Na semana do dia 16 a 20 de agosto os servidores lotados nas Logísticas e nos Financeiros das Gerências foram surpreendidos com a necessidade de dar ciência ao PT 35014.123538/2020-79 que simplesmente os removiam de suas Gerências para a Superintendência, alterando a sua lotação. Esse processo ocorreu de forma sigilosa e sem o prévio conhecimento dos trabalhadores dessa área.
Vamos entender o que está acontecendo? O INSS está fazendo a centralização dos serviços, principalmente da área meio, nas Superintendências. O início dessas mudanças começou aqui em São Paulo e em várias reuniões com o SINSSP a SR-1 afirmou que não haveria nenhum tipo de prejuízo para os servidores, que eles continuariam lotados nas respectivas Gerências e com o exercício de suas atividades profissionais na Superintendência.
Porém, a SR-1 fez justamente o contrário do que vinha informando ao sindicato e de forma arbitrária montou o PT supracitado sigilosamente sem o conhecimento dos servidores envolvidos, promovendo a remoção coletiva para a Superintendência sob a justificativa de que o fato dos servidores estarem nas Gerências dificulta a gestão do trabalho (ferias, produtividade, frequência) e que não haverá nenhum tipo de prejuízo para o INSS e os servidores, pois os serviços continuarão sendo efetuados de forma remota nas Gerências sem deslocamento dos referidos trabalhadores.
As justificavas apresentadas para a remoção coletiva dos servidores é a prova nítida da falta de gerenciamento do INSS. Pegando como exemplo a produtividade, ela pode ser monitorada pela matrícula do servidor, ou seja, não há necessidade de remover ninguém.
Outro argumento falso é o fato de que o servidor não terá prejuízo. O trabalho remoto é uma realidade, mas todos sabem que os servidores que optaram por essa modalidade e não cumprirem a meta de produtividade podem ser desligados do programa e voltarem para o trabalho presencial.
É aí que está o problema! Os servidores que foram removidos teriam que se apresentar na Superintendência e muitos teriam que se deslocar mais de 500 km. Esse tipo de transtorno poderá ocasionar a desestruturação de várias famílias que já tem uma vida estável em suas cidades.
O SINSSP e a CNTSS levantaram esse problema na reunião com Presidente do INSS, na última segunda-feira (23). E a resposta de Leonardo Rolim foi de que “desconhecia esse procedimento e que essa orientação não partiu da Direção Central”. O Presidente solicitou o número do Processo para verificação e para tomar as providências, ele ficou de dar um retorno sobre o caso.
Para o SINSSP foi importante o posicionamento do Presidente do INSS ao ser contrário a ação que está ocorrendo na SR-1, mas ao mesmo tempo preocupa o Sindicato os descompassos da Autarquia em relação à Gestão, pois as ações estão ocorrendo de forma isoladas, sem o conhecimento e anuência da Direção Central.
Dessa forma, o SINSSP orienta o servidor para que não assine nenhuma “ciência” em processo de remoção, pois a assinatura é a sua concordância em ser removido. Vamos aguardar qual providência o Presidente do INSS vai tomar.
Não esqueça, procure sempre o Sindicato e denuncie qualquer atitude do Governo que ataque o seu direito! Juntos vamos fazer a defesa de todos os servidores.
Se JUNTOS SOMOS MAIS FORTES então venha Fortalecer o SINSSP para que a sua representatividade continue ganhando forças em prol da categoria nas negociações e nos diálogos. Filie-se! Entre em contato com o sindicato agora mesmo, clique aqui e faça a sua filiação. É rápido e fácil, não perca mais tempo, e sobretudo, não fique desprotegido!