SINSSP vem em nota desmentir fake news

O SINSSP vem em nota informar aos Servidores do Seguro Social que foi vítima de Fake News, no último domingo (10), num grupo de WhatsApp da base da Carreira do Seguro Social, por servidores que usaram, de má fé, informações de documentos que estavam nitidamente claros e objetivos, distorcendo e propagando notícias falsas contra o Sindicato.

A tentativa de manipulação das informações partiu da acusação de desvio de finalidade de um abaixo-assinado que foi anexado via Protocolo Digital para o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, no Portal de Serviços do Governo Federal.

As mensagens que atacaram o SINSSP permearam na intenção de criminalizar o Sindicato, mas esqueceram que judicialmente é necessária a comprovação de conduta dolosa para configuração do “crime”, e não meras conjecturas atabalhoadas. Reiterando: não ocorreu qualquer fim ilícito do ato praticado, não havendo, portanto, qualquer vontade livre e consciente em alcançar qualquer resultado ilícito.

O fato é que no Protocolo Digital foram inseridos dois abaixo-assinados: um promovido pelos Servidores da Carreira do Seguro Social solicitando ao MGI a proposta de Reestruturação da Carreira do Seguro Social do INSS (NT 13), que obteve 1.630 assinaturas, e o outro promovido pelo SINSSP informando ao MGI que os servidores da Base reconhecem o Sindicato como representante legal para representá-los na Mesa ne Negociação, e obteve 3.155 assinaturas via Change (plataforma online de abaixo-assinado).

É de bom tom reforçar que o ofício cita o abaixo assinado de mais de 3.155 assinaturas, sendo que apenas este dá autorização para representação. O abaixo assinado de 1.630 assinaturas juntado (mas não citado no ofício) refere-se única e exclusivamente a um apoio de servidores à Nota Técnica 13 na mesa de negociação, sendo que ele foi protocolado anteriormente, no dia 30/07/2023.

É notório que as informações contidas no documento estão de forma clara e objetiva e não dá brecha para interpretações dúbias, desta forma a acusação proferida contra o SINSSP no grupo de mensagens do WhatsApp foi nitidamente objetivado com a intenção de propagar fake news para a base.

Esta nota, no entanto, serve para informar e desmentir essa fake news para que os servidores da Base tenham acesso às informações verdadeiras e não sejam enganados com orientações mentirosas de uma entidade representativa de várias categorias, incluindo o INSS, que se vê no desespero diante de uma ameaça de tomada de poder.

O que está em jogo aqui não é a disputa de poderes entre entidades sindicais, mas única e exclusivamente garantir que os Servidores da Carreira do Seguro Social tenham as suas reivindicações apresentadas, debatidas e negociadas na Mesa de Negociação, atendendo os seus anseios e essa é a principal bandeira defendida pelo SINSSP.

Nossos esforços, no momento, estão completamente voltados para garantir que os direitos da Base sejam cumpridos, perder tempo desmentindo fake news não estava nos nossos planos, mas se fez necessário para que a categoria tenha acesso a realidade dos fatos, não das fakes.

Sigamos na luta!

Clique aqui e leia o documento na íntegra.

 


Entenda como denunciar notícias falsas sobre as eleições ao TSE

Notícias falsas sobre as eleições de outubro podem ser comunicadas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Por meio de uma ferramenta online, cidadãs e podem formalizar à Justiça Eleitoral a denúncia de notícias falsas, descontextualizadas ou manipuladas sobre o processo eleitoral brasileiro. Em junho de 2022, a Justiça Eleitoral lançou o Sistema de Alerta de Desinformação Contra as Eleições. Clique aqui para conhecer a plataforma.

As denúncias são repassadas às plataformas digitais e agências de checagem parceiras da Corte Eleitoral no Programa de Enfrentamento à Desinformação. Dependendo da gravidade do caso, os relatos recebidos também poderão ser encaminhados ao Ministério Público Eleitoral (MPE) e demais autoridades para adoção das medidas legais cabíveis.

No Sistema de Alerta de Desinformação, o eleitor pode reportar informações equivocadas sobre a participação nas eleições, como distorção dos horários, locais e documentos exigidos durante a votação, por exemplo. Também é possível comunicar o uso de contas falsas que utilizem a imagem da Justiça Eleitoral para compartilhar “materiais enganosos relativos ao pleito e postagens com discurso de ódio ou qualquer tipo de incitação à violência que visem atacar a integridade eleitoral e os agentes públicos envolvidos no processo”.

A ferramenta ainda recebe denúncias de ameaças às seções eleitorais, cartórios ou prédios da Justiça Eleitoral e de informações não verificadas sobre supostas fraudes eleitorais, adulteração e contagem de votos ou certificação dos resultados da eleição. Para utilizar o sistema, basta descrever o ocorrido, assinalar a plataforma onde a mensagem circulou e, se houver, informar o link da postagem com o conteúdo falso ou ofensivo.

O que pode ser denunciado

Mensagens não solicitadas com conteúdo eleitoral no WhatsApp (Disparo em massa);

Desinformação sobre candidatos ou partidos (incluindo pesquisas manipuladas e propaganda irregular);

Desinformação sobre a Justiça Eleitoral, urnas eletrônicas ou contagem de votos;

Discurso de ódio em matéria eleitoral (incluindo violência política de gênero);

Incitação à violência contra membros, servidores ou patrimônio da Justiça Eleitoral.

Além do Sistema de Alerta de Desinformação, o TSE também disponibiliza o aplicativo Pardal, voltado para denúncias de infrações relacionadas à propaganda eleitoral ou mensagens desinformativas contra candidaturas. Ele pode ser baixado na Google Play e na Apple Store.

Com informações do Tribunal Superior Eleitoral.