SINSSP aciona jurídico contra prática de etarismo da GEAP

O Conselho de Administração da GEAP, por meio da Resolução GEAP/CONAD n° 677/2023, aprovou entre as festas de Natal e Ano Novo, no dia 27 de dezembro, um reajuste para os planos de saúde em 8,10% somente para a faixa etária a partir dos 59 anos.

Enquanto os servidores públicos federais se preparavam para as comemorações de final de ano, a direção da GEAP aproveitou o recesso desses trabalhadores para agir e ainda discriminar o público idoso, praticando etarismo contra essa parcela da população.

A Autogestão em Saúde jogou para a conta do público 59+ os custos dos planos das pessoas mais jovens, indo na contramão dos objetivos de uma autogestão que é a solidariedade, princípio que sempre norteou a operadora.

Na reunião do Conselho de Administração que pautou a aprovação desta resolução, foram quatro votos a favor e apenas dois votos contra. A Conselheira eleita e mais votada nas últimas eleições do CONAD, Vilma Ramos, votou contra essa barbaridade e discriminação ao público 59+.

Em contrapartida, a Autogestão em Saúde criou o Clube GEAP+Benefícios que será custeado pelos beneficiários do plano. Até o momento a GEAP não explicou o custo desse benefício, que geralmente é alto, e nem de onde sairá os recursos para prover esse pagamento.

É fácil fechar essa conta: em média há 280 mil vidas na GEAP e esses clubes de vantagens cobram um valor estipulado por cabeça, então podemos avaliar que “esse benefício” custará muitos dígitos no bolso dos beneficiários, especialmente dos mais idosos que serão duplamente punidos, com um reajuste acima da inflação, enquanto outras faixas etárias terão descontos nas mensalidades.

A direção da GEAP, que atualmente é comandada pelo Podemos, cada vez mais mostra a que veio e não se intimida em provar que está administrando a operadora de saúde sem se preocupar com os assistidos, que precisam se desdobrar para pagar um plano de saúde altíssimo e sem o reajuste adequado do aporte do governo.

O SINSSP manifesta repúdio contra esse reajuste aprovado para o público acima de 59 anos, contra essa prática de etarismo escancarado e vai acionar o departamento jurídico do sindicato para o ajuizamento de uma ação contra a proposta da Diretoria Executiva da GEAP.

Não vamos permitir que a GEAP expulse os servidores mais velhos de seus planos de saúde.

 


Vacina pneumocócica para população idosa

A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), iniciou no dia 06 de junho, a vacinação contra doenças ocasionadas por infecção pneumocócica, para toda a população idosa.

O lote com doses da vacina pneumocócica conjugada 13 valente (VPC13), vem sendo aplicada em idosos com 60 anos ou mais, por demanda espontânea até o término do estoque, nas unidades básicas de saúde (UBS).

O imunizante protege os idosos com mais de 60 anos, em especial aquelas com comorbidades associadas, contra as enfermidades pneumocócicas, tais como pneumonias, meningites e infecções generalizadas, que podem levar o paciente a óbito.

Segundo informações da Secretaria Municipal da Saúde, da Prefeitura de São Paulo, a VPC13, por ter uma tecnologia diferenciada, proporciona imunidade celular eliminando da boca e garganta (nasofaringe) a colonização da bactéria, estágio precursor em que ocorre as doenças pneumocócicas.

Ainda de acordo com a SMS, em informe de vigilância das pneumonias e meningites bacterianas realizado pelo Instituto Adolfo Lutz – SES, “observou-se aumento dos sorotipos, cobertos pela VPC13, e em especial os sorotipos 19A e 3, que estão contemplados na vacina conjugada. Esses imunizantes reduzem as taxas de colonização por pneumococo e, consequentemente, a transmissão dessas bactérias em locais com alta cobertura vacinal, portanto, apresenta relevante papel na proteção coletiva”.

Fonte: Secretaria Municipal da Saúde, Prefeitura de São Paulo

 


São Paulo aplica quarta dose da vacina contra covid em maiores de 50 anos

A cidade de São Paulo inicia nesta segunda-feira (6) a aplicação da quarta dose da vacina contra a covid-19 em adultos acima dos 50 anos e profissionais de saúde maiores de 18 anos. A ampliação do público-alvo segue as duas notas técnicas, publicadas no sábado (4) pelo Ministério da Saúde, que ampliam essa segunda dose de reforço em todo o Brasil.

A recomendação da quarta dose vale para as pessoas que já completaram quatro meses desde a terceira dose da vacina contra a covid-19. O novo reforço vacinal será aplicado nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e AMAs/UBS Integradas, das 7h às 19h, a partir desta segunda. Nos megapostos e drive-thru, a imunização será feita das 8h às 17h. A secretaria municipal de Saúde diz que mais de 1,5 milhão de pessoas estão elegíveis para receber a segunda dose de reforço da vacina. Desse total, 942,8 mil são adultos entre 50 e 60 anos e 600 mil profissionais de saúde maiores de 18 anos.

Até então, o município vinha aplicando a quarta dose no grupo de pessoas com mais de 60 anos. De acordo com informações do portal g1, em 19 de maio, a prefeitura de São Paulo já havia enviado ofício ao Ministério da Saúde pedindo autorização para ampliar a aplicação em pessoas com mais de 50 anos e os profissionais de saúde. O documento também indicava a necessidade da terceira dose (primeira de reforço) para os adolescentes de 12 a 17 anos. A liberação para esse público mais jovem veio, contudo, no dia 27 de maio e começou a ser realizada na última segunda, 30 de maio.

Dados da vacinação

O secretário estadual de Saúde, Jean Gorinchteyn, explicou ao portal, no entanto, que para dar conta do novo contingente de pessoas aptas a receber a vacinação contra a covid, o governo de São Paulo depende do envio de novos lotes de imunizantes para distribuição nos 645 municípios. Na capital paulista, de acordo com a pasta, apenas 8,4% dos adolescentes já tomaram a primeira dose de reforço até o final de sábado. Os dados da secretaria também apontam que mais de 242,3 mil crianças de 5 a 11 anos estavam com a segunda dose atrasada. Ao todo, 66,6% das crianças estão completamente imunizadas.

Entre adultos, cerca de 677 mil pessoas estavam também com a segunda dose atrasada. E ao menos 2,7 milhões de pessoas, que já estão aptas a tomar a terceira dose (primeira de reforço), ainda também não procuraram pelo sistema de saúde. A secretaria, segundo o g1, informou também que a aplicação da quarta dose na população idosa está em 60% do total. A expectativa é que com a ampliação para o grupo de 50 anos a adesão aumente.

Sobre a quarta dose

A segunda dose de reforço já pode ser aplicada em todo o Brasil. De acordo com as notas técnicas do governo federal, os imunizantes Pfizer, AstraZeneca e Janssen poderão ser usados independentemente das três primeiras doses aplicadas. A Saúde destaca estudo da Universidade de Oxford, no Reino Unido, que mostra que a combinação heteróloga para a dose de reforço – de vacinas diferentes – é mais eficaz. “Os resultados mostraram ainda que a dose de reforço pode aumentar em até 100 vezes a produção de anticorpos contra a covid-19. Até agora, mais de 4,5 milhões de brasileiros tomaram a segunda dose de reforço”, comunicou o Ministério da Saúde.

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) também destaca que é importante que os idosos e os demais grupos elegíveis para a quarta dose estejam com a vacinação em dia para manter o nível de imunização alto, principalmente diante da alta de casos de covid, que voltou a crescer no país, e com a chegada do inverno. Nas últimas 24 horas, o Brasil registrou novos 6.266 casos da doença do novo coronavírus. Oito pessoas morreram em decorrência da covid no período, totalizando 667.005 óbitos desde o início da pandemia. Os dados são do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).

 


Qualidade de Vida e Envelhecimento Ativo: Vamos falar de Diabetes?

É fato que ao longo da vida você já ouviu falar em Diabetes, não é mesmo? Cada vez mais pessoas recebem o diagnóstico da doença e não deve ser fácil receber essa notícia. Segundo dados da IDF (International Diabetes Federation), cerca de 463 milhões de pessoas no mundo são diabéticas.

O crescimento da doença acende um sinal de alerta para a prevenção e o combate. O aprendizado sobre o tema é importante para esclarecer, quebrar tabus e orientar a sociedade, substituindo o medo e a falta de orientação pela precaução.

Por esse motivo, nesta semana a série “Qualidade de Vida e Envelhecimento Ativo” vai abordar esse assunto e explicar sobre o Diabetes, como prevenir e as formas de tratamento.

O que é Diabetes?

O Diabetes é uma doença metabólica caracterizado pelo excesso de açúcar no sangue (glicose) devido o pâncreas não produzir corretamente a quantidade de insulina (hormônio produzido pelo órgão) que o organismo precisa ou quando o corpo não corresponde à insulina produzida (resistência insulínica).

Quando não tratada adequadamente, o Diabetes pode causar complicações e originar outras doenças como as cardiovasculares, AVC (acidente vascular cerebral), doenças renais crônicas, úlceras no pé, retinopatia diabética (problemas oculares) ou até mesmo levar o paciente à morte.

Existem vários tipos da doença:

  • Diabetes tipo 1, sua causa não é definida com precisão, em alguns pacientes a questão genética pode ser um fator importante para a doença em decorrência de um problema no sistema imunológico;
  • Diabetes tipo 2, sua causa pode ser combinada por fatores genéticos e pelo estilo de vida que leva, o sobrepeso, a obesidade, o sedentarismo e a alimentação inadequada aumentam o risco para desenvolver a doença;
  • Diabetes gestacional é causada pela alteração hormonal durante o período gestacional. Mulheres acima do peso ou as que adquiriram muito peso durante a gravidez tem maior risco de desenvolver a diabetes gestacional. Esse tipo da doença tende a desaparecer após a gestação, mas é preciso ter o controle e orientação médica após o nascimento do bebê.

Qual a prevenção para evitar o desenvolvimento do Diabetes?

Não há prevenção para o Diabetes tipo 1 por ser uma doença causada por fatores genéticos, como também para os fatores da Diabetes tipo 2 relacionadas aos genes ou a idade. Porém, os demais fatores que causam a doença podem ser controlados e até mesmo prevenidos.

Prevenir e controlar esses fatores estão diretamente ligados a prática de uma vida mais saudável regada a dietas e exercícios rotineiros.

Uma pessoa diabética deve ter uma dieta pobre em gorduras e rica em fibras, hortaliças e vegetais, além do acompanhamento de um especialista médico.

Quais os sintomas do Diabetes?

Uma pessoa com Diabetes geralmente apresenta sensação de cansaço, muita sede e fome, uso frequente do banheiro, fadiga, visão embaçada, dificuldades para sarar as feridas, formigamentos nos pés e mãos.

Além desses sintomas, há outros mais específicos que variam de acordo com o gênero. Os homens podem apresentar uma diminuição do desejo sexual, da força muscular e disfunção erétil. Já as mulheres podem adquirir infecções urinárias, pele seca e com coceira.

No entanto, vale lembrar que pessoas com diabetes tipo 2 ou pré-diabéticas podem não apresentar sintomas, mas estar com a doença. Por isso, é importante consultar o médico com regularidade para fazer os exames e manter a saúde em dia.

Como é feito o diagnóstico e o tratamento do Diabetes?

Uma pessoa que apresente qualquer sintoma descrito acima ou que esteja dentro dos pré-requisitos para desenvolver a doença precisa procurar um médico para que seja feito os exames específicos para diagnosticar a doença.

O exame mais comum para detectar se o paciente está ou não com Diabetes é o da glicemia em jejum. Exames para teste de tolerância à glicose, de glicemia capilar e o da hemoglobina glicada também confirmam ou não o diagnóstico.

Para tratar o paciente com Diabetes, os médicos utilizam alguns medicamentos que variam de acordo com o grau e especificidade da pessoa a ser tratada, eles podem ser administrados via oral ou por injeções.

A insulina é o principal tratamento para os pacientes com Diabetes do tipo 1. Ela age substituindo o hormônio que o corpo não produz. Já a dieta e os exercícios físicos são usados para os pacientes com Diabetes tipo 2, porém, se a mudança na qualidade de vida não for suficiente para reduzir os níveis de açúcar no sangue, o paciente vai precisar da ajuda de medicamentos prescritos pelo médico que o acompanha.

As pacientes com Diabetes gestacional precisam acompanhar os níveis de açúcar no sangue várias vezes ao dia e informar ao ginecologista obstetra durante a gravidez.

O Diabetes é uma doença séria e precisa ser controlada. Diferentemente das outras doenças, o controle do Diabetes está centrado na ação do paciente pela diminuição do açúcar, dieta saudável e atividade física regular.

Não se esqueça da importância do acompanhamento médico, levar uma vida saudável pode não curar o Diabetes, mas dará ao paciente uma vida saudável mesmo estando com a doença.

O SINSSP, pensando na qualidade de vida de seus associados, tem publicado semanalmente uma série de matérias e vídeos sobre a “Qualidade de Vida e o Envelhecimento Ativo”, acompanhe pelo nosso site e fique de olhos nas redes sociais.

Vale destacar que a temporada da série “Qualidade de Vida e Envelhecimento Ativo” vai encerrar no dia 15/12, mas não fique triste que a segunda temporada volta em 2022 com muitas outras novidades.

Para que ninguém fique com saudades, todas as matérias publicadas neste ano, bem como os vídeos, continuam disponíveis em nosso site e poderão ser assistidos no Youtube pelo canal oficial do SINSSP a qualquer momento.

Fonte: Douglas Ferreira - Revista Seleções