Episódio #150 do MEGAFONE - Dia Internacional da Mulher: histórias de luta, dificuldades e sucessos

No episódio #150 da temporada 02 do MEGAFONE, o canal de Podcast do SINSSP traz uma programação especial em celebração ao 08 de março, data em que é comemorado o Dia Internacional da Mulher. O ouviu várias protagonistas e deu lugar de fala para elas compartilharem um pouco de suas lutas, dificuldades, trajetórias e sucessos. Fique
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CUT lança cartilha especial para o mês da Mulher

Nas ruas e nas redes, as mulheres estão presentes nas lutas da classe trabalhadora e da população brasileira em defesa dos direitos, da democracia e contra todas as formas de discriminação e preconceito!

É assim que, cada vez mais, avançam na conquista de espaços na sociedade, com destaque para as que chegam a ocupar cadeiras em importantes cargos de direção nas empresas, no parlamento, nos governos e nas estruturas de direção de partidos políticos, movimentos sociais e entidades sindicais.

Do campo, da cidade, das florestas e das águas, as mulheres seguem com garra e determinação, lutando contra o machismo, a violência doméstica e todas as formas de assédio e pela descriminalização do aborto, reforçando a luta contra o patriarcado, o capitalismo e afirmando que o lugar da mulher é onde ela quiser!

Por esse motivo, neste ano a CUT lançou uma cartilha digital para ecoar a luta das “Mulheres por democracia, autonomia econômica e emprego decente – Pela ratificação da Convenção 190 contra o assédio no mundo do trabalho e o fim da fome”.

Clique aqui e veja a cartilha na íntegra.

Fonte: CUT

 


#8M: Reconstrução de políticas para as mulheres é foco de luta no 8 de março

Em 2023, o mês de março, dedicado a dar visibilidade as lutas das mulheres, será celebrado sob a perspectiva de avanços em políticas públicas que garantam direitos e respeito às mulheres. Após quatro anos de retrocessos durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), elas começam a respirar os ares da esperança de que mudanças importantes sejam implementadas e que a igualdade esteja no centro das ações governamentais. Várias atividades estão programadas para este mês, organizadas pela CUT, demais centrais sindicais e movimentos de mulheres. O lema adotado para este ano é “Sem Mulher Não Tem Democracia”.

Paralelamente – e com participação ativa desses segmentos – o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já deu início a várias ações. Uma delas foi a retomada do papel fundamental do Ministério das Mulheres, cuja atuação será pautada pelas necessidades fundamentais das mulheres e não por conceitos ideológicos como foi no ultimo governo. Para isso, já está preparando um conjunto de políticas públicas voltado para as mulheres, em todas as áreas, que segundo a Ministra Cida Gonçalves, envolve outros ministérios e será lançado no dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher.

Para a secretária da Mulher Trabalhadora da CUT, Junéia Batista, este ano pode ser uma virada na história do país no que se refere à luta das mulheres. “Os quatro anos que vivemos um golpe em nossos direitos, pelo governo fascista, foram muito duros. Além de cortes de recursos para política de proteção a mulher, ainda vimos o machismo e a misoginia crescerem vertiginosamente, incentivados pelo ex-presidente”.

Agora, com Lula na presidência, teremos a chance de retomar o caminho que vínhamos trilhando antes do golpe de 2016, contra Dilma Rousseff, para ter nosso espaço de direito na sociedade e darmos um basta para a violência contra a mulher, inclusive as pessoas trans, contra o machismo estrutural e contra o patriarcado, que ainda nos violentam todos os dias

- Juneia Batista

Para isso, ela reforça, as mulheres estarão mobilizadas “em todos os campos de batalha e luta para retomar a democracia e viver em um mundo de igualdade para as mulheres e sem violência de nenhum tipo”.

A dirigente reforça ainda a necessidade da retomada dos investimentos em políticas destruídas nos últimos quatro anos.

“É a partir desses investimentos que poderemos fazer com que não haja mais a naturalização da violência, como vinha acontecendo. É preciso ter campanhas de sensibilização da sociedade e estrutura para enfrentar essa violência”, ela diz.

Ainda sobre a violência contra a mulher, a expectativa, diz a dirigente, é de que no próximo dia 8 de Março, o governo Lula informe ao Brasil e a ao mundo que ratificará e adotará a Convenção 190 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) que estabelece normas para acabar com a violência e o assédio (moral e sexual) no mundo do trabalho.

Juneia afirma que o conjunto de medidas a serem anunciadas deverá também contemplar a questão da desigualdade salarial. Em média, hoje, as mulheres ainda ganham cerca de 70% do que ganham os homens exercendo a mesma função. A igualdade salarial está prevista na Convenção 100 da OIT, já ratificada pelo Brasil e na própria Constituição Federal que garante salários igual para trabalho igual.

Democracia no 8 de março – Dia Internacional da Mulher

A luta até aqui para defender a democracia contra o movimento fascista que tentou tomar o país de assalto não foi fácil e as mulheres tiverem papel fundamental nesse cenário. Já em 2018, ano que Bolsonaro se elegeu, elas levantaram a voz e foram às ruas para dizer o famoso #EleNão, denunciando as atrocidades que viriam a acontecer nos anos seguintes.

Em 2022 não foi diferente. O voto feminino foi decisivo para a eleição de Lula e a derrota do fascimo. “Fomos decisivas para retomar a democracia no Brasil”, afirma Juneia Batista.

Por isso, o lema deste 8 de Março para a CUT é “sem mulher não tem democracia”. Além disso, outras bandeiras defendidas tanto pela CUT como para o conjunto dos movimentos sociais são o combate à fome, a todas as formas de violência, trabalho digno, combate ao racismo e aos preconceitos, combate à LGBTQIA+fobia, fim da fome e, em especial, por autonomia econômica das mulheres.

O acontecimento principal deste 8 de março será o lançamento, pelo governo Lula, do pacote de medidas para as mulheres, envolvendo a luta contra a violência e pela igualdade de gêneros em todos os espaços da sociedade, inclusive o mercado de trabalho. O evento está previsto para às 11h, no Palácio do Planalto, com a presença de ministros e várias lideranças femininas.

A CUT, centrais, movimentos feministas e de mulheres também farão atividades em diversas cidades, ao longo do mês, no entanto, é no 8 de março, que essas ações ganham ainda mais destaque.

Veja o que já está programado:

Alagoas:

Maceió: Concentração para o ato na Praça Centenário, às 15h.

Bahia:

Salvador: caminha da Lapinha ao Pelourinho (trajeto 2 de Julho). Tema será “Mulheres insubmissas protagonistas da democracia”

Ceará:

Fortaleza: ato na Praça do Ferreira a partir das 14h. às 16 haverá caminhada e panfletagem. O tema é “Pela vida das mulheres! Democracia, territórios e direitos: Contra a fome, a violência, o racismo e sem anistia para golpistas.

Distrito Federal

Brasília: Marcha com concentração no Eixo Cultural Íbero-americano (antiga Funarte), às 16h. De lá, as mulheres seguem até o Palácio do Buriti, para exigir do GDF políticas de enfrentamento à violência de gênero.

Mato Grosso do Sul:

Campo Grande - Ato às 8h na Praça Ari Coelho. O tema é “Mulheres em Resistência, Sempre Vivas e contra todas as Formas de Violência”.

Minas Gerais

Belo Horizonte: ato a partir das 16h, na Praça Liberdade. Caminhada às 17h pelas ruas da cidade.

Paraná

Curitiba: Marcha das Mulheres, com concentração a partir das 16h na Praça Santos Andrade. Às 18h, acontecerá um ato da Frente Feminista de Curitiba, Região Metropolitana e Litoral. Às 19h, ocorrerá a Marcha das Mulheres e seguirá em caminhada até a Boca Maldita para o ato de encerramento

Londrina: ato a partir das 17h30 no Calçadão em frente às Lojas Pernambucanas

Rio Grande do Sul

Porto Alegre: a marcha será realizada às 17h, com concentração na Praça Matriz a partir das 14h. Ao longo do dia outras atividades tambéms erão realziadas, inclusive uma audiência com o governador Eduardo Leite (PSDB)

São Paulo

Capital: ato às 17h no Vão Livre do Masp, na Avenida Paulista. “Mulheres em defesa da Democracia” será a bandeira levada às ruas. Antes, às 15h, haverá atividade no Espaço Cultural Lélia Abramo, na Rua Carlos Sampaio, 305 (próximo à Paulista).

Sergipe:

Aracaju: concentração com café da manhã, a partir das 7h, na Pça General Valadão. Haverá caminhada pelas ruas da cidade, além de panfletagem e diálogo com a população. Estão previstas apresentações culturais do Grupo Folclórico do Sintese e de mulheres artistas de Sergipe na Pça General Valadão.

 


#8M: No Dia Internacional da Mulher, luta contra a violência é pauta prioritária

A luta contra as diversas formas de violência é pauta prioritária no mês de março, mês de visibilidade das lutas das mulheres. Elas são as maiores vítimas das diversas faces da violência que incluem além das agressões físicas praticadas, em especial, por seus parceiros, a violência psicológica como o assédio moral, a violência dada pela discriminação e pela desigualdade nos mais diversos espaços, inclusive o mercado de trabalho e pela violência patrimonial, quando o agressor age para violar a independência da mulher.

Neste 8 de março, Dia Internacional da Mulher, a CUT, centrais e movimentos de mulheres levarão essa e outras pautas às ruas em diversas cidades do país. Há ainda a previsão do lançamento de um conjunto de medidas voltadas às mulheres pelo governo federal neste dia. (Veja ao final da matéria onde serão realizados atos no dia 8 de março)

A expectativa segundo a secretária da Mulher da CUT, Junéia Batista é de que nesta data, o governo Lula lance um conjunto de políticas públicas voltado para as mulheres, em todas as áreas, envolvendo várias iniciativas que vêm sendo elaboradas pelo Ministério da Mulher, em conjunto com os movimentos feministas. "Esperamos que Lula informe ao Brasil e a ao mundo que também ratificará e adotará a Convenção 190”, completa a dirigente.

A Convenção 190 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) estabelece normas para acabar com a violência e o assédio (moral e sexual) no mundo do trabalho e as maiores vítimas são as mulheres. A convenção é o primeiro tratado internacional a reconhecer o direito de todas as pessoas a um mundo do trabalho livre de violência e assédio, incluindo violência de gênero.

Recursos

Neste ano, em que o Brasil tem um novo governo, voltado às questões sociais, portanto, sintonizado com a luta das mulheres, as mulheres da CUT e de movimentos sociais reforçam ainda a necessidade da retomada de investimentos nas políticas públicas destruídas pelo governo de Jair Bolsonaro (PL), que garantam as proteção das mulheres com fortalecimento e reestruturação das delegacias da mulher e criação da Casa da Mulher Brasileira, espaço de acolhimento a vítimas de violência, em todas as capitais do país.

“É a partir de investimentos, de destinar recursos a essas políticas, que podemos fazer com que não haja mais a naturalização da violência, como vinha acontecendo. É preciso ter campanhas de sensibilização da sociedade e estrutura para enfrentar essa violência”, ela diz.

Pesquisas mostram o aumento da violência de gênero

Dados levantados por uma pesquisa realizada pelo Datafolha, encomendada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, apontam que houve um aumento nos índices de todas as formas de violência contra as mulheres em 2022.

Os números mostram que 50.692 mulheres sofreram violência todos os dias no ano passado. Houve uma piora em todos os aspectos segundo a pesquisa que menciona violência praticada com armas de fogo, facas, espancamento, tentativas de estrangulamento, humilhação e xingamentos.

Ainda de acordo com dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, somente no primeiro semestre de 2022, 699 mulheres foram vítimas de feminicídio, uma média de 4 mulheres por dia. Este número é 3,2% maior do que o primeiro semestre de 2021, quando 677 mulheres foram assassinadas.

Os dados indicam um crescimento contínuo das mortes de mulheres em razão do gênero feminino desde 2019, período que coincide com o início da gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Em relação ao primeiro semestre de 2019, o crescimento no mesmo período de 2022 foi de 10,8%, o que aponta para a necessidade de priorização de políticas públicas de prevenção e enfrentamento à violência de gênero.

Os motivos para o aumento dos índices, de acordo com a diretora-executiva do Fórum, Samira Bueno, estão ligados aos cortes de recursos em políticas públicas de proteção à mulher, à pandemia, período em que os agressores – os companheiros – passaram a conviver mais com as vítimas e à escalada do conservadorismo na sociedade, ou seja, o fascismo característico e incentivado no governo anterior.

“Quando um homem percebe que a mulher não tem para onde correr, não tem como denunciar e se proteger, ele abusa ainda mais da violência contra ela. A opressão machista se dá dessa forma”, diz Junéia Batista, em referência ao desmonte da estrutura de proteção à mulher nos últimos anos.

Todas as mulheres

Além de a violência contra a mulher não ser apenas a física, ela não é praticada somente contra mulheres cisgênero. A população trans também é vítima das agressões físicas e psicológicas praticadas pelo machismo. A própria discriminação tanto na sociedade quanto no mundo do trabalho são exemplos ‘brandos’ dessa violência.

Somente em 2021, foram registrados 140 casos de assassinatos de pessoas trans no país. Do total, 135 eram travestis e mulheres travestis. Os outros cinco casos envolverem homens trans e pessoas transmaculinas. A defesa da população LGBTQIA+ é pauta da CUT

Tipos de violência

A violência contra o gênero feminino envolve questões sexuais, psicológicas, patrimoniais e morais. Os casos se referem a todos os tipos de ameaças, chantagens, privação de liberdade, controle da vida financeira, exposição da vida íntima das mulheres, entre várias outras condutas que causam danos graves às vítimas.

Violência contra a mulher negra

A violência contra as mulheres negras vai além do feminicídio e do homicídio doloso (com intenção). Os números são assustadores e as variadas formas de agressões são banalizadas e, muitas vezes, ignoradas por parte considerável da sociedade.

Dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública divulgado no ano passado, mostram que em 2021 62% das vítimas de feminicídio eram negras. Em relação ao ano anterior, 2020, o aumento foi de 20%.

Além disso, pode-se considerar também como violência social a falta de acesso a serviços públicos de saúde, educação, entre outros, condições sanitárias adequadas e a própria fome.

Casos reforçam a vulnerabilidade da vítima

Exemplos de culpabilizar a vítima e deixá-la mais vulnerável é uma estratégia tanto dos autores dos crimes como de seus apoiadores, como se a mulher fosse a responsável pelo ataque sofrido. Dois casos são emblemáticos neste sentido, os dos ex-jogadores de futebol Daniel Alves e Robinho.

Jogador famoso da seleção brasileira, Daniel Alves, um claro apoiador de Bolsonaro, é acusado de ter estuprado uma mulher de 23 anos em um banheiro de uma casa noturna em Barcelona, na Espanha. A última das várias mudanças de versão, apresentada pela defesa à Justiça, para tentar livrar o jogador da acusação. Uma delas foi pedir um laudo psiquiátrico para comprovar a saúde mental da vítima. Ou seja, tentando perpetuar o conceito machista que de que a mulher é sempre “a louca”.

A mais recente “estratégia”, foi dizer que  durante o ato, a mulher teria tido lubrificação vaginal.  O argumento foi usado pelo advogado criminalista Cristóbal Martella, que afirma que a relação entre o jogador e a jovem teria sido consensual, “uma vez que a vítima estaria ‘lubrificada’ durante o ato”.

Em entrevista ao jornal O Globo, a ginecologista Marianne Pinotti, rebateu a tese afirmando que a presença de lubrificação vaginal, mesmo durante uma relação sexual, não é sinônimo de excitação. Ela explicou que existem situações que geram uma lubrificação não fisiológica, que é causada por um corrimento vaginal, por exemplo.

O caso gerou revolta nas redes sociais. Mulheres e homens rechaçaram o jogador.

Também do mundo do futebol – e também bolsonarista – o jogador Robinho foi condenado por estupro de uma mulher albanesa na Itália. O crime ocorreu em 2013. A sentença: 9 anos de prisão.

No entanto, o ex-atleta está no Brasil, e não há acordo de extradição entre os dois países. Por isso, a Justiça italiana solicitou às autoridades brasileiras o cumprimento de pena aqui. O Ministério Público concordou e já forneceu os endereços de Robinho. Por enquanto, o ex-atacante está solto.

Confira onde serão realizados atos no 8 de Março:

Alagoas:

Maceió: Concentração para o ato na Praça Centenário, às 15h.

Bahia:

Salvador: caminha da Lapinha ao Pelourinho (trajeto 2 de Julho). Tema será “Mulheres insubmissas protagonistas da democracia”

Ceará:

Fortaleza: ato na Praça do Ferreira a partir das 14h. às 16 haverá caminhada e panfletagem. O tema é “Pela vida das mulheres! Democracia, territórios e direitos: Contra a fome, a violência, o racismo e sem anistia para golpistas.

Distrito Federal

Brasília: Marcha com concentração no Eixo Cultural Íbero-americano (antiga Funarte), às 16h. De lá, as mulheres seguem até o Palácio do Buriti, para exigir do GDF políticas de enfrentamento à violência de gênero.

Espírito Santo

Vitória: Concentração às 14h na Praça Hetúlio Vargas. Haverá caminahda até o Palácio Anchieta

Goiás

Goiânia: ato com concentração às 9h da Catedral Metropolitana de Goiania

Mato Grosso do Sul:

Campo Grande - Ato às 8h na Praça Ari Coelho. O tema é “Mulheres em Resistência, Sempre Vivas e contra todas as Formas de Violência”.

Minas Gerais

Belo Horizonte: ato a partir das 16h, na Praça Liberdade. Caminhada às 17h pelas ruas da cidade.

Paraná

Curitiba: Marcha das Mulheres, com concentração a partir das 16h na Praça Santos Andrade. Às 18h, acontecerá um ato da Frente Feminista de Curitiba, Região Metropolitana e Litoral. Às 19h, ocorrerá a Marcha das Mulheres e seguirá em caminhada até a Boca Maldita para o ato de encerramento

Londrina: ato a partir das 17h30 no Calçadão em frente às Lojas Pernambucanas

Pernambuco

Recife: concentração no Parque 13 de maio, às 14h. Caminhas às 16h seguindo pela Rua do Hospício, passando pela Av. Conde da Boa Vsta e Rua da Aurora; indo até a ponte Princesa Isabel.

Rio de Janeiro

Rio de Janeiro: Caminhada da Candelária até a Cinelândia às 16h. Durante o dia outras atividades serão realizadas em sindicatos filiados à CUT. Veja aqui

Rio Grande do Sul

Porto Alegre: a marcha será realizada às 17h, com concentração na Praça Matriz a partir das 14h. Ao longo do dia outras atividades tambéms erão realziadas, inclusive uma audiência com o governador Eduardo Leite (PSDB)

São Paulo

Capital: ato às 17h no Vão Livre do Masp, na Avenida Paulista. “Mulheres em defesa da Democracia” será a bandeira levada às ruas. Antes, às 15h, haverá atividade no Espaço Cultural Lélia Abramo, na Rua Carlos Sampaio, 305 (próximo à Paulista).

Sergipe:

Aracaju: concentração com café da manhã, a partir das 7h, na Pça General Valadão. Haverá caminhada pelas ruas da cidade, além de panfletagem e diálogo com a população. Estão previstas apresentações culturais do Grupo Folclórico do Sintese e de mulheres artistas de Sergipe na Pça General Valadão.

 


8M: por que relembrar e comemorar essa data mundialmente todos os anos?

O Dia Internacional da Mulher, comemorado mundialmente no dia 08 de março, vem ganhando cada vez mais espaço na mídia e nas rodas de conversa dos ambientes comuns como escola e trabalho, dentre outros lugares, pautando temas importantes como feminicídio, assédio, direitos que precisam ser respeitados e colocados em prática, enfim o tema vem ganhando forma e conquistando um lugar de pertencimento na sociedade.

Mas para que serve o 08 de março? Como ele começou? Por que relembrar e abordar essa data todos os anos mundialmente? Para responder essas perguntas precisamos fazer um resgate histórico e entender como tudo começou.

Embora várias ações contribuíram para a criação do 08 de Março, dois eventos foram importantes para a oficialização da data: um incêndio numa fábrica de roupas em Nova York, em 1911 e a marcha das mulheres russas por “pão e paz” em 1917.

O incêndio na fábrica de roupas no Triangle Shirtwaist, no dia 25 de março de 1911, em Nova York/EUA, matou cerca de 123 mulheres que morreram queimadas por que não conseguiram sair do prédio, que estava com as portas trancadas. Esse acontecimento ganhou a capa dos jornais da época por denunciar e chamar a atenção das péssimas condições de trabalho a que as mulheres estavam submetidas. As portas estavam trancadas para evitar que os trabalhadores fizessem pausas durante o turno. Outras arbitrariedades eram praticadas no mundo do trabalho como carga horária extensiva, salários muito abaixo da média, locais insalubres, dentre outras irregularidades vividas pelas operarias.

Já a marcha das mulheres russas que saíram pelas ruas de São Petersburgo para pedir pão, melhores condições de vida e pela paz por meio da saída da Rússia da Primeira Guerra Mundial, foi um evento que contribuiu e fez com que avançasse a Revolução Russa, em 1917, dando início ao processo que pôs fim aos 300 anos da monarquia Russa. A organização das mulheres russas que protestavam contra o desemprego, a carestia e a degradação cada vez maiores das condições de vida da Rússia Imperial durou dias e ganhou o apoio de operários metalúrgicos.

A proposta de tornar a comemoração do Dia da Mulher fazendo referência à luta e busca por seus direitos partiu de Clara Zetkin, uma ativista comunista que defendia os direitos das mulheres, e em 1910 ela lançou a ideia na Conferência Internacional de Mulheres Socialistas, em Copenhague, sugestão que foi aceita por unanimidade. A partir daí, a celebração foi comemorada pela primeira vez em 1911 nos países da Áustria, Dinamarca, Alemanha e Suíça.

No entanto, a ONU só oficializou, em 1975, o Ano Internacional da Mulher com ações organizadas pela entidade por todo o mundo com o intuito de promover a igualdade de gêneros e a proteção dos direitos da mulher. Porém, mais tarde, em 1977, a Organização das Nações Unidas tornou o 08 de março como data oficial em comemoração ao Dia Internacional da Mulher.

No Brasil, o movimento que garante voz e vez para as mulheres surgiu no início do século XX, por movimentos que buscavam melhores condições de trabalho e maior qualidade de vida. A luta ganhou maior força depois que o movimento das sufragistas conquistou o direito ao voto, em 1932, durante a Constituição de Vargas. Esse foi o pontapé inicial para que outros movimentos surgissem e inserissem novas pautas nas discussões que sobrevivem até os dias atuais.

O #08M serve para lembrar e reforçar a importância do papel da mulher na sociedade com as lutas impostas por seus direitos. A cada ano, década ou período ela precisa renovar as suas forças para provar a sua existência, as suas necessidades.

Tal importância se faz necessário tendo em vista um período que o Brasil enfrentou nos últimos 4 anos de um governo que retrocedeu áreas importantes de desenvolvimento, feriu a democracia e que quase pôs fim às políticas públicas do país.

Depois do golpe de 2016 que retirou da presidência do país uma mulher que foi eleita pela escolha da maioria da população brasileira, o Brasil só desceu ladeira abaixo levando consigo as conquistas, as lutas e os engajamentos conquistados a duras penas e ao longo dos anos.

Porém, assim como a comemoração do Dia Internacional da Mulher, que é sinônimo de luta, perseverança, encorajamento e resistência, renasce no cenário político do país a partir das eleições de 2022 a esperança de reconquistar as políticas voltadas às mulheres que foram perdidas no último governo.

E é nesta determinação que o SINSSP abre o mês de março, por meio da Secretaria das Mulheres, dirigida pela diretora Marta Regina, a comemoração ao Dia Internacional da mulher, lembrando que o 08 de março deve ser lembrado não só nesta data, mas nos 365 dias do ano. Por isso, o sindicato trará ao longo da semana um material voltado ao tema para abrir espaço ao debate sobre pautas que precisam ser lembradas e discutidas e que celebrem os avanços da mulher na sociedade em temas delicados como a política e a economia, lembrando sempre que o lugar da mulher é onde ela quiser estar e como ela vai querer dar voz a sua fala enquanto sujeito feminino.

“Sempre lembrando que o ambiente sindical é a porta de entrada da voz feminina, é por lá que ela se faz ouvida e tem a oportunidade de ecoar a sua voz por todos os cantos, seja por meio da greve, dos protestos ou seja numa roda de conversa. É dentro do sindicato que geralmente nasce a conscientização pelo combate à desigualdade de gênero, de salários, de assédios, e tantas outras pautas que precisam ser denunciadas”, destaca a diretora.

O SINSSP está nessa campanha pela igualdade de gênero, mas não é só SINSSP, a CUT, a maior central sindical do país também está nesta luta, assim como muitas entidades não governamentais, o próprio governo federal através do Ministério das Mulheres e da sociedade civil. Juntos iremos abrir, ainda mais, espaço para as mulheres e para a igualdade de gênero, na busca por um mundo menos desigual e menos perverso para as mulheres.

 


8 de março: Mulheres estarão nas ruas por emprego, direitos e pelo fora Bolsonaro

Nesta terça-feira, 8 de março, mulheres de todo o mundo estarão nas ruas em atos que prometem ser marcados com reivindicações contra a violência e a desigualdade. No Brasil, as manifestações do Dia Internacional de Luta das Mulheres incluem a luta pelo fim do governo Bolsonaro, responsável por retrocessos nas políticas de gênero.

Para quem estiver na cidade de São Paulo, o ato principal ocorrerá a partir das 16h, na Avenida Paulista, em frente ao Masp, com o apoio de diversos movimentos populares (veja abaixo outras localidades).

Como em todos os anos, as mulheres sindicalistas ligadas à CUT confirmam presença no ato da Paulista, mas irão se concentrar momentos antes, no Espaço Cultural Lélia Abramo, à Rua Carlos Sampaio, 305, ao lado do Metrô Brigadeiro, a partir das 14h30. De lá, partem em marcha para se somarem aos demais movimentos feministas.

“O dia 8 de março é uma data de resistência contra todas as formas de violência voltadas às mulheres. E neste ano, de eleições, temos uma oportunidade de ir às ruas e fortalecer a luta para garantir o fim de uma agenda de retirada de direitos que destrói a vida das trabalhadoras e de toda a sociedade, representada pelo governo de Jair Bolsonaro”, afirma a secretária da Mulher Trabalhadora da CUT São Paulo, Márcia Viana.

Em 2022, o Coletivo da Mulher Trabalhadora da CUT-SP, que reúne sindicalistas de diferentes ramos, escolheram o tema “Pela vida das mulheres, por emprego decente, direitos, igualdade, contra a fome e a violência!”. O Coletivo também compôs uma música que será executada durante o ato (veja clipe abaixo).

Agenda

São Paulo

Ato Unificado 8 de Março 2022

Onde: Av. Paulista, em frente ao Masp)

Horário: 16h

Concentração da militância CUTista

Onde: Espaço Cultural Lélia Abramo. Rua Carlos Sampaio, 305, ao lado do Metrô Brigadeiro

Horário: 14h30

ABC

Visita nas agências bancárias: distribuição do Jornal Nova Identidade (a edição deste jornal trata do tema "Mulheres" e é distribuído no mês de março há mais de 20 anos), juntamente com um brinde (Lápis - a ideia é remeter à importância da Educação - com a frase gravada "A Resistência tem nome de Mulher".

Lançamento de pequenos vídeos - diretoras - postagens durante o mês de março.

Live - Lançamento do canal "Basta, não irão nos calar!".

12 de março – ato unificado no centro de São Bernardo do Campo às 10h

9 de março - 20h - Live: A importância da Saúde da Mulher Programação do Sindserv Santo André

Bauru

Ato Unificado das Mulheres #ForaBolsonaro #ForaSuellen

Dia 8 de março

Onde: Em frente à Câmara Municipal

Horário: 17h

Osasco

Dia 5 de março às 12h

Calçadão

Horário: 10h

Campinas

O Coletivo de Mulheres da CUT Campinas promove neste 5/3, às 10h, pela Noroeste FM a entrevista sobre as violências que atingem as mulheres. Com Phamela Godoy, Lucia Castro e Carol Cavazza. O mediador será Jerry de Oliveira da Rádio Noroeste FM. Pelo YouTube: http://www.youtube.com/noroestefm

Sorocaba

Ato no dia 8 (a confirmar)

Araçatuba

Dia 22 às 19h30 – Roda de conversa do Coletivo de Mulheres da Subsede da CUT-SP

Jundiaí

Ato do Dia Internacional das Mulheres de Jundiaí e Região

Sindicato dos Químicos de São Paulo

Todos os sábado de março - Entrevistas com mulheres no programa Ser Mulher às 16h

12 de março – Roda de conversa com a categoria.

Sindicato dos Químicos do ABC

Dia 7 de março às 9h - Debate Virtual: O Empoderamento Feminino no âmbito Sindical e Político.

Bancárias

Lançamento do protocolo de atendimento às trabalhadoras bancárias.