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Em 2022 restarão menos de 1/3 das unidades existentes atualmente, sendo 512 entre APS’s e prédios administrativos, sem contar as gerências que também serão reduzidas na mesma proporção.

Por Imprensa SINSSP

A edição da Portaria nº 13623/2019 estabelece a redução dos órgãos públicos pela metade, sendo assim, serão 50% até 30/06/2020, mais 20% do que restar até 31/03/2021 e mais 20% do que sobrar até 31/03/2022.

 

Em 2022 restarão menos de 1/3 das unidades existentes atualmente, sendo 572 entre APS’s e prédios administrativos, sem contar as gerências que também serão reduzidas na mesma proporção.  É um enxugamento drástico e essa medida já foi anunciada pelo Presidente do INSS, Renato Rodrigues Vieira, em reunião com os Gerentes em Brasília.

SINSSP alertou em vários documentos que essa situação iria chegar. Toda a restruturação pretendida pela Portaria atingirá também os servidores públicos e com certeza haverá demissões e deslocamento de servidores para as unidades que restarem.

Imagine você, servidor, que trabalha em uma Gerência que tem 12 APS’s, a redução vai chegar a 4 APS’s, o que acha que o Governo vai fazer? Só haverá dois caminhos: o primeiro é remover e adequar a estrutura com o quantitativo de servidores e o segundo é demitir e muito provavelmente vai utilizar as avaliações de desempenho para isso.

Não tem saída, a única forma de barrar esse ataque brutal aos serviços públicos é construir um movimento paredista forte que envolva todos os setores do serviço público federal.

O Governo conseguiu aprovar as Reformas Trabalhista e da Previdência agora chegou a vez de atacar e destruir toda a estrutura existente no Estado Brasileiro.

Os servidores não podem mais ficar passivos achando que todo esse desmonte não vai atingir a categoria. A falta de aumento salarial, demissões, redução de salários e remoção de servidores para onde o Governo bem entender são indícios suficientes para que o servidor entenda e abra os olhos para o futuro da sua carreira.

SINSSP já está estudando o que pode ser feito do ponto vista jurídico e político, porém, a organização e a mobilização da categoria serão fundamentais para interromper esse ataque.

CHEGOU A HORA DE IR À LUTA!

 

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