Por que os servidores públicos federais estão indo à luta dia 18 de janeiro

É mister destacarmos que além dos mais de 5 anos que os servidores estão sem reajustes salariais, além das perdas na Reforma da Previdência, além das muitas aposentações, só no INSS, na Baixada Santista e no Vale do Ribeira metade dos servidores se aposentaram nos últimos 6 anos e  sem nenhuma reposição, além dos ganhos de reajustes que os militares tiveram, quando todos os servidores estavam perdendo na Reforma Previdenciária, os militares tiveram aumento dos gastos, mesmo tendo benefícios desonrosos como os benefícios de pensão  para as filhas de militares que não se casarem.

Agora o governo resolve desconhecer os servidores públicos e, grande parcela destes que elegeram o “Senhor   Bolsonaro”, que com a sua política de alijar estes servidores de reajuste está dizendo da não importância destes para o seu governo e que só um setor merece o reconhecimento do atual governo, ou seja, isto é uma acinte, uma cuspida na cara não só dos servidores, mas de toda a sociedade.

E por isto os servidores hoje, dia 18 de janeiro, estão em luta, por melhores condições de salários e de trabalho, por concurso público e por dignidade.

E este é o começo de um movimento que será muito forte e no dia 09 de março estaremos todos em greve exigindo respeito ao serviço público, à população e aos servidores.

Não é possível tantos desmandos, tanta corrupção, inclusive na área de saúde e não haver recomposição da inflação, aqui, veja bem, não se fala em aumento real de salário, se fala em recuperação da inflação, de poder de compra.

Isto é o mínimo e, com certeza, contamos com o apoio dos parlamentares e prefeitos da nossa Região. Os políticos da Baixada Santista sempre foram honestos com o seu povo e defenderão nossos interesses, porque é de justeza, estou certo disto.

*Idel Profeta Ribeiro – Diretor do SINSSP -  Sindicato dos Trabalhadores do Seguro Social e Previdência Social no Estado de São Paulo (sindicato filiado a CNTSS/CUT)*

 


Hoje é Dia de mobilização

Hoje (18) é dia de paralisação do movimento apoiado por diversos sindicatos, dentre eles o SINSSP, e associações de servidores que tem como um dos objetivos pressionar o governo por reajuste salarial por meio do diálogo, porém se não houver acordo e as solicitações não forem atendidas, as entidades ameaçam promover uma greve por tempo indeterminado.

Tudo começou quando o governo anunciou mais um reajuste salarial apenas para policiais federais, causando indignação nas demais categorias do funcionalismo público que segue sem reajustes há mais de cinco anos.

A equipe econômica do governo alega que a concessão de um reajuste linear pode comprometer as contas públicas em 2022. A estimativa é que cada 1% de reajuste para o funcionalismo representaria um custo adicional de aproximadamente 3 bilhões de reais ao Orçamento da União.

Na semana passada houve a entrega de cargos comissionados da Receita Federal e do Banco Central, assim mais de 150 servidores, entre eles os auditores-fiscais do Trabalho já deixaram seus postos de chefia ou coordenação.

Os servidores públicos, sejam eles federais, estaduais e municipais, não podem se calar e esse é o momento para protestarmos e denunciar tudo o que está acontecendo nos serviços públicos. Todo esse descaso tem um efeito cascata que começa no funcionalismo público e termina na parte mais carente e que precisa dos serviços públicos: o povo brasileiro.

No INSS a situação é ainda bem mais caótica, pois é a ÚNICA categoria dentro do funcionalismo público federal que está recebendo o “salário-base” menor do que o salário-mínimo e em um cenário de inflação galopante e consequente aumento dos custos de vários serviços e produtos, esses trabalhadores estão com os salários achatados e congelados, sem contar que estão há cinco anos sem reposição salarial, mas no mesmo período os descontos nos contracheques aumentaram consideravelmente, com o aumento de alíquotas de contribuição.

Além de ter que lidar com o problema salarial, os servidores do Instituto ainda precisam driblar outros problemas estruturais e institucionais e toda essa precarização não atinge somente a saúde mental dos servidores do INSS, mas também da população que passa fome, que precisa receber o seu benefício para se alimentar já que atravessamos um trágico cenário com altos índices de desemprego, inflação e precariedade das relações trabalhistas.

Portanto, HOJE é dia de mostrar a força do funcionalismo público e dizer que nestas condições o Brasil não pode continuar. É hora de mudar!

Como você, servidor, pode contribuir neste dia: compartilhe os materiais do SINSSP nas suas redes sociais (Facebook, Twitter, Instagram) curtindo, comentando e compartilhando as informações, dessa forma as notícias vão ocupar os trends das redes sociais e informar o maior número de pessoas sobre a nossa causa.

Também não se esqueça de compartilhar nos grupos de WhatsApp. Informando a verdade dos fatos nós vamos conquistar a opinião pública, as mídias e desmistificar essas “fake news” de que o governo fala sobre o funcionalismo público.

 


Servidor do INSS entenda o que é a CEAB/RPPS

Servidor, você sabia que a análise e concessão de aposentadorias e pensões dos servidores federais, entre eles o INSS, está sob a responsabilidade da Central de Análise de Benefícios do Regime Próprio de Previdência Social – CEAB/RPPS?

Ou seja, quando você for pedir a aposentadoria ou pensão, solicitar reembolso de plano de saúde, ou qualquer outra alteração em seu contracheque, a responsabilidade deste serviço está a cargo da CEAB/RPPS, que é uma central de análises.

Isto porque desde fevereiro de 2021 a folha de pagamentos dos servidores inativos e pensionistas da administração indireta migrou para o UORG centralizadora do RPPS em virtude da EC 103/2019.

A CEAB/RPPS foi instituída através da Portaria PRES/INSS nº 1192, de 25 de novembro de 2020, e constitui em uma unidade voltada à gestão centralizada da análise de processos de reconhecimento de direitos e revisões, ambos de aposentadorias e pensões do Regime Próprio de Previdência Social.

Além destas atividades, a CEAB/RPPS também é responsável pelos serviços de reversão de aposentadorias, recursos administrativos, compensação previdenciária, manutenção de direitos e atendimento de demandas judiciais e de órgãos de controle, além de outras tarefas relacionadas aos servidores ativos, inativos e pensionistas do INSS.

Fazem parte da CEAB/RPPS servidores da área de Gestão de Pessoas e empregados públicos movimentados da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária – INFRAERO.

Dessa forma, fique atento! Os aposentados e pensionistas do INSS podem falar com a CEAB/RPPS por meio do endereço de e-mail ceabrpps@inss.gov.br.

Faça parte do SINSSP e ajude a fortalecer o sindicato que representa a sua categoria. Clique aqui e Filie-se!

 


Reunião com o Presidente do INSS: acompanhe os desdobramentos

Veja aqui as informações da reunião com o Presidente do INSS, José Carlos Oliveira, e o consórcio de sindicatos da Seguridade Social Filiados à CUT. realizada nesta terça-feira (28).

Assista aqui:


INSS realiza reunião com Consórcio de Sindicatos da Seguridade Social sobre RPPS

O Consórcio de Sindicatos dos Trabalhadores da Seguridade Social, da base do INSS, filados à CUT, participaram da reunião com o Coordenador Geral de Centralização de Regimes Próprios/INSS, Jobson Sales, na última sexta-feira (26), para discutir o Projeto de Lei Complementar, PLP 189/2021, encaminhando ao Congresso pelo governo Bolsonaro.

O SINSSP como membro do consórcio esteve presente na reunião com a participação do presidente do sindicato, Pedro Totti, e da diretora da pasta secretaria geral, Vilma Ramos.

A Emenda Constitucional 103/2019 fixou o prazo de 2 anos, a partir de sua promulgação, para a Instituição da Unidade Gestora Única de Regimes Próprios da União, através de lei complementar, conforme § 20 do art. 40 da CF.

O PLP 189/2021   encaminhado ao Congresso Nacional institui o INSS como Unidade Gestora dos Regimes Próprios da União.

O Objetivo da reunião foi discutir a proposta do PLP uma vez que o INSS terá mais responsabilidades acarretando, inevitavelmente, o aumento da carga de trabalho dos servidores que já não conseguem dar conta da demanda do RGPS.

O projeto apresentado pelo governo mexe com toda a estrutura do INSS, além de alterar as atribuições da Carreira do Seguro Social, Lei 10.855/2004, sem consultar as entidades representativas dos servidores, abrindo espaço para a terceirização de todas as atividades do órgão.

Os dirigentes presentes na reunião fizeram questionamentos sobre a PORTARIA/PRES/INSS Nº 1365/2021 que estabeleceu o cronograma de centralização dos regimes próprios das autarquias e fundações, no INSS.

De acordo com Jobson Sales, o INSS iniciou, conforme portaria, a Centralização de Autarquias e Fundações a partir do mês de outubro de 2021 pretendendo concluir em setembro de 2022.

Tudo isso num cenário em que não há número de servidores o suficiente para atender tamanha demanda. Segundo dados divulgados na reunião, a CEAB RPPS atualmente conta com 237 servidores sendo 80 servidores do INSS e 157 empregados provindos da Infraero, quantidade insuficiente para atender a demanda

Os dirigentes informaram que a direção está subestimando o conhecimento técnico necessário   para os serviços de concessão e manutenção do RPPS, agindo como se fosse a mesma legislação do RGPS, mas não, elas são legislações distintas com conhecimentos técnicos diferentes. As competências técnicas dos servidores deste serviço estão relacionadas com a legislação da área de Gestão de Pessoas, lei 8112/90, legislação própria do Regime.

Os dirigentes expuseram a preocupação sobre a ausência das condições estruturais necessárias para realização das tarefas, tais como: servidores qualificados e exclusivos da carreira do Seguro Social, conhecimento técnicos sobre as mais de 300 carreiras do Executivo, deficiência dos sistemas, e dotação orçamentária adequada para a centralização dos serviços.  Sem estas condições o INSS e, em especial seus servidores, serão execrados pelo conjunto do funcionalismo público federal.

Se não bastasse o acervo de mais de 1,5 milhão de benefícios represados do RGPS face ao abandono e a política de desmonte do Serviço Público da dupla Bolsonaro/Guedes, a centralização do regime no INSS pode ao contrário de fortalecer o órgão e a carreira do Seguro Social nos levar ao fundo do posso.

O Presidente do SINSSP questionou sobre o problema estrutural que nunca foi resolvido (equipamentos ultrapassados, sistema inoperante, internet fraca, falta de servidores) sem contar que o órgão vai receber uma gama de novas tarefas com detalhes e especificidades diferentes de órgão e como tudo isso estará dentro dos sistemas do INSS?

Para o Coordenador Geral de Centralização dos Regimes Próprios, Jobson Sales, há necessidade de concurso público para atender os novos serviços do RPPS. Segundo ele, foi elaborado um estudo técnico com cálculos do que será necessário para cumprir esse PLP. Só resta saber se o que foi solicitado será cumprido, não é mesmo?!

As entidades representativas também questionaram a direção central sobre a alteração da Lei 13.846, de 2019, da Lei 10.855/2004 que consta no Projeto encaminhado ao congresso onde acaba com as atribuições privativas da Carreira do Seguro Social e o porquê das entidades não serem consultadas para discutir sobre o tema que está afetando a carreira. Qual a lógica em querer tirar essa condição que caminha contra o anseio da categoria em transformar a carreira dos servidores do INSS em carreira típica de Estado?

Segundo Jobson, a alteração não afeta a questão da carreira típica de estado as atividades realizadas continuam sendo privativas ao servidor do INSS, porém a diretora da pasta secretaria geral do SINSSP, Vilma Ramos, rebateu explicando que da forma como está descrito no PLP 189/2021 as atividades não serão mais privativas  e que isso será um retrocesso para a categoria, pois  a análise e concessão de benefícios poderá ser feito por qualquer trabalhador, vide os servidores da Infraero que já estão entrando em atribuições privativas.

Essa medida, se aprovada, fere todo o esforço realizado pelas entidades e todas as discussões feitas com a categoria que desde 2004 estão construindo a carreira dentro do INSS. Para Vilma Ramos é inconcebível a atividade específica do RPPS realizada pelo servidor não seja considerada exclusiva da carreira. As atividades de Concessão, Manutenção ou qualquer outra atividade do regime próprio são exclusivas do INSS e, portanto, atividades exclusivas da carreira do Seguro Social.

“É preciso assegurar que essas atribuições sejam privativas da carreira do seguro, como estava na Lei 10.855/2004 independente de qual seja o Regime de Previdência Social, da forma como está descrita no Projeto prejudica o servidor e abre as portas para a terceirização desta atividade. É preciso lutar para que volte à redação original”, declarou a diretora do SINSSP.

Por fim foram feitos vários questionamentos sobre a estrutura da Unidade Gestora Única como critérios de participação dos segurados e beneficiários do RPPS no Conselho Deliberativo e Fiscal, prazo para centralização do Legislativo, Judiciário e órgãos autônomos, mas segundo Jobson, tudo isso está sendo tratado Pelo Secretário de Previdência, Leonardo Rolim.

Para as entidades ficou claro que o discurso do ex-presidente Leonardo Rolim com seu “canto da sereia” de reconhecer a carreira do Seguro Social como típica de Estado não passou de um grande Golpe.

Leonardo Rolim deixou dois presentes, um para o seu sucessor, Antônio Carlos Oliveira, e outro para a categoria.

Para o novo Presidente do órgão deixou uma bomba relógio para explodir na sua mão, o RGPS com mais de 1.5 milhão de benefícios represados e de sobra a centralização do RPPS sem condições humanas e estruturais para prestar estes serviços.

Do lado dos servidores ele deixou metas inexequíveis, condições de trabalho sub-humana e de quebra eliminou da carreira as atribuições privativas dos servidores abrindo para a terceirização de todas as atividades.

Chegou a hora de darmos um basta ao desmonte do INSS e a precarização da Carreira do Seguro Social!

 


CONCURSO JÁ!

É público e notório que há falta de servidores no INSS é alarmante, mas agora existe uma manifestação do TCU mostrando que esse descaso do governo Bolsonaro para com o INSS causa prejuízos a nação e ao erário.

Esse estudo do Tribunal de Contas da União aponta que se um processo administrativo cumprisse um rito normal, com um número de servidores suficiente para evitar o represamento dos pedidos de benefícios, custaria muito menos aos cofres públicos, pois evitaria o pagamento de atrasados com correção e juros, sem falar quando o processo se arrasta para o judiciário e os custos aumentam exponencialmente.

Até quando esse governo despreparado vai continuar prejudicando a população e causando prejuízo ao Estado brasileiro?

Desde 2014 que o TCU alerta para o problema da falta de servidores no INSS, o último concurso foi realizado no ano de 2015, de lá pra cá o quadro de servidores só foi diminuindo, muitos servidores aposentaram (conforme o previsto no relatório do TCU), alguns faleceram, outros pediram exoneração e hoje o INSS está com o quadro muito reduzido e insuficiente para atender as demandas existentes.

Além disso, o governo parou de investir no parque tecnológico, estamos com computadores defasados e obsoletos, a última grande compra foi feita na década passada e no governo Dilma.

Também merece destaque a falta de atualização da legislação previdenciária, a reforma efetuada com a PEC103 alterou a maioria dos benefícios e direitos dos segurados, mas a administração do INSS ainda não providenciou a atualização dos sistemas e da legislação, dificultando a vida dos servidores, que trabalham sem a devida segurança legal e sem qualquer suporte, com isso muitos pedidos de aposentadoria ficam sobrestados aguardando que um dia o governo se digne a pensar na população.

É urgente que a sociedade cobre do presidente da república, dos deputados federais e senadores uma tomada de atitude, é preciso recuperar o quadro de servidores do INSS, um grande concurso precisa ser realizado, para recompor a Carreira do Seguro Social e assim desafogar as filas pela espera de um benefício do INSS, amparar a população que aguarda por sua pensão, aposentadoria, benefício por incapacidade ou mesmo por um benefício assistencial.

O SINSSP convoca a toda categoria a ficar atenta às mudanças que estão acontecendo no órgão e acompanhar as informações através dos nossos canais, pelo site: sinssp.org.br, no Facebook pelo @Sinssp.oficial, no Twitter pelo @Sinssp_oficial e no YouTube pelo SINSSP oficial.

Aproveite e faça também o seu cadastro para receber os boletins informativos do SINSSP pelo Whats”App mandando um “Quero ficar informado” para (11) 98932-9730 ou pelo e-mail através do site do sindicato.

 


SINSSP participa de reunião sobre unidade gestora única RPPS

O Consórcio de Sindicatos dos Trabalhadores da Seguridade Social, da base do INSS e filados à CUT, realizarão nesta sexta feira (26), uma reunião com o Instituto para discutir o Projeto de Lei Complementar, do Governo, que institui a Autarquia como unidade Gestora dos Regimes Próprios da União. O SINSSP como membro do consórcio estará presente.

Há tempos o ex-Presidente do INSS informou que o Instituto assumiria mais esta atribuição, agora o PLC já foi encaminhado para o Congresso e aguarda a devida tramitação.

Os sindicatos querem aprofundar o debate com o INSS, pois esta mudança mexe completamente com a estrutura da Autarquia, a qual terá impacto na discussão sobre a profissionalização da Carreira do Seguro Social, exigindo novas competências dos servidores.

Vale destacar que os sindicatos ainda pretendem discutir a Portaria 1.365/2021 que estabeleceu a centralização das atividades de concessão e manutenção das aposentadorias e pensões dos servidores das Autarquias e Fundações públicas Federais, que se iniciou em outubro deste ano.

O SINSSP convoca a toda categoria a ficar atenta às mudanças que estão acontecendo no órgão e acompanhar as informações através dos nossos canais, pelo site: sinssp.org.br, no Facebook pelo @Sinssp.oficial, no Twitter pelo @Sinssp_oficial e no YouTube pelo SINSSP oficial.

Aproveite e faça também o seu cadastro para receber os boletins informativos do SINSSP pelo Whats”App mandando um “Quero ficar informado” para (11) 98932-9730 ou pelo e-mail através do site do sindicato.

Juntos somos mais fortes!

 


Qualidade de Vida e Envelhecimento Ativo: Vamos falar de Diabetes?

É fato que ao longo da vida você já ouviu falar em Diabetes, não é mesmo? Cada vez mais pessoas recebem o diagnóstico da doença e não deve ser fácil receber essa notícia. Segundo dados da IDF (International Diabetes Federation), cerca de 463 milhões de pessoas no mundo são diabéticas.

O crescimento da doença acende um sinal de alerta para a prevenção e o combate. O aprendizado sobre o tema é importante para esclarecer, quebrar tabus e orientar a sociedade, substituindo o medo e a falta de orientação pela precaução.

Por esse motivo, nesta semana a série “Qualidade de Vida e Envelhecimento Ativo” vai abordar esse assunto e explicar sobre o Diabetes, como prevenir e as formas de tratamento.

O que é Diabetes?

O Diabetes é uma doença metabólica caracterizado pelo excesso de açúcar no sangue (glicose) devido o pâncreas não produzir corretamente a quantidade de insulina (hormônio produzido pelo órgão) que o organismo precisa ou quando o corpo não corresponde à insulina produzida (resistência insulínica).

Quando não tratada adequadamente, o Diabetes pode causar complicações e originar outras doenças como as cardiovasculares, AVC (acidente vascular cerebral), doenças renais crônicas, úlceras no pé, retinopatia diabética (problemas oculares) ou até mesmo levar o paciente à morte.

Existem vários tipos da doença:

  • Diabetes tipo 1, sua causa não é definida com precisão, em alguns pacientes a questão genética pode ser um fator importante para a doença em decorrência de um problema no sistema imunológico;
  • Diabetes tipo 2, sua causa pode ser combinada por fatores genéticos e pelo estilo de vida que leva, o sobrepeso, a obesidade, o sedentarismo e a alimentação inadequada aumentam o risco para desenvolver a doença;
  • Diabetes gestacional é causada pela alteração hormonal durante o período gestacional. Mulheres acima do peso ou as que adquiriram muito peso durante a gravidez tem maior risco de desenvolver a diabetes gestacional. Esse tipo da doença tende a desaparecer após a gestação, mas é preciso ter o controle e orientação médica após o nascimento do bebê.

Qual a prevenção para evitar o desenvolvimento do Diabetes?

Não há prevenção para o Diabetes tipo 1 por ser uma doença causada por fatores genéticos, como também para os fatores da Diabetes tipo 2 relacionadas aos genes ou a idade. Porém, os demais fatores que causam a doença podem ser controlados e até mesmo prevenidos.

Prevenir e controlar esses fatores estão diretamente ligados a prática de uma vida mais saudável regada a dietas e exercícios rotineiros.

Uma pessoa diabética deve ter uma dieta pobre em gorduras e rica em fibras, hortaliças e vegetais, além do acompanhamento de um especialista médico.

Quais os sintomas do Diabetes?

Uma pessoa com Diabetes geralmente apresenta sensação de cansaço, muita sede e fome, uso frequente do banheiro, fadiga, visão embaçada, dificuldades para sarar as feridas, formigamentos nos pés e mãos.

Além desses sintomas, há outros mais específicos que variam de acordo com o gênero. Os homens podem apresentar uma diminuição do desejo sexual, da força muscular e disfunção erétil. Já as mulheres podem adquirir infecções urinárias, pele seca e com coceira.

No entanto, vale lembrar que pessoas com diabetes tipo 2 ou pré-diabéticas podem não apresentar sintomas, mas estar com a doença. Por isso, é importante consultar o médico com regularidade para fazer os exames e manter a saúde em dia.

Como é feito o diagnóstico e o tratamento do Diabetes?

Uma pessoa que apresente qualquer sintoma descrito acima ou que esteja dentro dos pré-requisitos para desenvolver a doença precisa procurar um médico para que seja feito os exames específicos para diagnosticar a doença.

O exame mais comum para detectar se o paciente está ou não com Diabetes é o da glicemia em jejum. Exames para teste de tolerância à glicose, de glicemia capilar e o da hemoglobina glicada também confirmam ou não o diagnóstico.

Para tratar o paciente com Diabetes, os médicos utilizam alguns medicamentos que variam de acordo com o grau e especificidade da pessoa a ser tratada, eles podem ser administrados via oral ou por injeções.

A insulina é o principal tratamento para os pacientes com Diabetes do tipo 1. Ela age substituindo o hormônio que o corpo não produz. Já a dieta e os exercícios físicos são usados para os pacientes com Diabetes tipo 2, porém, se a mudança na qualidade de vida não for suficiente para reduzir os níveis de açúcar no sangue, o paciente vai precisar da ajuda de medicamentos prescritos pelo médico que o acompanha.

As pacientes com Diabetes gestacional precisam acompanhar os níveis de açúcar no sangue várias vezes ao dia e informar ao ginecologista obstetra durante a gravidez.

O Diabetes é uma doença séria e precisa ser controlada. Diferentemente das outras doenças, o controle do Diabetes está centrado na ação do paciente pela diminuição do açúcar, dieta saudável e atividade física regular.

Não se esqueça da importância do acompanhamento médico, levar uma vida saudável pode não curar o Diabetes, mas dará ao paciente uma vida saudável mesmo estando com a doença.

O SINSSP, pensando na qualidade de vida de seus associados, tem publicado semanalmente uma série de matérias e vídeos sobre a “Qualidade de Vida e o Envelhecimento Ativo”, acompanhe pelo nosso site e fique de olhos nas redes sociais.

Vale destacar que a temporada da série “Qualidade de Vida e Envelhecimento Ativo” vai encerrar no dia 15/12, mas não fique triste que a segunda temporada volta em 2022 com muitas outras novidades.

Para que ninguém fique com saudades, todas as matérias publicadas neste ano, bem como os vídeos, continuam disponíveis em nosso site e poderão ser assistidos no Youtube pelo canal oficial do SINSSP a qualquer momento.

Fonte: Douglas Ferreira - Revista Seleções

 


LIVE: Você sabia que a sua aposentadoria está no INSS?

Hoje tem LIVE com a participação da diretora da pasta secretaria geral do SINSSP, Vilma Ramos, às 15 horas, com o tema "Você sabia que a sua aposentadoria está no INSS?". Não perca!


comunicação com pessoas com deficiência auditiva ou surdas

Como devo me comunicar com pessoas com deficiência auditiva ou surdas?

As pessoas com deficiência auditiva ou surdas enfrentam grandes problemas no dia a dia por conta das dificuldades que as outras pessoas têm em lidar com essas situações. Isso ocorre porque a sociedade não é ensinada para conviver com essas deficiências.

Existem diferenças entre um deficiente auditivo e uma pessoa surda e pode parecer confuso ou complicado manter uma comunicação com essas pessoas, mas com muita paciência, dedicação e clareza é possível manter uma comunicação com elas.

Dessa forma, o SINSSP preparou uma cartilha para ajudar na compreensão de como se comunicar com esse público. A seguir você vai aprender algumas dicas para facilitar essa comunicação com pessoas que possuem deficiência auditiva ou as que são surdas.

 

Cartilha_ Como devo me comunicar com uma pessoa com deficiência auditiva ou surda

 

Fonte: ADAP (Associação dos Deficientes Auditivos, Pais e Amigos)