Centrais lançam abaixo-assinado contra reforma da Previdência no dia 2 de abril

Sindicalistas pretendem entregar assinaturas ao Congresso após as comemorações do 1° de Maio para mostrar que os brasileiros não querem a reforma de Bolsonaro.

A CUT e as centrais sindicais CTB, Força Sindical, Nova Central, CGTB, Intersindical e CSP-Conlutas se reuniram em São Paulo, nesta terça-feira (26), para fazer uma avaliação do Dia Nacional de Luta em Defesa da Previdência, realizado no dia 22, e discutir estratégias para barrar a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 06/2019 da reforma da Previdência.

Foi consenso entre as lideranças sindicais que a mobilização na última sexta, que levou milhares de pessoas às ruas de todo o país, foi “espetacular e acima das expectativas”, disse Sérgio Nobre, Secretário-Geral da CUT.

Segundo ele, os dirigentes avaliaram que a classe trabalhadora “entrou firme na luta em defesa da previdência”.

As centrais definiram como prioridade organizar o 1° de Maio, Dia Internacional do Trabalhador, deste ano com a participação de todas as centrais sindicais em um único ato e com uma palavra de ordem que é consenso entre todos: não à reforma de Bolsonaro, que acaba com a possibilidade de aposentadoria para milhões de brasileiros, além de reduzir o valor dos benefícios de quem já é aposentado e de quem conseguir se aposentar.

Abaixo-assinado

Antes disso, como preparação para o 1° de Maio, na próxima terça-feira, 2 de abril, as centrais farão uma atividade na Praça Ramos, no centro de São Paulo, para coletar assinaturas contra a reforma.

O abaixo-assinado, segundo Sérgio Nobre, será ampliado para todo o Brasil: “nos 27 estados e no Distrito Federal, haverá coleta de assinaturas. Nós vamos entregar esse abaixo-assinado ao Congresso, logo após o Dia do Trabalhador, para mostrar aos deputados que o povo brasileiro não quer essa reforma”.

No dia 2, o DIEESE levará à praça o “Aposentômetro”, ferramenta elaborada para o trabalhador calcular quanto tempo falta para a sua aposentadoria pelas regras atuais e como ficará se a reforma for aprovada.

“Vamos dialogar com a sociedade sobre a reforma, mostrar para os trabalhadores os prejuízos dessa proposta do [ministro da Economia] Paulo Guedes e de Bolsonaro. Montaremos barracas, com computadores, inclusive, para simular como ficaria a aposentadoria se a reforma acontecer”, conta Sérgio Nobre.

Greve Geral

Ainda segundo Sérgio Nobre, também é unanimidade entre as centrais a possiblidade de uma greve geral, caso a reforma avance na Câmara.

“Na reunião foi referendada a necessidade de uma grande greve se Bolsonaro insistir em levar adiante essa ‘porcaria’ de reforma”.

 

Fonte:Andre Accarini


Governo deve parar de remunerar caixa dos bancos em vez de atacar Previdência

Em 10 anos, R$ 754 bilhões saíram do orçamento federal para remunerar a sobra de caixa dos bancos. Se corrigirmos esse valor, estará aí o trilhão que o Guedes quer, diz analista.

Em vez de buscar R$ 1 trilhão de economia na arrecadação para lançar o sistema de capitalização das aposentadorias, como quer o ministro da Economia, Paulo Guedes, por meio da reforma da Previdência, o governo federal deveria parar de remunerar as sobras de caixa dos bancos, adotando uma nova postura no Banco Central. Foi o que defendeu a analista da dívida pública Maria Lúcia Fattorelli, durante ato de lançamento da Frente Parlamentar Mista da Previdência Social, na última sexta-feira (22), no Senado.

Maria Lúcia sustentou que não existe crise financeira no país, e as agruras que os brasileiros estão vivendo, com falta de emprego e aumento da miséria, são resultados da política monetária do BC. “Não tem razão teórica, econômica, histórica para essa crise”, afirmou a economista da Auditoria Cidadã da Dívida.

“A desculpa para o desmonte que estamos assistindo no Brasil é que nós estamos em uma crise. Que crise? Nós não tivemos aqui no Brasil quebra de safra, pelo contrário, tivemos recorde de safra. Não tivemos quebra de sistema financeiro, pelo contrário, tivemos o sistema financeiro batendo recordes. Não tivemos adoecimento da população, pelo contrário, nossa população é ávida para trabalhar”, acrescentou.

Segundo ela, a política monetária do Banco Central é que tem levado o país para o imobilismo. “Hoje nós temos quase R$ 1,3 trilhão no caixa do Tesouro Nacional, no caixa único decorrente de emissão exagerada de títulos, o que gera despesa de juros, e também decorrente de excesso de arrecadação, que o dinheiro não pode ser gasto por causa da PEC do Teto”, disse, referindo-se à Emenda Constitucional 95, de teto dos gastos públicos.

Sobra de caixa

Nós temos também R$ 1,2 trilhão no caixa do Banco Central, remunerando a sobra de caixa dos bancos. É dinheiro que os bancos não conseguem emprestar, porque querem juros altos demais, e não tem empresas ou pessoas suficientes para acessar isso. E o Banco Central está aceitando o depósito dessa sobra de caixa e entrega títulos da dívida para o banco e remunera diariamente, criticou.

Segundo a economista, esse dinheiro está "esterilizado" no Banco Central. "E qual foi o custo disso?”, pergunta. “Nós pesquisamos os balanços do BC: em 10 anos, sem atualizar, pegando valores históricos, R$ 754 bilhões saíram do orçamento federal para remunerar a sobra de caixa dos bancos. Se corrigirmos esse valor, estará aí o trilhão que o Guedes quer”, disse. “Não precisa arrebentar com a Previdência. Basta parar de remunerar a sobra de caixa dos bancos. O pagamento de juros é mascarado de amortização, porque estamos pagando juros, e contabilizando como amortização. Isso é para mascarar a burla do artigo 167, inciso 3 da Constituição, então, que crise é essa?”

Um país que tem R$ 4 trilhões líquidos – R$ 1,3 trilhão no caixa único do Tesouro, R$ 1,2 trilhão no caixa do BC e R$ 1,5 trilhão em reservas – não precisaria permitir que houvesse fome e miséria, argumentou Maria Lúcia. “São R$ 4 trilhões líquidos, em dinheiro. Estamos como se estivéssemos dentro de uma caverna, do Platão. Estamos acreditando nas sombras, estamos acreditando que tem crise. Mas estamos em um dos países mais ricos do mundo. Nós temos de lutar e exigir que essa riqueza deste país se manifesta na vida de cada um, de cada uma”, defendeu. “É uma vergonha ter tantas pessoas miseráveis nesse país e ainda querem cortar o pouco que a Previdência dá. A reforma que nós precisamos é para melhorar os benefícios dos pobres, é para não deixar nenhum brasileiro, nenhuma brasileira jogada nas ruas, no campo e nas cidades como ainda existe.”

Confira o vídeo da participação da economista

 

Fonte:Redação RBA


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Fonte:


Aprovação à reforma da Previdência de Bolsonaro despenca nas redes sociais

O que mais ajudou a abrir os olhos do povo foi a não-reforma dos militares, que prevê de até 41% nas gratificações da cúpula das Forças Armadas e a liberação de um bilhão para deputados aprovarem a PEC.

A aprovação à reforma da Previdência do governo de Jair Bolsonaro (PSL) caiu mais de 30 pontos na semana passada, de acordo com um índice de sentimento das redes sociais desenvolvido pela startup Arquimedes, segundo matéria da colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo.

A informação que mais contribuiu para essa reviravolta foi a reforma da Previdência dos militares, que propõe um pequeno aumento da alíquota previdenciária em troca de um plano de reestruturação que prevê aumentos dos adicionais concedidos por cursos de habilitação de mais de 40%.

As outras três notícias que contribuíram para derrubar o apoio a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 006/2019 da reforma da Previdência foram:

. A notícia sobre a liberação de R$ 1 bilhão em emendas para congressistas aprovarem a PEC – prática da velha política que Bolsonaro diz abominar e vive dizendo que não vai aderir, mesmo já tendo adotado para tentar aprovar a reforma da Previdência;

. Os ataques de Bolsonaro a uma jornalista – em um post sua conta oficial no Twitter, Bolsonaro acusou a jornalista Constança Rezende, do Estadão, de ter dito que queria  arruinar a vida do seu filho,  Flávio Bolsonaro. Ele divulgou um áudio da repórter com uma pessoa não identificada, mas a transcrição da gravação não coincide com a interpretação que o presidente faz das falas;

. A prisão de milicianos acusados de matar a vereadora Marielle Franco – um deles mora no mesmo condomínio de Bolsonaro, o que é apenas uma coincidência e sua filha namorou o filho mais novo do capitão-presidente.

Segundo Mônica Bergamo, a Arquimedes, que fornece dados para o mercado financeiro e empresas, classifica o conteúdo das publicações como negativo ou positivo. Depois, quantifica o compartilhamento e o alcance de cada uma delas, classificando a repercussão de zero a cem.

A pesquisa foi feita antes dos atos realizados no Dia Nacional de Luta em Defesa da Previdência, que levou milhares de pessoas as ruas de todo o país. Só em São Paulo, mais de 70 mil trabalhadores e trabalhadoras participaram do protesto contra a proposta de reforma da Previdência de Bolsonaro, que tira direitos, diminui os valores dos benefícios, aumenta o tempo de contribuição e impõe a obrigatoriedade de idade mínima de 65 anos para homens e 62 anos para as mulheres terem direito à aposentadoria.

 

Fonte:Redação CUT


Mais de 78 cidades já marcaram atos para o dia 22, confira onde tem e participe

Reforma da Previdência vai dificultar concessão da aposentadoria e reduzir valor dos benefícios. Participe da luta contra o fim da sua aposentadoria!

Na próxima sexta-feira, dia 22 de março, Dia Nacional de Luta em Defesa da Previdência, a CUT, demais centrais e movimentos sociais vão as ruas de todo o país para lutar contra a proposta de reforma da Previdência do governo de Jair Bolsonaro (PSL) que, na prática, acaba com as chances de milhões de trabalhadores e trabalhadoras de se aposentarem.

Já tem atos, panfletagens e outras ações marcadas em todos os estados do país e no Distrito Federal.

Das 78 cidades do Brasil que organizaram ações para o dia de luta em defesa da aposentadoria, 26 são capitais dos Estados, uma é Brasília e 51 são cidades das regiões metropolitanas ou no interior dos estados (confira a lista no final do texto).

A mobilização desta sexta é um esquenta para a greve geral que a classe trabalhadora vai fazer caso Bolsonaro insista em aprovar essa reforma perversa que dificulta o acesso à aposentadoria, reduz o valor dos benefícios, prejudica mais os trabalhadores e trabalhadoras mais pobres, que entram mais cedo no mercado de trabalho, em especial dos trabalhadores mais pobres.

Se o Congresso Nacional aprovar o texto da Proposta de Emenda Constitucional (PEC 06/2019) milhares de trabalhadores e trabalhadoras não vão conseguir se aposentar e muitos se aposentarão com benefícios de menos de um salário mínimo. E os que já estão aposentados terão o valor dos benefícios achatados. A reforma de Bolsonaro é muito pior do que a do ilegítimo Michel Temer (MDB).

A PEC impõe a obrigatoriedade da idade mínima de 65 anos (homens) e 62 anos (mulheres) se aposentarem, aumenta o tempo de contribuição de 15 para 20 anos para receber benefício parcial e acaba com a vinculação entre os benefícios previdenciários e o salário mínimo. Isso significa que os reajustes dos aposentados serão menores do que os reajustes dos salários mínimos. E mais: a reforma de Bolsonaro prevê que a idade mínima aumentará a cada quatro anos a partir de 2024. Ou seja, a regra para que um trabalhador possa se aposentar no futuro poderá ficar ainda pior.

Confira a lista de atos marcados no seu estado:

ACRE

Rio Branco – ato às 8h, em frente à sede do governo do estado (Palácio Rio Branco), tem panfletagem também

ALAGOAS

Maceió - ato às 15h, na Praça Centenário

Arapiraca - ato às 9h na Praça da Prefeitura

AMAPÁ

Macapá - Ato às 9h, em frente a agência do INSS, na Avenida Marechal Rondon

AMAZONAS

Manaus - Concentraqção às 15, na Praça da Polícia. Depois, tem caminhada até a Praça da Matriz, no Centro.

BAHIA

Salvador - ato às 9h, no Rótula do Abacaxi

Jacobina - às 8h, em frente ao INSS

CEARÁ

Fortaleza - ato às 8h na Praça da Imprensa (bairro Dionizio Torres)

Juazeiro do Norte, ato às 16h, no Giradouro

Sobral – ato às 7h30, na Praça de Cuba

Chorozinho – ato às 8h, na Praça da EEF Padre Enemias

Morada Nova – ato às 7h, na Praça da Matriz

Russas – Ato às 7h, na Praça Monsenhor João Luiz

Aracati – ato às 8h, na Praça dos Prazeres

Jaguaruana – ato às 9h, na Praça da Prefeitura

Itaiçaba – Ato às 7h, na EEF Dulcineia Gomes Dinis

Solonopole – Ato às 9h30, no Ginásio Poliesportivo

Pereiro – ato às 7h, na Praça da Matriz

Itapipoca – ato às 8h, na Praça dos Motoristas

Iguatu – Ato às 8h, na Praça da Caixa Econômica

Tianguá – Ato às 8h, na Praça dos Eucaliptos

Acopiara – Ato às 8h, na Praça da Matriz

Paracuru – ato às 8h, no Sindicato Rural

Cratéus – Ato às 7h, na Coluna da Hora

Camocim – Ato às 8h, na Pracinha do Amor

Paraipaba – Ato às 15h30, na Praça do Hospital

Martinópole – Ato às 16h, no Galpão dos Feirantes

Jaguaribe – Ato às 16h, na Praça do Fórum

DISTRITO FEDERAL

Brasília - As entidades filiadas deverão realizar reuniões, seminários, assembleias, atos ou paralisações junto a suas bases, denunciando os perigos da reforma de Bolsonaro e construindo a Greve Geral.

ESPÍRITO SANTO

Vitória - ato às 8h, com caminhada de Jucutuqyara até o Palácio Anchieta

GOIÁS

Goiânia - às 6h, ato perto da Serra Dourada, na altura do KM 153 da BR

MARANHÃO

São Luís - às 8h, INSS - Parque Bom Menino (Centro)

Imperatriz - às 8h, na Praça de Fátima

MATO GROSSO

Cuiabá - ato às 16h, na Praça Ipiranga

MATO GROSSO DO SUL

Campo Grande – 9h, paralisação com ato público, na Praça do Rádio Clube. Em todo o estado a FETEMS realizou assembleias com os trabalhadores, que aprovaram greve geral no dia 22

MINAS GERAIS

Belo Horizonte - às 17h tem ato na Praça Sete. Na parte da manhã, sindicalistas e militantes percorrerão com carro de som dois bairros populosos da capital - Barreiro e Venda Nova - explicando as perversidades da reforma de Bolsonaro e fazendo panfletagens.

Montes Claros, 16h - Ato na Praça Dr. João Alves (Praça do Automóvel Clube)

Cidade de Timoteo – Ato às 17h, na Praça 1º de Maio

Coronel Fabriciano – Ato às 9h, Praça da Rodoviária

Ipatinga – Ato às 14h, na Praça 1º de Maio

João Monlevade – Ato a partir das 9h, na Praça do Povo

Ouro Preto - panfletagem

PARAÍBA

João Pessoa - Ato às 15h, no Parque Solon de Lucena

PARÁ

Belém - às 7h30, concentração em frente ao Banco do Brasil da Avenida Ponte Vargas e caminhada, a partir das 9h, do BB até a agência do INSS, na Av Nazaré.

Marabá - pela manhã defronte do INSS e às 15h, seminário sobre reforma da Previdência na Faculdade Carajás

PARANÁ

Curitiba - às 9h, concentração na Boca Maldita e às 11h, ato e panfletagem, no INSS, R. João Negrão, 11

PERNAMBUCO

Recife - ato às 15h, na Praça  do Derby

PIAUÍ

Teresina - ato às 8h, na Praça Rio Branco, em frente ao INSS.

RIO DE JANEIRO

Rio de Janeiro - ato às 16 na Candelária. Depois segue em caminhada até a Central do Brasil

RIO GRANDE DO NORTE

Natal - às 15h, concentração no INSS, na Rua Apodi 2150. Depois, militantes e sindicalistas seguem em caminhada pelas ruas da Cidade Alta em direção a Praça dos Três Poderes

Mossoró - às 6h, manifestação na base da Petrobrás e, às 8h concentração no INSS. Depois, manifestantes seguirão em caminhada pelas ruas do centro da cidade

RIO GRANDE DO SUL

Porto Alegre - ato às 18h, na Esquina Democrática

Caxias do Sul - ato às 17h, na Praça Dante Alighieri

Santa Maria - ato às 17h30, na Praça Saldanha Marinho

Pelotas - ato às 18h, no Mercado Público

Passo Fundo - ato às 17h, na Esquina Democrática

RONDÔNIA

Porto Velho – Às 9h, seminário sobre a reforma da Previdência na sede do SINTERO, e às 17h, ato na Praça Mal. Rondon (Praça do Baú)

RORAIMA

Boa Vista - Às 9h, debate sobre a reforma da Previdência, no auditório Jornalista Alexandre Borges/UFRR.

Reforma da Previdência e os prejuízos aos Trabalhadores

Às 16h, Ato Contra a Reforma da Previdência em frente a Assembleia Legislativa. Em seguida será realizada uma carreata.

SANTA CATARINA

Florianópolis – ato às 17h, no Ticen.

Blumenau - ato às 10h, em frente ao INSS

Joinville - às 14h tem ato na Praça da Bandeira

Criciúma - às 13h30 tem ato no calçadão da Praça Nereu Ramos

Itajaí - às 16h, tem ato em frente à Igreja Matriz

Lages - às 17h00, tem aulão popular sobre a Reforma da Previdência, no Calçadão Tiago Fiúza de Carvalho

SÃO PAULO

São Paulo - ato às 17h, em frente ao MASP, na Avenida Paulista

São Carlos - a partir das 9h, na praça em frente ao Mercado Municipal - Centro

Bauru - a partir das 14h, Audiência Pública na Câmara Municipal - Praça Dom Pedro II, 1-50 - Centro

Campinas - às 10h00 tem Ato dos professores e Servidores Públicos no Largo do Rosário, no centro; às 16h30 – Concentração para o ato e panfletagem na rua 13 de Maio e diversos terminais de ônibus; às 18h00 – tem ato político com representante das centrais, das Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, movimentos         sociais e sindicatos

Grande ABC - às 7h – Caminhada com a participação dos sindicatos da região saindo da porta da Mercedes Benz e da Ford.

Mogi das Cruzes - a partir das 10h tem ato no Largo do Rosário (Praça da Marisa)

Ribeirão Preto - a partir das 17h, concentração na Esplanada Dom Pedro II

Osasco – Ato às 9h, em frente à estação de trem da cidade

Carapicuíba – ação às 5h30, em frente à estação de Carapicuíba e, às 9h, ato público no Calçadão

Ubatuba - ato às 10h, no Ipiranguinha, POsto BR, e das 11h30 às 18h, no calçadão do centro

São José dos Campos - às 10h, na Praça Afonso Pena

SERGIPE

Aracaju - Ás 15h, com concentração em frente à Deso, na Rua Campo do Brito

TOCANTINS

Palmas - Ato às 8h, em frente ao INSS 203 Sul, na Avenida NSI

 

Fonte:Redação CUT


Entenda a MP que afeta as entidades sindicais e consequentemente o seu direito

A MP 873/2019 foi editada na surdina, em pleno feriado prolongado do Carnaval, com o objetivo de enfraquecer a luta sindical que trabalha em prol do trabalhador.

O governo de Bolsonaro editou uma Medida Provisória, MP 873/2019, no início do mês, com o objetivo de enfraquecer a luta sindical num momento delicado em que a classe trabalhadora corre o risco de sofrer duros ataques aos direitos por meio da Reforma da Previdência.

A estratégia usada pelo Presidente e seu Ministro da Economia, Paulo Guedes, em pleno Carnaval, festa popular que inebria o Brasil por sua riqueza cultural, foi colocada em prática na surdina do feriadão para não ser explorada pela imprensa.

A MP 873 tramita no Congresso Nacional paralelamente a MP da “Nova Reforma” da Previdência. Ela é uma flecha certeira no único alvo que representa legitimamente a classe trabalhadora: os Sindicatos e as Centrais Sindicais. Não bastasse a Reforma Trabalhista aprovada no governo golpista de Temer, agora é a vez de Bolsonaro mostrar a que veio.

A medida inviabiliza o custeio dos Sindicatos ao regular a forma de cobrança das contribuições sindicais, mesmo se a taxa negociada foi aprovada pelos trabalhadores em sua maioria nas assembleias gerais. Sendo assim, ela torna-se antidemocrática e inconstitucional. Não há democracia justa para a classe trabalhadora sem a luta dos Sindicatos.

Como a MP afeta as entidades sindicais e consequentemente o seu direito

A Medida Provisória 873/2019 ataca frontalmente o inciso IV do artigo 8° da Constituição federal, que estabelece:

“(…) a assembleia geral fixará a contribuição que, em se tratando de categoria profissional, será descontada em folha, para custeio do sistema confederativo da representação sindical respectiva, independentemente da contribuição prevista em lei”.

A MP também afeta as contribuições assistenciais ou negociais que foram estabelecidas em comum acordo com os patrões aprovadas em assembleias abertas para sócios e também não sócios dos Sindicatos.

A Medida dificulta o pagamento dos sócios que optaram e autorizaram a contribuição sindical ao estabelecer a proibição do desconto em folha.

Desta forma, caso o Congresso Nacional aprove a Medida Provisória, o pagamento passaria a ser feito por meio de boleto bancário que deverá ser enviado pelo Sindicato à residência do filiado, rompendo o recolhimento efetuado diretamente pelo empregador e posteriormente repassado ao Sindicato, ação prevista na Constituição Federal.

Note a contradição


Os descontos a favor dos bancos (empréstimo consignado) continuarão a ser descontado. É ou não é o governo a serviço dos grandes Bancos? É ou não o governo dos poderosos interessados no fim da previdência pública, em favor da privada?


Veja servidor que o artigo 240 da Lei 8.112 (que teve trecho revogado pela Medida Provisória) diz:

“Ao servidor público civil é assegurado, nos termos da Constituição Federal, o direito à livre associação sindical e os seguintes direitos, entre outros, dela decorrentes”.


Entendeu a razão do ataque? Se ataca o servidor público, ataca o Sindicato. Se ataca o Sindicato, ataca o servidor público. A afronta do governo se estende as entidades que visam proteger os servidores públicos, como é o caso do SINSSP.


O que garante a proteção dos direitos dos servidores é a organização sindical, por isso o SINSSP vai lutar para continuar o processo histórico, democrático e constitucional da categoria que representa: os servidores públicos federais da Assistência Social e Seguro Social do Estado de São Paulo.

O Sindicato vai entrar na luta e tentar rejeitar a MP 873 no Congresso Nacional por meio do Poder Judiciário ao acionar o departamento jurídico do SINSSP.

Mas não é só isso

É preciso que os servidores estejam atentos e mobilizados a lutar com o SINSSP. Passando esta Medida Provisória males muito piores poderão ser direcionados contra os servidores.

Por esse motivo, NÃO FIQUE SÓ. Se você ainda não se filiou ao Sindicato FIQUE SÓCIO do SINSSP.

 

Fonte:Sinssp


Como fica sua aposentadoria se a reforma de Bolsonaro passar? Calcule e compare

O Dieese lançou uma calculadora para ajudar os trabalhadores a entenderem o que muda no acesso à aposentadoria. Calcule e compare quanto tempo falta com as regras atuais e com a reforma de Bolsonaro.

Se a reforma da Previdência do governo de Jair Bolsonaro (PSL) for aprovada pelo Congresso Nacional, os trabalhadores e trabalhadoras do campo ou da cidade, do serviço público ou privado, terão de trabalhar mais anos para atingir a idade mínima de 65 anos (homens) e 62 anos (mulher) e contribuir por mais tempo para ter acesso a um valor menor de aposentadoria.

E para ajudar os trabalhadores a compararem como ficaria sua aposentadoria com as regras atuais e como será se as alterações propostas por Bolsonaro forem aprovadas por deputados e senadores, o Dieese lançou uma calculadora fácil e prática, o chamado ‘Aposentômetro’.

É possível acessá-la pela página ‘Reaja Agora’, lançada pela CUT na última sexta-feira (15) com o objetivo de tirar todas as dúvidas dos trabalhadores, ou diretamente por meio do link http://aposentometro.org.br/.

A jovem trabalhadora Nádia, 29 anos, já entrou no ‘Aposentômetro’ pela página "Reaja Agora" e fez a sua simulação com base no tempo de contribuição de 5 anos e 7 meses. Pelas regras atuais, ela precisaria contribuir, pelo menos, mais 9 anos e 5 meses para atingir o tempo mínimo de 15 anos de contribuição. Nesse caso, ela se aposentaria aos 60 anos, recebendo 85% da média do salário de contribuição. Já pela proposta de Bolsonaro, ela precisaria, pelo menos, mais 14 anos e 5 meses de contribuição para se aposentar com a idade mínima de 62 anos. Nesse caso, ela receberá apenas 60% da média do salário de contribuição.

No Aposentômetro tem as regras gerais para os trabalhadores da iniciativa privada, como Nádia, e também para os trabalhadores de regimes próprios do serviço público e aposentadorias específicas, como é o caso dos professores, trabalhadores rurais e agricultores familiares.

‘Aposentômetro’

Ao acessar a calculadora, o trabalhador poderá escolher entre seis opções, dependendo da sua profissão:

1 - Trabalhador regime geral - setor privado, ou seja, contratado com carteira assinada (CLT) ou que contribui para o regime geral com pagamentos mensais ao INSS por meio de carnês.

2 – Professor do ensino básico celetista (contrato CLT)

3 – Agricultor familiar

4 – Trabalhador assalariado rural

5 – Servidor público

6 – Professor servidor público

Em seguida, o trabalhador deverá informar o sexo, a data de nascimento e quanto tempo de contribuição conseguiu atingir até o momento. Por exemplo, um trabalhador ou trabalhadora de 50 anos de idade que começou a trabalhar cedo, porém só conseguiu contribuir com o INSS por 10 anos, deverá informar no campo ‘tempo de contribuição’ o período que contribuiu, ou seja, 10 anos.

Com base nessas informações, a calculadora irá comparar como seria a aposentadoria e o valor do benefício com as regras atuais e com as alterações propostas por Bolsonaro. Os cálculos serão feitos com base nas regras de aposentadoria por idade, valor do benefício integral (100%) e com base nas propostas de regras de transição da Proposta de Emenda à Constituição (PEC 006/2019).

Se deseja continuar lendo a matéria pelo site da CUT clique aqui.

 

Fonte:Redação CUT