ASSEMBLEIA VIRTUAL SINSSP

Atenção, não se esqueça! Inscrição para participar da assembleia vai até amanhã.

Fonte: Imprensa SINSSP


Nota de solidariedade ao SINSSP

O SINDIPREV SERGIPE vem através desta nota, expressar toda solidariedade ao SINSSP pelo ataque criminoso de “hachers” à assembleia promovida pelo sindicato, no último dia 21.

O SINDIPREV SERGIPE vem através desta nota, expressar toda solidariedade ao SINSSP – Sindicato dos Trabalhadores em Seguro Social e Previdência Social no Estado de São Paulo, pelo ataque criminoso de “hachers” à assembleia promovida pelo sindicato, no último dia 21.

A face criminosa das pessoas, entidades e instituições está posta diariamente, sem pudores ou temores de punições quando o próprio Governo, através do Ministério da Justiça, persegue e enumera trabalhadores que não aceitam as chacinas de indígenas, desmatamento criminosos, retiradas de direitos, formação de quadrilha e proteção institucional a quem se organiza para denigrir, ameaçar e promover ataques à democracia.

Este crime não poderá ficar impune.

A direção do SINSSP tem demonstrado muita responsabilidade, compromisso e competência nas mesas de negociações na defesa dos direitos dos trabalhadores.

O SINDIPREV SERGIPE também “repudia”, pedindo punição aos criminosos que fizeram o ataque a todos os trabalhadores brasileiros, representado neste ato.

Saiba o que aconteceu, lendo a Nota de esclarecimento: ataque de hackers obriga SINSSP cancelar assembleia virtual, publicada no site do SINSSP.

Estamos solidários e juntos nesta e em todas as lutas.

Direção Colegiada

 

Fonte: Marcos Jefferson


Nota de esclarecimento: ataque de hackers obriga SINSSP cancelar assembleia virtual

O SINSSP vem a público esclarecer que foi obrigado CANCELAR, nesta sexta-feira (21), a assembleia virtual agendada para às 16h, que teria a participação dos servidores do INSS para discutir a questão da reabertura das agências do instituto e, principalmente, discutir sobre a reestruturação da Carreira do Seguro Social.

O SINSSP (Sindicato dos Servidores do Seguro Social e Previdência Social no Estado de São Paulo) vem a público esclarecer que foi obrigado CANCELAR, nesta sexta-feira (21), a assembleia virtual agendada para às 16h, que teria a participação dos servidores do INSS para discutir a questão da reabertura das agências do instituto e, principalmente, discutir sobre a reestruturação da Carreira do Seguro Social proposta pelo Governo, conforme reunião ocorrida com as entidades na data de ontem (20).

O link oficial foi invadido por hackers antes mesmo do início da assembleia, após avisar a categoria sobre o ocorrido houve uma segunda tentativa, com outro link às 16h30 que também foi hackeado, obrigando o SINSSP a cancelar a videoconferência da assembleia.

Diante dos fatos, o sindicato lamenta profundamente o ocorrido e, embora tenha sido vítima de um crime cibernético, pede desculpas aos participantes pela invasão a qual sofreu que culminou em cenas que deixaram os servidores em situação constrangedora.

É difícil aceitar que em um estado democrático uma entidade que luta e representa os servidores do INSS seja impedido por pessoas que vão na contramão da democracia de debater assuntos tão importantes para a categoria como o que seria discutido hoje: a carreira do seguro social, o futuro do servidor que ingressou no serviço público para servir à população e ajudar tantas famílias que vão em busca do seu benefício, da sua aposentadoria.

Tudo o que aconteceu nesta tarde foi uma afronta aos direitos de organização sindical e aos interesses dos servidores, porém o SINSSP não vai deixar barato. Entramos em contato com a Delegacia de Crime Cibernéticos para registrar boletim de ocorrência e denunciar o cerceamento do direito de organização dos servidores do INSS e da entidade sindical e, para fazer valer o nosso direito democrático de organização, solicitaremos investigação sobre o caso e punição aos responsáveis.

No entanto, o fato ocorrido hoje NÃO IRÁ CALAR Á VOZ DO SINSSP! Uma nova assembleia será marcada para a semana que vem, desta vez, o sindicato buscará todos os meios possíveis e disponíveis para dar segurança à assembleia e aos servidores que participarão.

Na segunda-feira (24) o departamento de comunicação irá divulgar a nova data, horário e informações de como o servidor irá participar, de forma segura, da assembleia.

O SINSSP conta com a sua compreensão e participação no nosso próximo encontro.

 

Fonte: Imprensa SINSSP


Áudios das falas dos dirigentes dos sindicatos filiados à CNTSS na reunião com a direção do INSS sobre a Reestruturação da carreira do Seguro Social

Para a CNTSS só haverá validade no debate, se houver participação das entidades representativas com base consolidada e respeito à instalação de Comitê e Grupo de trabalho.

A CNTSS (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social) participou ontem, quinta-feira (20), de uma reunião extraordinária do Comitê Temático de Gestão de Pessoas (CTGP) do INSS onde o instituto iniciou a discussão sobre a Reestruturação da Carreira.

Para a Confederação, só haverá validade no debate se houver a participação das entidades representativas com base consolidada e respeito à instalação de Comitê e Grupo de trabalho que respeite a participação dos trabalhadores.

A diretora do SINSSP, Vilma Ramos, participou do debate representando o estado de São Paulo pela CNTSS. A reunião contou ainda com representantes da FENASPS e da ANACS.

Clique nos links abaixo e ouça os áudios das falas dos dirigentes dos sindicatos filiados à CNTSS na reunião com a Direção Central do INSS sobre a reestruturação da Carreira.

Vilma Ramos:

João Torquato:

Deivid Christian:

 

 

Fonte: CNTSS com informações do SINSSP


Só a LUTA salva!

A mobilização da categoria em nível nacional vem demonstrando força e organização na defesa da vida, de servidores, estagiários, terceirizados e da população que procura pelos serviços do INSS.

A mobilização da categoria em nível nacional vem demonstrando força e organização na defesa da vida, de servidores, estagiários, terceirizados e da população que procura pelos serviços do INSS.

O SINSSP se mantém em alerta e vem participando de todas as reuniões da CNTSS e seus sindicatos filiados com a Direção do INSS para discutir e defender os direitos da categoria. As reuniões não envolvem apenas a questão mais premente como a abertura das agências, tema discutido na assembleia do sindicato realizado no dia 27/07, onde a categoria aprovou a manutenção do Trabalho Remoto e o NÃO retorno presencial de nenhum servidor.

Tanto os servidores como o SINSSP demonstram que estão unidos e isso é fundamental!

É importante alertar que a luta da categoria está longe de chegar ao fim, principalmente por causa das  mudanças aceleradas que estão acontecendo no órgão, desde a responsabilidade de governança dos Regimes Próprios da União pelo INSS, passando pelo novo modelo de atendimento, que já vem acontecendo há algum tempo, até a Nova Estrutura organizacional, proposta pela Direção Central ao Ministério da Economia que culminará inevitavelmente  na discussão sobre  o futuro da  Carreira do Seguro Social.

É certo que não se deve ficar iludido com esse governo, pois Paulo Guedes “colocou uma bomba no bolso dos servidores públicos”. Portanto, propostas advindas da Direção do INSS no que diz respeito à Carreira, Nova Estrutura do INSS , Novo Modelo de Atendimento , Avaliação de Desempenho estão certamente  alinhadas  as diretrizes de redução dos serviços prestados pelo Estado, restrição de gastos, diminuição de força de trabalho, terceirização e precarização do trabalho no serviço público, assim como já acontece na inciativa privada.

Infelizmente servidores da carreira do Seguro Social que ocupam cargos estratégicos no INSS estão servindo neste momento de correias de transmissão de políticas que cerceiam o direito do cidadão, vide o INSS digital que fechou as portas, muito antes da pandemia, ao atendimento presencial para os milhares de cidadãos sem recursos, analógicos e muitas vezes  analfabetos funcionais.

Mas, não para por aí!

O INSS vem servindo de piloto para o novo modelo de serviço público do Governo Bolsonaro, contribuindo firmemente para a política de desvalorização das carreiras, quando impõe a produtividade, sem foco no resultado nem na gestão.

Sistemas inoperantes, ausência de treinamento, eliminação do trabalho em equipe, desqualificação do Gerente Executivo e de APS, são exemplos de uma gestão que transformou técnicos e analistas em profissionais similares a área de vendas que trabalham por comissão, caracterizados por piso salarial de 1 salário mínimo (vencimento básico dos servidores), Comissão (GDASS) de acordo com a quantidade de produtos vendidos (os 90 pontos, por exemplo).

É importante que a categoria tenha consciência do momento pelo qual estamos passando, de fortes ataques aos servidores públicos e nós não estamos excluídos desse processo.

Assim o SINSSP faz um chamamento a todos: a Conjuntura impõe a necessidade de UNIDADE! MOBILIZAÇÃO E LUTA!

É importante que a categoria se aproprie do que está acontecendo tanto no INSS quanto os assuntos relativos à Reforma Administrativa.

Não se iludam!  O INSS Digital e a Nova Estrutura do INSS estão intimamente ligados ao TransfomaGOV do Governo Bolsonaro e a Carreira do Seguro Social está intimamente ligada a Reforma Administrativa.

Se você não conhece esses assuntos fique atento aos próximos boletins, mas lembre-se: Só a Unidade e a Luta dos servidores Salvará a Carreira do Seguro Social!

 

Fonte: Imprensa SINSSP


Sindicatos e CNTSS-CUT voltam a cobrar pelo Banco de Pontos em reunião com o INSS

CNTSS/CUT foi representada por representantes sindicais do estado de São Paulo, Sergipe, Pernambuco e do Distrito Federal.

Na quinta-feira (23/07), a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social (CNTSS/CUT) e seus sindicatos filiados se reuniram com o representante da Diretoria de Gestão de Pessoas e Administração (DGPA/INSS), Hélder Calado. A reunião feita por videoconferência buscou respostas sobre o Grupo de Trabalho de Pontuação, a criação do Banco de Pontos e o acompanhamento da pontuação mensal pelos analisadores. O SINSSP foi representado pela diretora Vilma Ramos.

De acordo com os trabalhadores, a produtividade dos servidores é por pontuação. Caso o servidor não cumpra a meta de pontos mensais, ele pode perder a produtividade, que é remunerada, porém, se ultrapassar a pontuação, o excesso não é aproveitado no mês subsequente essa pontuação só serve para o mês trabalhado.

Em reunião, o interlocutor do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) afirmou que as demandas dos servidores estão em estágio iniciais e alegou que não pode se posicionar quanto às datas de entrega e resoluções. A CNTSS e seus sindicatos filiados questionaram e cobraram, na ocasião, a fixação de prazos para o oferecimento de respostas conclusivas para a pontuação e o banco de pontos.

O representante do governo afirmou ainda que a necessidade do cumprimento da pontuação fixada como meta segue essencialmente a mesma lógica do Sistema de Registro Eletrônico de Frequência (SISREF). Hélder Calado explicou que, se não houver eventualmente o cumprimento em um determinado mês, o tempo devido pelo servidor deve ser pago em meses subsequentes. De acordo com Calado, essas medidas resultarão no aperfeiçoamento do banco de pontos, tanto para a devida compensação da pontuação como para o cálculo em competências posteriores do excedente em favor do servidor. Calado repassou ainda que a gestão dos processos, que hoje é controlada pelas Gerências e Distrito Federal, será descentralizada, voltando ao controle das Superintendências.

Os dirigentes da CNTSS e dos sindicatos filiados cobraram a retomada do grupo de trabalho sobre a reestruturação da carreira do seguro social e exigem negociações sobre o assunto, tema crucial para o futuro da categoria. Nesta semana, uma nova reunião sobre o Comitê Gestor Nacional de Avaliação de Desempenho (CGNAD) será realizada.

A CNTSS/CUT foi representada por representantes sindicais do estado de São Paulo, Sergipe, Pernambuco e do Distrito Federal. A reunião contou ainda com a participação do representante da Diretoria de Atendimento (DIRAT), Ilton José Fernandes Filho.

 

Fonte: Sindsprev PE, com informações do SINSSP


INSS vai reabrir agências sem garantias de segurança para servidores e segurados

Afirmação é de sindicalista que denuncia: decisão de abrir dia 3 é política e não há garantias de que agências serão ambiente seguro contra a transmissão da Covid-19.

O anúncio da reabertura das agências do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) no dia 3 de agosto, enquanto a Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus, continua acelerada no país, preocupa e revolta os representantes dos trabalhadores do Instituto, que consideram não ser hora de o governo federal acabar com o isolamento social, e também porque decisão dos gestores levou em consideração mais a política do que as questões técnicas.

Além disso, a direção do INSS ainda não tem uma lista das agências com condições de segurança para a volta ao trabalho sem riscos de contaminação com a Covid-19 para os servidores e a população, segundo o Sindicato dos Servidores do Seguro Social e Previdência no Estado de São Paulo (SINSSP).

A decisão de reabrir as agências do INSS é política por que a abertura das agências segue a determinação do governo de Jair Bolsonaro (ex-PSL), que sempre menosprezou os efeitos da pandemia, e não leva em consideração a curva pandêmica no Brasil, onde estados de regiões como a Sul e a Centro-Oeste seguem batendo recordes de casos e óbitos, afirma a Secretaria Geral do SINSSP, Vilma Ramos.

A dirigente ressalta que a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz) consideram que a queda por pelo menos três semanas no número de casos e óbitos é absolutamente relevantes antes de se tomar a decisão de volta ao trabalho presencial ou a reabertura do comércio, que Bolsonaro nunca quis que fechasse.

”Levando em consideração o que dizem as autoridades da área da saúde, entendemos que não é hora de abandonarmos o isolamento social. Isso é um risco para todos, população, servidores, estagiários e terceirizados do órgão”, diz Vilma.

De acordo com a direção do INSS, as primeiras atividades presenciais nas agências serão as que não podem ser feitas remotamente, como perícia médica e a avaliação social. Os conselhos federais de Medicina e de Serviço Social não autorizam a telemedicina, nem atendimento remoto.

Essa decisão não leva em consideração questões técnicas porque ignora que a pressão da sociedade sobre os serviços represados, como auxílio-doença e aposentadoria por invalidez, não é de responsabilidade dos servidores do INSS e, sim, dos profissionais da Perícia Médica Federal, afirma Vilma. E os médicos peritos não compõem mais o quadro de pessoal do INSS. Eles estão subordinados à Subsecretaria de Perícia Médica Federal, que é subordinada a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho. “Essa demanda reprimida depende desta área e não dos servidores do INSS que atuam nas agências”, destaca a dirigente.

Além disso, a pandemia acabou sendo favorável para o desrepresamento dos benefícios que não dependem da perícia médica. De acordo com a Secretaria Geral do SINSSP, o teletrabalho aumentou a produtividade dos servidores porque em casa eles têm condições de trabalho mais favoráveis do que no próprio INSS. Um exemplo, diz Vilma, é a internet, que “na casa do servidor é muito mais rápida do que nas agências INSS, onde os sistemas ficam fora do ar a toda hora e as entrevistas do presidente do INSS [Leonardo Rolim] sobre a diminuição do acervo represado, confirma o que estamos falando”.

Vilma se refere à entrevista de Rolim ao Correio Basiliense, onde ele afirmou que, mesmo com o trabalho remoto da maioria dos funcionários, a fila de espera para o recebimento dos benefícios, que era de 2,4 milhões de pessoas (2 milhões, com pendências com o INSS, e outros 400 mil, com outros órgãos), em junho do ano passado, baixou para 1,411 milhão. São benefícios importantes como pensão, auxílio doença e benefício de prestação continuada (BPC).

Como será a reabertura

O INSS tem 20.269 mil servidores ativos. Destes, 13.172 mil estão em trabalho remoto. Entre março e junho, 218 servidores do órgão foram diagnosticados com Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus. A reabertura das agências tem potencial para aumentar ainda mais o número de vítimas entre os trabalhadores e trabalhadoras que vão atender o público.

Isso porque, também volta a ser presencial o atendimento de seguros que precisam cumprir exigências, como entrega de documentos solicitados em casos de pedidos e processos contra o órgão em andamento. O motivo é que muitos trabalhadores não conseguem enviar documentos pelo aplicativo. Atualmente, existe cerca de 800 processos com exigências no INSS, segundo disse o presidente do Instituto, Leonardo Rolim, ao Correio Brasiliense.

Falta vontade política para manter o teletrabalho e evitar contágio com o coronavírus

Há outras maneiras de garantir o atendimento aos beneficiários sem colocar a vida dos servidores e da população em risco, diz a Secretária-Geral do SINSSP, Vilma Ramos, mas, destaca a dirigente, isso depende de vontade política do INSS e consequentemente do governo federal, que até agora não fez um gesto sequer para melhorar a vida de trabalhadores e trabalhadoras da ativa ou aposentado.

“Em reunião com o presidente do INSS, apontamos saídas. As exigências poderiam ser encaminhadas pelo Correio desde o início da pandemia, a perícia médica e a avaliação social para os benefícios assistenciais poderiam ser feitos, excepcionalmente, virtualmente”, afirma Vilma, que complementa: “A justificativa da proibição dos Conselhos Federais destas categorias é muito frágil. Em nossa avaliação não há vontade política para resolver o problema. O governo quer abrir tudo a qualquer custo”.

A dirigente rebate a afirmação do presidente do INSS de que só reabrirão no dia 3 as agências que tiverem equipamentos de proteção individuais e coletivos, espaço suficiente para afastamento social e aparelho de medição de temperatura.

De acordo com ela, o INSS não está sendo transparente com as entidades sindicais que representam os servidores, pois na primeira reunião sobre a segurança para o retorno ao trabalho na semana passada, os sindicalistas pediram a listagem das agências com os requisitos mínimos de segurança sanitária que iriam abrir e nem isso estava pronto.

“Entregamos há mais de 15 dias um protocolo de segurança elaborado por profissionais de saúde e segurança do trabalho da Universidade Federal de Pernambuco [UFPE] e a direção sequer leu. Como podemos acreditar na segurança dos servidores e da população se o INSS não tem transparência? como vamos verificar se uma agência está adequada e com segurança sanitária se nem o INSS tem esta avaliação?”, questiona a dirigente.

 

Fonte: Marize Muniz/CUT


Reunião do DGPA demonstra estratégia do INSS e pautas ficam sem respostas

O SINSSP e as demais entidades filiadas à CNTSS se reuniram na tarde dessa quinta-feira (16), com Diretor de Gestão de Pessoas e Administração do INSS para discutir as pautas que envolvem o GT de pontos, o banco de horas, o programa de gestão e a aferição das Metas da GDASS.

O SINSSP e as demais entidades filiadas à CNTSS se reuniram na tarde dessa quinta-feira (16), com o Diretor de Gestão de Pessoas do INSS, Dr. Helder, para discutir as pautas que envolvem o GT de pontos, o banco de horas e o programa de gestão.

Essa iniciativa é resultado da última audiência com o presidente do INSS, Leonardo Rolim, no dia 10/07, que culminou numa agenda com uma série de reuniões e essa é uma delas.

As entidades representativas dos servidores ressaltaram a importância da criação do GT de pontuação, que nasceu por um movimento muito forte da categoria e que precisa ser reativado. A proposta da CNTSS e dos sindicatos filiados é que o servidor possa usar o banco de pontos no mês subsequente.

A Portaria 689, de 17 de junho, como outras criadas, foram feitas de forma unilateral, sem ouvir as sugestões dos servidores por meio da representatividade das entidades sindicais. Por isso, nesta reunião de hoje, os representantes das entidades solicitaram a reativação do debate sobre a pontuação para dar voz à categoria.

O projeto de banco de pontos que nada mais é que um banco de horas excedentes, segundo o Diretor de Gestão de Pessoas , está em debate na DIRAT. Apesar de o Presidente do INSS ter se comprometido com a criação do banco de pontos excedentes, há mais de 1 mês, inclusive informando na última reunião que o projeto já estava pronto.

O fato é que o INSS não só não apresentou NADA como também não levou a demanda para nenhum debate interno com as esferas do governo, ao contrário, utilizou de sua velha tática de ficar enrolando. Este assunto passa necessariamente pelo Ministério da Economia, uma vez que o serviço público federal nunca regulamentou o banco de horas.

Outro ponto discutido foi o projeto de gestão de atendimento, para os servidores que atuam no atendimento ao público, afinal com a redução do atendimento nas agências do INSS e com a possibilidade do fim do REAT como ficará a jornada de trabalho desses servidores? Esse é o novo problema que o INSS terá que resolver e mais uma nova batalha da categoria.

As entidades também fizeram duras críticas ao modelo de Teletrabalho e os critérios da avaliação de Desempenho que o INSS adotou usando como métrica o indicador de produtividade tanto para os optantes do teletrabalho como para o pagamento da parcela institucional da GDASS.

Esse modelo adotado pelo INSS é uma verdadeira afronta, além do servidor custear a máquina pública, ainda é “premiado” com metas abusivas de produtividade acarretando a superexploração e adoecimento dos servidores.  Quanto a GDASS, eles estão desvirtuando totalmente o significado de avaliação de desempenho como também afrontando a Lei da carreira do Seguro e seu Decreto regulamentador.

A CNTSS também cobrou solução imediata sobre a Perícia Médica do servidor onde muitos funcionários do INSS que querem fazer remoção por motivo de saúde na família, por exemplo,  estão sendo prejudicados pelo Instituto pela sua inércia, beirando a desídia, pois desde o governo Temer persiste este problema tendo em vista o fim do SIASS no órgão.

A Confederação e os sindicatos filiados reafirmam a sua posição de não serem contra o teletrabalho, principalmente em tempos de pandemia, onde o home office é essencial para garantir a segurança e a vida dos servidores, mas é preciso criar um GT para discutir o Programa de Gestão , teletrabalho, envolvendo todas as áreas do INSS, área meio e área fim,  mensuração que tenha foco nos objetivos estratégicos da Instituição, Resultado e na qualidade da entrega dos serviços à sociedade e não no controle.

Chegou a hora da categoria acordar e dar uma basta na enrolação do INSS

Nem Governo Bolsonaro e nem o INSS tem moral para cobrar qualquer produtividade, pois os servidores já estão há 3 anos com salário congelado, sendo chamados de parasitas, com uma bomba no bolso e ainda com a Precarização da Carreira do Seguro Social a todo vapor.

Foi agendada uma nova reunião, na próxima quinta-feira (23), para que o INSS traga respostas para as questões levantadas hoje.

A avaliação dos representantes dos 10 sindicatos da base da CNTSS que estavam nesta reunião, entre eles os SINSSP, é a que chegou o momento da categoria se preparar para Mobilização permanente, pois o pior ainda está por vir.

O INSS esconde o jogo e adota um mix de “canto da sereia” com enrolação e com a finalidade de implantar um projeto devastador alinhado totalmente às diretrizes do Estado ultraliberal de Paulo Guedes e Jair Messias Bolsonaro.

A categoria precisa Acordar, A Luta é árdua, mas necessária.

O SINSSP orienta: Vamos Nos Mobilizar!

 

Fonte: Imprensa SINSSP