Depois de 7 anos governo assina proposta de reajuste salarial a servidores

As Entidades Representativas dos Servidores Públicos Federais do Poder Executivo e o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) assinaram na manhã desta sexta-feira (24) o Termo de Acordo n° 1/2023 que trata sobre o reajuste dos salários dos servidores do executivo.

Após as entidades bater o martelo e aceitar a proposta encaminhada pelo governo, os servidores terão a partir de maio 9% de reajuste salarial linear, com pagamento efetuado no dia 1º de junho. O acordo também prevê aumento de 43,6% no auxílio-alimentação, passando de R$ 458 para R$658, um reajuste de R$200.

A Mesa Nacional de Negociação Permanente foi instituída na primeira gestão do governo Lula, em 2003, e foi interrompida em 2016, ano em que a ex-presidenta Dilma Rousseff sofreu um terrível golpe político e que iniciou uma série de retrocessos no Brasil.

Durante os últimos quatro anos de governo, a era Bolsonaro, o país conseguiu alcançar o fundo do poço, com medidas desastrosas, negativas e maldosas que permearam todas as camadas da população e atingiu importantes políticas públicas e setores como a saúde, a educação e a previdência social.

Os servidores do executivo que estavam há 07 anos sem reajuste salarial, viram o congelamento dos seus salários e uma forte redução no seu poder de compra, ao longo dos últimos anos assistimos o retorno da inflação e a disparada nos preços de tudo, desde gêneros alimentícios até imóveis, e os altos índices inflacionários deste período corroeram os salários da grande maioria do funcionalismo público federal.

Os servidores do INSS não fugiram a regra, assim como outras categorias, viram os seus salários encolherem diante da inflação descontrolada e maquiada por Paulo Guedes e Bolsonaro, a situação ficou tão absurda que o vencimento básico (VB) acabou por ficar abaixo do salário mínimo.

Sem contar o total abandono com a previdência social que está com todo o seu campo tecnológico e humano aos frangalhos. São sistemas que não funcionam, falta de mão de obra, fila virtual represada, metas inatingíveis, mobiliário antigo e defasado, internet ruim, dentre tantos outros problemas que precisam ser resolvidos o mais rápido possível, para que a nova gestão possa começar a trabalhar e tentar diminuir os problemas da Autarquia.

Durante os 14 anos que a mesa de negociação estava sendo utilizada, nos governos de Lula e Dilma, 175 Termos de Acordos foram realizados o que beneficiou mais de 1 milhão de servidores públicos federais ativos, aposentados e pensionistas, conforme dados do canal do Youtube do Ministério da Gestão e Inovação

Como foi o processo de negociação com o governo?

O acordo entre as entidades representativas da categoria e o MGI saiu na terceira rodada de negociação com a mesa de Negociação Permanente.

Após a reabertura oficial da Mesa Nacional de Negociação Permanente, na terceira rodada de negociação, ocorrida no dia 10/03, houve a aprovação entre ambas as partes negociantes do aumento salarial e do vale-alimentação apresentado pelo governo. A partir daí, a formalização do termo foi enviada às entidades que realizaram assembleias para debater a proposta consensualizada, o que foi aprovado pela maioria do funcionalismo.

Segundo informações do canal do Youtube do MGI, as pautas acordadas na mesa de negociação estão organizadas em: aumento salarial em 2023 vigente; discussões sobre a pauta não remuneratória que trata sobre à legislação e condições de trabalho dos servidores e campanha salarial de 2024 que envolve a LOA do próximo ano, processo que ainda está sendo elaborado.

Com a reabertura da mesa, em janeiro deste ano, este instrumento de participação democrática volta ao diálogo com os servidores e reativou as relações de trabalho entre a categoria e o governo.

É com este sentimento de esperança que o SINSSP volta a discutir com a sua base a campanha salarial de 2024 bem como os demais pontos de reivindicação da pauta dos servidores do INSS referente a 2023.

Juntos na luta e agora com mais esperança!

Clique aqui e leia na íntegra o Termo de Acordo assinado.

 


Episódio #109 do MEGAFONE - O Zé Gotinha está de volta para ajudar a combater fake News e conscientizar que vacinas salvam vidas!

No episódio #109 do MEGAFONE, o canal de Podcast do SINSSP fala sobre a importância das vacinas e como a propagação de fake News prejudicam o trabalho da ciência. A comunidade científica tem enfrentado, com muito trabalho, todas essas falácias que andam circulando e aterrorizando a população. O Zé Gotinha precisou voltar a cena para ajudar na conscientização da importância da vacinação para ajudar no incentivo à imunização e para combater as mentiras esparramadas nas redes sociais e nos grupos de conversas. Fique sintonizado com a gente!

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Mulheres da CUT definem estratégia de atuação pela democracia do país

O papel e a participação das mulheres no futuro do país foram temas centrais do seminário nacional “Mulheres da CUT”, realizado nos dias 15 e 16 de março em São Paulo e que reuniu dirigentes sindicais da CUT Nacional e de entidades filiadas.

O encontro definiu estratégias de luta para 2023 tanto para a organização das mulheres no movimento sindical como na sociedade. “Tratamos de como vamos trabalhar a volta democracia. Temos um governo democrático eleito, mas ainda há muito o que fazer”, afirmou Juneia Batista, secretária da Mulher Trabalhadora da CUT.

Um dos exemplos que ilustram a luta que ainda se faz necessária é para que o Congresso Nacional com forte tendência conservadora aprove a ratificação das Convenções 190 e 156 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) que versam sobre o combate a todas as formas de violência no trabalho e sobre responsabilidades familiares, respectivamente, temas que impactam diretamente as mulheres.

Ao lançar o conjunto de medidas de proteção e políticas públicas para as mulheres, no dia 8 de Março, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva alertou que se dependesse de sua vontade, baixava um decreto promovendo mudanças imediatas, no entanto há um processo democrático e lega a ser respeitado que passa pelos parlamentares. Ambas as convenções têm de tramitar na Câmara e no Senado, para serem ratificadas e, então, sancionadas pela presidência da República.

Esta luta é destacada por Juneia e a pressão a ser feita sobre os parlamentares é parte da estratégia das mulheres para o período. “Entendemos que é fundamental a ratificação dessas duas convenções, além de outras medidas, porque é também papel do Estado intervir nessas questões”, ela diz.

A dirigente explica que no caso da Convenção 156, por exemplo, é atribuição do Estado garantir a responsabilidade familiar compartilhada. É comum em nossa sociedade, ainda de caraterística machista e patriarcal, que às mulheres sejam delegadas obrigações como cuidar dos afazeres domésticos, dos filhos, dos idosos e dos doentes na família.

“Para que haja um avanço nessa questão, não basta apenas uma conscientização das pessoas, de que todos têm que compartilhar essas responsabilidades. É preciso que o Estado brasileiro garanta a creche, os espaços de cuidados dos idosos e outras ações que permitam à mulher ter uma maior autonomia”, diz Juneia.

Por isso, tanto Juneia como as demais dirigentes sindicais afirmam que o país precisa, urgentemente, ratificar e ‘colocar em prática’ essas convenções. Além delas – da 190 e da 156 – outras duas, adotadas no Brasil nos anos 1950 e 1960, versam sobre temas que também impactam as mulheres e nunca foram adotadas.

São elas a Convenção 100 que determina salário igual para trabalhos de igual valor, ou seja, mulheres e homens que desempenham a mesma função devem ganhar o mesmo salário e a Convenção 111 que, de acordo com a OIT, trata da discriminação no mundo do trabalho fundada na raça, cor, sexo, religião, opinião política, ascendência nacional ou origem social, que tenha por efeito destruir ou alterar a igualdade de oportunidade ou de tratamento em matéria de emprego ou profissão.

“Elas foram ratificadas mas até hoje essas medidas não foram adotadas pelo Brasil. Não há políticas públicas que garantam a aplicação delas. Na questão salarial, a própria Constituição de 1988 determina igualdade salarial, mas não há ainda nenhuma política, nenhuma medida efetiva do Estado que garanta isso”, diz Juneia Batista.

Outros temas

Os direitos sexuais e reprodutivos também foram debatidos no seminário com o propósito de ter estratégias que cobrem do Estado políticas de proteção à mulher.

“O direito ao aborto é uma questão de saúde pública e tem que ser visto dessa forma pela sociedade. Deve ser trabalhado como política pública. Enquanto o poder público negligencia sua responsabilidade, o dever de se precaver recai sempre sobre os ombros das mulheres”, diz a dirigente.

As mulheres também debateram sobre a violência obstétrica praticada, em especial, contra as mulheres mais pobres, periféricas e negras. Não são raros os casos de gestantes que ficam horas a esperar o atendimento e na hora do parto e que sofrem mais uma violência durante a intervenção do parto pelo médico.

"Ou seja, além de esperarem o atendimento necessário, há casos em que durante o procedimento, as mulheres acabam sofrendo ainda mais por causa da falta de éitca, de profissionalismo e cuidado por parte dos profissionais ao lidarem com o corpo da mulher", explica a dirigente.

Movimento sindical

Para além de questões fundamentais para as mulheres e estratégias para ocupar espaços de poder na sociedade, as mulheres da CUT, durante o seminário, ainda traçaram os caminhos a serem trilhados para que dentro das entidades sindicais, esses espaços também tenham, no mínimo, a paridade em espaço de poder, ou seja nos cargos mais altos dos sindicatos e das entidades.

Unidade é a nossa meta. Ninguém solta a mão de ninguém

- Juneia Batista

A CUT instituiu a paridade em 2012 em seu 11º Congresso e já em 2015, a diretoria contemplava a igualdade de gêneros. No entanto, Juneia afirma, “queremos uma mulher presidente da CUT já em 2027”. Para o próximo Congresso, a ser realizado em outubro deste ano, pelo estatuto da Central, o presidente Sérgio Nobre tem direito à reeleição.

“Vamos já começar a rearticular a nossa participação nos encontros estaduais que antecedem o Congresso da CUT e na escolha dos delegados e delegadas que participam dele, garantindo que, no mínimo, metade sejam mulheres”, afirma Juneia.

Estamos lutando para construir um futuro na sociedade onde as mulheres, de uma vez por todas, tenham seu espaço de direito, sem precisar pedir licença para os homens, que seja um processo natural

- Juneia Batista

Seminário

O início das atividades teve a participação do Solidarity Center, braço da AFL-CIO, central sindical dos Estados Unidos, parceira na organização do seminário, citando a importância do encontro.

Ainda na abertura, para subsidiar os debates, foi feita uma análise de conjuntura, apontando os principais obstáculos, ainda existentes na sociedade, e que dificultam o avanço das pautas das mulheres. O debate foi apresentado pelas dirigentes da CUT Nacional abordando os temas:

Trabalho, com a vice-presidente da CUT, Juvândia Moreira;

Formação profissional e cooperativismo, com a diretora-executiva Mara Feltes;

Trabalho e saúde, com secretária-adjunta de Saúde do Trabalhador, Fátima Veloso;

Violência, com a Secretária de Mobilização e Relação com os Movimentos Sociais, Janeslei Albuquerque;

Organização, com a secretária de Organização, Graça Costa;

Trabalho doméstico, com a Secretária-Geral da Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas (Fenatrad), Cleide Pinto;

Para finalizar a apresentação, o tema Políticas públicas e o mundo digital, foi apresentado por Junéia Batista. A abordagem diz respeito às novas tecnologias dadas pela chamada 4ª Revolução Industrial, que já vem afetando o mundo do trabalho e impactam ainda mais as mulheres, que perdem direitos, tem aumento da sobrecarga dos cuidados da casa, filhos, doentes, além de perderem conquistas importantes como vale-refeição e alimentação, entre outros.

"A mulher trabalha e tem seu salário e recebe seus benefícios. Mas com o home-office, que é um reflexo do avanço da tecnologia, muitos desses benefícios estão sendo cortados. Mas eles funcionam como complemento salarial e garantem a sobrevivência de mutias mulheres", exemplifica Juneia

Logo após, a Secretária de Autonomia Econômica e de Política de Cuidados do Minsitério das Mulheres, Rosane Silva, falou sobre os compromissos do governo Lula com as pautas e o que esperar do parlamento.

No dia 16, último dia do seminário, grupos de trabalho definiram as prioridades entre os temas e o planejamento de ações a serem adotadas.

 


CUT protesta contra privatização da Sabesp e governo Tarcísio de Freitas em SP

A CUT, sindicatos filiados, movimentos e organizações protestaram nesta quarta-feira (22), Dia Mundial da Água, em Frente à Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), na Avenida Pedro Álvares Cabral, 201, próximo ao Parque do Ibirapuera.

A mobilização demonstra contrariedade à política do governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos) em São Paulo, que pretende privatizar a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo).

Após o protesto, ocorreu audiência pública no Plenário Paulo Kobayashi e o pré-lançamento da Frente Parlamentar que trata do assunto.

As entidades levaram às ruas e à Casa legislativa também a discussão sobre a luta contra a privatização da Empresa Metropolitana de Água e Energia (Emae), estatal que controla a vazão de água dos Rios Pinheiros e Tietê e dos reservatórios da Billings e Guarapiranga, atuando no controle de cheias no centro expandido de São Paulo.

No final de fevereiro, o governo de São Paulo autorizou a elaboração de estudos para avaliar a viabilidade da venda da Sabesp e da Emae. A decisão foi divulgada logo depois da 15ª Reunião Conjunta Ordinária do Conselho Gestor do Programa de Parcerias Público-Privadas (CGPPP) e do Conselho Diretor do Programa de Desestatização (CDPED).

Direito humano, não mercadoria!

Dados divulgados pelo governo paulista mostram que a Sabesp atende hoje em torno de 27 milhões de pessoas no Estado de São Paulo, o que representa cerca de 70% da população urbana, em 375 municípios, que corresponde a 58% do total de cidades paulistas.

Diante desses números, a secretária de Meio Ambiente da CUT-SP, Solange Ribeiro, reforça sua crítica com relação à postura do governo de São Paulo em mexer nas empresas públicas.

“Defendemos uma Sabesp pública, sabemos que a privatização da Sabesp irá prejudicar a população paulista. A CUT, junto com a Frente Parlamentar contra a privatização da Sabesp, intensificará esta luta. A população paulista precisa saber o que está acontecendo. Muitos bairros vão ficar muito mais tempo sem água, isso é que chamamos de sucatear o serviço para justificar lá na frente a privatização”, afirma a dirigente.

O governo Tarcísio de Freitas, completa a secretária de Políticas Sociais e Direitos Humanos da CUT Brasil, Jandyra Uehara, não só cumpre promessa de campanha como promove uma “sanha privatista” desde o início de sua gestão.

“Querem passar a água, que é um direito humano fundamental, da classe trabalhadora, do povo de São Paulo, para os interesses privados. Não permitiremos que isso aconteça”, aponta.

Secretário de Comunicação do Sindicato dos Bancários do ABC e da CUT-SP, Belmiro Moreira, reforçou a importância da água para a sobrevivência humana.

“É um direito, não é mercadoria. A venda da Sabesp vai deixar esse recurso ainda mais distante da população, especialmente a mais pobre. Vamos ampliar nossos protestos nas ruas e o diálogo em cada local de trabalho”, disse.

Dialogar com a população

Além do protesto em frente à Alesp e da audiência na capital paulista, houve ainda panfletagem de materiais em diversas estações do Metrô, como o Brás, onde a CUT esteve presente.

“Conversamos com trabalhadores e trabalhadoras, com deputados estaduais na Alesp e entregamos uma carta de rejeição à privatização da nossa Sabesp”, relata o metalúrgico e secretário-geral da CUT-SP, Daniel Calazans.

Outra mobilização ocorreu no centro de Jundiaí (SP) contra a privatização da Sabesp. Sindicatos cutistas, subsede da CUT-SP e outras organizações estiveram presentes. Além de ato, houve igualmente a distribuição de panfletos em diálogo com a população.

 


Cuidado com os golpes com cartões de crédito/débito

É preciso estar atento aos golpes existentes da atualidade, e pensando nisso que o SINSSP apresenta algumas orientações básicas e muito importantes para você ao utilizar seus cartões de crédito ou de débito:

  • Sempre confirme se o valor digitado na máquina é o correto e exija o comprovante do pagamento, pois ele poderá ratificar o valor cobrado pelo vendedor;
  • Quando for digitar a senha na maquininha, só faça isso se conseguir visualizar o valor da sua transação, máquinas com visor quebrado ou danificado, são um forte indício de fraude;
  • Cuidado ao utilizar seu cartão (seja ele de débito ou de crédito) em postos de gasolina ou em compras feitas pela internet, são os principais lugares onde são roubados os dados para clonarem o cartão.
  • Caso receba a visita de algum motoboy com entrega de presentes ou qualquer outro brinde que você não tenha ciência ou não tenha solicitado, e que peça o pagamento da taxa de entrega, desconfie pois é golpe!

Fique sempre alerta, pois o fraudadores são persistentes, quando uma compra não for aprovada inicialmente eles irão insistir, desconfie quando solicitarem que você digite a senha mais de uma vez.

Sempre que suspeitar de algo, prefira não concluir a operação, isso trará mais segurança ao uso do seu cartão e evitará dores de cabeça, ainda mais quando se tratar de cartões de débito, pois se os golpistas tiverem acesso aos dados e senha, eles irão acessar diretamente a sua conta bancária.

Acompanhe sempre suas transações bancárias, cadastre seu celular no banco para receber SMS todas as vezes que efetuar alguma transação com seus cartões. Assim você ficará sabendo na hora se alguém tentar utilizar seu cartão sem a sua autorização.

Pelo Internet banking, ou pelo APP do seu banco visualize suas transações bancárias e se perceber alguma movimentação estranha bloqueie o cartão. Alguns bancos, como o Banco do Brasil, permitem que você bloqueie apenas as transações feitas pela internet, o que impedirá que golpistas utilizem seus dados para fazer compras com seus dados bancários.

 


Trabalhadores ocupam as ruas e as redes exigindo #JurosBaixosJá

A CUT, as demais centrais sindicais e movimentos populares estão ocupando as ruas e as redes nesta terça-feira (21), para exigir a queda da taxa básica de juros (Selic) praticada pelo Banco Central (BC), que atualmente está em 13,75% ao ano.

Os atos também reivindicam a democratização do Conselho de Administração de Recursos Fiscais (CARF), órgão que julga processos administrativos de grandes devedores e, em geral, beneficia as empresas sonegadoras porque a maioria dos conselheiros é empresário.

Desde as primeiras horas da manhã, várias postagens no Twitter começaram a subir a hashtag #JurosBaixosJá.

Confira algumas postagens:

Em São Paulo (SP), dirigentes da CUT e demais centrais e de movimentos populares tomaram uma faixa na Avenida Paulista no ato contra a alta taxa de juros.

Também em São Paulo, Juliano Medeiros, presidente do PSOL, apoiou a luta das trabalhadoras e dos trabalhadores pelos juros baixos, pela democratização do CARF e pelo 'fora, Campos Neto'.

Em Fortaleza (CE), os trabalhadores ocuparam as ruas desde cedo pedindo #JurosBaixosJá por um melhor desenvolvimento do Brasil.

Confira mais imagens do ato em Fortaleza.

Juros altos significa mais dinheiro para quem já tem muito dinheiro, #JurosBaixosJá é o tema central dos atos, que pede também a saída do presidente do BC, Campos Neto.

O Brasil sofre com os altos juros e inflação, fruto da gastança desenfreada do governo anterior que só beneficiava os milionários.

Entre na luta pela redução de juros e pela saída do atual presidente do Banco Central Campos Neto, que ainda segue a cartilha econômica de Bolsonaro, a da fome.

Com juros altos, o povo perde porque menos empregos são gerados, o crédito, seja para comprar um celular, uma geladeira, um carro ou abrir o seu próprio – e pequeno – e o negócio fica muito mais caro, praticamente inviável.

Em Campos dos Goytacazes, Norte Fluminense, dirigtentes do do Sindicato dos Bancários de Campos e Região dialogam com a população sobre os prejuizos que a alta de juros causam ao país e ao povo.

Em Salvador (BA), o ato foi em frente ao Centro Administrativo da Bahia (CAB).

Em Recife (PE), começou a concentração do ato por juros baixos, democratização do CARF e pela saída de Campos Neto, o presidente do BC.

O presidente da CUT-PE, Paulo Rocha, falou sobre a importância da luta pela queda dos juros e sobre como o sistema financeiro explora os trabalhadores.

Em Belém (PA), já começou a concentração do ato contra a política monetária do presidente do BC, Campos Neto.

Contra a política econômica do presidente do Banco Central, Campos Neto, alinhada com o governo anterior, o povo paraense (@CutPara) foi as ruas por #JurosBaixosJá e #ForaCamposNeto pic.twitter.com/4SBjHfWfy6

A Secretária-Geral da CUT Pará, Vera Paoloni, reforça a luta por juros baixos já! Com a política econômica atual o Brasil perde investimentos.

Em Curitiba (PR) a manifestação teve início às 11 horas no Centro Cívico, em frente à sede do BC. Os participantes levaram cartazes para contra os juros altos que favorecem apenas os mais ricos em detrimento da maioria da população brasileira.

Na capital de Minas Gerais, Belo Horizonte, Jairo Nogueira, presidente da CUT MG lembrou que defender a redução dos juros é defender emprego e renda.

 


No Dia Mundial da Água, CUT fará protestos contra a privatização da Sabesp em SP

A CUT São Paulo e seus sindicatos filiados farão nova mobilização em 22 de março, Dia Mundial da Água. As entidades reforçam a luta contra a privatização dos setores de saneamento e de energia elétrica.

Além da revogação da privatização da Eletrobras, movimentos populares e organizações sindicais voltam a chamar atenção para a luta contra a privatização da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), amplamente incentivada pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), bem como para a luta contra a privatização da Empresa Metropolitana de Água e Energia (Emae), estatal que controla a vazão de água dos Rios Pinheiros e Tietê e dos reservatórios da Billings e Guarapiranga, atuando no controle de cheias no centro expandido de São Paulo.

O ato ocorrerá a partir das 13h, em Frente à Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), na Avenida Pedro Álvares Cabral, 201, em Moema.

Secretária de Meio Ambiente da CUT-SP, Solange Ribeiro destaca que a privatização da Sabesp irá prejudicar a população paulista.

“Fornecimento de água e de saneamento custa caro e não gera muito retorno financeiro. Uma empresa privada que queira obter lucro com a operação da Sabesp vai ter que aumentar, e muito, a conta de água e vai deixar de fazer as obras necessárias para a universalização do acesso à água e ao saneamento, por isso muitas cidades reestatizaram o serviço de água e esgoto”, aponta.

A dirigente destaca também o tema levado às ruas de que “água é um direito, não mercadoria”. E comenta sobre a realidade dos servidores públicos.

“A situação em que os trabalhadores e trabalhadoras da Sabesp vão ficar será muito pior se ela for privatizada. As empresas públicas que foram privatizadas no passado, por exemplo, assediaram seus funcionários e realizaram demissões em massa”, lembra.

No mesmo dia, a subsede da CUT-SP em Jundiaí também promove ato em defesa da Sabesp pública e dos recursos naturais. A ação terá início às 9h30 no Calçadão da Barão de Jundiaí (em frente ao Santander).

Ato no Dia Mundial da Água

Quando: 22 de março | Quarta

São Paulo | 13h

Onde: Em Frente à Assembleia Legislativa de São Paulo (Av. Pedro Álvares Cabral, 201 - Moema)

Jundiaí | 9h30

Onde: Calçadão da Barão de Jundiaí (em frente ao Santander)

 


21 de março: Em SP, Centrais Sindicais convocam para novo ato contra os juros altos

Na próxima terça-feira, 21, a CUT, demais entidades sindicais e diferentes movimentos populares estarão, mais uma vez, nas ruas em ato contra a alta taxa de juros e a dependência do Banco Central (BC) ao capital financeiro especulativo. Em São Paulo, o protesto terá início às 11h, em frente à sede do BC, na Avenida Paulista, 1804.

Será o segundo desde o início do ano - outras cidades pelo país também organizam ações no dia, que tem ajudado a desencadear um debate em torno do modelo necessário do BC, que sirva de interesse ao povo e promova a criação e manutenção dos empregos.

A chamada autonomia do Banco Central, modelo atual, é uma farsa, pois a entidade atende aos interesses dos rentistas do mercado financeiro. Além disso, o BC manter a taxa de juros no atual patamar, de 13,75% ao ano, trava o crescimento econômico, aumenta o desemprego e a fome.

Ou seja, do jeito que está agora, o BC beneficia somente os ricos, que usam seus recursos para comprar títulos e viver de especulação.

As Centrais Sindicais lembram, ainda, que o atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, é um aliado do ex-presidente Bolsonaro. Com isso, possui baixo comprometimento com o governo Lula, podendo, até mesmo, tomar decisões desfavoráveis à economia do Brasil.

Ato contra os juros altos

21 de março de 2023

A partir das 11h

Avenida Paulista, 1804 – Em frente ao Banco Central

 


Maioria dos servidores diz sim à proposta do governo de reajuste emergencial de 9%

De acordo com dados da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef)/ Federação Nacional dos Trabalhadores do Serviço Público Federal (Fenadsef), o quórum alcançado até a noite desta quinta-feira (16) aponta para a aceitação da proposta que garante 9% de reajuste na remuneração total a partir de 1º de maio, com pagamento em junho, e acréscimo de R$ 200 no valor do auxílio-alimentação.

Nessa sexta, 17, a direção da Condsef/Fenadsef realiza uma plenária nacional onde o resultado das assembleias deve ser referendado na segunda maior instância deliberativa da entidade que representa 80% do conjunto dos servidores do Executivo.

A proposta é válida para o conjunto dos servidores públicos federais da Lei 8.112/90, ativos, aposentados e pensionistas. Estão incluídos itens sem impactos remuneratórios como a revogação de atos administrativos prejudiciais a servidores e serviços públicos. O governo ainda se compromete a retomar as mesas setoriais de negociação com as diversas carreiras do Executivo.

Os servidores e servidoras também já irão começar a construir a campanha salarial de 2024

Tramitação passará pelo Congresso

Com a aceitação da proposta, o governo deve encaminhar ao Congresso Nacional um Projeto de Lei com objetivo de alterar previsão orçamentária no Anexo V, item 5.1, da Lei Orçamentária Anual. A partir dessa alteração será possível garantir a tramitação de outro Projeto de Lei que vai tratar do reajuste salarial, considerando os limites orçamentários e jurídicos.

Salário da maioria está congelado desde 2018, mas tem categorias sem reajuste desde 2017

O reajuste salarial deve beneficiar cerca de 1 milhão de servidores ativos, aposentados e pensionistas que estão com salário congelado desde 2018.

O último reajuste de algumas categorias foi em janeiro de 2017, quando receberam a última parcela de um aumento médio de 10,8%, proposto ainda no governo Dilma Rousseff (PT) antes do golpe e que foi parcelado em dois anos (2016 e 2017).

Esses servidores trabalham em órgãos como Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)), Fundação Nacional do Índio (Funai), Agência Brasileira de Inteligência (Abin), além de carreiras médicas e ligadas à Previdência.

Outros 253 mil servidores tiveram o último reajuste aplicado em 1º de janeiro de 2019. Foi a quarta parcela de um aumento total médio de 27,9%. Nesse segundo grupo estão carreiras de Estado, como a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal.

 


Episódio #108 do MEGAFONE - Atenção! Ingerir adoçante regularmente pode aumentar o risco de AVC e infarto, alerta pesquisa

No episódio #108 do MEGAFONE, o canal de Podcast do SINSSP aborda sobre o tema Qualidade de Vida e Envelhecimento ativo fala sobre a ingestão regular de adoçantes artificiais e o seu relacionamento com o aumento do risco de pessoas sofrerem acidente vascular cerebral – AVC - e infarto.

O professor Octávio Pontes Neto, da Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto, à coluna do Minuto do Cérebro, programa que vai ao ar pela Rádio USP e também no Youtube, com produção do Jornal e TV da Universidade de São Paulo, faz um alerta para o uso de adoçantes artificias.

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