CUT e centrais farão novas manifestações contra a reforma Administrativa no dia 18
A CUT e as demais centrais sindicais estão convocando todas as categorias de trabalhadores e trabalhadoras para manifestações, atos em todo o país no dia 18 de agosto, dia em que a luta contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 32, da reforma Administrativa, será marcada por greve de setor público municipal, estadual e federal em todo o Brasil, de acordo com o presidente da CUT, Sérgio Nobre.
Além da greve, a ação dos servidores contra a reforma tem pressão nas bases dos parlamentares e em Brasília. Nesta terça-feira (3), eles farão uma mobilização desde as primeiras horas da manhã na Esplanada dos Ministérios, com servidores de várias partes do país. Ao meio-dia, acontece a concentração no pátio do Museu Nacional e às 14h, uma grande passeata que dará visibilidade à luta contra a PEC 32.
Sérgio Nobre explica que a luta em defesa do serviço público é de todos e todas porque assim como as outras pautas afeta toda a classe trabalhadora. “Todas as nossas pautas mais urgentes como a luta contra as privatizações, em defesa do auxílio emergencial de R$ 600, por vacina já para todos e todas, em defesa do emprego, contra a carestia e a inflação, estão interligadas com a luta dos servidores porque afetam diretamente os trabalhadores”.
“Por isso, o dia 18 é um dia de mobilização nacional e em apoio à greve dos servidores contra a reforma Administrativa, que é ruim para o Brasil e para o povo brasileiro”, acrescenta Sérgio Nobre.
Segundo o presidente da CUT, as centrais sindicais já estão organizando os trabalhadores das diversas categorias para realizar atos, panfletagens, carreatas e até mesmo protestos, a exemplo das manifestações anteriores, que somadas levaram milhões de brasileiros às ruas contra a política do governo de Jair Bolsonaro (ex-PSL), de desmonte do Estado e desrespeito à vida.
Sérgio Nobre afirma que é urgente a necessidade de o Brasil sair do caos em que se encontra, de negacionismo científico e econômico, já que o governo federal negligencia o enfrentamento à pandemia do novo coronavírus, que resultou na morte de mais de 556.886 mil brasileiros, e também o combate ao desemprego, que atinge quase 15 milhões de pessoas no país, à fome, que já atinge mais de 25 milhões de brasileiros e à inflação que penaliza os trabalhadores mais pobres.
“A situação do desemprego é chocante. Hoje temos 177 milhões de brasileiros em idade de trabalhar, mas somente 86 milhões estão ocupados. Quase 15 milhões estão desempregados. A maioria dos ocupados está trabalhando em empregos precários, fazendo bicos. Só 30 milhões têm carteira assinada”, pontua o presidente da CUT, se referindo aos últimos dados da Pnad do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados na sexta-feira (30).
Para Sérgio, o desemprego, a subocupação, o desalento, a informalidade e precarização no mercado de trabalho são fatores que além de deteriorar a qualidade de vida dos trabalhadores, também impede que o Brasil volte a se desenvolver - crescer economicamente.
Privatizações
Também pauta da mobilização do dia 18, a luta contra as privatizações denuncia os prejuízos e riscos iminentes com a entrega de riquezas e patrimônios públicos ao capital privado. São as empresas públicas estratégicas para o desenvolvimento do Brasil como a Petrobras, Banco do Brasil, Caixa Federal, Correios, entre outras.
Sérgio Nobre cita como exemplo a privatização da Eletrobras, já aprovada e que, de acordo com vários especialistas, permitirá um aumento de até 14% nas contas de luz, além dos riscos de apagões, já que empresas privadas priorizam lucro acima de tudo e não têm compromisso em manter bom funcionamento do sistema.
No Amapá, em novembro do ano passado, um incêndio ocasionado por falta de manutenção em uma subestação de energia elétrica pertencente a empresa privada ISOLUX deixou 13 dos 16 municípios do estado sem energia elétrica durante vários dias.
Fora Bolsonaro
Também no dia 18, movimentos sociais que integram a Frente Fora Bolsonaro, farão atos em apoio à mobilização, exigindo o fim do governo de Bolsonaro. Para Sérgio Nobre, a unidade em torno das pautas é fundamental. “Se a gente quer emprego, renda, o fim das privatizações, quer derrotar a reforma Administrativa; se a gente quer vacina já, se a gente quer viver decentemente, Bolsonaro tem que sair”, diz o presidente da CUT.
7 de setembro
E no dia em que se celebra a independência do Brasil, 7 de setembro, quando tradicionalmente, os movimentos sociais promovem o Grito do Excluídos, este ano será realizado mais um ato #ForaBolsonaro.
Sérgio Nobre afirma que “a classe trabalhadora vai reforçar o Grito dos Excluídos com atos pelo emprego, pela democracia e pelo ‘Fora, Bolsonaro’.
Greve dos servidores reforça a mobilização do dia 18
Nas últimas quinta e sexta-feira (29 e 30/07), servidores das três esferas – municipal, estadual e federal – se reuniram virtualmente no Encontro Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Serviço Público - Contra a PC 32, que teve como propósito principal traçar a estratégia de guerra contra a reforma Administrativa.
Entre as várias ações está a construção da greve do setor público no Dia 18 de agosto, Dia Nacional de Mobilização da Classe Trabalhadora. A categoria se reúne já a partir desta semana em assembleias para organizar o movimento que fará parte da mobilização em todo o país.
Também parte da estratégia para derrubar a proposta de reforma Administrativa, serão feitas ações para mobilizar vereadores e deputados estaduais com audiências públicas nas Câmaras e Assembleias Legislativas, além de moções contrárias à PEC. Entidades também farão visitas a prefeitos e governadores para reforçar o posicionamento contrário à PEC 32.
A pressão também será feira no centro do poder, sobre deputados federais, para que rejeitem à proposta, por meio das redes sociais, pela ferramenta Na Pressão, e por meio de campanhas nas bases eleitorais dos parlamentares (estados e municípios), denunciando tanto os prejuízos da PEC 32 como os deputados que votam contra o serviço público.
A luta contra a reforma Administrativa também contará com campanhas em meios de comunicação e nas mídias sociais.
Não à PEC 32
A luta dos servidores públicos contra a reforma Administrativa não é somente em defesa dos trabalhadores e trabalhadoras, mas acima de tudo, em defesa do serviço público que será duramente prejudicado. A afirmação é de Pedro Armengol, diretor da CUT e da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef).
“A reforma Administrativa é muito mais danosa à população do que aos próprios servidores. Na essência, a PEC 32 vai reduzir a capacidade do Estado em políticas públicas básicas como saúde, saneamento e educação. Tudo isso vai para o setor privado que não vai prestar serviço gratuito. Só quem pode pagar vai ter acesso e a maioria da população não tem dinheiro para pagar”, diz Armengol.
Retrocesso da PEC 32
Acaba com concursos para o setor público: menos servidores significa serviços mais precarizados;
Acaba com estabilidade de servidores: trabalhadores podem ser perseguidos e demitidos abrindo espaço para contratação de cargos que atendem ao interesse de um governante e não da sociedade;
Transfere atividades públicas para a iniciativa privada: serviços públicos básicos como a saúde ficarão nas mãos da iniciativa privada, com custos repassados à população, cuja maioria, não pode pagar;
Dá poderes ao presidente da República para reorganizar o funcionamento do Estado: sem discussão com a sociedade ou com o Congresso, o chefe do Executivo poderá interferir na organização dos serviços públicos;
Não combate altos salários: a PEC 32 não mexe com os chamados cargos de Estado – militares, juízes, desembargadores, diplomatas, que são os mais altos salários. A maioria dos servidores ganha, em média, R$ 3.816,00. No serviço municipal, o rendimento é menor ainda. Cerca de 75% ganham até R$ 3.381,00.
Impactos da Reforma Administrativa para a sociedade brasileira
Todos os prejuízos contidos na PEC 32 e os motivos para combater à reforma Administrativa foram detalhados no Manifesto do Encontro Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Serviço Público.
De acordo com o manifesto, o desafio para o movimento sindical é rebater o discurso de que a reforma não afetará os atuais servidores públicos, dialogando e informando os trabalhadores sobre os efeitos nefastos e atuando no Congresso Nacional durante a tramitação e votação da PEC.
“Mais do que isso, construir fortes mobilizações para levar esse debate a toda a sociedade, na medida em que a precarização dos vínculos de trabalho no serviço público deverá levar a uma série de comprometimentos no atendimento aos trabalhadores e trabalhadoras em suas demandas sociais”, diz trecho do documento.
No ar o Episódio 22 do MEGAFONE: abatimento da Meta por Indisponibilidade do Sistema
No episódio dessa sexta-feira (30), o MEGAFONE, o canal de Podcast do SINSSP vai falar sobre o abatimento da Meta por Indisponibilidade do Sistema dentro do INSS e a convidada que vai falar sobre o assunto é a dirigente do SINSSP, Vilma Ramos. Continue sintonizado com a gente!
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Atenção: sábado tem live sobre a Resolução 492 da GEAP
Atenção servidores: a GEAP sofrerá mais um duro golpe com aprovação da Resolução 492, conforme discussão ocorrida na reunião do último dia 22 de julho. Não bastasse os tantos outros absurdos, agora os assistidos da operadora de saúde vão enfrentar mais esse problema.
Dessa forma, o SINSSP e os sindicatos da base da CNTSS vão realizar uma live neste sábado (31), às 16 horas, para tratar sobre a Resolução 492 da GEAP com o objetivo de informar e, PRINCIPALMENTE, mobilizar a categoria contra mais esse abuso!
A live contará com a participação do Presidente do SINSSP, Pedro Totti, além dos dirigentes das entidades representativas e o presidente da CNTSS, Sandro Alex.
A transmissão da live será no canal do Youtube do SINSSP (Sinssp oficial). Clique aqui para salvar o link. Se você ainda não se inscreveu no canal do sindicato aproveite para se inscrever e não esqueça de ativar o sininho para receber as notificações das informações publicadas pelo sindicato.
A luta não vai ser fácil, vamos brigar e defender a GEAP, porque ela é nossa!
Filie-se ao SINSSP
Para se defender de todos esses problemas é importante estar sindicalizado, somente a organização sindical vai defender os seus direitos e representar os interesses da categoria.
Venha fazer parte do SINSSP! Entre em contato com o sindicato agora mesmo, clique aqui e faça a sua filiação. É rápido e fácil, não perca mais tempo, e sobretudo, não fique desprotegido!
Cartilha: os perigos da Reforma Administrativa - verdades e mentiras
O governo Bolsonaro enviou ao Congresso Nacional a PEC 32/20, a chamada “Reforma Administrativa”. Essa “reforma” vem na linha do desmonte dos serviços públicos, contido na EC 95, Plano Mais Brasil, PECs 186, 187 e 188.
Serão necessárias ações efetivas para derrotar essa “reforma” que ataca brutalmente os direitos dos servidores federais, estaduais e municipais (atuais, futuros e aposentados) e pretende sucatear e desmontar os serviços públicos que são do interesse de todo o povo trabalhador.
Além de forjar a unidade de todos os servidores, é preciso dialogar e ganhar os setores da população que dependem dos serviços públicos para a luta contra a reforma que une Guedes e Arthur Lira na linha do “estado mínimo”.
O conjunto do movimento sindical a começar pelas entidades dos servidores das três esferas, em particular a CUT, deve engajar suas forças na luta pelo Não à reforma administrativa, agindo em defesa própria, pois são os trabalhadores de suas bases que precisam de mais e melhores serviços públicos, como a própria pandemia demonstrou.
Contra a PEC 32 que pretende desmontar os serviços públicos é preciso usar da informação para desmistificar as mentiras e propagar as verdades para que a população entenda o real motivo dessa Reforma Administrativa.
Dessa forma, a CUT apresenta essa cartilha como forma de ajudar neste combate! Clique aqui para acessar.
Cartilha_Os perigos da Reforma Administrativa - PEC 32
Servidores de todo país param dia 18 em defesa do serviço público, contra a PEC 32
Greve no dia 18 de agosto. Essa é uma das propostas do Fórum das Centrais Sindicais para combater a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32, da reforma Administrativa, mais um ataque do governo de Jair Bolsonaro (ex-PSL) à classe trabalhadora e ao povo.
Nesta quinta-feira (29) e sexta-feira (30), um encontro virtual nacional será realizado, com a participação de trabalhadores do setor público das três esferas – federal, estadual e municipal – para debater e organizar a paralisação e mobilizações nos redutos eleitorais dos parlamentares, onde vão pressioná-los para que não aprovem a proposta, que é ruim para o Brasil e para os brasileiros.
“Vamos discutir todo o processo de mobilização, tanto a greve como a pressão a parlamentares para que votem contra a PEC 32, além de reforçarmos as discussões nas câmaras municipais e assembleias legislativas nos estados”, explica Pedro Armengol, diretor executivo da CUT e secretário de Finanças da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef).
“A expectativa é de que, ao final do encontro, no dia 30, tenhamos como resolução a greve nacional do setor público no dia 18 de agosto”, complementa o dirigente.
A mobilização dos servidores contra a reforma Administrativa, que pode aumentar casos de corrupção, autorizar políticos a contratar amigos e parentes e acabar com o serviço público, já vem sendo feito por meio de várias frentes como a pressão junto aos paramentares em suas bases, que já teve início em alguns municípios, como Santa Rosa, no RS, onde houve pressão no reduto do deputado Osmar Terra (MDB) e da ferramenta Na Pressão, da CUT, que possibilita a todos os brasileiros, enviar mensagens diretamente aos parlamentares exigindo o ”não” à PEC.
Para o encontro, o dirigente explica que a convocação foi feita por meio das entidades representativas dos servidores, organizada pelo Fórum das Centrais. Um portal na internet foi criado para detalhar os motivos pelos quais a PEC deve ser combatida. É neste site onde são feitas as inscrições para o encontro.
A página “Contra a PEC 32”, traz ainda links para grupos de WhatsApp por onde são divulgados conteúdos sobre a ameaça que a reforma Administrativa representa, além de notícias e vídeos com debates sobre o tema. O objetivo é ter um espaço onde se diga a verdade sobre a PEC e ainda conscientize todos a lutar contra a medida, diz Armengol.
Não à PEC 32
Depois do recesso parlamentar, que acaba no dia 1º de agosto, a PEC volta a ser analisada por uma comissão especial da Câmara.
A proposta é o eixo principal da luta dos servidores porque não só destrói as carreiras dos trabalhadores como destrói o serviço público em si, afetando toda a população, em especial a mais pobre, que depende dos serviços públicos.
A reforma acaba com a estabilidade dos trabalhadores e trabalhadoras do setor, amplia a possibilidade de contratação em cargos comissionados e abre caminho para a prestação de serviços pela iniciativa privada em áreas essenciais como saúde, educação, segurança e saneamento, que deveriam ser prestados pelo Estado.
De acordo com Armengol, “a intenção principal da PEC 32 é tirar pessoas – os pobres – do orçamento, com o argumento de que é necessário ‘desinchar o Estado’, mas que na verdade, só reduz a capacidade de investimento em políticas públicas voltadas às áreas essenciais, justamente as que mais a população precisa”.
Os neoliberais que defendem a proposta, tanto no governo quanto entre o empresariado que o apoia, prossegue o dirigente, na verdade querem transferir esses serviços para o setor privado, obrigando a sociedade a ‘bancar’ os custos. “Deixa uma grande parcela da população desamparada, porque não tem como pagar por esses serviços”.
Neoliberais são adeptos de uma doutrina econômica que defende a absoluta liberdade de mercado e uma restrição à intervenção estatal na economia, só devendo esta ocorrer em setores imprescindíveis e, ainda assim, num grau mínimo. “É uma falta de humanidade quer impor essa doutrina em um país com milhões de desempregados, outros milhares sem ter sequer o que comer ou onde morar”, acrescenta Armengol.
Outro argumento dos que querem tirar tudo do povo é de que a máquina pública tem servidores em excesso. Uma mentira facilmente desmentida. A própria pandemia provou o contrário, em especial, no setor de saúde, onde o atendimento às vítimas da Covid-19 ficou prejudicado justamente por falta de servidores. A fila de espera no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), provocada pelo sucateamento do órgão que teve início depois do golpe de 2016, é outra mostra de que o argumento é mentiroso.
“A reforma Administrativa é muito mais danosa à população do que aos próprios servidores. Ela aponta, em sua essência, a perspectiva de não ter mais o Estado com sua responsabilidade social”, alerta Armengol, que considera um dever da sociedade lutar contra a PEC 32 pelo bem da população que mais precisa dos serviços públicos.
O dirigente diz ainda que o Brasil, onde os trabalhadores no setor público são 12% da força de trabalho, é um dos países que menos têm servidores no mundo. Ele cita como exemplo a superpotência capitalista – os Estados Unidos – onde para cada 100 trabalhadores do setor privado, há mais de 20 do setor público. Na Inglaterra a proporção é a mesma. Na Itália e na França são 30% e na Nova Zelândia, são mais de 40%.
Marajás
Outro aspecto rechaçado pelos servidores públicos é o de que os servidores são ‘marajás’, ganham altos salários.
A média salarial da maioria dos ‘supostos marajás’ é de R$ 2.800,00. E são esses os trabalhadores que serão mais atacados pela reforma Administrativa, que não mexe com os chamados “Cargos de Estado” – juízes, promotores, militares – que têm altos salários, ressalta o dirigente da CUT.
Politização e corrupção
Outro aspecto apontado pelo dirigente é a mudança de foco de trabalhadores que sejam eventualmente contratados para prestar serviços. São chamados de funcionários de governos, já que atenderiam aos interesses de uma gestão específica, seja um governo municipal, estadual ou federal. Ao contrário, um servidor concursado exerce suas funções em prol da sociedade. “A sociedade é seu patrão e não um governante”, diz Armengol, explicando que desta forma, se combate a corrupção.
E para exemplificar, basta lembrar do caso do servidor do Ministério da Saúde, Luís Miranda, que ao se deparar com irregularidades no contrato de compra da vacina Covaxin, teve como conduta a denúncia. “Se não há um servidor, há sérias chances de a corrupção acontecer livremente”, diz Armengol.
Mais de 600 mil pessoas foram às ruas no sábado (24) para exigir Fora Bolsonaro
Cerca de 600 mil pessoas foram às ruas nas 26 capitais, no Distrito Federal e em centenas de cidades do Brasil e do exterior no quarto dia nacional de mobilização Fora Bolsonaro, realizado no sábado (24).
No Minuto a Minuto da CUT é possível ver informações e imagens de centenas de atos realizados em todo o mundo e no Mapa dos Atos a lista de cidades onde o povo foi às ruas.
O presidente Nacional da CUT, Sérgio Nobre, disse na Avenida Paulista, em São Paulo, onde milhares de pessoas foram pedir o impeacment de Jair Bolsonaro (ex-PSL) que os protestos continuarão até que Bolsonaro caia.
Além do impeachment do presidente Jair Bolsonaro (ex-PSL) por crimes contra a democracia e contra a vida, a pauta dos 509 atos realizados também abordou em faixas, cartazes e discursos temas como as denúncias de pedido de propina nas negociações para compra de vacinas, que atrasaram a entrada do imunizante no Brasil, contribuindo com a morte de milhões de brasileiros. A pauta teve ainda pedido de pagamento do auxílio emergencial de R$ 600 até o fim da pandemia, foi contra a reforma Administrativa e as privatizações.
Em várias capitais, os manifestantes homenagearam os quase 550 mil mortos em decorrência da Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus, e várias pessoas levaram cartazes lamentando a morte de parentes e côngujes que não tiveram tempo de esperar a vacina ou afirmando que o tratamento precoce com remédios ineficazes recomentado por Bolsonaro matou um parente, como no cartaz desta esposa que vive um luto doloroso, sem despedida, sem velório, como os parentes dos 550 mil mortos em decorrência da Covid-19 no país.
As lideranças da Campanha Nacional Fora Bolsonaro, formada pelas frentes Brasil Popular e Povo sem Medo, centrais sindicais como a CUT, movimentos sociais como o MST e partidos políticos avaliam que os atos de sábado ganharam capilaridade em relação aos atos anteriores.
Em 29 de maio, foram realizados atos em ao menos 227 cidades do Brasil e 14 do exterior, com cerca de 420 mil pessoas. No segundo protesto, em 19 de junho, foram 427 atos em 366 cidades do Brasil e em 42 cidades do exterior em 17 países, com um público total de 750 mil pessoas.
Já no ato do 3 de julho, antecipado por causa das denúncias de corrupção feitas na CPI da Covid do Senado, 800 mil pessoas foram às ruas em 352 atos em 312 cidades do Brasil, em todos os estados e no Distrito Federal, e 35 no exterior em 16 países.
No AR o episódio 21 do MEGAFONE o canal de Podcast do SINSSP
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O SINSSP tem participado de todas as agendas nacionais de interesse da categoria, defendendo os servidores ativos e aposentados. Por isso convidamos você a Fortalecer o único sindicato no Brasil de servidores do INSS e Previdência que está em Defesa da Carreira do Seguro Social – Típica de Estado; em defesa da GEAP e seus assistidos, dos Peculistas, da Previdência Pública e de Boa Qualidade e totalmente contra a PEC-32.
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#24JForaBolsonaro: Sinssp chama a categoria para manifestar nas ruas ou nas redes
Os atos pedindo o impeachment do governo Bolsonaro vem ganhando força em todo o Brasil e no exterior. Motivos não faltam para a cobrança da abertura do processo de impedimento do Presidente que mostra a sua incapacidade de governar o país. Por esse motivo, as centrais sindicais, os sindicatos e os movimentos populares chamam novas manifestações para o próximo sábado, dia 24 de julho pelo Fora Bolsonaro, #24JForaBolsonaro.
São 300 atos confirmados em 284 cidades brasileiras, além da participação de outros 15 países. Diante dos ataques que o funcionalismo público vem sofrendo, o SINSSP convida todos os servidores do INSS para juntar forças ao movimento contra esse desgoverno e manifestar nas ruas ou nas redes sociais pedindo o Fora Bolsonaro.
Venha de carro, moto, bicicleta ou a pé para gritar contra o alto custo de vida, contra as privatizações, contra a Reforma Administrativa (PEC 32), por vacina para todos e pela democracia. Porém, não esqueça de levar a sua máscara (leve ao menos duas, caso necessite trocar durante o percurso), álcool em gel, o seu próprio cartaz e respeite o distanciamento social. Vamos reivindicar os nossos direitos respeitando todas as medidas de segurança sanitária.
No entanto, se você ainda não foi vacinado ou não se sente seguro para sair de casa ajude a fortalecer o movimento usando as redes sociais. Utilize a #24JForaBolsonaro ao postar ou compartilhar algum conteúdo e não esqueça de marcar o sindicato nas suas postagens. O SINSSP vai disponibilizar material na sua página do Facebook (@Sinssp.oficial).
O Brasil não merece continuar afundando e os servidores públicos precisam reagir e contribuir nessa luta. A Reforma Administrativa tramita no Congresso e se aprovada vai acabar com a estabilidade dos servidores e com os concursos públicos, além de permitir exonerações e nomeações políticas escancarando a corrupção no Brasil.
A proposta da PEC 32 visa destruir o funcionalismo público e vai permitir o aparelhamento da máquina pública. Por esse motivo, os servidores devem lutar contra todos os desmontes desse governo. Em São Paulo, na capital, o ato terá início a partir das 15 horas em frente ao Masp.
Confira a agenda do #24JForaBolsonaro no estado de São Paulo:
São Paulo/Capital - Em frente ao Masp, na Avenida Paulista | 15h
Concentração da CUT-SP e de sindicatos será a partir das 14h em frente à Fiesp
Araçatuba - Praça Rui Barbosa | 10h e Carreata na Praça Olímpica | 10h
Araraquara - Carreata com saída da Praça Scalamandré Sobrinho | 14h
Araraquara - Praça Santa Cruz | 10h
Arujá - Praça Dalila Barbosa | 10h30
Barueri - Ato no Bouvelard no Centro da cidade | 13h
Bauru - Passeata Praça Rui Barbosa | 9h
Botucatu - Emílio Pedutti | 15h
Campinas - Largo do Rosário | 10h
Caraguatatuba - Praça Cândido Mota | 15h
Carapicuíba - Ato na Cohab II - feira de sábado | 10h
Cotia - Ato na Praça da Matriz - Centro Cidade | 13h
Cunha - Praça do Rosário | 10h
Diadema – Faixaço saída de frente do Sindema (Av. Antônio Piranga, 1156 - Centro)| 10h
Diadema – Ato em frente ao Terminal | 14h
Guaratinguetá - Praça Treze de Maio |10h
Guarulhos - Praça Tereza Cristina | 13h
Ilha Bela - Praça da Mangueira | 15h
Indaiatuba - Av. Francisco de Paula Leite em frente ao Portão 4 SESI | 14h
Itanhaém - Calçadão da Praça Narciso Andrade | 10h
Itapeva - Praça Anchieta | 10h30
Itaquaquecetuba - Praça Padre João Alvares - centro | 10h
Jacareí - Pátio dos Trilhos | 9h30
Jaguariúna - Praça da Matriz | 10h
Jandira - Ato Político | 10h
Jundiaí - Em frente à Câmara Municipal | 9h30
Hortolândia - Em frente à delegacia (Pq dos Pinheiros) | 9h
Lençóis Paulista - Concha Acústica |15h
Lorena - Praça Arnolfo Azevedo | 9h
Mairiporã - Praça do Rosário | 10h
Marília - Bicicletada - Praça da Emdurb | 9h
Marília - Na ilha da Galeria Atenas | 10h
Osasco - Ato no calcadão/estação de trem da CPTM em Osasco | 13h
Paulínia - Av. José Paulino (em frente a Igreja São Bento) | 9h
Peruíbe - Praça Flórida (ao lado do McDonald's) - 10h
Pindamonhangaba - Praça 7 de Setembro | 9h
Presidente Prudente – Ato em frente ao antigo Procon (Rua Júlio Tiezzi) | 9h30
Registro - Ato na Praça dos Expedicionários | 15h
Ribeirão Pires – Ato de esquenta pra Paulista entre a estação e a Rodoviária | 13h
Ribeirão Preto - Esplanada Teatro Pedro II | 9h
Salto - Praça XV | 9h30
Santo André – Carreata (com local de saída a confirmar) | 10h
Santos - Praça da Independência | 16h
São Bernardo - Praça da Matriz | 10h
São Sebastião - Em frente ao Santander |
São Carlos - Mercadão | 10h
São José do Rio Preto - Avenida Andaló (em frente à Prefeitura) | 15h
São José dos Campos - Praça Afonso Pena | 9h
São Roque - Largo dos Mendes | 10h
Suzano - Rua Emília Barradas Simões, 33 - Cidade Miguel Badra (próximo ao mercado Pacheco) | 10h
Taubaté - Av. do Povo (Bolsão - com arrecadação de alimentos e roupas) | 9h
Ubatuba -Estátua do Caiçara- Trevo I 16h
Valinhos - Prefeitura | 8h
Vinhedo - Praça Sant´Anna |11h
Votuporanga - Concha Acústica |10h.
Lista atualizada em 21/7. Confira a agenda nos demais estados brasileiros e no exterior clicando aqui.