Reunião do Comitê em Defesa da SABESP
O Comitê em Defesa da SABESP ABCD se reuniu na última quarta-feira (11), no Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo, para discutir a continuidade do Plebiscito Popular contra as privatizações e a proposta de formatação de um Comitê Estadual que reúna Partidos, Sindicatos e Movimentos populares.
Estiveram presentes os representantes dos seguintes sindicatos: SINDSERV (servidores municipais de SBC), SINDEMA (servidores municipais de Diadema), SINPRO ABC (professores da rede particular ABC) e pelo SINSSP o vice-presidente, Áureo Moreira Santos.
Fonte: Comitê em Defesa da SABESP ABCD com informações do SINSSP
CUT protesta contra privatização da Sabesp e governo Tarcísio de Freitas em SP
A CUT, sindicatos filiados, movimentos e organizações protestaram nesta quarta-feira (22), Dia Mundial da Água, em Frente à Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), na Avenida Pedro Álvares Cabral, 201, próximo ao Parque do Ibirapuera.
A mobilização demonstra contrariedade à política do governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos) em São Paulo, que pretende privatizar a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo).
Após o protesto, ocorreu audiência pública no Plenário Paulo Kobayashi e o pré-lançamento da Frente Parlamentar que trata do assunto.
As entidades levaram às ruas e à Casa legislativa também a discussão sobre a luta contra a privatização da Empresa Metropolitana de Água e Energia (Emae), estatal que controla a vazão de água dos Rios Pinheiros e Tietê e dos reservatórios da Billings e Guarapiranga, atuando no controle de cheias no centro expandido de São Paulo.
No final de fevereiro, o governo de São Paulo autorizou a elaboração de estudos para avaliar a viabilidade da venda da Sabesp e da Emae. A decisão foi divulgada logo depois da 15ª Reunião Conjunta Ordinária do Conselho Gestor do Programa de Parcerias Público-Privadas (CGPPP) e do Conselho Diretor do Programa de Desestatização (CDPED).
Direito humano, não mercadoria!
Dados divulgados pelo governo paulista mostram que a Sabesp atende hoje em torno de 27 milhões de pessoas no Estado de São Paulo, o que representa cerca de 70% da população urbana, em 375 municípios, que corresponde a 58% do total de cidades paulistas.
Diante desses números, a secretária de Meio Ambiente da CUT-SP, Solange Ribeiro, reforça sua crítica com relação à postura do governo de São Paulo em mexer nas empresas públicas.
“Defendemos uma Sabesp pública, sabemos que a privatização da Sabesp irá prejudicar a população paulista. A CUT, junto com a Frente Parlamentar contra a privatização da Sabesp, intensificará esta luta. A população paulista precisa saber o que está acontecendo. Muitos bairros vão ficar muito mais tempo sem água, isso é que chamamos de sucatear o serviço para justificar lá na frente a privatização”, afirma a dirigente.
O governo Tarcísio de Freitas, completa a secretária de Políticas Sociais e Direitos Humanos da CUT Brasil, Jandyra Uehara, não só cumpre promessa de campanha como promove uma “sanha privatista” desde o início de sua gestão.
“Querem passar a água, que é um direito humano fundamental, da classe trabalhadora, do povo de São Paulo, para os interesses privados. Não permitiremos que isso aconteça”, aponta.
Secretário de Comunicação do Sindicato dos Bancários do ABC e da CUT-SP, Belmiro Moreira, reforçou a importância da água para a sobrevivência humana.
“É um direito, não é mercadoria. A venda da Sabesp vai deixar esse recurso ainda mais distante da população, especialmente a mais pobre. Vamos ampliar nossos protestos nas ruas e o diálogo em cada local de trabalho”, disse.
Dialogar com a população
Além do protesto em frente à Alesp e da audiência na capital paulista, houve ainda panfletagem de materiais em diversas estações do Metrô, como o Brás, onde a CUT esteve presente.
“Conversamos com trabalhadores e trabalhadoras, com deputados estaduais na Alesp e entregamos uma carta de rejeição à privatização da nossa Sabesp”, relata o metalúrgico e secretário-geral da CUT-SP, Daniel Calazans.
Outra mobilização ocorreu no centro de Jundiaí (SP) contra a privatização da Sabesp. Sindicatos cutistas, subsede da CUT-SP e outras organizações estiveram presentes. Além de ato, houve igualmente a distribuição de panfletos em diálogo com a população.
No Dia Mundial da Água, CUT fará protestos contra a privatização da Sabesp em SP
A CUT São Paulo e seus sindicatos filiados farão nova mobilização em 22 de março, Dia Mundial da Água. As entidades reforçam a luta contra a privatização dos setores de saneamento e de energia elétrica.
Além da revogação da privatização da Eletrobras, movimentos populares e organizações sindicais voltam a chamar atenção para a luta contra a privatização da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), amplamente incentivada pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), bem como para a luta contra a privatização da Empresa Metropolitana de Água e Energia (Emae), estatal que controla a vazão de água dos Rios Pinheiros e Tietê e dos reservatórios da Billings e Guarapiranga, atuando no controle de cheias no centro expandido de São Paulo.
O ato ocorrerá a partir das 13h, em Frente à Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), na Avenida Pedro Álvares Cabral, 201, em Moema.
Secretária de Meio Ambiente da CUT-SP, Solange Ribeiro destaca que a privatização da Sabesp irá prejudicar a população paulista.
“Fornecimento de água e de saneamento custa caro e não gera muito retorno financeiro. Uma empresa privada que queira obter lucro com a operação da Sabesp vai ter que aumentar, e muito, a conta de água e vai deixar de fazer as obras necessárias para a universalização do acesso à água e ao saneamento, por isso muitas cidades reestatizaram o serviço de água e esgoto”, aponta.
A dirigente destaca também o tema levado às ruas de que “água é um direito, não mercadoria”. E comenta sobre a realidade dos servidores públicos.
“A situação em que os trabalhadores e trabalhadoras da Sabesp vão ficar será muito pior se ela for privatizada. As empresas públicas que foram privatizadas no passado, por exemplo, assediaram seus funcionários e realizaram demissões em massa”, lembra.
No mesmo dia, a subsede da CUT-SP em Jundiaí também promove ato em defesa da Sabesp pública e dos recursos naturais. A ação terá início às 9h30 no Calçadão da Barão de Jundiaí (em frente ao Santander).
Ato no Dia Mundial da Água
Quando: 22 de março | Quarta
São Paulo | 13h
Onde: Em Frente à Assembleia Legislativa de São Paulo (Av. Pedro Álvares Cabral, 201 - Moema)
Jundiaí | 9h30
Onde: Calçadão da Barão de Jundiaí (em frente ao Santander)
ÁGUA não é mercadoria!
A Secretária de Mobilização da CUT SP convoca todos os sindicatos filiados à Central, bem como toda a classe trabalhadora e a população em geral, para o ato nesta terça-feira (14), às 10 horas, em frente a Bolsa de Valores, no centro de São Paulo, contra a privatização da Água e Energia.
O atual governador do estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), embora tenha divulgado durante a campanha eleitoral que só iria privatizar a SABESP mediante apresentação de estudos que comprovassem tal necessidade, sinaliza que o projeto de privatização da companhia está no topo das ações mais urgentes do seu plano de governo.
Diante da gravidade do problema que parece estar perto de acontecer, dirigentes e assessores da CUT São Paulo participaram da reunião da Frente Parlamentar Contra a Privatização da SABESP, realizada na última terça-feira (7), na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (ALESP), conforme matéria publicada no site da Central.
A população paulista não pode deixar isso acontecer, pois a nossa água não pode virar uma mercadoria de troca com milionários que só visam o lucro acima de tudo em detrimento do fornecimento de água com qualidade e saneamento básico adequado para toda a população, inclusive a mais carente.
Por isso, venha participar do ato e dar peso no movimento.
Serviço:
Ato contra a privatização da Água e Energia.
Dia 14/02, às 10 horas
Em frente a Bolsa de Valores, situada na rua Quinze de Novembro, 275 – Centro – SP
Para as entidades sindicais e organizações interessadas em participar desta manifestação, informamos que a CUT SP solicita que, por gentileza, confirmem a presença no e-mail sgeral@cutsp.org.br com cópia para mobilizacao@cutsp.org.br.