Estudo europeu confirma importância da atividade física na prevenção do câncer de mama

Um estudo feito na Universidade Charles, na República Checa, concluiu que o exercício físico é fundamental para a diminuição do câncer de mama, o tipo de maior incidência no sexo feminino. Foram analisadas 130 mil mulheres de ascendência europeia, sendo que, destas, 70 mil tinham tumores que se espalharam.

Já é consenso e existem evidências desde a década de 1990 de que a atividade física faz bem e tem impacto na redução do risco de câncer – com dados coletados é possível quantificar quanto é possível reduzir. Para o câncer de mama, estima-se que a redução é de 40%. A recomendação é praticar qualquer exercício físico.

O sedentarismo, por sua vez, aumenta em 104% o risco para a evolução e desenvolvimento da doença. Por isso, para evitá-la, não basta apenas praticar exercícios, mesmo que todos os dias. É imprescindível que o sedentarismo diminua, por meio da redução do tempo que ficamos sentados, por exemplo.

É melhor fazer pouco do que não fazer

O ideal são 150 minutos de atividade física moderada distribuídos na maior parte dos dias da semana. Os exercícios melhoram o funcionamento do sistema imune, ajudam a reduzir a inflamação sistêmica, o inchaço, o sobrepeso e a obesidade e modulam a ação hormonal, que ajuda na redução do tecido gorduroso. A frequência, portanto, é muito importante: é melhor fazer pouco do que não fazer.

“Essa recomendação internacional com as atividades físicas preconiza que você reduza o seu tempo sentado, fazer o máximo de atividades que você puder de pé e introduzir no seu dia a dia mais atividade”, explica Christina May Moran de Brito, coordenadora médica do serviço de reabilitação do Icesp (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo). Ela ainda lembra que nosso dia a dia atual é muito sedentário e precisamos contrapor essa realidade.

“O exercício não só auxilia de forma significativa na prevenção do câncer de mama, mas a gente sabe também que reduz a recorrência do câncer de mama para quem já tem a doença ou para quem já teve a doença. Aumenta a sobrevida, então atua como um remédio efetivamente”, relata a médica. Não apenas o câncer de mama diminui, mas o de cólon e o de próstata também. “O câncer de cólon a gente sabe que o exercício físico também reduz: melhora o hábito intestinal, então diminui a exposição do tecido intestinal aos carcinógenos”, diz.

Atividade física é apenas parte da prevenção

Os exercícios físicos têm um papel importante na prevenção e na redução dos riscos, mas isso não substitui a detecção precoce, que é fundamental. Christina May evidencia que só 10% do câncer de mama tem a ver com hereditariedade, o restante são fatores ambientais e individuais que aumentam a predisposição: etilismo, exposição hormonal, histórico de menstruação muito cedo e menopausa muito tarde, quantas gestações ao longo da vida e histórico familiar de câncer de ovário são alguns deles.

“Existem evidências sugestivas de que o tabagismo aumenta o risco de câncer de mama. Por enquanto ainda não são conclusivas, mas existem evidências”, comenta Christina.

Por fim, a médica reforça a importância da mamografia, que é indicada anualmente para mulheres acima dos 50 anos. Também quem possui histórico familiar da doença deve procurar o médico o mais cedo possível, para que a detecção seja precoce, além de sempre estar atenta a alterações locais.

 


Máscara é uma forma mais eficaz de proteção

Com a disseminação da variante considerada a mais contagiosa do novo coronavírus, ômicron, os especialistas em saúde estão intensificando as recomendações sobre o uso de máscaras como umas das principais medidas para conter a pandemia.

Essa forma de combater o vírus foi estudada e as análises comprovaram que é a forma muito eficaz de proteção contra a doença. Os pesquisadores descobriram que a proteção facial, usada de forma correta, é capaz de reduzir a incidência de uma infecção em 53%. Dessa forma, o conjunto de ações como o uso de máscara, distanciamento social e a lavagem correta das mãos ainda são necessários para conter o avanço do novo coronavírus, além do contágio de outras doenças como o H3N2, por exemplo.

A COVID-19 é transmitida por pequenas gotículas que carregam o vírus expelidas por pessoas infectadas por meio da respiração, da tosse, da fala, espirros e a contaminação se dá pelo contato com as nossas vias aéreas (nariz, boca e orelha). Daí a importância da proteção que as máscaras oferecem, pois protege o indivíduo e também o seu próximo.

Para ser eficiente, a máscara precisa cobrir o nariz e a boca e estar bem encaixada no rosto para que não permita a passagem de ar. As máscaras que proporcionam maior proteção são as do tipo N95 ou a PFF2. As máscaras cirúrgicas descartáveis e os respiradores como as KN95 também oferecem uma melhor proteção. Porém, as máscaras caseiras, confeccionadas em tecido, são as que menos protegem quando estamos expostos ao contágio.

Como usar a máscara corretamente?

Não basta usar a máscara que oferece a melhor proteção contra a COVID-19 ou outras doenças se ela não for usada da forma correta, não é mesmo?

Para que a eficácia do uso da máscara seja alcançada é preciso antes de tudo higienizar as mãos antes de manusear a máscara e verificar se ela está em bom estado para uso. Coloque-a ao rosto e certifique se está cobrindo o nariz, a boca e o queixo sem deixar espaços vazios nas laterais da face.

Evite tocar na máscara, troque ao perceber que ela está úmida ou molhada (normalmente isso acontece após 2 horas seguidas de uso). Faça a higiene das mãos antes e depois do manuseio tocando sempre nos elásticos, nunca no material de proteção.

Usar a máscara é a melhor forma de combater a COVID-19. Dessa forma, o SINSSP orienta os servidores a usarem as máscaras que oferecem a maior proteção (PFF2 ou N95), especialmente quando estiverem em seus locais de trabalho, pois trabalharmos em um local com alto índice de exposição: agências lotadas, deficiência na higienização dos locais de trabalho, pouco distanciamento entre um guichê e outro, servidores e segurados que utilizam os transportes públicos que frequentemente estão lotados, atendimento de pessoas doentes (inclusive de COVID-19) ou de acompanhantes expostos às enfermidades do beneficiário representado, etc.

Se proteja! E ajude a proteger os seus colegas de trabalho, sua família e amigos. Use a máscara certa e de forma correta!

 


Campanha Outubro Rosa - uma mulher com os braços erguidos em sinal de luta e os dizeres é preciso ter saúde para ir a luta.

Outubro Rosa: É preciso ter SAÚDE para ir à LUTA!

A Secretaria das Mulheres do SINSSP, assim como toda a diretoria do sindicato, apoia e abraça o movimento OUTUBRO ROSA, pois é preciso ter SAÚDE para ir à LUTA!

De acordo com o INCA (Instituto Nacional de Câncer), em 2020, mais de 2,3 milhões de mulheres no mundo descobriram que estavam com câncer de mama. Esse tipo de tumor é o que mais acomete a população feminina brasileira e representa cerca de 24,5% de todos os tipos de neoplasias diagnosticadas.  Também é o câncer que mais mata.

O Instituto também divulgou que cerca de oito mil casos de câncer de mama tiveram relação direta com fatores comportamentais como o consumo de bebidas alcoólicas, excesso de peso, não ter amamentado e falta de atividades físicas.

É preciso alertar as mulheres e toda a sociedade sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama, como também de outros tipos de câncer e doenças. Por isso, é fundamental a campanha Outubro Rosa. Por meio dela o tema é difundido e debatido durante todo o mês para que seja dada a devida importância sobre o tema.

A informação ajuda a salvar vidas, se INFORME, CONVERSE e COMPARTILHE-AS!

A Secretaria das Mulheres do SINSSP em parceria com o SABE – Centro de Promoção da Saúde e Bem – Estar, prepararam um vídeo com orientações sobre os cuidados, sintomas, fatores de risco e prevenção do câncer.

Clique aqui para assistir.