Webnário - Reforma Administrativa: impactos e consequências no INSS - Vídeo mesa 01
Confira na íntegra o vídeo do primeiro dia (10/09/2020) do Webnário - Reforma Administrativa: impactos e consequências no INSS.
Confira na íntegra o vídeo do primeiro dia (10/09/2020) do Webnário - Reforma Administrativa: impactos e consequências no INSS. A mesa 01 foi composta por Antonio Augusto Queiroz (jornalista do DIAP) e Pedro Armengol (dirigente da CUT Nacional) tratou do tema “Reforma Administrativa: aspectos técnicos e políticos. A contextualização do tema ficou por conta da Deputada Federal Erika Kokay (PT/DF).
Fonte: Imprensa SINSSP
Volta do atendimento no INSS coloca em risco a vida dos servidores e da população
Falta de testes para Covid-19 e de distribuição de máscaras e álcool gel, entre outras medidas, colocam em risco a vida dos servidores do INSS e da população que procura atendimento, denuncia sindicalista.
A população e os 22 mil servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em todo o país correm um grande risco de se contaminar com o novo coronavírus (Covid-19) com a volta do atendimento presencial nas agências do órgão, denunciam dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores do Seguro Social e Previdência Social no Estado de São Paulo (SINSSP), que representa 4.200 servidores e servidoras.
Sem planejamento e sem se preocupar com a saúde e segurança dos servidores e dos segurados, o governo de Jair Bolsonaro (ex-PSL) determinou a reabertura das agências do INSS a partir do dia 14 de setembro, depois de sete tentativas e desistências da volta ao trabalho presencial, justamente porque as unidades não tinham condições de proteger a todos contra o vírus. Foi justamente para evitar contaminações que as agencias fecharam em março, assim que a pandemia foi decretada pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
O descaso com a população e os servidores e a gestão incompetente da direção do INSS ficaram evidentes no primeiro dia de reabertura das agências. Primeiro, porque muitas, como São Paulo, não abriram porque conseguiram liminar, que depois caiu, na Justiça, ou porque o próprio Instituto percebeu que eram inseguras. E segundo porque os médicos peritos já haviam dito que não voltariam de jeito nenhum se não houvesse segurança e a maior demanda reprimida era por perícia médica. Sem saber de nada, os segurados foram para a fila, quem agendou e quem não agendou. No primeiro momento, só seriam atendidos quem tivesse agendado perícias.
Sindicalistas lutam para defender todos, trabalhadores e segurados
A briga contra a volta do trabalho presencial é pela vida, dizem dirigentes do SINSSP. Segundo o sindicato, a Superintendência do INSS não obrigou as agências a fornecer testes de Covid-19 para os servidores que voltarem ao trabalho presencial, e não definiu quais os procedimentos que precisam ser adotados pelas chefias no caso de contaminação, nem mesmo quantos e de que forma serão distribuídos itens essenciais como álcool em gel e máscaras, para a segurança deles e de quem vai buscar o atendimento.
“O INSS colocou como optativo a testagem e o governo federal não enviou os testes para a Covid, deixando a cargo da chefia de cada agência conseguir junto a prefeituras e a outros órgãos locais esses testes. Ora, se a chefia da agência não conseguir o teste, quem garante que não terá servidor positivo para a Covid atendendo a população?”, questiona a secretária-geral do SINSSP, Vilma Ramos.
Em Osasco, na grande São Paulo, a chefia local conseguiu os testes junto à prefeitura e dos 20 servidores do INNS, dois testaram positivos para a Covid - um voltou para casa e o outro ficou trabalhando porque não há um protocolo de procedimento. Esse é só um exemplo do que pode acontecer, afirma a dirigente após contar o caso.
“O governo fez um protocolo de orientação para as gerências executivas, mas não há um protocolo de procedimento, de o quê fazer nesses casos. Além disso, não há uma determinação de quantas máscaras cada um vai receber, qual a procedência delas para termos certeza de sua eficiência, nem explicou como será distribuído o álcool em gel, nem o procedimento de limpeza das agências. Isto faz muita diferença na segurança do atendimento”, explica Vilma.
A dirigente diz ainda que foi entregue, a cerca de três meses, ao Secretário Especial de Previdência e Trabalho, Bruno Bianco, um protocolo de segurança produzido por médicos e engenheiros do trabalho da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), mas até hoje não houve uma resposta do governo.
“O governo não só não deu nenhuma resposta como também retirou da portaria anterior a possibilidade do servidor, que convive com pessoas do grupo de risco, de trabalhar em casa. Quem tem pais idosos vai ter de ir e votar ao trabalho expondo ao risco de contaminação da Covid a própria família”, critica Vilma Ramos.
A preocupação da dirigente também é com a população, já que em média as agências do INSS atendem 500 pessoas por dia. As maiores chegam a atender até 700 pessoas. Com a pandemia e a volta do atendimento presencial as filas nas portas das agências, segundo Vilma Ramos, poderão ser comparáveis às das agências da Caixa Econômica Federal (CEF), durante o pagamento do auxílio emergencial de R$ 600,00.
“É provável até que o segurança encarregado de medir a temperatura de quem entra numa agência estar com Covid e ficar ali mediando a febre alheia. É por causa desses riscos que entramos com uma ação na Justiça onde conseguimos uma liminar com efeitos para o estado de São Paulo de não voltar ao atendimento presencial. Infelizmente, a liminar foi cassada, recorremos e só nos resta a aguardar a resposta do Judiciário”, afirma a secretária-geral do SINSSP.
Os trabalhadores do INSS entendem as necessidades da população que espera um atendimento, tanto que o sindicato da categoria ofereceu como alternativa ao INSS a recepção pelos Correios da documentação necessária, já que muitos casos pendentes são por falta de documentos. O servidor responsável iria apenas a uma central de triagem pegar a documentação e daria andamento ao processo trabalhando em sua casa. Mas, o governo recusou alegando que isso traria mais custos operacionais junto aos Correios.
Outra queixa dos trabalhadores é que o atendimento à população poderia, em muitos casos, ser virtual, como está sendo feito com os advogados que procuram o INSS.
“O superintendente do INSS autoriza o atendimento virtual aos advogados, mas não autoriza para o segurado, para a população. Qual a diferença?”, questiona Vilma.
Outro ponto ressaltado pelo SINSSP é que com a decisão dos médicos peritos de não voltarem a atender presencialmente não tem sentido os servidores do INSS estarem nas agências, já que a maioria de suas funções vem sendo feita em teletrabalho, sem prejuízos à população.
A perícia médica não vai voltar, os servidores voltarão, sem necessidade, e os problemas da população não serão resolvidos porque não há vontade política do governo Bolsonaro, que quer apenas abrir as agências, mas não oferece condições de segurança para todos
- Vilma Ramos
A dirigente esclarece ainda que os médicos peritos não respondem diretamente à Superintendência do INSS e sim ao Ministério da Economia, após a extinção do Ministério da Previdência.
“Os médicos peritos respondem ao ministro da Economia Paulo Guedes. Eles não estão vinculados aos sindicatos dos servidores do INSS, embora trabalhem dentro das agências”, afirma a dirigente.
Fonte: Rosely Rocha/CUT - Edição: Marize Muniz
Em defesa da vida, SINSSP vai recorrer da revogação da liminar que garantia a não reabertura das agências do INSS
O SINSSP vai recorrer da revogação da liminar e tomar as medidas cabíveis.
O desembargador federal da 1ª Turma do TRF-3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região), Valdeci dos Santos, revogou a tutela de urgência concedida em decisão proferida durante o plantão judiciário do último domingo (13), que suspendeu a reabertura das agências do INSS no estado de São Paulo por meio de Agravo de Instrumento em Ação Civil Pública proferida pelo SINSSP (Sindicato dos Trabalhadores do Seguro Social e Previdência Social no Estado de São Paulo).
A liminar garantia a todos os servidores públicos do INSS no estado de São Paulo, inclusive área meio e fim, o não retorno, na última segunda-feira (14), às atividades presenciais nas agências de atendimento e a manutenção do trabalho remoto.
Porém, neste momento de pandemia o cenário político está voltado para a economia e o Governo Bolsonaro (sem partido) se mostrou, mais uma vez, na pessoa do Presidente do INSS, Sr. Leonardo Rolim, completamente indiferente à defesa da vida ao recorrer à justiça pela reabertura das agências de atendimento.
Portanto, o presidente do SINSSP, Pedro Luís Totti, informa que o sindicato vai recorrer a revogação da liminar e tomar as medidas cabíveis porque a sua revogação não observou que as 12 agências que o Instituto cita como aprovadas para reabertura não pertencem ao estado de São Paulo.
O sindicato afirma ainda que é inaceitável a reabertura das agências tendo em vista que a exposição ao contágio da COVID-19 aumentará significativamente com a aglomeração de segurados e a proliferação do vírus entre os cidadãos que se encontrariam nas agências. Dessa forma, o SINSSP demonstra estar ativamente na luta em defesa do servidor do INSS.
A ação judicial continua e novas decisões incidentais podem ocorrer, caso os servidores venham novamente a ser ameaçados por alguma arbitrariedade.
No momento, é extremamente importante que os servidores se mantenham unidos e fiscalizem as unidades que vão reabrir para verificar se todos os protocolos de segurança sanitária foram cumpridos. Acesse aqui o check-list que foi preparado para orientar o servidor.
Havendo qualquer irregularidade, o sindicato pede que seja denunciado ao SINSSP nos canais de comunicação (e-mail: diretoria@sinssp.org.br, pelo telefone 11 2384-8850 ou pelo Contato do site sinssp.org.br), além de comunicado à chefia.
O SINSSP orienta toda a categoria a se manter mobilizada e ficar atenta às informações dos canais de comunicação do sindicato.
A palavra de ordem é: mobilização e unidade na luta!
SINSSP pela vida, PORQUE TODAS AS VIDAS IMPORTAM!
Fonte: Imprensa SINSSP
Nota de esclarecimento à população sobre a não abertura das agências do INSS nesta segunda (14)
O SINSSP vem a público esclarecer a todos os segurados que as agências de atendimento do INSS estão fechadas em virtude da decisão judicial de liminar por conta da segurança dos servidores, estagiários, trabalhadores terceirizados e de toda a população.
O SINSSP (Sindicato dos Trabalhadores do Seguro Social e Previdência Social no Estado de São Paulo) vem a público esclarecer a todos os segurados que as agências de atendimento do INSS estão fechadas em virtude da decisão judicial de liminar por conta da segurança dos servidores, estagiários, trabalhadores terceirizados e de toda a população.
Apesar da pandemia da Covid-19 onde a orientação das autoridades de saúde é manter o isolamento social, o INSS insiste na abertura do Instituto mesmo após a inspeção da Sub Secretaria de Perícia Médica Federal e das entidades sindicais terem detectado que as agências não possuem condições mínimas para a reabertura.
As agências da previdência social atendem em média 500 pessoas por dia e durante os seis meses da quarentena a Autarquia, infelizmente, não providenciou um protocolo adequado para a segurança sanitária dos servidores, estagiários e usuários do órgão, pelo contrário, comprou máscaras sem certificação, não realizou a testagem para coronavírus nos servidores, não realizou a sanitização dos ambientes e vários outros problemas detectados pela Sub Secretaria de Perícia Médica Federal como também pelas entidades sindicais.
Apesar das várias reuniões ocorridas nos últimos meses entre as entidades sindicais e o presidente do Instituto, Sr. Leonardo Rolim, e o Secretário Especial de Previdência e Trabalho, Sr. Bruno Bianco, em relação ao cumprimento de protocolo, o INSS resolveu abrir as agências independente dos vários alertas feitos pelas entidades sindicais que representam a categoria.
A pandemia da Covid-19 continua em alta no país em novos casos e em número de óbitos e o SINSSP não quer colocar a vida de nenhum trabalhador em risco tendo em vista que a maioria do público que procura o INSS já faz parte do grupo de risco (pessoas idosas ou com alguma comorbidade).
O presidente do SINSSP, Pedro Luís Totti, afirma que o mais importante é a preservação da vida e a decisão da liminar vem neste sentido. Todas as dificuldades que o segurado tem enfrentado junto a previdência é culpa de uma má gestão da direção do INSS e de um governo eminentemente negacionista da ciência. Existe falta de vontade política.
Mesmo na pandemia, os servidores continuam despachando remotamente os benefícios e requerimentos de toda a população. O Presidente do INSS reconheceu que os servidores aumentaram em 40% a sua produtividade, diminuindo substancialmente o número de benefícios represados.
Dessa forma, os servidores irão continuar em trabalho remoto para garantir a segurança sanitária de servidores, estagiários, terceirizados e usuários da previdência.
O SINSSP informa que os segurados devem continuar utilizando os canais remotos do INSS, que são: o aplicativo “Meu INSS”, o site www.meuinss.gov.br e o telefone 135.
SINSSP pela VIDA, porque TODAS AS VIDAS IMPORTAM!
Fonte: Imprensa SINSSP
Vitória da Categoria: SINSSP ganha novamente liminar suspendendo a abertura das agências
O SINSSP (Sindicato dos Trabalhadores do Seguro Social e Previdência Social no Estado de São Paulo) ganhou hoje, domingo (13), em Agravo de Instrumento em Ação Civil Pública, A TUTELA DE URGÊNCIA solicitando a SUSPENSÃO DA REABERTURA DAS AGÊNCIAS DO INSS EM 14/09/2020, para todos os servidores, inclusive área meio e fim, bem como a SUSPENSÃO DAS ATIVIDADES PRESENCIAIS COM A MANUTENÇÃO DO TRABALHO REMOTO.
Durante todo esse mês a CNTSS e seus sindicatos filiados, entre eles o SINSSP, vem travando um enorme debate com a direção do INSS. A última reunião aconteceu na sexta-feira (11) sobre a necessidade de manutenção do trabalho remoto em virtude da pandemia bem como a deficiência, do órgão, em relação ao Protocolo de Segurança Sanitária para servidores, estagiários, terceirizados e usuários da previdência.
Apesar de toda argumentação dos sindicatos, o Presidente do INSS, Sr. Leonardo Rolim, e o Secretário Especial de Previdência e Trabalho, Sr. Bruno Bianco, insistiram na reabertura das agências, reafirmando a posição do Governo negacionista de Jair Messias Bolsonaro e ignorando o fato de colocarem a vida de todos em risco.
Mais uma vez o INSS de cima do seu pedestal deu as costas para uma série de alertas feitos pelas entidades sindicais em relação a pandemia e a fragilidade de um pseudo protocolo sanitário que não se sustenta para promover a reabertura das agências do INSS.
Porém, a categoria em decisão acertada em sua última assembleia decidiu por unanimidade pela continuidade da Ação Civil Pública com pedido de liminar para barrar a insanidade do Secretário Especial de Previdência e Trabalho e do Presidente do Instituto.
Apesar da decisão judicial é importante que os servidores se mantenham mobilizados pela manutenção do trabalho remoto e em defesa da vida.
Portanto, no dia 14/09 permaneça em trabalho remoto, não se dirija ao seu local de trabalho. Preserve a sua vida e a de seus familiares.
Essa é mais uma Vitória da Categoria!
Conclamamos a todos a se manterem mobilizados.
Pela continuidade do Trabalho Remoto.
Não ao Trabalho Presencial e Não Abertura das Agências
Em Defesa da Vida!
Clique aqui e veja a decisão.
Fonte: Imprensa SINSSP
SINSSP orienta servidor sobre como proceder para resguardar sua vida
Antes de devolver o seu equipamento, faça uma visita no seu local de trabalho e verifique se o INSS está cumprindo os protocolos mínimos exigidos, seja na atividade meio ou fim. Se não tiver permaneça no TRABALHO REMOTO.
Ajude o SINSSP na fiscalização das APS’s, tire fotos, filme e entregue um documento assinado com o check list no SEI.
Clique aqui para visualizar o CHECK LIST.
Se o seu local de trabalho não cumprir os itens listados acima NÃO RETORNE AO ATENDIMENTO PRESENCIAL E CONTINUE TRABALHANDO REMOTAMENTE.
Se sofrer pressão por parte da gerência procure o SINSSP para orientação jurídica.
O SINSSP está nessa luta pela sua VIDA e porque TODAS AS VIDAS IMPORTAM!
Fonte: Imprensa SINSSP
Segundo dia do Webnário: a Nova Reforma Administrativa visa um estado zero diante de uma categoria que desempenha papel heroico dentro do INSS
O segundo dia do webnário da Reforma Administrativa encerrou com a apresentação da “Nova estrutura do INSS e a Carreira do Seguro Social frente à Reforma Administrativa”, composta por Helder Calado, Diretor de Gestão de Pessoas e Administração do INSS, e Aleksandra Santos, especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental.
O webnário “Reforma Administrativa – impactos e consequências no INSS” organizado pelo SINSSP, CNTSS e os sindicatos da Confederação, encerrou a sua segunda e última fase nesta sexta-feira (11) com a apresentação da Mesa 2 “Nova estrutura do INSS e a Carreira do Seguro Social frente à Reforma Administrativa”, composta por Helder Calado, Diretor de Gestão de Pessoas e Administração do INSS, e Aleksandra Santos, especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental.
O presidente do INSS, Leonardo Rolim, estava confirmado para fazer a apresentação representando a Casa, porém, por problemas de agenda não pôde participar.
Pedro Totti, Presidente do SINSSP, abriu o webnárío parabenizando a CNTSS e todos os sindicatos filiados à Confederação pela organização do seminário que vem em um momento muito importante para esclarecer os servidores públicos da Autarquia sobre o tema.
Totti aproveitou para dizer que a categoria desempenha papel heroico dentro do Instituto, pois apesar de ter perdido cerca de 11 mil trabalhadores, que se aposentaram nos últimos anos, desempenham o serviço com garra e vigor mesmo com a diminuição da mão de obra, aumentando a produtividade em quarentena com o país e o mundo enfrentando um problema tão grave e assustador que é a pandemia da Covid-19.
Os pontos da Reforma Administrativa não visam um Estado mínimo, mas Estado zero, sem responsabilidades e principalmente sem abranger as questões sociais, ressaltou o presidente do sindicato sobre um ponto levantado na apresentação da mesa de ontem.
Sobre o debate da redução da carreira no serviço público, Pedro Totti apontou a suma importância dessa discussão com a categoria e que o sindicato está disposto a estar presente no processo de construção da carreira do seguro social e salientou que a proposta da Nova Estrutura entrará em choque com a Reforma Administrativa que o Ministério da Economia quer aprovar.
Essa nova estrutura possui quatro pontos que estão sendo debatidos e aqui no webnário Helder Calado destrinchou a questão do programa de gestão e da carreira. Sobre o programa de gestão o representante da Casa disse que o trabalho remoto conforme publicação da Instrução Normativa nº 65, de 30 de julho de 2020, o INSS visa implementar essa modalidade de trabalho em todas as áreas da Autarquia e que esse processo será dado por adesão ou não dos servidores.
Já no quesito carreira, Calado informou que o INSS vai propor uma modernização dos cargos de analistas e técnicos e da própria Casa. Esses cargos poderão ser tratados, segundo ele, como carreira típica de Estado.
Notícia de última hora
O Diretor de Gestão de Pessoas e Administração do INSS informou, em primeira mão no seminário, que todas as gerências alcançaram a meta desse ciclo da GDASS. A informação será divulgada na próxima semana pelo Instituto.
Nova estrutura do INSS e a Carreira do Seguro Social frente à Reforma Administrativa
Ao entrar no ponto da nova estrutura do INSS frente à Reforma Administrativa, a especialista em políticas públicas e gestão governamental, Aleksandra Santos, falou do processo de como a reforma foi imposta aos servidores e que a realização desse webnário foi muito importante para explicar isso.
Para a especialista, a carreira será piorada na implantação da reforma, pois ninguém sabe como, de fato, ela será, podendo esvaziar um cargo via decreto conforme a nova reforma estabelecer. E enquanto todas as carreiras ficam brigando para virar carreira típica de Estado, a Reforma Administrativa será aprovada.
Aleksandra fecha a sua fala com uma frase muito propicia para o momento que o serviço público vem enfrentando e ainda enfrentará: “Eu vejo o futuro repetir o passado, eu vejo um museu de grandes novidades” (letra da música de Cazuza - O Tempo não pára).
E assim o webnário “Reforma Administrativa – impactos e consequências no INSS” fechou o seu ciclo de palestras levando aos servidores públicos do Instituto informação, debate e novos esclarecimentos sobre esse tema tão importante e ainda muito obscuro para a categoria.
O momento pede união e mobilização de todos os servidores para, na luta, garantir todos os direitos conquistados e que o retrocesso não bata na porta da categoria.
Fonte: Imprensa SINSSP
O retrocesso de mais uma reforma foi tema abordado no primeiro dia do webnário da Reforma Administrativa
Webnário sobre a reforma administrativa organizado pelo SINSSP, CNTSS e os sindicatos da Confederação tratou dos impactos e consequências no INSS através dos aspectos técnicos e políticos.
Aconteceu na tarde dessa quinta-feira (10) a primeira etapa do webnário “Reforma Administrativa – impactos e consequências no INSS” organizado pelo SINSSP, CNTSS e os sindicatos da Confederação.
A Mesa 1 composta por Antonio Augusto Queiroz (jornalista do DIAP) e Pedro Armengol (dirigente da CUT Nacional) tratou do tema “Reforma Administrativa: aspectos técnicos e políticos. A contextualização do tema ficou por conta da Deputada Federal Erika Kokay (PT/DF),
O Brasil passa por diversas crises: crise sanitária, crise econômica, crise ambiental, crise social e após o golpe que impossibilitou a ex-presidenta Dilma de continuar o seu governo os brasileiros se deram conta de que o golpe também atingiu a democracia brasileira.
O “Fora PT” introduzido para alienar a população acabou elegendo um governo fascista que há 18 meses conseguiu fazer um estrago gigante no Brasil ao aprovar PECs e MPs prejudiciais aos trabalhadores, tanto públicos como privados.
Por isso, o servidor público do INSS deve se preocupar e fazer parte do debate diante da Reforma Administrativa, mais um retrocesso que o governo quer impor ao país e para a classe trabalhadora, além das outras reformas que ainda estão por vir.
O governo, através da mídia, faz um debate vendendo inúmeras mentiras sobre o serviço público dentre elas: servidor público ganha muito, tem reajuste salarial, tem aposentadoria integral, etc. É preciso desmistificar toda essa história criada na figura do servidor público e fazer um debate verdadeiro para explicar e conscientizar a população dos mitos criados para a máquina pública.
Todo esse circo armado só serve para justificar essas reformas e dar continuidade aos planos do governo de avançar com iniciativa privada e diminuir o Estado deixando a população carente de saúde, educação, assistência, saneamento e outros serviços sociais e essenciais à população.
No entanto, os servidores públicos precisam se organizar, unir e estar armados para lutar contra todas essas falácias e mostrar o seu valor e garantir o seu direito.
Se você participou do webnário “Reforma Administrativa – impactos e consequências no INSS” de hoje não esqueça que amanhã, sexta-feira (11), tem mais. Agora, se você não pode participar não fique triste e nem de fora dessa discussão, amanhã o webnário continua com a mesa 2 tratando da nova estrutura do INSS e a Carreira do Seguro Social frente à Reforma Administrativa. Não perca, o SINSSP conta com a sua participação!
Fonte: Imprensa SINSSP
Ato contra PL 529 de Doria será dia 16 na Alesp
As frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, que reúnem entidades como a CUT São Paulo, sindicatos e movimentos populares, irão protestar em defesa dos serviços públicos no dia 16, em frente à Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), na avenida Pedro Álvares Cabral, 201, em frente ao Parque do Ibirapuera.
A mobilização na capital paulista, que ocorrerá a partir das 15h, faz parte de uma ação organizada pelo Comitê de Luta contra o PL 529, projeto de lei apresentado pelo governador João Doria (PSDB) à Alesp, em agosto, que tramita em regime de urgência.
O PL 529 de Doria propõe a extinção de 10 autarquias, fundações e empresas públicas, usando a pandemia como desculpa, a pretexto de equilibrar as contas públicas. Nada além de um discurso público do governador paulista que se repete, como aponta o presidente da CUT São Paulo, Douglas Izzo.
“É fundamental que a população seja alertada sobre os riscos que essa proposta do governo Doria traz, pois se aprovada resultará na retirada de diretos sociais e no acesso a serviços públicos em áreas essenciais, entre elas, moradia, saúde, educação e transportes”, afirma.
Para Izzo, a organização do dia 16 demonstra a importância de os movimentos unificarem suas bandeiras de luta da educação, da saúde, dos setores atingidos por este projeto e demais setores na sociedade que serão direta ou indiretamente afetados.
Coordenador nacional da Central de Movimentos Populares (CMP), Raimundo Bonfim garante que os protestos se intensificarão nas ruas de São Paulo caso Doria avance com sua proposta de diminuir o papel do Estado e desmontar os serviços públicos.
"Doria usa como argumento que esta proposta pretende sanar um rombo de R$10,4 bilhões nas finanças do estado, mas o que está por trás são interesses privatistas. Ele fala deste suposto rombo, mas não conta para a população que houve um contigenciamento na casa dos R$ 7,7 bilhões, valor que o governo deixou de investir no combate aos impactos da pandemia de Covid-19 em São Paulo", alerta.
Confira, abaixo, as entidades que constam no PL 529 de Doria:
Fundação para o Remédio Popular – Furp
Fundação Oncocentro de São Paulo – Fosp
Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano de São Paulo - CDHU
Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo S. A. – EMTU-SP
Superintendência de Controle de Endemias – Sucen
Instituto de Medicina Social e de Criminologia – Imesc
Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo – Daesp
Fundação Instituto de Terras do Estado de SP" – Itesp
Fundação Parque Zoológico
Instituto Florestal
Fonte: Vanessa Ramos/CUT SP
SINSSP e entidades ligadas à CNTSS fazem live para reafirmar a manutenção do trabalho remoto na categoria
A CNTSS/CUT e o SINSSP, juntamente com os sindicatos filiados, realizaram nesta quarta-feira uma live para falar sobre a proposta do INSS de reabertura das Agências de atendimento e orientar a categoria a continuar com o trabalho remoto e se posicionar contra a greve sanitária.
A CNTSS/CUT e o SINSSP, juntamente com os sindicatos filiados, realizaram nesta quarta-feira (09), às 16 horas, a “Live Leve” para falar sobre a proposta do INSS de reabertura das Agências de atendimento e a respeito da Portaria 866, de 24/08/2020, que estabelecia critérios para este retorno.
Na live, o presidente da Confederação e os dirigentes dos sindicatos afirmaram que são contra a greve sanitária e a favor da manutenção do trabalho remoto.
O diretor do Sinssp, Marco Antonio, não acredita em greve sanitária, mas no trabalho remoto, disse ele após informar que na APS Barueri 03 trabalhadores testaram positivo para Covid-19 após realizarem testagem rápida nesta quarta-feira (09).
O diretor do sindicato se prontificou a realizar quatro demandas de trabalhos urgentes no CEDOC Glicério e por duas outras vezes por demandas sindicais sendo a última feita na última terça-feira (01) quando visitou a APS Barueri e a APS e GEx Osasco para conversar com os gestores.
Para Marco Antonio, a contaminação pode ter ocorrido numa das idas ao supermercado, ou às APS e Gex. Os outros dois trabalhadores com testes positivos vinham trabalhando (presencialmente) na APS desde meados de junho.
Para o SINSSP, a declaração do diretor serve como um Alerta para todos os servidores, trabalhadores terceirizados e para a população.
“Várias agências vão abrir para atendimento presencial sem testar os servidores, imagina essa situação da APS Barueri ocorrendo no restante do país? Está claro que o INSS caminha para uma tomada de decisão irresponsável, sem pensar na proteção dos trabalhadores, muito menos da população que irá em busca de atendimento. A Instituição está agindo sem pensar na proteção à vida”, afirmou o diretor do sindicato.
A live foi transmitida pelas páginas do Facebook da CNTSS e do SINSSP. Pelo sindicato, o diretor Marco Antonio deixou uma mensagem em nome do SINSSP em relação ao tema. O presidente da Confederação, Sandro Alex de Oliveira Cezar, também participou, além das lideranças dos Sindicatos dos vários estados do país.
As entidades são contrárias ao retorno do trabalho presencial e vão reiterar esse assunto na reunião com o presidente do INSS, Leonardo Rolim, na próxima sexta-feira (11).
Se você perdeu essa live, não se preocupe! Ela está disponível no canal do YouTube do SINSSP. Confira, ative o sininho para receber as nossas notificações e aproveite para deixar os seus comentários logo abaixo.
Fonte: Imprensa SINSSP