Por que ser contra a Reforma Administrativa?
Não caia nas mentiras contadas pelos que defendem a PEC 32. Veja os motivos!
O Brasil tá lascado - Cut - matéria 02#VamosBarrarAPEC32
Minuto MEGAFONE contra a PEC 32 # Episódio 05
Minuto MEGAFONE contra a PEC 32 # Episódio 05, a REFORMA ADMINISTRATIVA, sociedade brasileira precisa saber o que esse governo está tramando contra o país e contra o povo!
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PEC 32 e a retirada de direitos dos servidores
O Canal SINSSP vai reproduzir a fala do deputado Rogerio Correia (PT/MG) , transmitido pela TV Câmara, em audiência pública extraordinária virtual, explicando em detalhes a Reforma Administrativa (PEC 32), que irá retirar direitos importantes dos servidores públicos de todo o país.
Assista!
Gibi As Desventuras da Família Silva: família vive a tragédia da PEC 32 para exemplificar como ela vai funcionar
O Gibi “As Desventuras da Família Silva” conta a história de uma família que enfrenta as dificuldades numa eventual aprovação da PEC 32.
A publicação foi produzida pela CUT-RS e por sindicatos do Rio Grande do Sul. A versão também está sendo reproduzida pela CUT-SP e agora você pode ler aqui no site do SINSSP.
No gibi os leitores poderão conferir a história da família Silva, composta pelo pai, a mãe e dois filhos, que enfrentam as dificuldades pós-reforma administrativa num cenário de aprovação da PEC 32. Entre as dificuldades, estão a falta de concursos públicos, a precarização dos serviços de saúde e educação, além do aumento da corrupção.
O material é mais um subsídio para o mês de luta dos servidores das três esferas – municipal, estadual e federal, que marcaram uma greve de 24 horas no dia 18 de agosto, Dia Nacional de Luta e Paralisações para barrar a PEC 32, enviada ao Congresso pelo governo federal.
Na pauta dos atos, também estão a luta contra as privatizações e a inflação, a defesa do auxílio emergencial de R$ 600 e por empregos. Trabalhadores e trabalhadoras da iniciativa privada, em todas as capitais do país, também estarão nas mobilizações.
Servidor, veja como a Reforma Administrativa vai afetar a sua vida
Assista neste vídeo como a PEC 32, conhecida popularmente como Reforma Administrativa ou PEC da Rachadinha, vai acabar com o serviço público e afetar todos os servidores, ativos e aposentados.
E amanhã, dia 18 de agosto, tem mobilização e paralisação contra a PEC 32. Se você é contra essa maldade e retirada de direitos desligue o seu computador nesta data e proteste. Não acesse o sistema e se puder vá aos atos da sua região, se não puder use as redes sociais e mostre o seu apoio às manifestações.
Participe, junte-se a nós nessa luta, é hora de lutar pelos seus direitos!
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Assista:
6 motivos para você ser contra a Reforma Administrativa
A PEC 32, conhecida popularmente como Reforma Administrativa, está no Congresso aguardando para ser votada. Neste vídeo você vai entender 06 dos milhares de motivos que há para ser contra esse absurdo. Veja, entenda e compartilhe. E dia 18 de agosto tem paralisação contra a PEC 32. Se você é contra essa maldade e retirada de direitos desligue o seu computador nesta data e proteste. Não acesse o sistema e se puder vá aos atos da sua região, se não puder use as redes sociais e mostre o seu apoio às manifestações. Participe, junte-se a nós nessa luta, é hora de lutar pelos seus direitos! Não esqueça de fazer a sua inscrição no nosso canal, ative o sininho para receber as nossas notificações, curta e compartilhe o link nas suas redes sociais e grupos de zap.
Assista:
créditos do vídeo - CUT SP
O Brasil tá lascado! A Reforma Administrativa é a destruição dos Serviços Públicos
A CUT SP produziu o jornal “O Brasil tá lascado! – A Reforma Administrativa é a destruição dos Serviços Públicos”, com textos e ilustrações didáticas sobre os danos que essa reforma trará aos servidores públicos e ao serviço público.
Entre os assuntos abordados estão os motivos para que a população e o servidor sejam contra a PEC 32 e uma relação dos deputados federais que irão votar a PEC.
O jornal está sendo distribuído em toda a base CUTista no estado de São Paulo durante o mês de agosto, período escolhido para mobilização dos servidores públicos das três esferas do governo (federal, estadual e municipal) contra a Reforma Administrativa.
E dia 18 de agosto tem paralisação contra a PEC 32. Se você é contra essa maldade e retirada de direitos desligue o seu computador nesta data e proteste. Não acesse o sistema e se puder vá aos atos da sua região, se não puder use as redes sociais e mostre o seu apoio às manifestações.
Participe, junte-se a nós nessa luta, é hora de lutar pelos seus direitos!
Leia abaixo o jornal:
Cartilha_O Brasil tá lascado_PEC 32_CUT SP
Servidores de todo país param dia 18 em defesa do serviço público, contra a PEC 32
Greve no dia 18 de agosto. Essa é uma das propostas do Fórum das Centrais Sindicais para combater a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32, da reforma Administrativa, mais um ataque do governo de Jair Bolsonaro (ex-PSL) à classe trabalhadora e ao povo.
Nesta quinta-feira (29) e sexta-feira (30), um encontro virtual nacional será realizado, com a participação de trabalhadores do setor público das três esferas – federal, estadual e municipal – para debater e organizar a paralisação e mobilizações nos redutos eleitorais dos parlamentares, onde vão pressioná-los para que não aprovem a proposta, que é ruim para o Brasil e para os brasileiros.
“Vamos discutir todo o processo de mobilização, tanto a greve como a pressão a parlamentares para que votem contra a PEC 32, além de reforçarmos as discussões nas câmaras municipais e assembleias legislativas nos estados”, explica Pedro Armengol, diretor executivo da CUT e secretário de Finanças da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef).
“A expectativa é de que, ao final do encontro, no dia 30, tenhamos como resolução a greve nacional do setor público no dia 18 de agosto”, complementa o dirigente.
A mobilização dos servidores contra a reforma Administrativa, que pode aumentar casos de corrupção, autorizar políticos a contratar amigos e parentes e acabar com o serviço público, já vem sendo feito por meio de várias frentes como a pressão junto aos paramentares em suas bases, que já teve início em alguns municípios, como Santa Rosa, no RS, onde houve pressão no reduto do deputado Osmar Terra (MDB) e da ferramenta Na Pressão, da CUT, que possibilita a todos os brasileiros, enviar mensagens diretamente aos parlamentares exigindo o ”não” à PEC.
Para o encontro, o dirigente explica que a convocação foi feita por meio das entidades representativas dos servidores, organizada pelo Fórum das Centrais. Um portal na internet foi criado para detalhar os motivos pelos quais a PEC deve ser combatida. É neste site onde são feitas as inscrições para o encontro.
A página “Contra a PEC 32”, traz ainda links para grupos de WhatsApp por onde são divulgados conteúdos sobre a ameaça que a reforma Administrativa representa, além de notícias e vídeos com debates sobre o tema. O objetivo é ter um espaço onde se diga a verdade sobre a PEC e ainda conscientize todos a lutar contra a medida, diz Armengol.
Não à PEC 32
Depois do recesso parlamentar, que acaba no dia 1º de agosto, a PEC volta a ser analisada por uma comissão especial da Câmara.
A proposta é o eixo principal da luta dos servidores porque não só destrói as carreiras dos trabalhadores como destrói o serviço público em si, afetando toda a população, em especial a mais pobre, que depende dos serviços públicos.
A reforma acaba com a estabilidade dos trabalhadores e trabalhadoras do setor, amplia a possibilidade de contratação em cargos comissionados e abre caminho para a prestação de serviços pela iniciativa privada em áreas essenciais como saúde, educação, segurança e saneamento, que deveriam ser prestados pelo Estado.
De acordo com Armengol, “a intenção principal da PEC 32 é tirar pessoas – os pobres – do orçamento, com o argumento de que é necessário ‘desinchar o Estado’, mas que na verdade, só reduz a capacidade de investimento em políticas públicas voltadas às áreas essenciais, justamente as que mais a população precisa”.
Os neoliberais que defendem a proposta, tanto no governo quanto entre o empresariado que o apoia, prossegue o dirigente, na verdade querem transferir esses serviços para o setor privado, obrigando a sociedade a ‘bancar’ os custos. “Deixa uma grande parcela da população desamparada, porque não tem como pagar por esses serviços”.
Neoliberais são adeptos de uma doutrina econômica que defende a absoluta liberdade de mercado e uma restrição à intervenção estatal na economia, só devendo esta ocorrer em setores imprescindíveis e, ainda assim, num grau mínimo. “É uma falta de humanidade quer impor essa doutrina em um país com milhões de desempregados, outros milhares sem ter sequer o que comer ou onde morar”, acrescenta Armengol.
Outro argumento dos que querem tirar tudo do povo é de que a máquina pública tem servidores em excesso. Uma mentira facilmente desmentida. A própria pandemia provou o contrário, em especial, no setor de saúde, onde o atendimento às vítimas da Covid-19 ficou prejudicado justamente por falta de servidores. A fila de espera no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), provocada pelo sucateamento do órgão que teve início depois do golpe de 2016, é outra mostra de que o argumento é mentiroso.
“A reforma Administrativa é muito mais danosa à população do que aos próprios servidores. Ela aponta, em sua essência, a perspectiva de não ter mais o Estado com sua responsabilidade social”, alerta Armengol, que considera um dever da sociedade lutar contra a PEC 32 pelo bem da população que mais precisa dos serviços públicos.
O dirigente diz ainda que o Brasil, onde os trabalhadores no setor público são 12% da força de trabalho, é um dos países que menos têm servidores no mundo. Ele cita como exemplo a superpotência capitalista – os Estados Unidos – onde para cada 100 trabalhadores do setor privado, há mais de 20 do setor público. Na Inglaterra a proporção é a mesma. Na Itália e na França são 30% e na Nova Zelândia, são mais de 40%.
Marajás
Outro aspecto rechaçado pelos servidores públicos é o de que os servidores são ‘marajás’, ganham altos salários.
A média salarial da maioria dos ‘supostos marajás’ é de R$ 2.800,00. E são esses os trabalhadores que serão mais atacados pela reforma Administrativa, que não mexe com os chamados “Cargos de Estado” – juízes, promotores, militares – que têm altos salários, ressalta o dirigente da CUT.
Politização e corrupção
Outro aspecto apontado pelo dirigente é a mudança de foco de trabalhadores que sejam eventualmente contratados para prestar serviços. São chamados de funcionários de governos, já que atenderiam aos interesses de uma gestão específica, seja um governo municipal, estadual ou federal. Ao contrário, um servidor concursado exerce suas funções em prol da sociedade. “A sociedade é seu patrão e não um governante”, diz Armengol, explicando que desta forma, se combate a corrupção.
E para exemplificar, basta lembrar do caso do servidor do Ministério da Saúde, Luís Miranda, que ao se deparar com irregularidades no contrato de compra da vacina Covaxin, teve como conduta a denúncia. “Se não há um servidor, há sérias chances de a corrupção acontecer livremente”, diz Armengol.