Servidores do INSS terão que REcomeçar a luta

Reunião em Brasília com o novo presidente do INSS mostra que as lutas e conquistas deverão recomeçar, pois a nova presidência ainda não se inteirou dos problemas da casa.

SINSSP se reuniu com o Presidente do INSS, Renato Vieira, em Brasília, na segunda-feira, 08, para discutir sobre os temas que estão deixando os servidores bastante preocupados: fim do REAT e retorno das oito horas, bônus, nova estrutura do INSS e instalação do comitê de carreira.

A reunião foi agendada pela CNTSS (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social) que foi representada por, além da servidora Vilma Ramos, que esteve presente pelo SINSSP, Terezinha de Jesus Aguiar (Sintfesp-GO e Tocantins) e Ronilson Francisco Nunes (Sindsprev-DF). Pela autarquia estavam Sidarta Azevedo Souza (Chefe de Gabinete), Marcia Elisa de Souza (Diretora de Benefícios), Helder de Araújo (Dirofl), Flávio Ferreira dos Santos (DGP) e Moisés Moreira (DIRBEN), além do Presidente do INSS.

FIM DO REAT (TURNO ESTENDIDO) E RETORNO DAS 8 HORAS

Tendo em vista uma série de questionamentos dos servidores em diversos estados sobre o fim do Reat, ou seja, do turno estendido, foi indagado ao Presidente do INSS se havia alguma orientação para as Superintendências e Gerências em relação ao retorno das 8 horas nas agências. Segundo Renato Vieira, por parte da Direção do INSS não há nenhuma orientação nesse sentido e que não está na agenda do presidente qualquer discussão sobre o fim do Turno Estendido.

Porém, o presidente foi informado que na Agência Centro da Gerência Executiva de Anápolis havia ocorrência de que o turno estendido teria acabado e que segundo informação do Gerente, teria sido por causa da assinatura de um TAC com o Ministério Público. O Presidente informou que desconhece essa informação e que o Sr. Moisés, Dirben, ficará responsável pela apuração dos fatos e informará a CNTSS.

BONUS (MP 871/2019)

Foi cobrado do Presidente uma posição de quando o servidor começará a receber o Bônus. Ele informou que foi dado parecer contrário da Assessoria da Comissão, da Câmara dos Deputados, que analisa a MP 871/2019, uma vez que essa despesa não foi incluída no Orçamento da União de 2019.

Diante disso, foi encaminhado pelo Ministério da Economia dois Projetos de Lei (PL) que tratam sobre o orçamento da União (LDO e PLOA) para viabilizar o bônus. Segundo informação do Presidente do INSS, essa discussão está sob a responsabilidade do Congresso Nacional.

Também foi colocado em pauta na reunião a informação da categoria sobre a dificuldade de atingir os 90 pontos (piso mínimo) para só depois o servidor ter direito ao Bônus, que a meta não era factível e que havia uma reclamação generalizada.

Desta forma, os membros participantes da reunião tomaram conhecimento de que foi publicado a Resolução INSS 675/2019, a qual flexibiliza a questão dos pontos, onde outros serviços teriam sido incluídos para poder contabilizar os 90 pontos.

A mesa foi questionada que isso facilitaria a entrada do servidor para ter acesso ao Bônus, mas os participantes não concordavam que o pagamento deveria ser por Processo Concluído (Deferido e Indeferido) e sim por Análise concluída, por exemplo, o MOB, onde o servidor tem que citar, dar direito de defesa e assim por diante e, portanto, este processo nunca seria concluído e consequentemente o servidor nunca veria a cor do dinheiro. Do mesmo modo a análise de reconhecimento inicial de direito que tornaria uma fábrica de indeferimentos. O Presidente do INSS simplesmente se resumiu a dizer que o processo será pago por processo concluído.

Quanto a discussão dos 90 pontos foi solicitada um canal de diálogo para discutir o assunto evitando uma sobrecarga de trabalho e uma exploração do servidor por parte da instituição. Renato Vieira concordou com esse posicionamento e indicou que esse assunto seria discutido com a Dirben.

NOVA ESTRUTURA DO INSS

Sobre a Nova estrutura do INSS, o Presidente informou que ela só abrangeria, por hora, apenas a Direção Central com a criação de duas novas Diretorias: Diretoria de Tecnologia da Informação e a Diretoria Integridade e Governança. Ele ainda informou a saída da Dirsat, uma vez que os Médicos Peritos compõem agora a estrutura da Secretaria de Previdência e Trabalho, e a Fusão da Dirofl com a DGP, criando a Diretoria de Gestão de Pessoas e Administração.

O presidente foi questionado se havia, por parte da Direção do INSS, orientação às Superintendências sobre o redimensionamento da Rede do INSS, uma vez que em muitos estados estava havendo o fechamento de agências. Foi citado o Estado de São Paulo como Exemplo, a informação do fechamento de outras agências será repassada para o INSS que segundo informação, não há nenhuma orientação nesse sentido e ficou de verificar e dar um retorno.

INSTALAÇÃO DO COMITÊ DE CARREIRA

Renato Vieira informou que não tinha conhecimento profundo sobre o assunto. Desta forma, os presentes explicaram para ele que a instalação do comitê de carreira foi do acordo de greve e da necessidade do cumprimento desse acordo e que a profissionalização da Carreira do Seguro Social não é só de responsabilidade dos funcionários, mas também da Gestão. Diante disso foi cobrado do Presidente um posicionamento sobre o assunto bem como que estabeleça conversas com o Ministério da Economia sobre a necessidade da instalação do Comitê da Carreira.

Também foi questionado sobre o recrutamento de funcionários da Infraero por parte do INSS. As atribuições da Carreira do Seguro Social são atribuições exclusivas dos Técnicos e Analistas da CSS e que, portanto, essa nova força de trabalho apenas teria uma atuação muito restrita, não solucionando a defasagem da falta de funcionários e criando mais problemas do que soluções com essa medida. “Reafirmamos a necessidade de Concurso Público e que a Carreira do Seguro Social exerce Atividades Exclusivas de Estado, portanto, não vamos concordar com qualquer medida que vise o enfraquecimento da nossa Carreira”, disse a CNTSS.

Segundo o presidente, esses trabalhadores iriam trabalhar apenas com a digitalização de documentos não adentrando nas atribuições da carreira.

AVALIAÇÃO DA REUNIÃO

Foi consenso entre os participantes da CNTSS a importância de terem sido apresentados ao Presidente do INSS e o mesmo ter recebido os representantes da Confederação para um primeiro contato. No entanto, a reunião foi pouco produtiva uma vez que o Presidente do INSS ainda não se apropriou dos principais problemas da casa.

O fato é que ele comprou a ideia do INSS Digital como solução de todos os problemas, acreditando que neste momento não é necessário a abertura de Concurso Público e segundo ele, há uma necessidade de um estudo mais elaborado sobre a força de trabalho, ou seja, o “mais do mesmo”. Quanto ao Bônus, conforme foi informado não tem prazo para começar.

 

Fonte:CNTSS com informações do SINSSP


Regime de capitalização da Previdência pode fazer explodir a desigualdade

Diversos países que adotaram o modelo voltaram atrás, destaca o professor de Economia da Unicamp Eduardo Fagnani.

O regime de capitalização da Previdência, proposto pela PEC 6/2019 por Paulo Guedes, ministro da Economia, já se mostrou fracassado e foi revertido em diversos países. O alerta é do professor do Instituto de Economia da Universidade de Campinas (Unicamp) Eduardo Fagnani. De acordo com o especialista, a aprovação do modelo será uma bomba de desigualdade no Brasil.

Em entrevista à jornalista Marilu Cabañas, na Rádio Brasil Atual, Fagnani lembra que Paulo Guedes se inspira no modelo previdenciário chileno, que exclui grande parte da população. “Quem se aposenta, tem uma aposentadoria inferior à metade do salário mínimo”, explicou.

O economista diz que o cálculo de que será um fracasso é simples. “Nesse sistema, cada um contribui para a sua própria aposentadoria, isso estoura a bomba da exclusão. Não precisa ser economista, qualquer um sabe que a maioria dos trabalhadores são informais e não conseguem contribuir, ininterruptamente, por 35 anos. Um funcionário da construção civil fica desempregado depois de terminar a obra, ele não consegue contribuir sem parar”, alertou.

Em março, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) explicou que a capitalização prevista na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 6/2019 já foi adotada em muitos países e contribuiu para o aumento das desigualdades de renda e gênero, precisando ser revisto.

Em 18 dos 30 países que adotaram o modelo de capitalização entre 1981 e 2014, privatizando os sistemas de previdência social, o projeto precisou ser revisto parcial ou totalmente. “Nós vamos implantar um novo regime que fracassou no mundo”, criticou Fagnani.

O professor da Unicamp também rebate o argumento de Paulo Guedes, no qual sinaliza a “reforma” como “combate aos privilégios”. “Para ele, a redução de desigualdade é diminuir a alíquota do INSS de 8% para 7,5%. Ou seja, uma pessoa que ganha R$ 1 mil, vai ter uma redução de apenas R$ 20 na contribuição”, disse.

O economista explica que a “reforma” diz criar uma “economia” de R$ 1 trilhão, em dez anos. Porém, a redução incide sobre o regime geral do INSS urbano, o INSS rural, o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e o abono salarial.

“Privilégio para ele é quem se aposenta por idade no regime geral. A média de aposentadoria, por tempo de contribuição é de R$ 2.400. Então, ele compara quem se aposenta por tempo de contribuição com quem se aposenta por idade, que tem uma média de R$ 1.400. Ou seja, o pobre é o considerado rico“, lamentou.

 

Fonte:Redação RBA


População adere à abaixo-assinado contra reforma e pede consciência de políticos

No lançamento do abaixo-assinado para barrar a reforma da Previdência, população de SP faz cálculos de aposentadoria e adere à luta. Campanha nacional rodará o país contra a reforma e em defesa da Previdência

A campanha nacional de coleta de assinaturas contra a reforma da Previdência de Jair Bolsonaro (PSL) teve início nesta quinta-feira (4), na Praça Ramos, no centro da capital paulista, e foi bem recebida pela população ansiosa por informações mais claras sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 006/2019, que muda, para pior, as regras da aposentadoria.

Milhares de trabalhadores e trabalhadoras passavam e paravam para assinar o abaixo-assinado e esclarecer as dúvidas sobre a reforma na barraca montada pela CUT, demais centrais - CTB, Força Sindical, Nova Central, CGTB, Intersindical e CSP-Conlutas – e frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo.

Além de assinar o documento e conversar com os representantes da classe trabalhadora sobre a resistência contra a aprovação da PEC, os trabalhadores pediram para fazer os cálculos para compararem como ficariam suas aposentadorias com as regras atuais e como podem ficar se as alterações propostas por Bolsonaro forem aprovadas pelo Congresso Nacional. Com o “Aposentômetro”, calculadora que o Dieese preparou para isso, muitos puderam, com a ajuda dos sindicalistas, fazer as comparações e entender como a reforma prejudica suas vidas.

CLIQUE AQUI E FAÇA O DOWNLOAD DO ABAIXO-ASSINADO

Foi o caso do vendedor Marco Vernucio, 64 anos, que sentou para fazer o cálculo de quanto tempo falta para se aposentar e quanto seria o benefício nas duas situações – pelas regras atuais e com a reforma do governo. Ele, que já contribuiu por 28 anos à Previdência, completará 65 anos em novembro.

Pelas regras atuais, assim que completar 65 anos, poderá se aposentar por idade e terá o direito de receber 98% da sua média salarial. Já pela proposta de Bolsonaro, ele poderá se aposentar com 65 anos, que é a idade mínima exigida aos homens na reforma, mas receberá somente 76%, o que representa uma perda de 22% no valor final do salário benefício.

“É muito triste e duro tudo isso aí, né?”, disse em tom de lamento, acrescentando: “Muitos brasileiros sofrerão e não conseguirão sobreviver, pois o custo de vida está alto e a aposentadoria está caindo”.

“Muitos terão uma vida de miséria. Eu gostaria que o meu país fosse o melhor do mundo, porque o Brasil é lindo. Mas desse jeito vamos sofrer. Eu espero que eles [Bolsonaro e parlamentares] tomem consciência”.

Eu espero que não passe essa reforma e que todos possam se aposentar, viver e ter condições de comprar os remédios. É um direito nosso

- Marco Vernucio

A perda no valor da aposentadoria do vendedor Marco é muito parecida com a perda que também terá o capoeirista Edvaldo Silva, 63 anos, se a reforma de Bolsonaro for aprovada por deputados e senadores que estão no Congresso Nacional, supostamente, para defender os direitos do povo, seus eleitores.

Com cerca de 17 anos de contribuição, Edvaldo poderia se aposentar daqui a 2 anos com 95% da média salarial, segundo as regras atuais. Pela proposta de Bolsonaro, ele se aposentará aos 65 anos, porém receberá somente 76%.

“Se essa reforma passar, eu estou perdido. Eu juro que trabalhei em um monte de empresa, contribui, só queria me aposentar”, disse.

Abaixo-assinado

Indignado com a proposta de reforma da Previdência, o eletricista Eduardo Apóstolo não fez questão de fazer os cálculos, ele queria mesmo engrossar a lista de assinaturas contrárias à reforma, que será encaminhada à Brasília na segunda quinzena de maio.

“Eu já fiz as contas, sei que vou perder, estou indignado com o que estão fazendo com o povo", criticou.

Essa reforma é um crime e eu estou assinando esse documento porque vamos mostrar para os que ficam lá em Brasília que somos contra o que estão fazendo com o povo

- Eduardo Apóstolo

É o que pensa também a trabalhadora Rosângela Rodrigues, 54 anos, que hoje briga no INSS para conseguir a aposentadoria por invalidez.

Com o dedo amputado após ter de passar por quatro cirurgias, ela diz que só queria um pouco de paz e tranquilidade para conseguir organizar sua vida futura.

“A gente trabalha tanto nesse país. Quando a gente fica doente, precisa do INSS e eles querem tirar até isso da gente", disse.

“Por que essas pessoas não se importam com o ser humano?", questionou, emendando: “como vai ficar o país para os nossos filhos, nossos netos, as gerações futuras?”.

A luta pelo país

E é justamente para garantir o direito à aposentadoria da atual e das futuras gerações que a CUT, demais centrais e movimentos ligados às frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo vão rodar o Brasil para colher assinaturas e esclarecer a população sobre a importância de barrar a reforma da Previdência, explica o Secretário-Geral da CUT, Sérgio Nobre.

“Temos o desafio de combater a mentira espalhada pelo governo de que a reforma é necessária. Não é verdade. Essa reforma é para Bolosonaro e [Paulo] Guedes atenderem as cobranças do mercado financeiro", alertou Sérgio.

“É uma perversidade e uma tragédia essa reforma. Além da aposentadoria, estão atacando a proteção de todo um sistema de Seguridade Social que garante auxílio doença, aposentadoria rural e proteção aos trabalhadores que mais precisam".

Por isso, defende o Secretário-Geral da CUT, é importante que os trabalhadores procurem um posto de atendimento em seu estado e ajude a barrar essa reforma.

“Assine o abaixo-assinado, faça os cálculos e ajude a esclarecer parentes, amigos e vizinhos de que é preciso barrar essa reforma".

Orientações

Os formulários do abaixo-assinado podem ser acessados aqui. Após fazer o cálculo, o trabalhador ganha uma cartilha (que pode ser acessada aqui) com todas as explicações sobre as principais mudanças que o governo quer fazer nas regras da aposentadoria e como elas afetarão a vida de cada um.

Após a coleta de assinaturas, os sindicatos e entidades devem enviar os formulários assinados para a CUT estadual, que encaminhará o documento final para a sede da CUT em Brasília, no endereço SDS – Setor de Diversões Sul – Ed. Venâncio V, bloco R, subsolo, lojas 4, 14 e 20 – Asa Sul – Brasília/DF – CEP 70.393-904.

 

Fonte:Tatiana Melim - CUT Nacional


Calculadora Dieese

Por aqui você consegue calcular o tempo que faltará para a sua aposentadoria caso a Nova Reforma de Bolsonaro seja aprovada.

 

Usando a calculadora do Dieese você saberá quando tempo mais faltará para a sua aposentadoria se essa reforma passar.

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Fonte:Dieese


Com mais de 300 atividades programadas, Sesc de São Paulo recebe o Abril Indígena

Gratuita, programação inclui apresentações de dança, música, teatro e oficinas até de culinária indígena, além do debate sobre a importância do território para os povos originais.

O mês que começa será especial para a cultura no estado de São Paulo, com a programação do Abril Indígena, com mais de 300 atividades nas 39 unidades do Sesc espalhadas pela capital paulista, interior e litoral. Rodas de conversa, cursos, vivências, oficinas, apresentações de dança, música e teatro compõem a extensa e variada programação. "É uma iniciativa que pretende mostrar para o público o protagonismo dos povos indígenas", explica Tatiana Amaral, assistente técnica da Gerência de Estudos e Programas Sociais do Sesc-SP, em entrevista à jornalista Marilu Cabañas, na Rádio Brasil Atual.

As atividades contarão com a presença de indígenas de diversas etnias abordando as mais diversas temáticas, principalmente a luta por território. "A relação dos povos indígenas é muito distinta da relação que os povos não indígenas têm com o território. Não é uma relação de propriedade, é uma relação muito holística. A vitalidade e o bem viver dos povos indígenas depende muito do seu território", afirma Tatiana.

Entre as atrações, ela destaca o "Ritual Parrir e Parresistir", a ser realizada por indígenas Krahô, Kariri Xocó e Guaranis junto com palhaços não-indígenas, em uma apresentação-ritual com cantos, danças, brincadeiras e trapalhadas. São duas datas: na próxima sexta-feira (5), na unidade 24 de Maio, e no sábado (6), no Ipiranga.

Tatiana também destaca o show do primeiro grupo de rap guarani do Brasil, o Brô MCs, unindo elementos tradicionais da cultura indígena com a linguagem do hip hop. Naturais de Dourados (MS), os rappers já têm 10 anos de estrada, tendo inspirado outros grupos indígenas que seguiram o mesmo caminho.

 

Fonte:Redação RBA


CUT e demais centrais vão a Brasília tratar da reforma da Previdência e MP 873

Sindicalistas têm encontros com presidentes da Câmara, do STF e do Procurador-Geral do Trabalho. Na pauta, reforma de Bolsonaro e MP do financiamento sindical.

Representantes da CUT e demais centrais sindicais vão se reunir nesta terça-feira (2), em Brasília, com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para tratar da reforma da Previdência e da Medida Provisória (MP) nº 873, que proíbe que a contribuição sindical, a taxa negocial e até mensalidades de sócios sejam descontadas da folha de pagamento e repassadas aos sindicatos.

A agenda em Brasília inclui ainda encontros com o Procurador-Geral do Trabalho, Ronaldo Fleury, e na quarta-feira (3), com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, com quem os sindicalistas querem discutir as ações de inconstitucionalidade que devem ser julgadas pela Corte. Na primeira instância, mais de 44 sindicatos já conquistaram liminares e mandados de segurança para garantir os descontos na folha de pagamento.

Os sindicalistas vão reafirmar que a medida visa a "destruir" as entidades que representam os trabalhadores. A MP determina que os sindicatos emitam boletos para receber a contribuição sindical, taxa negocial e mensalidades,  após autorização individual de cada trabalhador.

Na última sexta-feira (29), sindicalistas se reuniram em Brasília com o secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Leonardo Steiner, para conversar sobre a Previdência. Segundo o presidente da CUT, Vagner Freitas existe consenso "sobre os efeitos devastadores da reforma da Previdência para a classe trabalhadora brasileira, principalmente os mais pobres". Centrais e CNBB também concordam que o objetivo principal da "reforma" é beneficiar o setor financeiro, por meio da implementação do sistema de capitalização.

 

Fonte:Redação CUT com apoio da RBA


Bolsonaro ataca todos os segmentos da classe trabalhadora com sua PEC 06 para satisfazer o mercado

“Quanto mais emprego, mais salário, mais contribuição e menos déficit” (Lula).

Já está no Congresso Nacional a PEC 06/2019, da “Nova Previdência” de Bolsonaro. Trata-se de um ataque em regra aos direitos à aposentadoria, assistência social e de saúde que fazem parte do sistema de Seguridade Social existente no Brasil.

Sim, pois a Previdência pública, baseada no regime de repartição (quem está na ativa financia o aposentado) é uma conquista maior do movimento operário pelo seu caráter coletivo, solidário e a obrigação dos patrões de contribuírem para o sistema (para além da contribuição do próprio trabalhador e outras fontes de financiamento garantidas pelo Estado).

Por isso mesmo é atacada por governos a serviço do capital em toda a parte, visando criar uma situação que empurre os trabalhadores para a previdência privada (fundos de pensão, capitalização individual) gerando um bilionário negócio que é especular com a poupança do trabalhador no mercado financeiro.

Previdência e luta de classes

É por isso que o setor financeiro, do qual saiu o ministro Paulo Guedes é o que tem mais interesse na “reforma” da Previdência, pois além de aumentar o número de trabalhadores que serão empurrados para a previdência privada, vai liberar recursos para o pagamento de juros da dívida pública em mãos de banqueiros e especuladores. Os demais setores do empresariado capitalista também a apoiam, para pagarem menos para o INSS, reduzindo seus custos e aumentando assim os seus lucros.

A batalha para barrar a PEC 06 tem assim um claro conteúdo de “classe contra classe”, capitalistas contra o conjunto da classe trabalhadora!

No Brasil, logrou-se incluir na Constituição de 1988 a Seguridade Social (Previdência, saúde e assistência social) como um direito social. Agora, o governo agita um falso déficit “incontrolável” na Previdência e o combate a privilégios que não estão no RGPS (regime geral do setor privado) e no RPPS (regime próprio do servidor).

imagem 4 mudança no regime

Se aprovada a PEC 06, o que exige 308 votos na Câmara e também 3/5 no Senado, futuras mexidas na Seguridade Social poderão ser adotadas por leis complementares (maioria simples). Assim, os direitos ligados à Previdência seriam retirados da Constituição, inclusive a obrigatoriedade de reajuste pela inflação de quem ganha mais que um Salário Mínimo (SM).

Todos e todas teriam que trabalhar mais tempo e contribuir mais, para receber aposentadorias menores e por menos tempo de vida.

Não há nada a negociar, derrotar a PEC 06

O ponto de partida da batalha contra a PEC 06 – nos apoiando nos resultados da CPI do Senado realizada em 2018 por iniciativa do senador Paulo Paim (PT-RS), que demonstrou a falácia do “rombo da Previdência” (que até 2015 era superavitária) e indicou dívidas de empregadores de mais de 450 bilhões de reais – é a oposição global à mesma: não há nada a ser negociado, pois trata-se da pura e simples perda de direitos!

Na atual relação de forças no Congresso, entrar numa linha de “minorar os males” só legitimaria esse ataque destruidor. Como disse Lula desde sua prisão em Curitiba, a situação da Previdência resume-se em “quanto mais emprego, mais salário, mais contribuição e menos déficit”. Seu equilíbrio depende do nível de emprego, carteira assinada (setor privado) e ocupação de cargos vagos com concursos no setor público.

Mas o governo vai na direção oposta: proíbe novos concursos públicos (EC 95) e destrói a CLT, sucateando assim a Previdência para depois justificar uma “reforma”. Com a PEC 06 a tendência será aprofundar a crise socioeconômica, pois a brutal redução de pensões daqueles de menor renda e das áreas rurais provocará a redução do consumo popular e a retração do mercado interno. É um círculo destrutivo que foi aberto com a EC 95 (congela gastos públicos por 20 anos) e a contrarreforma trabalhista que aumentou a precarização da mão de obra.

Por isso é que a batalha para barrar a “reforma” da Previdência é a questão central tanto para o governo a serviço dos verdadeiros privilegiados, que são os capitalistas locais e estrangeiros aos quais serve, quanto para o movimento de resistência dos trabalhadores em defesa de seus direitos.

Os prejuízos são para todos os trabalhadores

imagem 1 urbanos

Ainda mais perversa para as mulheres

As mudanças previstas com a PEC 06 ignoram – e agravam – as desigualdades de gênero que caracterizam o mercado de trabalho e as relações sociais no Brasil. As mulheres estão majoritariamente em ocupações de menores salários (educação, saúde e serviços sociais) – mas mesmo dentro dessas ocupações, a remuneração masculina foi 67,2% maior que a feminina no 4º trimestre de 2018. Na média geral, os homens recebem 40% a mais que as mulheres no país.

As mulheres, via de regra, assumem a responsabilidade pelos afazeres domésticos e pelas tarefas de cuidados com a família, impedindo-as de construir uma trajetória laboral contínua. Não à toa, em 2017, entre as mulheres que se aposentaram por idade (a maioria das aposentadas) 50% delas tinham contribuído por apenas 16 anos. Imagine-se o impacto gerado pelo aumento do tempo mínimo de contribuição, de 15 para 20 anos! Em 2018, quase metade (47%) das mulheres inseridas no mercado de trabalho não possuía registro em carteira, o que dificulta a contribuição previdenciária. Entre as domésticas, 62% não fazem o recolhimento.

Com a adoção da capitalização individual, as mulheres, que já recebem menos que os homens nas atuais regras, vão receber cada vez menos pois dependerão de suas contribuições individuais.

Além disso, no caso da aposentadoria do RGPS (setor privado), as mulheres terão ainda o aumento na idade mínima de 60 para 62 anos. No caso da aposentadoria dos professores, categoria na qual 80% são mulheres, as exigências serão igualadas, com idade mínima de 60 anos!

A PEC 06/2019 também propõe restringir os valores e as atuais regras de acesso às pensões por morte (das quais 83,7% dos beneficiados eram mulheres em 2017), e ao BPC (59,1% mulheres, justamente aquelas que não atingiram os 15 anos de contribuição).

imagem 5 valor do benefício

Professores

Os professores e professoras serão uma das categorias mais penalizadas, como demonstra a tabela abaixo.

imagem 2 professores

Trabalhadores Rurais

Os agricultores familiares nem sempre têm renda para contribuir com o INSS, e por isso estão na categoria de “segurados especiais”. A PEC prevê 20 anos de contribuição e idade mínima de 60 anos para homens e mulheres do campo se aposentar. Além disso, o grupo familiar terá de contribuir com, no mínimo, R$ 600,00 ao ano, mesmo se não produzirem nada no período. Hoje a idade mínima para os trabalhadores da agricultura familiar é de 55 anos para as mulheres e 60 para os homens, com obrigatoriedade de comprovar 15 anos de atividade rural.

Servidores Públicos

Hoje os servidores públicos federais se aposentam aos 60 anos com, no mínimo, 35 anos de contribuição e as mulheres com 55 e 30 de contribuição. O teto é igual ao dos trabalhadores da iniciativa privada, R$ 5.839,46. O benefício do servidor aposentado passou a ser calculado de acordo com a média de sua contribuição a um fundo de previdência. Servidores estaduais e municipais que tem regimes próprios, seriam também atingidos pelas novas regras da PEC 06.

imagem 3 servidores publicos

Capitalização individual

A capitalização prevê que cada trabalhador faz a própria poupança, depositada em uma conta individual. Na prática, isso significa que o valor da aposentadoria depende do rendimento que ele tiver em sua conta individual. Rendimento que será utilizado pelos bancos ou administradores para jogatinas no mercado financeiro – sem qualquer controle do trabalhador – o que leva a situações desesperadoras para aposentados como ocorre hoje no Chile (“reforma” imposta pela ditadura Pinochet).

Pensão por morte e Acúmulo de benefícios

A PEC 06 diminui para 50% o valor da pensão por morte dos cônjuges e órfãos. No caso dos viúvos e viúvas, a proposta prevê 10% a mais por cada dependente. Pelas regras atuais, é possível o acúmulo de pensão e aposentadorias. Já a PEC restringe essa possibilidade e reduz o valor do benefício: se uma pessoa for acumular aposentadoria com pensão poderá escolher o benefício de valor mais alto e o outro vai ser repassado com desconto, de acordo com reduções por faixas escalonadas de salário mínimo.

Benefício de Prestação Continuada (BPC)

A idade mínima do BPC, no valor de um salário mínimo por mês pago a idosos e pessoas com deficiência em situação de miséria, passa de 65 para 70 anos, com a criação de um “bônus” de R$ 400,00 para maiores de 60 anos (menos da metade do salário mínimo). Pessoas com deficiência continuam com a regra atual.

Alíquotas progressivas

São introduzidas quatro novas alíquotas para a contribuição do trabalhador do setor privado –até 1 SM de 7,5%, até 2 mil reais de 9%, até 3 mil de 12% e até o teto do INSS (5.839 reais) 14%. Para os servidores públicos, além dessas, há ainda mais segmentos da classe trabalhadora satisfazer o “mercado” mais contribuição e menos déficit” (Lula) quatro alíquotas: do teto do INSS até 10 mil reais de 14,5%; até 20 mil reais de 16,5%; até 39 mil reais de 19% e acima deste valor de 22%. Hoje, no setor privado, as alíquotas vão de 8% a 11% e no setor público ela é de 11%.

Este aumento “progressivo” de alíquotas vai ser apresentado pelo governo como a grande novidade por taxar mais os salários mais altos, como se fosse o imposto de renda. Mas Previdência não é imposto, é um direito social, e taxar uma ínfima minoria que ganha mais de 20 mil reais, por exemplo, vai servir de cortina de fumaça para o aumento de alíquotas para trabalhadores que ganham até o teto do INSS, vale dizer os operários ou outros profissionais que ganham menos de 6 mil por mês e passarão de 11% para 14% de alíquota. Já o desconto para os trabalhadores que ganham até 1 SM será de apenas menos 0,5%.

FGTS

A PEC traz itens de legislação trabalhista que nada têm a ver com Previdência: os patrões podem ficar livres de pagar a multa de 40% sobre os depósitos efetuados no FGTS daquele que se aposentar e continuar trabalhando na mesma empresa. Eles também não precisarão mais continuar recolhendo o FGTS dos empregados aposentados.

Hoje, o trabalhador se aposenta, recebe o valor que tem depositado em sua conta do FGTS e, se continuar trabalhando, o patrão continua depositando 8% na sua conta. Quando a empresa demitir esse trabalhador, ele recebe todos os direitos trabalhistas e os 40% da multa do FGTS.

 

Fonte:Texto originalmente publicado no jornal O Trabalho


Centrais lançam abaixo-assinado contra reforma da Previdência no dia 2 de abril

Sindicalistas pretendem entregar assinaturas ao Congresso após as comemorações do 1° de Maio para mostrar que os brasileiros não querem a reforma de Bolsonaro.

A CUT e as centrais sindicais CTB, Força Sindical, Nova Central, CGTB, Intersindical e CSP-Conlutas se reuniram em São Paulo, nesta terça-feira (26), para fazer uma avaliação do Dia Nacional de Luta em Defesa da Previdência, realizado no dia 22, e discutir estratégias para barrar a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 06/2019 da reforma da Previdência.

Foi consenso entre as lideranças sindicais que a mobilização na última sexta, que levou milhares de pessoas às ruas de todo o país, foi “espetacular e acima das expectativas”, disse Sérgio Nobre, Secretário-Geral da CUT.

Segundo ele, os dirigentes avaliaram que a classe trabalhadora “entrou firme na luta em defesa da previdência”.

As centrais definiram como prioridade organizar o 1° de Maio, Dia Internacional do Trabalhador, deste ano com a participação de todas as centrais sindicais em um único ato e com uma palavra de ordem que é consenso entre todos: não à reforma de Bolsonaro, que acaba com a possibilidade de aposentadoria para milhões de brasileiros, além de reduzir o valor dos benefícios de quem já é aposentado e de quem conseguir se aposentar.

Abaixo-assinado

Antes disso, como preparação para o 1° de Maio, na próxima terça-feira, 2 de abril, as centrais farão uma atividade na Praça Ramos, no centro de São Paulo, para coletar assinaturas contra a reforma.

O abaixo-assinado, segundo Sérgio Nobre, será ampliado para todo o Brasil: “nos 27 estados e no Distrito Federal, haverá coleta de assinaturas. Nós vamos entregar esse abaixo-assinado ao Congresso, logo após o Dia do Trabalhador, para mostrar aos deputados que o povo brasileiro não quer essa reforma”.

No dia 2, o DIEESE levará à praça o “Aposentômetro”, ferramenta elaborada para o trabalhador calcular quanto tempo falta para a sua aposentadoria pelas regras atuais e como ficará se a reforma for aprovada.

“Vamos dialogar com a sociedade sobre a reforma, mostrar para os trabalhadores os prejuízos dessa proposta do [ministro da Economia] Paulo Guedes e de Bolsonaro. Montaremos barracas, com computadores, inclusive, para simular como ficaria a aposentadoria se a reforma acontecer”, conta Sérgio Nobre.

Greve Geral

Ainda segundo Sérgio Nobre, também é unanimidade entre as centrais a possiblidade de uma greve geral, caso a reforma avance na Câmara.

“Na reunião foi referendada a necessidade de uma grande greve se Bolsonaro insistir em levar adiante essa ‘porcaria’ de reforma”.

 

Fonte:Andre Accarini


Governo deve parar de remunerar caixa dos bancos em vez de atacar Previdência

Em 10 anos, R$ 754 bilhões saíram do orçamento federal para remunerar a sobra de caixa dos bancos. Se corrigirmos esse valor, estará aí o trilhão que o Guedes quer, diz analista.

Em vez de buscar R$ 1 trilhão de economia na arrecadação para lançar o sistema de capitalização das aposentadorias, como quer o ministro da Economia, Paulo Guedes, por meio da reforma da Previdência, o governo federal deveria parar de remunerar as sobras de caixa dos bancos, adotando uma nova postura no Banco Central. Foi o que defendeu a analista da dívida pública Maria Lúcia Fattorelli, durante ato de lançamento da Frente Parlamentar Mista da Previdência Social, na última sexta-feira (22), no Senado.

Maria Lúcia sustentou que não existe crise financeira no país, e as agruras que os brasileiros estão vivendo, com falta de emprego e aumento da miséria, são resultados da política monetária do BC. “Não tem razão teórica, econômica, histórica para essa crise”, afirmou a economista da Auditoria Cidadã da Dívida.

“A desculpa para o desmonte que estamos assistindo no Brasil é que nós estamos em uma crise. Que crise? Nós não tivemos aqui no Brasil quebra de safra, pelo contrário, tivemos recorde de safra. Não tivemos quebra de sistema financeiro, pelo contrário, tivemos o sistema financeiro batendo recordes. Não tivemos adoecimento da população, pelo contrário, nossa população é ávida para trabalhar”, acrescentou.

Segundo ela, a política monetária do Banco Central é que tem levado o país para o imobilismo. “Hoje nós temos quase R$ 1,3 trilhão no caixa do Tesouro Nacional, no caixa único decorrente de emissão exagerada de títulos, o que gera despesa de juros, e também decorrente de excesso de arrecadação, que o dinheiro não pode ser gasto por causa da PEC do Teto”, disse, referindo-se à Emenda Constitucional 95, de teto dos gastos públicos.

Sobra de caixa

Nós temos também R$ 1,2 trilhão no caixa do Banco Central, remunerando a sobra de caixa dos bancos. É dinheiro que os bancos não conseguem emprestar, porque querem juros altos demais, e não tem empresas ou pessoas suficientes para acessar isso. E o Banco Central está aceitando o depósito dessa sobra de caixa e entrega títulos da dívida para o banco e remunera diariamente, criticou.

Segundo a economista, esse dinheiro está "esterilizado" no Banco Central. "E qual foi o custo disso?”, pergunta. “Nós pesquisamos os balanços do BC: em 10 anos, sem atualizar, pegando valores históricos, R$ 754 bilhões saíram do orçamento federal para remunerar a sobra de caixa dos bancos. Se corrigirmos esse valor, estará aí o trilhão que o Guedes quer”, disse. “Não precisa arrebentar com a Previdência. Basta parar de remunerar a sobra de caixa dos bancos. O pagamento de juros é mascarado de amortização, porque estamos pagando juros, e contabilizando como amortização. Isso é para mascarar a burla do artigo 167, inciso 3 da Constituição, então, que crise é essa?”

Um país que tem R$ 4 trilhões líquidos – R$ 1,3 trilhão no caixa único do Tesouro, R$ 1,2 trilhão no caixa do BC e R$ 1,5 trilhão em reservas – não precisaria permitir que houvesse fome e miséria, argumentou Maria Lúcia. “São R$ 4 trilhões líquidos, em dinheiro. Estamos como se estivéssemos dentro de uma caverna, do Platão. Estamos acreditando nas sombras, estamos acreditando que tem crise. Mas estamos em um dos países mais ricos do mundo. Nós temos de lutar e exigir que essa riqueza deste país se manifesta na vida de cada um, de cada uma”, defendeu. “É uma vergonha ter tantas pessoas miseráveis nesse país e ainda querem cortar o pouco que a Previdência dá. A reforma que nós precisamos é para melhorar os benefícios dos pobres, é para não deixar nenhum brasileiro, nenhuma brasileira jogada nas ruas, no campo e nas cidades como ainda existe.”

Confira o vídeo da participação da economista

 

Fonte:Redação RBA