Atenção servidores do INSS: dia 23 tem assembleia virtual
O SINSSP convoca todos os servidores do INSS para uma assembleia virtual que será realizada no dia 23/06, às 17 horas, pela plataforma Google Meet. Na pauta da reunião estão a proposta de carreira do INSS, mudanças estatutárias, além de outros informes importantes para a categoria.
Na quinta-feira, 22/06, haverá uma audiência com o Presidente do INSS que tratará exclusivamente sobre a carreira dos servidores. O Presidente do SINSSP, Pedro Totti, estará presente e levará os informes para o debate na Assembleia virtual.
Por isso, é muito importante que VOCÊ, servidor ou servidora do INSS, participe dessa assembleia. É muito fácil, faça a sua inscrição clicando aqui, preencha o formulário com todos os dados solicitados e aguarde o envio do link da reunião no seu e-mail no dia 23/06.
Anote na sua agenda e ajude a divulgar o link da inscrição para o maior número de servidores possível.
Vamos fortalecer a nossa categoria e lutar pelos nossos objetivos!
CUT e centrais protestam contra os juros altos nesta terça (20). Veja onde tem ato
Nesta terça-feira (20), data em que começa a reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) para definir a taxa de juros a ser adotada no país, a CUT, as demais centrais sindicais e movimentos populares promoverão manifestações em todo o país.
Os atos fazem parte da Jornada de Lutas contra os Juros Altos, que começou na sexta-feira (16), com passeata em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, e ação nas redes sociais.
Os protestos ocorrerão em frente às sedes do Banco Central e locais de grande circulação como forma de pressionar para que Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, pare de boicotar o Brasil e diminua a taxa de juros que prejudica a economia.
Veja onde os atos serão realizados:
DF
Ato a partir das 8h30 em Brasília
Minas Gerais
Belo Horizonte: Av. Álvares Cabral, 1605, Santo Agostinho, às 10h
Paraná
Curitiba: Av. Cândido de Abreu, 344, Centro Cívido, 11h
Pernambuco
Recife: Rua do Sol, em frente aos Correios, 15h
Rio de Janeiro
Rio: Av Presidente Vargas, 730, às 11h
Rio Grande do Sul
Porto Alegre: Rua 7 de Setembro, 586, Centro, 11h
São Paulo
Capital Avenida Paulista, 1804, Bela Vista.
Em São Paulo, a manifestação ocorrerá na Avenida Paulista. A vice-presidenta da CUT e presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramos Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, que estará no ato da capital paulista, convoca a sociedade a reforçar a mobilização.
“Os juros que são praticados pelo Banco Central, definidos por Roberto Campos Neto, estão jogando a economia do país para baixo”, diz Juvandia.
Ela afirma que manter os juros em patamar elevado, como vem fazendo o Banco Central desde 2021, é um boicote ao atual governo. “Não somente à economia brasileira mas também um boicote aos empregos. Com juros altos, o comércio não vende. Se não vende, tem desemprego”, explica Juvândia.
Juvandia cita como um dos exemplos as montadoras de veículos, setor fundamental à indústria e ao desenvolvimento nacional. “Com juros altos, as montadoras não estão vendendo carros, as revendedoras também não. Os pátios estão lotados. Assim como comércio em geral que está com estoques parados. Se não vendem, os trabalhadores não têm emprego”, ela afirma.
Por isso, ela reforça, “Juros Baixos Já”, lema da Jornada de Lutas, é uma necessidade urgente e será palavra de ordem nas redes e nas ruas, até que Campos Neto baixe os juros do Banco Central.
Além disso, o movimento em defesa da queda de juros tem utilizado como lema “Com juros assim o Brasil para” para mobilizar as redes sociais. As hashtags a serem utilizadas em postagens são #JurosBaixosJá e #ForaCamposNeto.
Reunião com o Senado
A vice-presidenta da CUT ainda afirma que a CUT, centrais e movimentos populares se reunirão com representantes da Frente Parlamentar Mista em defesa da redução dos juros e estarão no dia 22 com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, pedindo que intervenha pela redução da taxa.
Com juros altos, a classe trabalhadora é penalizada por todos os lados. Além de gerar desemprego, o consumo fica prejudicado, as contas ficam mais caras e aumenta o custo de financiamento, as renegociações e os juros do cartão de crédito, fatores que demandam mais dinheiro para que os débitos sejam quitados.
Este é um dos motivos que fez com que o nível de endividamento batesse recorde no ano de 2022.
Além disso, o governo também enfrenta custos maiores para fechar a conta, já que os títulos da dívida pública têm a Selic como base. Com isso, os recursos que serviriam para investimento em programas sociais e políticas públicas para a população são consumidos pelos juros.
Para CUT, centrais e movimentos populares, manter a taxa nesse patamar é inaceitável. “O presidente do Banco Central, que foi colocado por Bolsonaro no cargo, está mantendo os juros altos já desde 2021 e, este ano, mesmo com a inflação caindo, mesmo com o PIB crescendo, ainda mantém os juros nesse patamar elevadíssimo, o maior do mundo”, diz Juvandia Moreira.
“Isso está retraindo o investimento no setor produtivo e retraindo tanto o emprego quanto a renda dos trabalhadores”, critica a dirigente.
Vale lembrar que o Banco Central tornou-se independente por conta de uma medida implementada em 2021 pelo presidente derrotado nas últimas eleições, Jair Bolsonaro (PL), aprovada pelo Congresso.
Porque a taxa de juros alta prejudica o Brasil
1 – Aumentam as dívidas dos brasileiros
Quanto mais alta a taxa, maior os juros e mais caro o crédito para financiamentos, empréstimos, cartão de crédito e prestações da casa própria.
2 – Renegociações impraticáveis
Em muitos casos, apenas os juros cobrados podem chegar a mais de 50% do valor do bem comprado ou do valor renegociado, o que tora impossível a negociação
3 – Desemprego
Com juros altos, o consumidor deixa de comprar, as empresas de vender, a produção cai e o desemprego cresce.
Episódio #120 do MEGAFONE - A chegada do frio não deve ser motivo para cancelar a atividade física
No episódio #120 do MEGAFONE, o canal de Podcast do SINSSP traz o tema relacionado a qualidade de vida e envelhecimento ativo e vai abordar sobre a prática de atividades físicas nas estações mais frias do ano, o outono e o inverno. Para falar do assunto buscamos um especialista no assunto, o professor José Carlos Farah, colunista no programa Corpo e Movimento da Rádio USP. Fiquem sintonizados com a gente!
Para ouvir no Spotify clique abaixo:
O programa também está disponível na Anchor clique aqui.
No Pocket Casts: clique aqui para ouvir.
No Podcasts do Google: clique aqui para ouvir episódio do MEGAFONE
Pelo RadioPublic: clique aqui para ouvir.
Continue sintonizado no MEGAFONE, o canal de Podcast do SINSSP!
ATENÇÃO: você pode ouvir o episódio #120 do MEGAFONE pelos links acima, direto nas plataformas de streaming. Se a plataforma escolhida solicitar login, efetue o seu cadastro escolhendo logar pelo Facebook, Google ou e-mail e pronto, sua conta está criada, é fácil! Depois, só localizar o MEGAFONE, seguir o canal e ouvir os episódios.
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USP adota cotas para concursos, mas coletivos contestam obstáculo imposto pela regra
O Conselho Universitário da Universidade de São Paulo aprovou, no dia 22/05, uma política de cotas raciais para vagas em concursos e processos seletivos de professores e servidores técnico-administrativos.
Segundo um censo interno, a principal universidade do País possui apenas 2,29% de professores pretos e pardos, enquanto indígenas representam 0,02%.
Coletivos da USP avaliam, porém, que as medidas anunciadas para ampliar a diversidade na instituição não funcionam, uma vez que as regras determinam que os 20% de vagas a serem destinadas aos candidatos pretos, pardos e indígenas se aplicarão apenas quando houver pelo menos três postos abertos.
Estudantes sustentam que a maioria dos concursos para cargos na universidade prevê apenas uma vaga, o que inviabilizaria a própria política de cotas.
Em 2023, dos vinte editais abertos para o cargo de professor, nenhum alcançava três vagas, dezenove tinham apenas um posto e somente um edital disponibilizava duas vagas.
Os dados estão publicados na página do Departamento de Recursos Humanos da Coordenadoria de Administração Geral da USP.
Já para os cargos técnicos, os três editais de 2023 projetavam 63, treze e três vagas, respectivamente, para os cargos de Analista de Assuntos Administrativos, Procurador e Médico Veterinário.
Sobre os concursos com um ou dois postos, o Conselho prevê o cálculo de uma pontuação entre a concorrência PPI e a média geral, na qual os PPI recebem um acréscimo.
Para o Diretório Central dos Estudantes, “a política de bonificação, embora importante, é ineficaz para garantir que a USP alcance a mesma porcentagem de docentes PPI [pretos, pardos e indígenas] que a porcentagem desses grupos na população total do estado de São Paulo”.
“A única política afirmativa capaz de assegurar o atingimento da meta é a reserva de vagas”, diz, em nota, o DCE.
O Diretório defendia um concurso público exclusivo para candidatos negros, mas, segundo Carlos Carlotti Junior, reitor da USP, a política foi a melhor alternativa encontrada.
“Não podemos ter uma política muito agressiva, que coloque em risco a qualidade de uma universidade com o prestígio da USP”, afirmou, em entrevista à Folha De S.Paulo. “O sistema de bonificação deve acabar sendo mais usado para os concursos para docentes, já que, em geral, os departamentos abrem apenas uma ou duas vagas.”
A nova política nos concursos deve passar por revisão em 2026. As representações acadêmicas ainda argumentam que a universidade não estabeleceu um prazo para igualar o percentual da composição racial da equipe, o que dificulta, ainda mais, a efetivação da nova medida.
Clique aqui para visualizar a matéria publicada na Carta Capital.
Documentário “Nosso INSS” na TV Brasil
Já está no ar o documentário “Nosso INSS”, uma produção da Repórter Brasil que retrata a crise estrutural do INSS. Este documentário conta com a participação da diretora do SINSSP, Vilma Ramos.
Ainda dá tempo de assistir na TV aberta pela TV Brasil no próximo dia 20/06 e em breve estará disponível no canal do SINSSP no YouTube.
Campanha de conscientização da violência contra a pessoa idosa
O SESC SP com o intuito de despertar reflexões sobre como o preconceito relacionado à idade se manifesta na sociedade, promove a Campanha de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa, de 15 a 22 de junho, especificamente nas unidades de São Paulo.
Na edição deste ano, “Idadismo e Desumanidade” foi o tema escolhido para que a pessoa idosa reconheça, saiba como se proteger e reforçar a importância de não repetir este ciclo no dia a dia.
Durante a ação, as unidades do Sesc SP irão aprofundar os debates sobre o tema em bate-papos, cursos, oficinas e intervenções artísticas.
Confira a programação completa no site do SESC SP, clique aqui.
Dia Mundial do Doador de Sangue: confira histórias de quem escolheu realizar esse gesto
O dia 14 de junho marca o Dia Mundial do Doador de Sangue. A data, instituída em 2005 pela Organização Mundial da Saúde, tem como objetivo conscientizar a população sobre a importância do gesto que salva vidas. O Brasil de Fato ouviu algumas pessoas que têm o hábito de doar para contarem a importância disso.
“Na minha vida eu tive um episódio de saúde aos 11 anos em que eu passei por uma apendicite supurada, que é quando a inflamação do apêndice estoura. Tive uma infecção no abdômen, fiquei em uma situação muito grave e precisei de transfusão de sangue em função do procedimento cirúrgico e de toda gravidade. Eu nunca esqueci daquilo, então eu comecei a doar sangue”, relata o acupunturista e professor Edison Nogueira da Fontoura, 51 anos, e que há dez é doador.
“[A doação] mostra que todos nós estamos ligados de alguma forma e que essa ligação não se desfaz. Além do sangue ser uma substância vital, que mantém a vida, alimenta, nutre e dá sustentação, a doação é um ato de cidadania, de doação de uma pessoa para outra, um ato de civilidade e humanidade. A doação de sangue é uma forma voluntária e silenciosa de praticar a paz e a fraternidade. E também é um ato político importantíssimo”, ressalta.
A assistente social Aléxia Prestes Aires, 24 anos, é doadora há oito. O ato é “herança” de família, pois sua mãe é doadora há anos e sempre a incentivou a seguir o mesmo caminho. Assim que completou 16 anos, idade mínima para poder fazer a doação, fez a sua primeira. “Comecei a doar por compreender a importância de salvar vidas e de como isso faz a diferença para pessoas que por algum motivo precisam receber aquela doação. Sigo doando sempre que posso, pois cada doação pode salvar até quatro pessoas”, conta.
Trabalhadora no Sistema Único de Saúde, Aléxia sabe na prática a diferença que a doação faz na vida de pacientes. Doadora universal (tem sangue O-), ela explica que além da doação de sangue, existe também a de plaquetas, que é destinada normalmente a pacientes com leucemia, câncer, anemia ou que fazem algum tratamento oncológico.
A presidenta do Sindicato dos Servidores Públicos do RS (Sindisepe-RS), Diva Luciana da Costa, começou a doar sangue por considerar uma forma de ajudar as pessoas. A primeira vez foi para ajudar o pai de uma amiga que precisava de doação. “Até então eu não tinha me dado conta do quão importante é, e que é uma coisa mínima que a gente faz. Porque tu senta ali naquela cadeira, eles retiram uma quantidade de sangue, não muda nada porque não te faz falta aquela quantidade de sangue para tu tocar a tua vida adiante. E é tão importante para tantas pessoas”, afirma.
“Aquela quantidade que tu entrega voluntariamente vai ajudar a salvar vidas, muitas vezes, ou evitar complicações, e vai cuidar da saúde de pessoas que tu não faz ideia de quem sejam”, destaca Diva, que doa regularmente desde 2012.
A farmacêutica e servidora da Secretaria Estadual da Saúde (SES) do Rio Grande do Sul, Ediane Cardoso Lopes, 52 anos, que atualmente trabalha no hemocentro do estado, conta que já era doadora de sangue muitos anos antes de trabalhar no local. A servidora fez sua primeira doação há mais uma década. “Sempre a minha motivação é a possibilidade de auxiliar outras pessoas que estão em um momento difícil, de vulnerabilidade, uma limitação de saúde por diversas questões”.
Por trabalhar no hemocentro, afirma que consegue compreender ainda mais a importância da doação “O sangue é um fluido biológico que não existe outro substituto que não a partir da doação de um outro ser humano. É um ato lindo podermos auxiliar com recurso que é natural nosso e que faz bem também para o doador.” Ela ainda pontua que atualmente, com a complexidade das doenças e dos tratamentos, há uma dificuldade maior de encontrar doadores compatíveis com os pacientes que estão em necessidade.
Doar é seguro
“Doar sangue é um ato de amor, de valorização à vida. Fora as limitações e impedimentos de saúde ou alguma outra limitações, do que depende da nossa vontade não tem o que impediria a doação de sangue. Pode ser o medo, o receio, mas a doação de sangue é um ato seguro tanto para o doador quanto do receptor”, afirma. “Doem sangue”, finaliza Ediane.
Em 2019, durante greve, servidores públicos do estado fizeram doação coletiva de sangue no Hemocentro da Capital, muitos deles pela primeira vez. O Hemocentro abastece em torno de 40 hospitais e mais de 100 municípios gaúchos. Toda bolsa é 100% do Sistema Único de Saúde (SUS), seja ela utilizada na rede pública ou na rede privada. São necessárias cerca de 100 bolsas de sangue doadas todos os dias para suprir a demanda. Uma doação de sangue é capaz de salvar até quatro vidas.
Secretaria alerta para o estoque baixo de sangue
De acordo com a SES, o número de doadores de sangue no Rio Grande do Sul ainda não voltou ao patamar pré-pandemia. Em 2019, o RS registrou 79.866 doadores, entre novos e os de repetição – pessoas que doaram pelo menos duas vezes no período de 12 meses. Em 2020, esse número caiu para 70.930. A situação melhorou um pouco no ano passado, quando foram reportados 75.290 doadores, contudo, ainda abaixo de 2019.
“Os estoques de sangue estão baixos. Estamos em um processo de colocá-los em nível regular mas seguimos precisando que os doadores mantenham suas doações de forma sistemática. Necessitamos todos os dias de doadores tendo em vista que existem situações de emergência para o uso do sangue mas também situações de doenças crônicas que utilizam o sangue enquanto tratamento. Por essa razão necessitamos que as doações ocorram todos os dias”, ressalta a pasta. A secretaria destaca que há necessidade de todos os tipos sanguíneos, tendo em vista o atendimento em todo o estado, principalmente os tipos O+ e O-.
A SES frisa ainda que a doação de sangue e seu processamento são fundamentais para pacientes que necessitam de transfusão, como vítimas de acidentes, que necessitam de cirurgias ou outras situações clínicas.
“Se cada cidadão saudável doasse sangue pelo menos duas vezes por ano, não seriam necessárias campanhas emergenciais para coletas de reposição de estoques. É de suma importante a doação pois não há substituto para o sangue. Somente através do ato solidário e altruísta num movimento de empatia para com o próximo é que é possível obtê-lo e assim aqueles que necessitam obterem êxito em seus tratamentos de saúde”, complementa.
O que é preciso para doar?
- Estar em boas condições de saúde;
- Apresentar documento oficial de identidade com foto;
- Ter idade entre 16 e 69 anos, sendo que os candidatos a doadores com menos de 18 anos deverão estar acompanhados pelos pais ou por responsável legal;
- Pesar no mínimo 50 kg;
- O limite de idade para a primeira doação é de 60 anos;
- Não estar em jejum e evitar alimentação gordurosa;
- Ter dormido pelo menos 6 horas antes da doação;
- Não ter ingerido bebidas alcoólicas nas 12 horas anteriores à doação;
- Não fumar pelo menos duas horas antes da doação.
Quais são os impedimentos temporários?
- Gripe ou febre;
- Gestantes ou mães que amamentam bebês com menos de 12 meses;
- Até 90 dias após aborto ou parto normal e até 180 dias após cesariana;
- Tatuagem ou acupuntura nos últimos 12 meses;
- Exposição a situação de risco para HIV (múltiplos parceiros sexuais, ter parceiros usuários de drogas);
- Herpes labial.
Fonte: BdF Rio Grande do Sul
Edição: Marcelo Ferreira
SINSSP na Mídia: 'Nosso INSS' - como o órgão federal chegou à maior crise de sua história
"Estejam certos de que vamos acabar, mais uma vez, com a vergonhosa fila do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social)."
Em seu discurso de posse no Congresso Nacional, no dia 1º de janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu colocar fim à espera de quase dois milhões de pessoas por benefícios como aposentadoria e auxílio-doença.
A crise do órgão federal, que todo mês distribui renda a 37 milhões de brasileiros, é o tema do documentário "Nosso INSS" (disponível no link no final da matéria) o filme é uma realização da Repórter Brasil e conta com a distribuição do UOL.
Meu INSS: digitalização e déficit de servidores
Nos últimos anos, o INSS vem apostando na tecnologia para tentar agilizar o pedido e a análise de benefícios. O aplicativo Meu INSS, lançado em 2017, é a principal ferramenta.
A digitalização do atendimento aconteceu em meio a um drástico enxugamento do quadro de funcionários, causado pela aposentadoria de servidores e pela não realização de novos concursos públicos.
"Em 2016, estávamos em torno de 37 mil servidores no Brasil inteiro. Hoje, estamos com 18 mil servidores", afirma Vilma Ramos, diretora do Sinssp, sindicato dos trabalhadores do INSS em São Paulo. "Essa quantidade de servidores, mesmo com a utilização da tecnologia, não dá conta do atendimento da população", acrescenta.
Adriane Bramante, presidente do Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário (IBDP), faz uma avaliação semelhante.
"Eu posso hoje abrir o sistema do Meu INSS e protocolar um benefício. Mas eu nem sei se estou juntando os documentos certos. Então, esse acesso 24 horas por dia, 7 dias da semana, começou a provocar uma enxurrada de pedidos", afirma Adriane.
"Mas ainda é muito necessário esse trabalho humano para que haja a conclusão de muitos processos. Porque o direito previdenciário é muito específico e muito complexo", acrescenta a presidente do IBDP.
Parque tecnológico defasado
Ao mesmo tempo em que aposta na digitalização, o INSS ainda conta com um parque tecnológico muito precário.
Segundo Cristiano Machado, diretor da Fenasps, federação nacional dos servidores do INSS, os sistemas usados pelos servidores saem do ar cotidianamente, por causa de problemas técnicos.
"Hoje, quando o sistema cai, é feito um abatimento das metas [de análise de benefícios que os servidores precisam cumprir]. Só que esse abatimento é muito inferior às reais condições do sistema. Aí, o servidor tem que trabalhar 12, 15 horas para conseguir cumprir a meta", critica Machado.
"Há necessidade de contratar mais peritos"
Outra queixa bastante comum dos segurados do INSS diz respeito às perícias. São frequentes as reclamações sobre atendimentos excessivamente rápidos e pouco atenciosos.
Desde 2019, no entanto, a perícia não é mais uma atribuição do INSS. Hoje, os servidores responsáveis pelos exames fazem parte da Subsecretaria de Perícia Médica Federal, órgão público que presta serviço ao INSS.
"Se um médico, por exemplo, faltar numa agência do INSS na hora da perícia, o chefe daquela agência não pode fazer absolutamente nada", critica Vilma Ramos, diretora do Sinssp, sindicato dos trabalhadores do INSS em São Paulo.
O presidente interino do INSS afirma "lamentar" a retirada da perícia das atribuições da autarquia. "Enquanto instituição, avalio que competência é poder. E o INSS, no curso da sua história, só vem perdendo poder, só vem perdendo competência", afirma Glauco Wamburg.
Na opinião de Rômulo Saraiva, especialista em direito previdenciário e colunista da Folha de S. Paulo, por atenderem dezenas de pessoas ao longo do dia, os médicos peritos "muitas vezes terminam diminuindo a qualidade do seu atendimento". Em sua avaliação, "há necessidade de contratar mais peritos".
Fonte: Uol/Economia – link para a matéria: https://economia.uol.com.br/colunas/carlos-juliano-barros/2023/06/13/nosso-inss-como-o-orgao-federal-chegou-a-maior-crise-de-sua-historia.htm
CLIPPING
Lançamento do documentário NOSSO INSS
O documentário “Nosso INSS”, uma produção da Repórter Brasil que retrata a crise do Instituto, já está no AR e conta com a distribuição do UOL. O filme investiga os motivos que levaram um dos principais órgãos do país, responsável pela distribuição de renda a 37 milhões de brasileiros, a enfrentar uma das piores crises de sua história.
A produção, dirigida por Carlos Juliano Barros e Caue Angeli, também vai retratar sobre a redução pela metade do quadro de servidores, a adoção de tecnologias digitais para tentar agilizar o atendimento e a falta de peritos médicos nas agências de todo o país.
A diretora da pasta Secretaria Geral do SINSSP, Vilma Ramos, participou do documentário e denunciou a sobrecarga de trabalho dos servidores, a pressão pelo cumprimento das metas absurdas a que os trabalhadores estão submetidos, do adoecimento da categoria por conta de toda essa pressão, de todas as péssimas condições de trabalho, falta de servidores e que o campo tecnológico está precário e defasado.
Assista abaixo “NOSSO INSS - Documentário sobre a crise do INSS” na íntegra:
Sobre a Repórter Brasil
A Repórter Brasil foi fundada em 2001 por jornalistas, cientistas sociais e educadores com o objetivo de fomentar a reflexão e ação sobre a violação aos direitos fundamentais dos povos e trabalhadores no Brasil.
Ficha Técnica Documentário NOSSO INS
Nosso INSS (2023 | 26 minutos)
Direção: Carlos Juliano Barros e Caue Angeli
Roteiro e produção executiva: Carlos Juliano Barros
Direção de fotografia, montagem e finalização: Caue Angeli
Trilha sonora e mixagem de áudio: Pedro Penna
Artes e animações: Leo Uehara
Realização: Repórter Brasil
Fonte: Repórter Brasil, com informações do SINSSP
Trailer Documentário NOSSO INSS
Nesta terça-feira (13) será lançado no Canal UOL o documentário “Nosso INSS”, uma produção da Repórter Brasil que retrata a crise do Instituto e investiga os motivos que levaram um dos principais órgãos do país, responsável pela distribuição de renda a 37 milhões de brasileiros, a enfrentar uma das piores crises de sua história.
O documentário também vai retratar sobre a redução pela metade do quadro de servidores, a adoção de tecnologias digitais para tentar agilizar o atendimento e a falta de peritos médicos nas agências de todo o país.
A produção traz histórias de pessoas que sofrem com a demora das filas virtuais do INSS, além de entrevistas com especialistas e com o atual presidente do órgão. A diretora da pasta Secretaria Geral do SINSSP, Vilma Ramos, concedeu entrevista para colaborar e ajudar na propagação da informação e denunciar à sociedade brasileira a situação caótica em que se encontra o INSS.
Nas suas falas, a dirigente fez questão de deixar claro a sobrecarga de trabalho dos servidores, a pressão pelo cumprimento das metas absurdas a que os trabalhadores estão submetidos, do adoecimento da categoria por conta de toda essa pressão, de todas as péssimas condições de trabalho, falta de servidores e que o campo tecnológico está precário e defasado.
Sobre a Repórter Brasil
A Repórter Brasil foi fundada em 2001 por jornalistas, cientistas sociais e educadores com o objetivo de fomentar a reflexão e ação sobre a violação aos direitos fundamentais dos povos e trabalhadores no Brasil.
Ficha Técnica Documentário NOSSO INS
Nosso INSS (2023 | 26 minutos)
Direção: Carlos Juliano Barros e Caue Angeli
Roteiro e produção executiva: Carlos Juliano Barros
Direção de fotografia, montagem e finalização: Caue Angeli
Trilha sonora e mixagem de áudio: Pedro Penna
Artes e animações: Leo Uehara
Realização: Repórter Brasil
Assista abaixo o trailer do documentário Nosso INSS:
Fonte: Repórter Brasil, com informações do SINSSP