Episódio #140 do MEGAFONE - Diante do apagão em SP como fica o projeto de enterramento da rede elétrica e privatização de serviços essenciais à população?

No episódio #140 do MEGAFONE, o canal de Podcast do SINSSP fala sobre privatização de serviços essenciais e o enterramento de cabos elétricos, devido aos desdobramentos do apagão que ocorreu no estado de São Paulo após um forte temporal. O professor da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo e coordenador do Laboratório de Eletromagnetismo Aplicado, José Roberto Cardoso, explicou ao Jornal da USP no Ar, uma parceria da Rádio USP com a Escola Politécnica e o Instituto de Estudos Avançados, a diferença entre os conceitos de enterrar a rede elétrica e aterrar, bem como as dificuldades em realizar as obras. Fique sintonizado com a gente!

Para ouvir no Spotify clique abaixo:

O programa também está disponível na Anchor clique aqui.  

No Pocket Casts: clique aqui para ouvir.

No Podcasts do Google: clique aqui para ouvir episódio do MEGAFONE

Pelo RadioPublic: clique aqui para ouvir.

Continue sintonizado no MEGAFONE, o canal de Podcast do SINSSP!

ATENÇÃO: você pode ouvir o episódio #140 do MEGAFONE pelos links acima, direto nas plataformas de streaming. Se a plataforma escolhida solicitar login, efetue o seu cadastro escolhendo logar pelo Facebook, Google ou e-mail e pronto, sua conta está criada, é fácil! Depois, só localizar o MEGAFONE, seguir o canal e ouvir os episódios.

Faça parte do SINSSP e ajude a fortalecer o sindicato que representa a sua categoria. Clique aqui e Filie-se!

 


Apagão em São Paulo fortalece críticas aos gestores e à privatização de serviços essenciais e da Sabesp

O descaso da concessionária Enel, que mantém sem energia pelo menos 500 mil imóveis há mais de 64 horas, tem contribuído para fortalecer as críticas à privatização da Sabesp. A entrega do controle acionário da companhia de saneamento básico, que o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) tenta conduzir a toque de caixa, passou a ser ainda mais rejeitada com o caos no estado causado pelo apagão.

O tema foi parar nos trending topic da rede social X (antigo Twitter) nesta segunda-feira (6). Além de criticar a grave situação enfrentada na capital e outras cidades, internautas também apontaram a omissão do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), e do governador Tarcísio de Freitas diante da crise que deve se estender até amanhã. Segundo a concessionária, este é o prazo para o fornecimento ser restabelecido por completo após a queda de energia em diversos pontos da capital, do ABC paulista e outros municípios.

Do total de imóveis sem luz, 413 mil estão na capital paulista, segundo a prefeitura. A falta de fornecimento prejudicou ao menos 40 escolas, 12 delas no município. Até o momento, cerca de 1,6 milhão de clientes tiveram o serviço normalizado, de um total de cerca de 2,1 milhões afetados na última sexta (3). A Enel alega que, devido à complexidade do trabalho para reconstrução da rede atingida por queda de árvores de grande porte e galhos, a recuperação ocorre de forma gradual.

Alheio a todos os problemas e prejuízos causados pelo blecaute, Ricardo Nunes participava de evento do UFC São Paulo no camarote do GP de São Paulo de Fórmula 1, conforme postou neste final de semana. A imagem foi recebida com indignação de internautas.

“Não consegui ver a corrida porque estou há 53 horas sem luz”, ironizou um paulista. “A gente no escuro e o prefeito curtindo, meu Deus!!!”, acrescentou outro. “Continuo sem luz senhor Prefeito. Agora sem água para piorar. Geladeira inteira no lixo, um pecado. Real Parque volta quando? Não temos nem para quem perguntar”, disparou um outro internauta.

Parlamentares contestam descaso

O deputado federal e pré-candidato à prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos (Psol-SP), também criticou o chefe do Executivo municipal, que passou o “dia posando no camarote de eventos”, enquanto moradores da capital paulista sofrem com a falta de energia”. Para o parlamentar, há relação entre o descaso e a privatização. A Enel, empresa italiana de energia, foi quem comprou em 2018 a antiga Eletropaulo, empresa pública.

“Comida desperdiçada, prejuízo, comércios prejudicados. Quem vive em São Paulo está sentindo na pele a incompetência monumental da Enel. E pra piorar a situação, enquanto milhares de paulistanos estão há mais de 48 horas no escuro, o prefeito Ricardo Nunes passa o dia posando no camarote de eventos”, criticou a federal Erika Hilton (Psol-SP). Em sua postagem irônica, a parlamentar aproveitou para questionar a opinião dos internautas em uma enquete no formato de uma questão do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), realizado ontem (5).

Má gestão na capital e privatização alvo de críticas

O governador Tarcísio de Freitas, que corre contra o tempo pela privatização da Sabesp, também é alvo de questionamentos pela demora no restabelecimento da energia distribuída por uma empresa privada, que adquiriu uma empresa pública. Desde 2019, a Enel já reduziu cerca de 36% de seus funcionários, somando terceirizados e contratados. “Com a emergência climática que infelizmente nos assola, o caminho deveria ser o contrário: o de fortalecimento e capacitação dos profissionais e da estrutura da rede”, observou o mandato da deputada federal Sâmia Bomfim (Psol-SP).

A forte chuva de sexta, acompanhada de ventos de 100 quilômetros/hora afetaram também outras cidades do estado de São Paulo, causando ao todo sete mortes. Na capital, duas pessoas foram vítimas de queda de árvore sobre os veículos na avenida Eduardo Sabino de Oliveira, na zona leste. De acordo com a prefeitura, há ainda 125 árvores caídas que precisam ser desenergizadas para que as equipes possam fazer o trabalho de remoção. Ricardo Nunes alegou que a gestão tem feito podas constantes e que as chuvas de sexta atingiram até “árvores saudáveis”.

No entanto, especialistas afirmam que a prefeitura poderia ter agido para amenizar o impacto da ventania. É o caso do manejo adequado de árvores e o enterramento dos cabos de energia e comunicação. E, mais do que isso, poderia adequar a cidade ao contexto de emergência climática, como avaliou a engenheira-civil e professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP) Denise Duarte ao jornal Folha de S. Paulo.

Especialista em adaptação das cidades à mudança climática, Denise comenta que a questão não tem sido priorizada pela gestão Nunes. O próprio debate sobre a revisão do Plano Diretor de São Paulo tratou superficialmente o problema e a atual discussão da Lei de Zoneamento segue na mesma direção. “Isso definitivamente não foi colocado em pauta”.

 


Reunião do Comitê em Defesa da SABESP

O Comitê em Defesa da SABESP ABCD se reuniu na última quarta-feira (11), no Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo, para discutir a continuidade do Plebiscito Popular contra as privatizações e a proposta de formatação de um Comitê Estadual que reúna Partidos, Sindicatos e Movimentos populares.

Estiveram presentes os representantes dos seguintes sindicatos: SINDSERV (servidores municipais de SBC), SINDEMA (servidores municipais de Diadema), SINPRO ABC (professores da rede particular ABC) e pelo SINSSP o vice-presidente, Áureo Moreira Santos.

Fonte: Comitê em Defesa da SABESP ABCD com informações do SINSSP

 


ÁGUA não é mercadoria!

A Secretária de Mobilização da CUT SP convoca todos os sindicatos filiados à Central, bem como toda a classe trabalhadora e a população em geral, para o ato nesta terça-feira (14), às 10 horas, em frente a Bolsa de Valores, no centro de São Paulo, contra a privatização da Água e Energia.

O atual governador do estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), embora tenha divulgado durante a campanha eleitoral que só iria privatizar a SABESP mediante apresentação de estudos que comprovassem tal necessidade, sinaliza que o projeto de privatização da companhia está no topo das ações mais urgentes do seu plano de governo.

Diante da gravidade do problema que parece estar perto de acontecer, dirigentes e assessores da CUT São Paulo participaram da reunião da Frente Parlamentar Contra a Privatização da SABESP, realizada na última terça-feira (7), na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (ALESP), conforme matéria publicada no site da Central.

A população paulista não pode deixar isso acontecer, pois a nossa água não pode virar uma mercadoria de troca com milionários que só visam o lucro acima de tudo em detrimento do fornecimento de água com qualidade e saneamento básico adequado para toda a população, inclusive a mais carente.

Por isso, venha participar do ato e dar peso no movimento.

Serviço:

Ato contra a privatização da Água e Energia.

Dia 14/02, às 10 horas

Em frente a Bolsa de Valores, situada na rua Quinze de Novembro, 275 – Centro – SP

Para as entidades sindicais e organizações interessadas em participar desta manifestação, informamos que a CUT SP solicita que, por gentileza, confirmem a presença no e-mail sgeral@cutsp.org.br com cópia para mobilizacao@cutsp.org.br.

 


Não a privatização do metrô de BH!

O SINSSP enviou nesta terça-feira (20/12), uma moção em manifesto contra o processo de privatização do metrô de Belo Horizonte e Contagem, unidade da estatal CBTU, exigindo das autoridades competentes a suspensão do leilão, marcado para 22 de dezembro próximo.

O TCE-MG chegou a recomendar a suspensão do leilão devido as inúmeras irregularidades apuradas no processo apresentado pelo BNDES para justificar a venda da estatal.

O sindicato se solidariza à luta da classe trabalhadora bem como das entidades representativas e se junta ao movimento pelo combate da destruição da máquina pública.

Não à privatização de estatais importantes!

SINSSP em defesa dos direitos da classe trabalhadora!

Confira abaixo a íntegra da moção.

 

Moção de Apoio SINSSP - Não a privatização do metro de BH