O momento é de ataques contra a categoria dentro da gestão do INSS e dentro do “novo governo”. É hora de a categoria discutir sobre todos os projetos que estão vindo a todo vapor para juntar aos ataques contra os servidores.
Em reunião do CGNAD realizada na última quinta-feira (04), na Direção Central do INSS, em Brasília, estiveram presentes representantes das duas entidades que representam os servidores do Instituto, Fenasps e CNTSS, e do governo para discutir a avaliação institucional da GDASS.
Primeiramente a Direção Central não acatou a sugestão do indicador proposto anteriormente pelo GT, o ITC (Índice de Tarefas Concluídas), que leva em conta as médias de dois ciclos anteriores de todas as tarefas concluídas.
O assessor da presidência, Mário Sória, explanou que após reunião com a CGU o índice não reflete o serviço que deveria ser entregue, por isso apresentou o IAD (Índice de Avaliação de Desempenho) que será um índice composto por uma cesta prioritária de serviços e que a meta corresponderia ao quantitativo de pontos conseguidos pelas Gerências Executivas considerando o número de 17 % destes servidores vezes 90 pontos para seguir a lógica de outros programas de gestão da casa.
Tanto a Fenasps quanto a CNTSS deixaram claro que noventa pontos não correspondem a realidade dos servidores, que estariam completamente enganados quanto as fórmulas e que o índice GDASS não pode penalizar o servidor, já que é índice para avaliar a gestão dos serviços prestados pela instituição para a sociedade. Ficou definido que o 21º ciclo, por estar em curso, não terá impacto financeiro.
As entidades afirmaram que não concordam com o IAD por haver muitas distorções que fazem referência a uma produção que não é alcançada pela maioria dos servidores, além dos problemas já conhecidos: links, fluxo, estrutura, capacitação, etc. Até porque não se sabe o reflexo dos novos projetos implementados pelo INSS como teletrabalho, CEABs, concessões e indeferimentos automáticos.
Foi apresentado ainda uma tabela diferente da Portaria 02, que serviria apenas para o ciclo da GDASS, baseada no resultado de uma empresa contratada para aferir o tempo dos processos e reavaliada a cada ciclo. Ela foi rechaçada pelos representantes dos servidores, porém foi neste momento que souberam que sairia uma nova resolução com novas pontuações.
Pela avaliação das entidades, 17% de servidores, na análise, prejudicará outras que não possuem este quantitativo, pois trata-se de média geral após questionário respondido pelo Sisref.
Por esses motivos, insistiu-se que o modelo sugerido anteriormente, o ITC, é o que reflete a GDASS, já que é a capacidade do INSS entregar seus serviços.
O Diretor de Gestão de Pessoas e Administração do INSS, Sr. Helder Calado de Araújo, disse que sabia que esse modelo não seria aceito, mas que enviará a proposta IAD com os acertos que colheu com os apontamentos levantados na reunião para a procuradoria e o Presidente do INSS, porém, o ITC estaria fora de cogitação e que enviará a proposta e os encaminhamos.
O SINSSP percebe que é um momento de ataques contra a categoria dentro da gestão do INSS e dentro do “novo governo” e chama a categoria para discutir sobre todos os projetos que estão vindo a todo vapor para juntar aos ataques contra os servidores.
Está mais que na hora da categoria reagir!
Valdir Sabino, membro da diretoria do sindicato, e Deivid Santos, filiado SINSSP, estavam presentes como representantes da CNTSS.
Fonte:Imprensa SINSSP