Dicas de passeios gratuitos em São Paulo

São Paulo é o estado mais populoso do Brasil com diversas opções de locais badalados e destinos variados que vão dos casuais aos mais tranquilos ou agitados. E dentro deste leque de oportunidades a cidade de São Paulo se destaca no quesito cultural.

A querida cidade da garoa proporciona aos moradores e turistas que se aventuram em explorar a selva de pedra paulistana muito entretenimento com atrações voltadas ao lazer e a cultura e que atendem aos mais variados gostos.

Aos apaixonados pela cultura, a capital paulista oferece muitas opções de museus. De acordo com o Governo do estado de São Paulo, “Sampa” teve o maior destaque na lista do Travellers’s Choice Museus 2016, do Trip Advisor, no ranking de melhores museus do mundo, sendo que a Pinacoteca do Estado, localizada na Luz, conquistou o 1º lugar no Brasil e na América do Sul.

Há passeios culturais que atendem aos mais variados tipos de bolsos, dos mais caros aos gratuitos e aqui, nesta matéria, você vai conferir uma listagem com passeios gratuitos pela cidade de São Paulo, incluindo dicas dos dias de gratuidade, tem passeios que estão disponíveis pra hoje e durante todo o feriadão:

Masp
Gratuito terça. Demais dias: R$ 60 Inteira, R$ 30 Meia

Museu do Ipiranga

Gratuito quarta. Demais dias: R$ 30 Inteira, R$ 15 Meia

Museu Histórico da Imigração Japonesa

Gratuito quarta. Demais dias: R$ 16 Inteira, R$ 8 Meia

Museu Catavento

Gratuito terça. Demais dias: R$15 Inteira, R$ 7,50 Meia

MIS - Museu da Imagem e do Som

Gratuito terça. Demais dias: R$ 30 Inteira, R$ 15 Meia

Museu do Futebol

Gratuito terça. Demais dias: R$ 20 Inteira, R$ 10 Meia

Museu Afro

Gratuito quarta. Demais dias: R$ 15 Inteira, R$ 7,50 Meia

MAM - Museu de Arte Moderna

Gratuito domingo. Demais dias: R$ 20 Inteira, R$ 10 Meia

Museu da Imigração

Gratuito sábado. Demais dias: R$ 10 Inteira, R$ 5 Meia

Museu da Língua Portuguesa

Gratuito sábado. Demais dias: R$ 20 Inteira, R$ 10 Meia

Pinacoteca

Gratuito sábado e quinta. Demais dias: R$ 20 Inteira, R$ 10 Meia

Museu de Arte Sacra

Gratuito sábado. Demais dias: R$ 6 Inteira, R$ 3 Meia

Museu Judaico

Gratuito sábado. Demais dias: R$ 20 Inteira, R$ 10 Meia

Museu das Culturas Indígenas

Gratuito quinta. Demais dias: R$ 15 Inteira, R$ 7,50 Meia

Confira agora os Museus que são totalmente gratuitos

Centro Cultural Banco do Brasil

Caixa Cultural de São Paulo

Casa da Imagem

Solar da Marquesa

Instituto Moreira Salles

Centro Cultural Fiesp

Centro Cultural Coreano

Itau Cultural

Japan House

Instituto Tomie Ohtake

MAB FAAP

Memorial da América Latina

Museu Lasar Segall

Museu Brasileiro da Escultura e Ecologia

MAC USP

Pina Estação

Memorial da Resistência

Museu da Energia

Museu das Favelas

Museu de Zoologia

Fundação Ema Klabin

Casa Museu Guilherme de Almeida

Centro de Memória do Circo

Museu do Óculos

Museu do Inseto

Museu de Geociência da USP

Museu da Bolsa

Gostou das dicas? Então aproveite o feriadão de 07 de setembro, Dia da Independência do Brasil, e explore as atrações culturais da cidade que além de ser o centro financeiro do Brasil, também é o centro cultural mais variado do país e talvez de toda a América Latina. Não esqueça de compartilhar essas informações.

Para verificar horários de abertura e fechamento dos locais, bem como os respectivos endereços é só dar uma zapeada no Google.

Aqui temos mais dicas para seu lazer:

https://saopauloparacriancas.com.br/melhores-passeios-culturais-sao-paulo/

https://www.guiadasemana.com.br/na-cidade/galeria/passeios-gratuitos-em-sp-que-realmente-valem-a-pena

https://viajecomnorma.com.br/passeios-gratuitos-em-sao-paulo/

https://www.viajali.com.br/coisas-para-fazer-de-graca-em-sao-paulo-gratuito/

https://passeioskids.com/passeios-gratuitos-com-criancas-em-sao-paulo/

 


SINSSP oficia direção do INSS pedindo abono do dia 08 de setembro

O SINSSP oficiou a presidência do INSS, nesta quarta-feira (06), sobre decreto que exige que os servidores do Instituto trabalhem na próxima sexta-feira (08), ponte do feriado do dia 07 de setembro, Dia da Independência do Brasil.

No documento, o SINSSP solicita que os servidores em trabalho remoto tenham as metas abonadas nos dias 07 a 10/09 assim como as agências permaneçam fechadas no dia 08. O sindicato também questionou sobre o descompasso no tratamento com os servidores do INSS, pois a perícia médica não irá trabalhar no dia 08.

A insatisfação e apreensão da categoria é notória visto que nesta mesma data ocorrerá uma parada nos sistemas corporativos para manutenção da rede sistêmica, agendada pela DATAPREV, entre os dias 7 e 10 de setembro, o que significa que os servidores terão que trabalhar, mas não haverá sistemas para atendimento do público e nem cumprimento de metas.

Leia a íntegra do Ofício clicando aqui.

Abaixo o e-mail do INSS acusando o recebimento do ofício.

 


Grito dos Excluídos 2023 em São Paulo terá ato e marcha na capital

No próximo dia 7 de setembro, movimentos populares, sindicatos e organizações sociais realizam o 29º Grito dos Excluídos e Excluídas que, em 2023, traz como lema “Você tem fome e sede de quê?”.

Com essa bandeira, as entidades falam sobre o acesso à água, o fim da fome e a garantia da justiça social. O tema permanente do Grito é “Vida em Primeiro Lugar”.

Mobilizações estão programadas em todo Brasil, agitando milhares de pessoas nos diversos territórios e comunidades. Em São Paulo, haverá o tradicional ato organizado pela Central de Movimentos Populares (CMP), com apoio de entidades como a CUT São Paulo. A concentração terá início às 9h, na Praça Oswaldo Cruz, ponto inicial da Avenida Paulista. A manifestação seguirá pela Avenida Brigadeiro Luiz Antônio em direção ao Monumento às Bandeiras, ao lado do Parque do Ibirapuera.

“Vamos levar às ruas uma reflexão sobre a retomada da democracia e celebrar os oito meses de governo democrático popular. Temos muitos desafios pela frente como o desemprego, a fome e a miséria, que seguem com índices alarmantes, assim como a necessária retomada e consolidação dos programas sociais como o Mais Médicos, o Programa de Aquisição de Alimentos e o Minha Casa, Minha Vida”, afirma Raimundo Bonfim, coordenador nacional da CMP e um dos articuladores do Grito dos Excluídos desde a sua primeira edição.

Segundo Bonfim, os movimentos também levam às ruas a bandeira da taxação das grandes fortunas e heranças. “É preciso taxar os super ricos para que o governo arrecade mais recursos para investir nas políticas de inclusão social. E vamos também exigir a prisão de Jair Bolsonaro pelos crimes cometidos durante seu governo", completa.

Para o secretário de Mobilização da CUT-SP, Osvaldo Bezerra, o Pipoka, o 7 de setembro ocorre após inúmeras mobilizações que levaram Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República o que, para ele, representa a derrota do autoritarismo e de ideias fascistas.

“O Grito deste ano comemora a retirada do governo Bolsonaro que ficou quatro anos no poder implementando todo tipo de política absurda. Agora temos um governo que ouve o povo brasileiro. Este novo momento é de retomada de nossos direitos sociais e trabalhistas. Vamos às ruas para reforçar nossas esperanças por um Brasil melhor, mais justo e com democracia plena”, destaca.

Sede de justiça

Moradora há 32 anos do bairro Vila Sahy, região mais afetada pela tragédia que devastou São Sebastião (SP) em fevereiro, Rosilene Jesus Santos, fala sobre a importância do 7 de setembro.

"Nunca pensei passar pelo que passamos. É difícil falar sobre isso porque perdemos amigos e pessoas próximas. Quando aconteceu a tragédia, ficamos perdidos e sem saber para onde ir. O poder público age com descaso total, não nos ouvem, existem muitas pessoas vivendo em áreas de risco. Tantas mães solos doentes e que não conseguem trabalhar devido à sua condição. É um descaso o que está acontecendo. Estamos lutando por moradia digna e dignidade", aponta.

Para Eliana Xunakalo, do povo Bakairi, o grito deste ano segue por justiça e por respeito aos povos originários do Brasil.

“Tenho sede de respeito pelos meus traços, pela minha língua, pela minha pele. Preciso que me respeitem e que a justiça aconteça. Se a justiça da terra não agir, meus ancestrais falarão por mim, se levantarão por mim”, ressalta.

Saiba onde ocorrerão protestos no estado de SP no dia 7 de setembro:

Capital paulista: concentração às 9h, na Praça Oswaldo Cruz, ponto inicial da Avenida Paulista. A manifestação seguirá pela Avenida Brigadeiro Luiz Antônio em direção ao Monumento às Bandeiras, ao lado do Parque do Ibirapuera

Campinas: Concentração no Largo do Pará, na região central, a partir das 9h.

Mogi da Cruzes (SP): a partir das 8h30, na Catedral de Sant'anna, haverá fala de representantes das pastorais e movimentos sociais; às 9h, a Missa dos(as) Excluídos(as) celebrada pelo vigário geral da diocese do Mogi das Cruzes, Monsenhor Antonio Robson, seguida do Café do Grito e de caminhada, que parte da Catedral, por volta das 10h30, e segue até a Avenida Cívica, encerrando com um ato público contra a necropolítica do governo de São Paulo, contra o pedágio na Mogi-Dutra e contra a privatização da Sabesp.

Presidente Prudente: ato e feira da reforma agrária, das 9h às 13h, Rua Júlio Tiezzi, 130, na região central.

Ribeirão Preto: Comunidade Santa Madalena de Canossa. Rua Juruá, 1181, na Vila Virgínia. Com caminhada até a comunidade Santa Josefina Bakhita, à Rua Domingos Cêntola, 100, Vila Guiomar.

Santos (SP): concentração a partir das 9h, em frente à Paróquia Sagrada Família, à Praça Bruno Barbosa, 150, bairro Castelo.

São Bernardo do Campo: Praça da Matriz, a partir das 8h, com caminhada pelas ruas do centro.

São José dos Campos: concentração a partir das 8h, na Igreja da Matriz, na Praça Cônego João M. Guimarães, 69, na região central.

Taubaté: ato, a partir das 10h, na Praça Monsenhor Silva Barros (Praça da Eletro), na região central.

Em atualização.

 


O descompasso entre a importância da previdência social e seus servidores

Os servidores públicos federais estão no impasse de qual será o valor do montante que será destinado ao pagamento e reajuste de salários em 2024.

Na quarta rodada da Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP), ocorrida no dia 29/08, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) informou que o gasto do governo para todo o funcionalismo público no próximo ano será de apenas R$1,5 bilhão.

Em contrapartida, no dia 31/08, o governo federal enviou para análise dos parlamentares o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) para 2024, que reserva R$ 935,2 bilhões para o Ministério da Previdência, de Carlos Lupi. A Previdência social lidera a fatia do ranking das receitas do próximo orçamento.

Diante deste cenário, os servidores aguardavam uma proposta, no mínimo, razoável para a pauta econômica de 2024, visto que o vencimento básico de boa parte das categorias que compõem a máquina pública sofre com perdas salariais significativas ocorridas entre 2017 e 2022, período de congelamento salarial devido aos cortes oriundos do Teto dos Gastos, onde os servidores não tiveram nenhum reajuste, sendo um período de alta inflação, e onde os salários foram muito corroídos.

Além de um reajuste digno para os salários, os servidores também precisam de um reajuste razoável dos benefícios, como o do auxílio alimentação, do auxílio saúde e do auxílio creche.  Esta situação de penúria que muitos deles enfrentam tem deixado esses servidores apreensivos e adoentados, é muita sobrecarga de trabalho, de metas inatingíveis, da falta de valorização e sobretudo de descaso com esses trabalhadores.

As categorias estão cansadas da falta de comprometimento e respeito ao trabalho desempenhado no serviço público, não é justo que as contas da União sejam calibradas em detrimento do corte de verbas para pagamento de salários e benefícios dos servidores públicos federais.

A maioria dos servidores federais recebem salários baixos e o não reajuste ou reajustes abaixo da inflação provocam um grande desgaste e uma perda significativa de poder de compra. Essa grande parcela do funcionalismo público que não ganha um salário alto, não pode ser sacrificada, sendo submetida a cortes salariais em prol dos ajustes financeiros do governo.

Chegou o momento das carreiras que são indispensáveis para a população receberem a valorização que merecem.

No INSS, os servidores estão na luta pelo reconhecimento e transformação da carreira do seguro social como típica de estado. O trabalho desenvolvido por estes profissionais é útil, importante e necessário para todos os brasileiros, independentemente da classe social, faixa etária ou região do país a que pertence.

Esse reconhecimento precisa ser feito agora e os servidores estão prontos para lutarem porque cansaram de esperar e não vão mais aceitar de braços cruzados a opção de ficar em segundo plano ou continuar sendo moeda de troca no Congresso.

O SINSSP seguirá na luta pela valorização e reconhecimento dos servidores públicos federais do INSS, enquanto sindicato específico da base deste órgão. A luta continua!

 


Associação "A GEAP É NOSSA" Realiza Reunião com o Presidente do INSS

A Associação "A GEAP É NOSSA" teve uma importante reunião no dia 30 de agosto com o Presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, uma das patrocinadoras fundadoras da GEAP Autogestão em Saúde e com assento no Conselho de Administração da operadora.

O principal objetivo do encontro foi apresentar a Associação e sua diretoria ao presidente do INSS, discutindo o papel e a responsabilidade do INSS na gestão da GEAP.

Participaram da reunião presentes no local, Vilma Ramos, Presidenta da Associação e Márcia Masson, Conselheira Fiscal da Associação.

A Presidente da Associação, Vilma Ramos, explicou que a entidade foi criada com a missão exclusiva de defender os direitos dos beneficiários da GEAP, fundada pelos servidores públicos.

Durante a reunião, diversos temas importantes foram abordados, com foco especial na qualidade dos serviços da operadora fornecidos aos servidores do INSS e nos custos dos planos de saúde. A Presidente da Associação enfatizou a necessidade de o INSS retomar seu protagonismo na gestão da operadora, uma vez que os servidores do órgão têm manifestado insatisfação com a prestação de serviços, especialmente em relação à rede de prestadores e aos valores dos planos de saúde.

Outro ponto de destaque foi o valor do auxílio saúde, conhecido como per capita patronal, que permanece congelado desde 2016. Foi ressaltado que a participação do governo é mínima e que não justifica mais o voto de minerva ser da União. Atualmente, o governo contribui com aproximadamente 7% dos recursos da operadora, enquanto os beneficiários arcam com 92% do orçamento total. Márcia Masson, atualmente no RH do Ministério do Meio Ambiente, também contribuiu ao discutir a questão da per capita e sua evolução ao longo dos anos.

Foi solicitado o apoio e o empenho do INSS na interlocução junto à Secretaria de Relações de Trabalho do Ministério da Economia, buscando abrir um diálogo sobre o reajuste do auxílio saúde e a gestão da GEAP. A importância da GEAP como parte da política de gestão de pessoas do governo federal também foi destacada.

O Presidente do INSS se colocou como parceiro da associação, uma vez que começou sua carreira no serviço público federal como Procurador do INSS e é conhecedor da história e da importância da GEAP para os servidores. A reunião resultou na proposta de um trabalho conjunto para abordar as questões discutidas e no compromisso de realizar uma nova reunião com o Ministro da Previdência, Carlos Lupi, para fortalecer as reivindicações.

Além da Presidente Vilma Ramos, e Márcia que participaram no INSS em Brasília, a reunião contou com a participação da Secretária Geral Leonina SP, da Diretora Jurídica Bernadete PB, da Diretora de Convênios Alessandra, da Diretora do Conselho Fiscal Estela de SC e do Diretor Financeiro José Roberto Lemos SP de modo on-line.

 


SPPREV esquecida pelo governo de SP

O governo do estado de São Paulo sancionou no dia 19 de julho o PL nº 102/2023, publicada no Diário Oficial do Estado por meio da Lei Complementar nº 1.388/2023, que reajusta em 6% o salário dos servidores públicos estaduais.

O valor do reajuste contempla os servidores das secretarias e autarquias do Estado, a Procuradoria Geral e a Controladoria Geral, da ativa, aposentados e pensionistas. Os trabalhadores da São Paulo Previdência pertencem ao quadro que recebem esse reajuste.

É importante ressaltar que essa sanção saiu logo após o anúncio feito pelo governador, no dia 12 de junho, estabelecendo um aumento no salário das carreiras das forças de Segurança Pública de São Paulo em 20,2%.

Na época, o governador ressaltou que “para que nós tenhamos segurança pública, é necessário reconhecer e valorizar as forças policiais ... E esse é o primeiro passo de muitos outros que serão dados”, afirmou o governador no site do Governo do Estado de São Paulo.

Diferentemente do valor reajustado para os demais servidores públicos estaduais, as carreiras das forças de segurança pública do estado obtiveram um reajuste médio significativamente superior à inflação acumulada entre abril de 2022 e março de 2023, que segundo o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) foi de 4,65%.

A medida adotada pelo atual governador só reforça a sua gestão política que é nitidamente voltada para valorizar somente uma categoria, das carreiras policiais. E como ficam os demais servidores públicos estaduais? A caso eles não merecem atenção e um estudo justo de reajuste salarial? E os demais benefícios e pautas de reivindicações?

Os trabalhadores da SPPREV estão trabalhando minuciosamente em cima de um projeto de reestruturação de carreira e a categoria merece a mesma atenção dada aos policiais. Sem falar dos índices e metas para o pagamento da bonificação anual desses trabalhadores que todo ano sofrem com a incógnita do que vão receber e quando receber.

A governança precisa acontecer para todos de forma justa e transparente.

Fica aqui a reflexão dos trabalhadores!

 


1% DE REAJUSTE SALARIAL PARA SERVIDORES É UMA AFRONTA

Frustração e indignação são as palavras que definem os servidores públicos federais, após a quarta rodada da Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP), ocorrida nesta terça-feira (29), em Brasília, na qual o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) informou que o montante do governo para todo o funcionalismo público é de apenas R$1,5 bilhão.

Os servidores aguardavam uma proposta, no mínimo, razoável para a pauta econômica de 2024, os 1% destinados para o aumento dos salários, benefícios e reestruturação das carreiras é uma afronta, visto que o índice está muito abaixo e não recompõe as perdas salariais significativas ocorridas entre 2017 e 2022.

Mais uma vez o servidor público federal foi desprestigiado e o SINSSP repudia esta ofensa disparada contra a categoria e já está se mobilizando para tentar reverter mais esta perda salarial.

Para o secretário-geral da CONDSEF/FENADSEF, Sérgio Ronaldo da Silva, “levando em consideração que apareceram R$300 bilhões para a turma do agronegócio e para nós gorjeta? Não é possível. Nós lutamos muito para mudar o cenário político brasileiro, mas as políticas públicas não irão avançar com essa proposta apresentada hoje [29/08]. Devemos ficar atentos e vamos construir um calendário de mobilização. O momento é de mobilizar para disputar o orçamento", defendeu o dirigente.

De acordo com informações da CONDSEF/FENADSEF, as entidades participaram de um ato nacional, no Espaço do Servidor, na manhã desta quarta-feira (30), em protesto aos 1% destinados à pauta econômica do funcionalismo público. E às 14h a Confederação foi para uma audiência pública na Comissão Mista de Orçamento.

O SINSSP repudia esse índice de reajuste, pois entre 2017 e 2022 os servidores não tiveram nenhum reajuste, sendo um período de alta inflação e que corroeu os salários, os 9% recebidos neste ano foram insuficientes para recompor os salários e 1% para 2024 não vai ajudar em nada.

Além de um reajuste digno para os salários, o SINSSP também luta para que os servidores também tenham um reajuste razoável dos benefícios, como o do auxílio alimentação, do auxílio saúde e do auxílio creche.

Chegou a hora de criar estratégias de lutas para a recomposição salarial dos servidores públicos federais. Juntos somos mais fortes!

 


O químico Raimundo Suzart é o novo presidente da CUT-SP para a gestão 2023-2027

Raimundo Suzart estará à frente da CUT São Paulo na gestão de 2023-2027. O dirigente foi eleito presidente durante o 16º Congresso Estadual da CUT São Paulo (CECUT-SP), realizado na cidade de Praia Grande, no litoral paulista, entre os dias 25 e 27 de agosto.

Nascido na cidade de Andaraí, uma das cidades mais conhecidas na região da Chapada da Diamantina, na Bahia, Suzart está na base da categoria química do ABC há 34 anos.

Seu primeiro emprego na área foi na Wheaton Brasil, em 1989. Sua história de militância começa, contudo, no movimento negro, participando de discussões e formação sobre o racismo.

Seu primeiro contato com o sindicato foi durante a comissão de PLR (participação nos lucros e resultados), enquanto trabalhador da fábrica, em meados de 1995. Em 1997, é convidado a compor a chapa 1 da entidade, que sai vitoriosa. Passa, a partir desse momento, a compor a direção plena da entidade como diretor de base.

Entre 1999 e 2002, se torna secretário regional da subsede dos Químicos do ABC, na cidade de Diadema (SP). De 2003 a 2005, passa a atuar como assessor do deputado federal professor Luizinho (PT). No final de 2005, retorna ao sindicato, assumindo o cargo de secretário regional de Diadema e, posteriormente, a coordenação da regional, em 2008.

Entre 2010 e 2014, é eleito coordenador político (cargo similar ao de presidente) da Federação dos Trabalhadores do Ramo Químico da CUT (Fetquim). Em junho de 2014, assume a presidência do Sindicato dos Químicos do ABC, cargo exercido até abril de 2023.

Entre tantas atribuições assumidas ao longo de sua trajetória no movimento sindical, Suzart também compôs a Comissão Estadual e Nacional de Combate ao Racismo da CUT, foi presidente do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) no estado de São Paulo, secretário de Finanças do Departamento Intersindical de Estudos e Pesquisas de Saúde e dos Ambientes de Trabalho (Diesat) e diretor da Confederação Nacional do Ramo Químico (CNRQ).

Confira a entrevista com o novo presidente eleito.

Reportagem da CUT-SP: O sindicalismo foi severamente atacado nos últimos anos. Como você observa os desafios em relação ao mundo do trabalho nesse momento no país?

Raimundo Suzart: O movimento sindical começa a ser duramente atacado a partir do golpe contra a presidenta eleita Dilma Rousseff. Com Michel Temer, começam os ataques à classe trabalhadora com as reformas da Previdência e Trabalhista. Isso se aprofunda com a chegada do ultradireitista Jair Bolsonaro, que não mediu esforços para atacar os direitos trabalhistas e sociais e as organizações de classe. Estamos em um momento de retomada dos direitos e de fortalecimento dos movimentos sindical e popular. Nossa esperança é garantir o crescimento econômico e discutir os direitos trabalhistas que foram tirados.

O projeto privatista de Tarcísio de Freitas (Republicanos) avança contra trens, Metrô, estradas e Sabesp. Qual sua avaliação sobre o governo paulista?

Não há dúvidas de que o governador de São Paulo é uma expressão do neoliberalismo. Cada projeto dessa gestão demarca sua defesa de que o papel do Estado na sociedade deve ser o mínimo possível, abrindo de vez a administração de nossos patrimônios para as mãos da iniciativa privada, cujo interesse central está voltado à lucratividade. Vamos ampliar as nossas lutas relacionadas à saúde, educação, meio ambiente, mobilidade e resistir para que nenhuma empresa pública seja privatizada, impedindo que os serviços essenciais à população sejam sucateados. É fundamental garantir que o patrimônio do povo paulista continue com o povo e sob o controle do poder público.

Gênero, racismo, LGBTQIA+ e pessoas com deficiência: como a CUT-SP pretende fortalecer essas lutas?

Temos uma classe trabalhadora diversa e que precisa ser observada em suas especificidades. Como homem negro, já fui vítima de racismo em um posto de gasolina, sendo seguido do banheiro até a loja de conveniência. O racismo, porém, não está concentrado apenas em espaços assim. Ele acontece nos locais de trabalho e em tudo que é lugar na sociedade. Isso precisa ser enfrentado e combatido, assim como outros preconceitos e violências.

Há três meses, por exemplo, ficamos sabendo pelo Dossiê de Mortes e Violências contra LGBTI+ no Brasil que, em 2022, ocorreram 273 mortes LGBT de forma violenta em nosso país, o que é inadmissível. Também no ano passado, uma mulher foi morta a cada 6 horas, um aumento assustador dos casos de feminicídio.

No caso das pessoas com deficiência, é sabido que elas passam inúmeros problemas, estão fora do mercado de trabalho em sua grande maioria e recebem salários menores. A tudo isso daremos ainda maior atenção em nossa gestão. E seguiremos organizando e participando de todos os fóruns públicos e sociais, ocupando espaços públicos de discussão e fortalecendo as comissões da CUT para representar a classe trabalhadora em sua diversidade.

 


Nova direção da CUT-SP é eleita no 16º CECUT

Os delegados e as delegadas do 16º Congresso da CUT São Paulo (CECUT) elegeram, por unanimidade, neste domingo (27) a direção que irá comandar a Central estadual pelo período de 2023 a 2027. Serão 36 diretores, dos quais 18 compõem a diretoria executiva e 18 integram a direção plena.

A eleição foi de chapa única, com respeito à paridade entre homens e mulheres, e terá o químico Raimundo Suzart como presidente, e a bancária Ivone Silva, como vice-presidenta. O metalúrgico Daniel Calazans seguirá como secretário-geral e o professor Douglas Izzo assume a secretaria de Administração e Finanças (confira abaixo a lista da direção eleita).

Participaram do processo de escolha mais de 700 sindicalistas representando as diversas categorias de trabalhadores e trabalhadoras que formam a base da CUT no estado de São Paulo. Esses delegados e delegadas estiveram reunidos desde sexta (25) na Praia Grande, no litoral paulista, também para tratar sobre a organização sindical, aprofundar as discussões sobre a conjuntura política e definir o plano de lutas da entidade.

Do final de maio ao início de julho, trabalhadores e trabalhadoras realizaram assembleias em todo estado de São Paulo, onde discutiram e elaboraram propostas de interesse de cada categoria, dos ramos e da região em que os sindicatos atuam.

Sob o slogan “Luta, Direitos e Democracia que transformam Vidas”, o CECUT contou com a presença de lideranças políticas e dos movimentos sociais, e escolheu os delegados que irão ao 14º CONCUT, o Congresso Nacional da CUT, previsto para outubro.

Confira como será a nova composição da direção da CUT-SP:

16ª EXECUTIVA 2023/2027

Presidente: Raimundo Suzart (Químico)

Vice-presidenta: Ivone Maria da Silva (Financeiro)

Secretário-Geral: Daniel Bispo Calazans (Metalúrgico)

Secretário de Administração e Finanças: Douglas Martins Izzo (Educação)

Secretário de Comunicação: Belmiro Aparecido Moreira (Financeiro)

Secretária de Combate ao Racismo: Rosana Aparecida da Silva (Educação)

Secretária de Formação: Telma Aparecida Andrade Victor (Educação)

Secretária da Juventude: Joice Jaqueline Lopes dos Santos (Transportes)

Secretário de Saúde do Trabalhador: Valdeci Henrique da Silva -Verdinho (Metalúrgico)

Secretária da Mulher Trabalhadora: Márcia Regina Gonçalves Viana (Vestuário)

Secretário de Políticas Sociais: Edson Bertoldo da Silva (Comércio e Serviços)

Secretário de Relações do Trabalho: Edna de Almeida Santos (Construção Civil)

Secretária de Meio Ambiente: Solange Cristina Ribeiro (Municipais)

Secretário de Organização e Política Sindical: Hélcio Aparecido Marcelino (Saúde e Seguridade Social)

Secretária de Assuntos Jurídicos: Vívia Alves Martins (Municipais)

Secretário de Mobilização: Osvaldo Bezerra - Pipoka (Químico)

Secretário de Cultura: Carlos Eduardo Fábio - Índio (Urbanitário)

Direção Executiva: Luana Moraes Vieira - Luana Bife (Municipais)

Direção Plena

Almir Rogério da Silva – Mizito (Saúde e Seguridade Social)

André Pereira Rodrigues (Químico)

Antonio Ribeiro Pinto Netto (Financeiro)

Ari Algaba de Godoi Júnior (Financeiro)

Djalma Maria Prado (Municipais)

Edinaldo Henrique Ferreira (Metalúrgico)

Francisco França da Silva (Transportes)

Inês Granada Pedro (Administração Pública Federal)

João Batista Nazareth Júnior (Educação)

Kátia Aparecida dos Santos Araújo (Saúde e Seguridade Social)

Kelly Benedita Domingos (Comércio e Serviços)

Luciana de Freitas Telles Peres (Municipais)

Márcio de Paula Cruz – Bob (Químico)

Maria do Amparo Travasso Ramos (Metalúrgico)

Nilcéa Fleury Victorino (Educação)

Patrícia Santos Plens (Educação)

Ritchie Soares Barbosa Martins (Municipais)

Rosana Gazzola Favaro (Urbanitários)

 


16º CECUT - Mensagem do vice-presidente do SINSSP

O vice presidente do SINSSP, Aureo Moreira Santos, esteve presente no 16º CECUT.

Assista aqui:

Parabéns, CUT!

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