas engajados na luta pela democracia, como Daniela Mercury e Leci Brandão, entre outros.
Outras atrações e intervenções culturais serão divulgadas posteriormente.
Deputado Alexandre Padilha defende greve do INSS em fala no plenário da Câmara
O Deputado Alexandre Padilha (PT) defendeu hoje no plenário da Câmara dos Deputados a greve dos trabalhadores do INSS. Mais cedo ele recebeu no seu gabinete, a Comissão do Consórcio de Sindicatos do Seguro e Seguridade Social da CUT. O diretor do SINSSP, Idel Profeta, está representando o Consórcio e participou das diversas reuniões ocorridas nesta terça-feira (26).
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Comando de greve do Consórcio de Sindicatos tenta abrir mesa de negociação
O Comando de Greve do Consórcio de Sindicatos do Seguro e da Seguridade Social filiado à CUT está em Brasília em busca de alternativas para abertura de negociação referente a pauta específica da categoria para abrir a Mesa de Negociação.
O Diretor do SINSSP, Idel Profeta, está representando o Consórcio e participou das diversas reuniões ocorridas nesta terça-feira (26). A agenda do dia está cheia, acompanhe os detalhes do relatório de atividades do comando de greve do Consórcio no relatório abaixo:
RELATORIO COMANDO DE GREVE DO CONSÓRCIO 25.4.22
Greve do INSS: Ato na GEX Santos nesta quarta, 20
A direção do SINSSP organizou os servidores do INSS e de outras categorias da Baixada Santista em um ato na porta da Gerência Executiva do INSS em Santos. Vamos virar este jogo!
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Contra desconto dos dias parados, servidores ocupam superintendência do INSS em SP
Em greve desde o dia 23 de março, para pressionar o governo de Jair Bolsonaro (PL) a negociar reposição salarial de 19,99%, os servidores e servidoras do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) foram informados na última sexta-feira (15) que terão desconto dos dias parados nos salários. A categoria, que está há cinco anos sem reajuste, mantém o apagão de atendimento nas agências apesar das ameaças.
E em São Paulo, na manhã desta segunda-feira (18), os servidores ocuparam o gabinete do superintendente do INSS no estado para reafirmar a determinação de manter a greve e exigir negociação.
INSS chama para conversar e faz proposta absurda
A única proposta apresentada pelo governo depois de 27 dias de greve é absurda e, com certeza, será rechaçada pela categoria, disse a diretora da Secretaria-Geral do Sindicato dos Trabalhadores do Seguro Social e Previdência Social no Estado de São Paulo (SINSSP), Vilma Ramos, que está participando de uma reunião virtual chamada de emergência pelo presidente do INSS, Guilherme Gastaldello Pinheiro Serrano.
Serrano propôs aumento das metas e desconto dos dias parados.
“É uma pseudo-proposta e, com certeza, será rechaçada pela categoria”, disse a dirigente.
“O Ministério da Economia não dialoga com representantes dos servidores, não abre canal de negociação, apresenta uma proposta absurda e ainda dá prazo até às 13h para aceitar ou não”, critica Vilma Ramos.
“A decisão dos servidores do INSS de São Paulo de manter a paralisação apesar do desconto dos dias parados, que vamos lutar para reverter, é a mesma que está sendo tomada em vários estados. A luta pelo reajuste a que temos direito não vai parar”, disse a dirigente.
Com informações da CUT.
Consórcio e a GREVE do INSS: caminhos e possibilidades
Hoje, 20 de abril, em live marcada para às 19h, o Consórcio de Sindicatos do Seguro e da Seguridade Social da CUT apresenta Caminhos e Possibilidades para a greve dos servidores do INSS, iniciada no dia 23 de março em todos os estados do país.
O SINSSP representa este Consórcio de Sindicatos da CUT formado pelos Estados de Alagoas, Mato Grosso do Sul, Paraiba, São Paulo, Sergipe, mais o Distrito Federal, luta por Concurso Público, Reestruturação da Carreira do Seguro Social, Redução das Metas de Produtividade, Nível Superior para o Técnico do Seguro Social, Carteira Típica de Estado para todos, como pauta específica, além de uma pauta geral dos SPF's.
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SINSSP organiza ato na GEX Santos nesta quarta, 20
A direção do SINSSP chama os servidores do INSS e de outras categorias da Baixada Santista para o ato que ocorrerá na porta da Gerência Executiva do INSS em Santos (na Av Doutor Epitácio Pessoa nº 441, Aparecida, Santos-SP), nesta quarta-feira (20), às 9 horas.
Esta semana é decisiva e temos que responder as provocações do governo para implementarmos negociações que, de fato, respondam a nossa pauta. Para isto, é preciso mais do que nunca mantermos a nossa mobilização, pois é preciso mostrar para a sociedade a nossa greve, ainda que alguns colegas indecisos de setores de trabalho ainda não tenham aderido.
É preciso entendermos que estamos todos no mesmo barco, aposentados e ativos. A defesa da qualidade do Serviço Público, através de melhores condições de trabalho, de salário e a valorização de nossa Carreira se coloca hoje como a busca por excelência no Servidor Público. Hoje vivemos um dos piores momentos da história da previdência pública. Falta tudo: salários justos, concurso público, carreira e condições de trabalho, no INSS e em casa.
Sindicatos e centrais sindicais da região estarão presentes no ato. Porém, precisamos que os servidores que estejam fazendo a operação Apagão ou não, que estejam em greve ou não, mas que concordam com a nossa luta para juntos mostrarmos nossa indignação. Contamos com cada um de vocês do Vale do Ribeira a Bertioga, nenhum servidor dentro das unidades de trabalho, porque é na luta que teremos conquistas.
Espero encontrar vocês na luta, ou teremos um fim trágico, pensem nisto. Queremos só o compromisso de vocês para mostrarmos para a imprensa que a greve e a nossa luta são justas. Ainda que tenhamos medo, não perdemos o senso de justiça, não é mesmo? Vamos virar este jogo!
Greve: Servidores da GEX Santos preparam ato para quarta, 20
A direção do SINSSP chama os servidores da Baixada Santista para uma reunião, nesta terça-feira (19), às 16 horas para organizar o ato que ocorrerá na porta da Gerência Santos do INSS no próximo dia 20.
Leia abaixo o convite na íntegra:
Prezados colegas do INSS da GEX Santos:
Santos, 18 de abril de 2022.
Prezados colegas, esta semana é decisiva e temos que responder as provocações do governo para implementarmos negociações que, de fato, respondam a nossa pauta. Para isto, é preciso mais do que nunca mantermos a nossa mobilização, pois é preciso mostrar para a sociedade a nossa greve, ainda que alguns colegas indecisos de setores de trabalho ainda não tenham aderido.
É preciso entendermos que estamos todos no mesmo barco, aposentados e ativos. A defesa da qualidade do Serviço Público, através de melhores condições de trabalho, de salário e a valorização de nossa Carreira se coloca hoje como a busca por excelência no Servidor Público. Hoje vivemos um dos piores momentos da história da previdência pública. Falta tudo: salários justos, concurso público, carreira e condições de trabalho, no INSS e em casa.
O compromisso com a Política da Previdência Social e com o povo brasileiro precisa ser demonstrado por nós, isso é fundamental. Portanto, convidamos a todos que se engaje na programação desta semana, que participe da reunião nesta terça-feira (19), às 16 horas para organização do ato que faremos na porta da Gerência Santos do INSS, na quarta-feira (20), às 9 horas, pois para conseguirmos ocupar o espaço da mídia é preciso que tenhamos servidores na porta da Gerência.
Convidaremos os sindicatos da região e todas as centrais para nos apoiar, mas precisamos que os servidores que estejam fazendo a operação Apagão ou não, que estejam em greve ou não, mas que concordam com a nossa luta para juntos mostrarmos nossa indignação. Contamos com cada um de vocês do Vale do Ribeira a Bertioga, nenhum servidor dentro das unidades de trabalho.
Apresente suas sugestões, dê a sua opinião. Com a cara de cada um e cada um de nós nosso movimento crescerá mais ainda e ficará mais criativo, forte e será vitorioso, porque é na luta que teremos conquistas! Sindicato é uma questão de Classe. Ousar lutar, ousar vencer!Ainda que não consigamos tudo que merecemos, vamos mostrar que estamos vivos, que temos desejos e sonhos e somos capazes de nos organizar. Em tempos de desamor, mostrar solidariedade, união e respeito próprio, só por isto já é vitória. Imagine se isto estiver a favor de uma causa nobre: melhorarmos as condições de trabalho e de salário. Não nos esqueçamos que o governo já anunciou uma recomposição de 5% para o funcionalismo, com demonstração de luta conseguiremos mais.
Por favor, a greve não é contra o Cláudio, o Edson ou o Oliveira, mas precisamos deixar claro, não queremos terceirizados, nem precarizados no INSS. Já vivemos isto. Queremos recomposição salarial, isto é um direito, então vamos defendê-lo.
Espero encontrar vocês na luta, ou teremos um fim trágico, pensem nisto. Queremos só o compromisso de vocês para mostrarmos para a imprensa que a greve e a nossa luta são justas. Ainda que tenhamos medo, não perdemos o senso de justiça, não é mesmo?
Faremos uma reunião organizativa amanhã as 16 horas. Por favor divulguem.
Vamos virar este jogo!
Idel Profeta Ribeiro – Diretor do SINSSP
Faça a sua inscrição para participar da reunião de amanhã (19), às 16 horas clicando aqui.
Menos direitos, mais deveres
No último dia 29 foi publicada no Diário Oficial da União a Instrução Normativa (IN) Nº128, um compêndio com as mais novas regras e procedimentos internos do órgão, para atualizar os processos de trabalho e deixá-los em conformidade com o disposto na reforma da previdência (PEC103), regularizando normas e procedimentos a serem seguidos pelos servidores do órgão.
O problema dessa nova Instrução Normativa está na demora para sua elaboração, foram mais de 3 anos depois da promulgação da PEC 103, fato que colaborou muito com o atraso na liberação de benefícios, além do fato de ser uma norma muita extensa, contando com mais de 200 páginas e que levará algum tempo para ser internalizada pelos servidores do INSS e pela sociedade que ainda não assimilou as mudanças ocorridas com a reforma da previdência.
Talvez a demora na elaboração dessa IN foi justamente uma estratégia do governo para que a sociedade não assimilasse de pronto a perda de direitos ocorrida na reforma da previdência, pois muitos só irão perceber quando forem buscar algum tipo de benefício previdenciário.
Desde o dia 13/11/2019 os servidores do INSS vinham trabalhando de forma precária, pois nem a legislação e nem os sistemas corporativos estavam preparados para serem utilizados em concordância com a legislação previdenciária, pois com a promulgação da reforma em 12/11/2019 muitas alterações ocorreram, muitos direitos foram retirados e esse atraso em ajustar a legislação é, em parte, um dos fatores responsáveis pelo atraso na concessão dos benefícios e auxílios previdenciários.
Agora falta ao INSS regularizar seus sistemas corporativos que a todo momento apresentam instabilidades e incompatibilidades, que dificultam a execução das tarefas.
Enquanto isso a sociedade assiste passivamente o desmonte do INSS, falta de servidores, sistemas desatualizados e defasados, falta de infraestrutura nas agências de atendimento, entre outras mazelas que só estão colaborando para que, num futuro próximo, o INSS seja privatizado.
Aliás, esse governo nunca escondeu essa intenção, como não conseguiram fazer isso durante a reforma da previdência, estão fazendo aos poucos e de forma paulatina. Quando os brasileiros se derem conta o INSS não existirá mais e ninguém sabe como seria a vida de milhões de brasileiros sem a assistência desse importante órgão do governo federal.
SINSSP entrega carta pedindo revogação da PEC 103
O ex-presidente Lula se encontrou com os sindicalistas da CUT e centrais sindicais, nesta quinta-feira (14), para receber um documento unitário das entidades, aprovado na Conferência da Classe Trabalhadora 2022 (Conclat-2022).
O Consórcio dos Sindicatos do Seguro e Seguridade Social da CUT esteve representado por Vilma Ramos (SINSSP) e Alba Cristina/CE.
Na oportunidade, a diretora do SINSSP entregou uma carta elaborada pelo sindicato pedindo a revogação dos itens que prejudicam a classe trabalhadora, seria uma contrarreforma da previdência para sanar as injustiças para com os trabalhadores em geral.
A presença do Consórcio e do SINSSP também serviu para fortalecer a sua representatividade e a GREVE dos Servidores Públicos do INSS.
SINSSP na luta, sempre!
Veja abaixo a carta entregue na íntegra:
Revisão da PEC 103.docx