A mobilização da categoria em nível nacional vem demonstrando força e organização na defesa da vida, de servidores, estagiários, terceirizados e da população que procura pelos serviços do INSS.

A mobilização da categoria em nível nacional vem demonstrando força e organização na defesa da vida, de servidores, estagiários, terceirizados e da população que procura pelos serviços do INSS.

O SINSSP se mantém em alerta e vem participando de todas as reuniões da CNTSS e seus sindicatos filiados com a Direção do INSS para discutir e defender os direitos da categoria. As reuniões não envolvem apenas a questão mais premente como a abertura das agências, tema discutido na assembleia do sindicato realizado no dia 27/07, onde a categoria aprovou a manutenção do Trabalho Remoto e o NÃO retorno presencial de nenhum servidor.

Tanto os servidores como o SINSSP demonstram que estão unidos e isso é fundamental!

É importante alertar que a luta da categoria está longe de chegar ao fim, principalmente por causa das  mudanças aceleradas que estão acontecendo no órgão, desde a responsabilidade de governança dos Regimes Próprios da União pelo INSS, passando pelo novo modelo de atendimento, que já vem acontecendo há algum tempo, até a Nova Estrutura organizacional, proposta pela Direção Central ao Ministério da Economia que culminará inevitavelmente  na discussão sobre  o futuro da  Carreira do Seguro Social.

É certo que não se deve ficar iludido com esse governo, pois Paulo Guedes “colocou uma bomba no bolso dos servidores públicos”. Portanto, propostas advindas da Direção do INSS no que diz respeito à Carreira, Nova Estrutura do INSS , Novo Modelo de Atendimento , Avaliação de Desempenho estão certamente  alinhadas  as diretrizes de redução dos serviços prestados pelo Estado, restrição de gastos, diminuição de força de trabalho, terceirização e precarização do trabalho no serviço público, assim como já acontece na inciativa privada.

Infelizmente servidores da carreira do Seguro Social que ocupam cargos estratégicos no INSS estão servindo neste momento de correias de transmissão de políticas que cerceiam o direito do cidadão, vide o INSS digital que fechou as portas, muito antes da pandemia, ao atendimento presencial para os milhares de cidadãos sem recursos, analógicos e muitas vezes  analfabetos funcionais.

Mas, não para por aí!

O INSS vem servindo de piloto para o novo modelo de serviço público do Governo Bolsonaro, contribuindo firmemente para a política de desvalorização das carreiras, quando impõe a produtividade, sem foco no resultado nem na gestão.

Sistemas inoperantes, ausência de treinamento, eliminação do trabalho em equipe, desqualificação do Gerente Executivo e de APS, são exemplos de uma gestão que transformou técnicos e analistas em profissionais similares a área de vendas que trabalham por comissão, caracterizados por piso salarial de 1 salário mínimo (vencimento básico dos servidores), Comissão (GDASS) de acordo com a quantidade de produtos vendidos (os 90 pontos, por exemplo).

É importante que a categoria tenha consciência do momento pelo qual estamos passando, de fortes ataques aos servidores públicos e nós não estamos excluídos desse processo.

Assim o SINSSP faz um chamamento a todos: a Conjuntura impõe a necessidade de UNIDADE! MOBILIZAÇÃO E LUTA!

É importante que a categoria se aproprie do que está acontecendo tanto no INSS quanto os assuntos relativos à Reforma Administrativa.

Não se iludam!  O INSS Digital e a Nova Estrutura do INSS estão intimamente ligados ao TransfomaGOV do Governo Bolsonaro e a Carreira do Seguro Social está intimamente ligada a Reforma Administrativa.

Se você não conhece esses assuntos fique atento aos próximos boletins, mas lembre-se: Só a Unidade e a Luta dos servidores Salvará a Carreira do Seguro Social!

 

Fonte: Imprensa SINSSP