Por Imprensa SINSSP
O PIB (Produto Interno Bruto) foi divulgado no início dessa semana apresentando um crescimento de 0,6% no terceiro trimestre, segundo informações do IBGE, mas há dúvidas dos especialistas quanto ao resultado divulgado pela Instituição. Porém, a única coisa que o brasileiro tem certeza é o aumento constante do dólar, da cesta básica e principalmente do desemprego que atinge cerca de 12,5 milhões de pessoas.
Mas, a situação dos brasileiros ainda pode piorar com a proposta que o Presidente Jair Bolsonaro e o seu Ministro da Economia, Paulo Guedes, protocolaram no início do mês de novembro (05), no Congresso Nacional.
O pacote de medidas chamado de “Plano mais Brasil” vai retirar ainda mais direitos trabalhistas e sociais dos trabalhadores, além de abrir espaço para que estados e municípios manipulem os recursos que deveriam ser destinados à educação e à saúde.
Mais uma vez esse governo ataca os brasileiros e ao invés de buscar o caminho da inclusão social, geração de empregos e desenvolvimento econômico justo para toda a população, optaram por fazer um pacote de medidas maldosas que afetará apenas uma classe, a mais pobre e trabalhadora, onde está concentrada a maior parte da população do país.
Veja clicando aqui mais detalhes sobre esse pacote de maldades que o DIEESSE analisou e confira tecnicamente as consequências que essa proposta trará para os trabalhadores do regime Geral e para os trabalhadores do Regime Próprio.
No entanto, os servidores públicos serão os mais prejudicados nessa história ao ter que pagar a conta da política de baixo crescimento que o Governo planejou por meio do arrocho salarial, redução de salários e aumento do volume de trabalho.
A estratégia bolsonarista é atacar o governo do PT dizendo que ele gastou muito com a máquina pública no período em que esteve no poder, mas pelos gráficos contidos na análise técnica do DIEESE pode-se constatar que isso é uma inverdade.
Isso é desculpa para justificar o objetivo final desse Governo: redução do tamanho do Estado, não para que ele seja mais ágil, mas para que o setor privado lucre com as atividades que antes eram públicas.
Sendo assim, o balanço do resultado desse tipo de política voltada para o mercado é o baixo crescimento econômico, a instabilidade econômica, a dificuldade do Estado em desenvolver políticas estratégicas para o país, o crescimento da pobreza e da concentração de renda. Resumindo: o pobre vai ficar ainda mais pobre, sem política social, sem direito, sem trabalho.
O cenário é bastante preocupante!
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