Projeto de Lei que eleva para 65 anos a idade de classificação como pessoa idosa pode gerar impactos negativos

Uma proposta de elevação da idade de classificação de 60 para 65 anos de idade tramita no Congresso e tem gerado debates entre os que defendem e os que criticam a proposta. Mudanças anteriores já foram observadas: quando sancionado em 2003, o Estatuto do Idoso tinha como idade de classificação 71 anos; com a reformulação em 2017, a idade passou a ser de 76 anos. Para analisar o Projeto de Lei Nº 5.628, que pretende reformular a idade novamente, o Jornal da USP no Ar 1ª Edição conversou com a professora Yeda Duarte, da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, coordenadora do Estudo Saúde, Bem-Estar e Envelhecimento (Sabe).

O Brasil ainda não possui o nível de saúde encontrado em algumas das nações mais desenvolvidas no mundo, em que esse processo de aumento da idade para a classificação já vem acontecendo. Ainda assim, a expectativa de vida, que foi a quarta maior entre os países, tem aumentado no Brasil mesmo com o advento da pandemia: “Desde a década de 50, a expectativa de vida aumenta cerca de meio ano”, adiciona Yeda Duarte. Este último figura como um dos principais pontos discutidos entre os que defendem a elevação.

Os argumentos a favor da proposta também ressaltam a melhoria das condições de vida e de saúde da população brasileira e a situação de “injustiça” nas filas preferenciais. Do ponto de vista do autor da mudança, o que se observa é que mais pessoas entre 60 e 65 anos utilizam esse benefício, em comparação com indivíduos mais idosos, retirando a prioridade das filas preferenciais. A situação de “extrema desigualdade”, em que existem pessoas de 60 a 65 anos com boas e péssimas condições de saúde no País, também seria um fator. Sobre essas motivações, a professora comenta que “só considerar o contexto social como um todo é no mínimo injusto”.

Os impactos da proposta

O projeto ainda precisa passar pelas comissões, levando algum tempo para que seja colocado ou não em vigor. Os possíveis impactos deste PL já repercutem negativamente em órgãos como o Cidoso (Comissão dos Direitos da Pessoa Idosa), que apresentam pareceres negativos em relação às desigualdades e aos direitos civis dos indivíduos adquiridos por uma lei anterior. Impactos legais também seriam observados em processos penais nos crimes cometidos contra pessoas idosas, abrindo um “precedente de revisão jurídico de pena enorme, além de torná-las mais vulneráveis”, complementa.

Com essas repercussões, Yeda destaca que é importante evitar iniquidades, a partir de um balizamento do ponto de vista de que “todos possam chegar à idade mais avançada nas melhores condições”. Na década do envelhecimento saudável, ela ainda destaca que o processo de envelhecimento é uma conquista, ainda mais no quadro pandêmico, em que muitos idosos morreram.

 


CUT e movimentos populares farão atos em defesa das urnas no dia 11/8

A CUT, as demais centrais sindicais, movimentos populares e partidos políticos definiram o 11 de agosto como um dia de mobilização nacional contra os constantes ataques à ordem democrática no Brasil, além de reforçar a defesa do processo eleitoral brasileiro, modelo respeitado em todo o mundo. Os locais e horários das manifestações serão divulgados posteriormente.

A “Mobilização nacional em defesa da democracia, por eleições livres” será uma resposta também à escalada da violência política incentivada pela ideologia propagada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL).

Entidades representativas de estudantes estarão unidas às manifestações, repetindo o êxito de mobilizações como as de maio de 2019 em que as ruas de todo o país ficaram tomadas pela juventude em luta pela educação. O 11 de agosto é também Dia do Estudante.

Além do dia 11, novas manifestações também estão previstas em outras datas para que, nesta fase decisiva do processo eleitoral, seja reforçada a mobilização e para que toda a sociedade esteja envolvida na defesa da nossa democracia.

“Temos de ocupar as ruas, lutando e mostrando a nossa força - mostrando para o atual governo, genocida, que o povo brasileiro é um povo trabalhador e não abre mão do direito de escolher quem quer para governar o país, sem se submeter a tentativas golpistas de questionar o resultado das urnas”, diz Milton Rezende, o Miltinho, secretário-adjunto de Mobilização e Relação com os Movimentos Sociais da CUT.

O dia 11 de agosto, ele afirma, será um dia em que os movimentos populares responderão à escalada de violência e dirão “não” a qualquer tipo de golpe que possa ser praticado pelo atual presidente. “Nós somos de paz, não de violência e é isso que exigimos. Queremos eleições livres”, diz Miltinho

Respostas nas ruas

Para as entidades que integram a Campanha Nacional Fora Bolsonaro, a mobilização é necessária como resposta aos ataques que mostram a tática a ser usada no período eleitoral deste ano pelo presidente e seus apoiadores. Os fatos ocorridos recentemente reforçam essa urgência.

O ataque de Bolsonaro às urnas eletrônicas na reunião com embaixadores estrangeiros, no dia 18 de julho, deixou clara a tentativa de criminalizar o processo eleitoral. Além disso, no último domingo, ele reforçou os ataques tanto às urnas eletrônicas quanto a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e incitou seus apoiadores a participarem de atos antidemocráticos no dia 7 de setembro.

Além do dia 11 de agosto, o dia 10 de setembro também será um dia de mobilização em defesa da democracia e por eleições livres. Miltinho afirma que será mais uma resposta aos ataques que Bolsonaro deve fazer no Dia da Independência.

Organização

A orientação já está sendo dada às entidades para que mobilizem suas bases e comecem os preparativos para as manifestações. Um calendário com as próximas mobilizações já está definido.

02/8 - Ato em defesa da democracia e pelo respeito ao resultado eleitoral no Senado Federal

Neste dia, a CUT e todas as outras centrais sindicais farão um ato no Congresso Nacional. O presidente da CUT, Sérgio Nobre participará da atividade junto outros dirigentes de sindicatos filiados. O ato terá transmissão pelas redes sociais da CUT.

Contra a violência política

Para a CUT e demais entidades, é inaceitável o crescimento da violência, da intolerância e da falta de capacidade de diálogo com posições políticas diferentes. “Isso cria uma situação de medo, de pânico em que não apoia Bolsonaro e, em especial, em quem apoia seu principal opositor, o ex-presidente Lula”, diz Milton Resende.

Fato, ele prossegue, é que todo mundo conhece ao menos alguém na família, no trabalho etc., que já teve medo de expressar seu posicionamento contrário a Bolsonaro pelo risco de sofrer alguma agressão.

“Tem sempre alguém que tem medo de colocar um adesivo no carro ou usar uma camisa do Lula – medo de ser hostilizado, levar uma pedrada na rua, ser agredido”, ele diz.

O caso recente do militante petista Marcelo Arruda, assassinado em Foz do Iguaçu pelo bolsonarista Jorge Guaranhos, que invadiu a festa de 50 anos de Arruda e aos gritos de “aqui é Bolsonaro” atacou os presentes. O tema da festa do petista era o ex-presidente Lula e o PT. Esse ataque reforçou a preocupação dos que desejam por democracia, pela segurança de quem pensa opostamente à ideologia da extrema direita.

“Essa política de criar o medo é o que está por trás estratégia de Bolsonaro e só tende a aumentar se não nos mobilizarmos. Ele sabe que vai perder e está a todo custo tentando criar uma situação de crise institucional, unindo a violência e a desqualificação das urnas para dar um golpe”, alerta Miltinho.

Manifesto

Diversos setores da sociedade têm se posicionado em defesa da democracia e do processo eleitoral brasileiro, também alertando para os riscos de uma ruptura institucional no país.

Um manifesto em defesa da democracia, que está sendo organizado pela Faculdade de Direito da USP e por entidades e representantes da sociedade civil, recebeu assinaturas importantes de representantes de instituições financeiras.

A "Carta às Brasileiras e aos Brasileiros em Defesa do Estado Democrático de Direito", que será lançada em um encontro na faculdade no dia 11 de agosto, já tem quase 3 mil assinaturas.

Personalidades como Chico Buarque de Hollanda, o cantor Arnaldo Antunes, o ex-jogador de futebol Walter Casagrande, o ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga, o ex-governador do Espírito Santo Paulo Hartung e o ex-presidente do banco Credit Suisse no Brasil José Olympio Pereira também estão entre os signatários.

Calendário de mobilizações

11/8 – 1ª Mobilização Nacional em Defesa da Democracia e por Eleições Livres

07/9 – Grito dos Excluídos

10/9 – 2ª Mobilização Nacional em Defesa da Democracia e por Eleições Livres

 


Tribunal trabalhista mantém condenações ao Santander que somam R$ 275 milhões

A 1ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT-10, que inclui Distrito Federal e Tocantins) manteve condenação ao banco Santander com indenizações que somam R$ 275 milhões. Segundo o Ministério Público do Trabalho (MPT), a sentença refere-se a danos morais coletivos em razão de metas abusivas, adoecimentos mentais e práticas de assédio moral aos empregados. E é resultado de duas ações civis públicas movidas pelo MPT, em 2014 e 2017.

Essas ações haviam sido julgadas parcialmente procedentes pelo juiz Gustavo Chehab, da 3ª Vara do Trabalho de Brasília (primeira instância). Ainda cabe recurso ao Tribunal Superior do Trabalho (TST).

Humilhações e xingamentos

“Uma das determinações judiciais obriga o Banco a não adotar metas abusivas, nem permitir, tolerar ou praticar, por seus gestores e prepostos, práticas que configurem assédio moral, como humilhações, xingamentos, ameaças de demissões, constrangimentos, coação, agressão, perseguição, entre outros”, relata o MPT. “Atitudes essas utilizadas com frequência quando empregados não atingem metas comerciais e são responsabilizados pela redução de pontuações em razão do resgate de aplicações e encerramento de contas.”

Segundo o relator, desembargador Dourival Borges de Souza Neto, “os diversos depoimentos transcritos na sentença dão nítida ideia do abalo emocional e psíquico impingido pela sistemática organizacional de fixação de metas de produção, mediante cobrança truculenta pelos gestores, seja diretamente ao empregado ou por meio de reuniões com exposição vexatória, cujas metas deveriam ser cumpridas a todo custo”. Assim, o TRT concluiu que existe um “grande número de empregados que foram acometidos de doenças mentais, transtornos psíquicos, síndrome do pânico, estresse e depressão”.

No processo, o banco alega ter uma conduta institucional contrária ao assédio. Mas o tribunal aponta “a ausência de efetividade na extirpação de condutas inadequadas no trato pessoal dos empregados por parte de seus prepostos”.

“Dar fim à vida”

Outro desembargador, Grijalbo Coutinho, afirmou em seu voto que as provas “revelaram a ocorrência de tratamento humilhante, inadequado e discriminatório no meio ambiente de trabalho”. E acrescentou: “Na solução da presente controvérsia, interessa, antes de tudo, o bem-estar das pessoas e o respeito ao conjunto de atributos morais e éticos preservadores da dignidade humana, o que não foi observado pelo Banco Santander”.

De acordo com apuração do MPT, em apenas uma das agências 43% dos empregados declararam “ter pensado em dar fim à sua vida”. Na mesma unidade, também foi de 43% o percentual dos bancários que disseram sentir-se inúteis. Todos se mostraram tristes e nervosos, enquanto 86% assustavam-se com facilidade. Apenas de 2012 a 2016, 6.763 trabalhadores do Santander se afastaram com a concessão de auxílio-doença pelo INSS. Desse total, 1.784 (26,4%) eram do Santander.

 


Trabalho remoto: solução ou problema para a saúde mental?

A pandemia da Covid-19 acelerou o debate dos especialistas sobre a implementação do trabalho remoto como solução para os problemas que afetam a saúde mental e um encontro com o tão sonhado estilo de vida que mescla o desempenho satisfatório das atividades profissionais com o lazer, convívio social e a realização de hobbies.

Pesquisas tem revelado que essa nova relação de trabalho apresenta divergências com resultados positivos e negativos para o trabalhador que afetam diretamente a sua saúde física e mental e o seu bem-estar social e familiar.

Segundo matéria publicada na BBC Brasil, pesquisadores do relatório New Future of Work ("O novo futuro do trabalho", em tradução livre), publicado pela Microsoft em 2022, indicaram que o trabalho remoto pode “aumentar a satisfação profissional”, como também “fazer com que os funcionários se sintam "socialmente isolados, culpados e tentem fazer compensações".

O fato é que foi dado uma grande publicidade positiva sobre o home office e, agora que está sendo experimentado na prática, os resultados não estão sendo como o esperado, dividindo opiniões de especialistas, pesquisadores, trabalhadores e empregadores.

Os efeitos negativos dessa nova relação de trabalho para algumas pessoas são menores e para outras bem maiores. Pesquisas mostram que o home office aumentou a carga horária dos trabalhadores e cerca de 80% dos funcionários britânicos tiveram prejuízo na saúde mental após trabalhar remotamente.

Para os profissionais que avaliam o trabalho remoto de forma positiva a inserção dos exercícios físicos na rotina diária, o tempo para cuidar dos filhos e participar da vida escolar deles, o fim da “síndrome de domingo à noite”, a ausência do trânsito caótico das grandes cidades, são alguns pontos que favorecem o novo modelo de trabalho.

Já a falta do convívio social nos corredores ou nos refeitórios dos escritórios ou ações que parecem sem importância como falar do final de semana, cumprimentar o colega, horário indefinido para terminar o expediente, aumento significativo das metas e de reuniões virtuais e principalmente das tarefas, são alguns pontos que causam forte impacto no bem-estar do profissional que considera a experiência negativa.

De acordo com a reportagem da BBC Brasil, “uma sondagem demonstrou que 81% das pessoas com menos de 35 anos de idade se sentiram solitárias trabalhando em casa por longos períodos e estudos mostraram maiores níveis de estresse e ansiedade entre profissionais jovens desde a mudança para o trabalho remoto”.

Os jovens quando entram para a vida profissional tendem a sentir necessidade de aflorar as experiências nos ambientes dos escritórios por conta do convívio social o que diferencia a situação de uma mãe, por exemplo, que prefere estar trabalhando de casa para acompanhar o desenvolvimento do filho mais de perto. A diferença entre as necessidades de cada indivíduo pode explicar os dados sondados pelos pesquisadores.

Como buscar o equilíbrio entre trabalho remoto e saúde mental?

Até aqui pudemos perceber que a transição do trabalho presencial para o remoto não está sendo fácil para os profissionais e essa adaptação está dificultando a projeção de um modelo de trabalho que funcione bem para empresa e empregado e se esta nova relação de trabalho trará benefícios e, em caso positivo, se esses benefícios são capazes de superar as desvantagens construídas neste processo.

A busca desse equilíbrio será diferente para cada profissional, cada empresa, o que pode funcionar para um cenário, pode não funcionar em outro. A situação é muito complexa, o que dificulta as reais condições de um home office saudável que some a qualidade de vida e saúde mental de forma positiva.

Para os funcionários do INSS há muita similaridade com o que foi apurado pela pesquisa inglesa, onde alguns preferem o serviço remoto para fugir do trânsito caótico dos grandes centros urbanos, outros preferem o trabalho presencial, para ficarem mais próximos dos colegas de trabalho, das chefias e do atendimento ao público.

Não há um consenso, mas o que se sabe é que se faz necessário um acompanhamento mais próximo desses trabalhadores em home office, para que se mantenha um equilíbrio físico e mental adequado e rever questões como metas abusivas e um controle mais efetivo dos períodos de descanso e intervalos para evitar um adoecimento generalizado desses trabalhadores.

O MEGAFONE, o canal de Podcast do SINSSP, conversou sobre esse tema com a psicóloga Cristiane Zulini, especialista em cuidados e prevenção da saúde mental, trazendo abordagens na pandemia, no universo pós pandêmico, nas novas relações de trabalho com o home office e o que fazer para manter o equilíbrio profissional no trabalho remoto.

Clique aqui para ouvir e depois deixe nos comentários a sua experiência com o home office ou a sua opinião sobre o assunto.

Com informações da BBC News Brasil.

 


Informes da reunião do Consórcio de Sindicatos com a presidência do INSS

Assista a seguir os informes da reunião do Consórcio de Sindicatos do Seguro e Seguridade Social da CUT com a presidência do INSS, ocorrida no dia 19/07. Pelo INSS estavam presentes: Guilherme Serrano, Jobson Sales e Eva Lorena. O Consórcio estava representado pelos diretores do SINSSP, Marco Antonio e Rogério Alonso, e por outros dirigentes da sua base: Alba Cristina, João Torquato, Maria Helena, Ronaldo Augusto e Samir Hatum. A reunião foi pautada pelos seguintes questionamentos: Nível Superior para Carreira do Seguro Social, Carreira Típica de Estado para o Seguro Social, Minuta sobre subsídio exclusivo para Carreira do Seguro Social, perícias médicas dos servidores e concurso público.

 


Alerta de GOLPE!

O Diretor da Secretária de Assuntos Jurídicos do SINSSP, Rogério Alonso, orienta os filiados, servidores na ativa, aposentados e pensionistas que quadrilhas de CRIMINOSOS estão utilizando nome, logotipo de empresas, escritórios de advocacia, bancos e instituições públicas para aplicarem golpes.

Atenção! Fique atento ao receber telefonemas, mensagens por aplicativo, cartas ou mesmo links, solicitando o pagamento de certa quantia para suposta liberação de valores de precatório, requisição de pequeno valor (RPV), restituição de plano de previdência complementar e outros.

Não caia nessa! Nunca deposite nenhum valor para liberar o dinheiro e jamais forneça informações pessoais, dados bancários e senhas.

No caso de dúvida sobre a liberação de valores de Precatórios e/ou RPVs, procure seu advogado, de preferência aquele que ganhou a causa para você.

Constatando a tentativa de golpe, registre ocorrência na Polícia Civil. Quanto mais informações, melhor para a investigação.

FIQUE ATENTO, NÃO CAIA EM GOLPES!

 


Comissão para bonificação dos trabalhadores da SPPREV é publicada no DOE

O SINSSP encaminhou ofício ao presidente da SPPREV, Dr. José Roberto de Moraes, na sexta-feira (22), solicitando informações sobre a instituição da Comissão Setorial para Bonificação por Resultados (BR) de que trata o artigo 8º do Decreto nº 66.772, de 24/05/2022.

No documento, o sindicato questiona o presidente da autarquia se os indicadores e metas relativas ao exercício de 2022 estão definidas e se a proposta de pactuação foi submetida à Comissão Intersecretarial, pois diversas entidades já publicaram no Diário Oficial do Estado (DOE) o decreto para instituição desta comissão.

O SINSSP salienta que há grande preocupação do corpo funcional com relação à pactuação de indicadores e metas de 2022 para que não se perca o prazo estipulado pelo decreto.

No último sábado (23), o diretor-presidente da São Paulo Previdência publicou no DOE a portaria SPREV nº220 de 21 de julho de 2022, que institui a Comissão Setorial para Bonificação por Resultados.

É vitória para os trabalhadores que agora estão organizados e unidos ao SINSSP, isto só reforça quão benéfica é a organização e o fortalecimento da luta.

Se você ainda não se filiou ao SINSSP, sindicato que está oficialmente representando a categoria, aproveite e faça agora a sua filiação clicando aqui.

Leia ofício na íntegra:

Oficio nº 008-2022 - SPPREV Bônus

 

Uma categoria forte se faz com um sindicato forte!

 


Presidente da Funai é expulso aos gritos de ‘miliciano’ de cúpula iberoamericana na Espanha

O presidente da Funai, Marcelo Xavier, foi expulso a gritos de um evento em Madri, na Espanha, que debatia a situação dos povos indígenas, nesta quinta-feira (21). Xavier estava sentado no auditório, acompanhando a fala de um palestrante quando, o indigenista Ricardo Henrique Rao, ex-funcionário da Funai, foi até a frente do palco para denunciar a presença do delegado da Polícia Federal, conduzido ao comando da Fundação Nacional do Índio pelo presidente Jair Bolsonaro (PL).

“Esse homem não pertence aqui”, gritou Rao, apontando o dedo a Xavier. “Ele não é digno de estar entre vocês (indígenas). E o Itamaraty é uma vergonha, está sendo babá de miliciano”, disparou o ex-funcionário, enquanto o presidente da entidade começava a se levantar. “Esse homem é um assassino, esse homem é um miliciano. Ele é responsável pela morte de Bruno (Pereira) e Dom Phillips. Você é um miliciano, bandido”, completou Rao.

Xavier deixou a sala constrangido. O caso ocorreu na 15ª Assembleia Geral do Fundo para o Desenvolvimento dos Povos Indígenas da América Latina e Caribe (Filac). A cúpula iberoamericana não é órgão da ONU, mas se reúne nesta semana, em que completa 30 anos, no Ministério das Relações Exteriores da Espanha. O Brasil faz parte do mecanismo desde os anos 90, por adesão do então presidente Fernando Collor de Mello.

Quem é Rao

Rao, responsável pelo protesto, havia sido colega do indigenista Bruno Araújo de Pereira, desaparecido em 5 de junho ao lado do jornalista britânico Dom Phillips – ambos só encontrados mortos 10 dias depois. Bruno também era funcionário da Funai, mas foi exonerado em 2019, pela gestão de Xavier, 15 dias depois de atuar numa grande operação de fiscalização que resultou em perdas consideráveis ao garimpo ilegal. A região onde atuava, no Vale do Javari, está marcada por forte presença do garimpo e da pesca ilegal, além do narcotráfico, que ameaçam a segunda maior Terra Indígena do país.

O próprio Rao vive exilado na Europa desde 2019 também. Em uma entrevista ao portal Amazônia Real, ele contou ser um dos servidores da Funai que se sentia perseguido por fazer seu trabalho de fiscalização e proteção das TIs. Rao era alvo de diversas ameaças de morte e chegou a ter uma arma apontada para sua cabeça. Mas denunciou que, além dos criminosos ambientais, ele também enfrentava processos administrativos. O que, segundo ele, passaram a ser usados para constranger servidores considerados indesejados.

Atualmente, ele vive em no centro de Roma, na Itália, em um prédio ocupado e sobrevive com 150 euros enviados mensalmente por sua mãe.

Novo protesto

Até o fechamento desta nota, a Funai não havia se pronunciado sobre o protesto. A entidade Survival Internacional confirmou que planeja para esta quinta um protesto formal na chancelaria espanhola contra a presença do presidente da Funai. Ele é acusado de ser conivente com o genocídio indígena no Brasil.

Em junho deste ano, um estudo do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc) e da associação Indigenistas Associados (INA) mostrou que, sob o governo Bolsonaro e a gestão de Xavier, a “Funai se transformou em um órgão anti-indígena”. O presidente da Funai é também aliado de Nabhan Garcia, atual Secretário Especial de Assuntos Fundiários do governo federal. O ruralista é um notório antagonista dos direitos indígenas.

 


Parceria SINSSP e ICL oferece bolsas gratuitas

As bolsas para os cursos e aulas oferecidas por meio da parceria entre o SINSSP e o Instituto Conhecimento Liberta já estão disponíveis na plataforma digital. Elas são 100% gratuitas para os filiados do SINSSP.

O ICL é um instituto de educação e cultura que possui uma plataforma com mais de 140 cursos on-line que cabem em qualquer agenda, pois a carga horária varia entre 55 minutos e 50 horas, aproximadamente. Os professores são altamente qualificados e há entrega de certificados após a conclusão de cada curso.

Era essa a exclusividade que você procurava? Então acabou de encontrar! Clique aqui e confira a vasta cesta de serviços oferecidos pelo Instituto. São cursos voltados para a área econômica, política, espiritual, relaxamento e muito mais.

Para ter acesso ao ICL o trabalhador da SPPREV precisa estar filiado ao SINSSP e enviar um e-mail para diretoria@sinssp.org.br dizendo que deseja receber o login de acesso da plataforma do Instituto Conhecimento Liberta. É muito rápido e fácil!

Conheça alguns cursos oferecidos

Finanças e Investimentos com Eduardo Moreira. No curso serão apresentados conceitos e ferramentas essenciais para que o estudante decida por si só o que é melhor para sua vida financeira e para a construção de um futuro financeiro mais próspero. Serão abordados temas como: Relação Risco x Retorno nos investimentos, a diferença entre Preço x Valor, Juros Simples x Juros Compostos, características dos bancos e corretoras, o Mercado de Ações e o Mercado de Renda Fixa. Ao longo do curso estudaremos o funcionamento do processo econômico e do processo de construção de riqueza; as relações de risco e retorno sobre os investimentos e os possíveis impactos econômicos na vida das pessoas; entre outros temas que compõe o cenário econômico.

Eduardo Moreira possui mais de 20 anos de experiência no Mercado Financeiro, já foi eleito um dos 3 melhores economistas do Brasil (Revista Investidor Institucional – Troféu Benchmark 2016). Formado em Engenharia Civil, é também autor de 10 livros, entre eles os best-sellers "O que os donos do poder não querem que você saiba", "Desigualdade e caminhos para uma sociedade mais justa" e "Economia do desejo - a farsa da tese neoliberal". Mais de 700 mil alunos já participaram de seus cursos e aulas online e mais de 250 mil pessoas já participaram de seus cursos e palestras presenciais.

Inglês intermediário e intermediário II com a professora Vera Freitas. O curso tem como objetivo capacitar os alunos a fazer uso pleno do idioma dentro dos seis pilares que caracterizam a estrutura essencial de uma língua: as 4 habilidades práticas (skills) que são listening (audição), speaking (fala), reading (leitura), writing (escrita), além de vocabulário e gramática. O curso é baseado no communicative approach, ou “abordagem comunicativa”, e está organizado em 5 níveis de proficiência.

O Nível Intermediário II foi criado a partir da necessidade dos alunos de reforçar o conteúdo programático adquirido até aqui, antes de subir mais um degrau em direção ao domínio da língua. Quando o aluno de idiomas chega ao Nível Intermediário, ele atinge o que conhecemos, no mundo acadêmico de ELT, como “plateau”. Isso significa que ele/a já tem um conhecimento bastante razoável do idioma, uma certa independência, mas já não tem uma percepção clara de progresso; sente que está “patinando”. Um aluno pode se prolongar muito tempo no Nível Intermediário caso não seja estimulado corretamente, e se desmotivar. A ideia então é usar todo o conteúdo estrutural trabalhado até aqui e colocá-lo em atividades que enfatizem a prática do idioma, ou seja, o que chamamos “skills work”. Desta forma, usaremos menos exercícios explícitos de gramática, e mais atividades voltadas ao desenvolvimento das “skills” – listening, speaking, reading e writing, este último um pouco mais limitado dado o fato de trabalharmos remotamente.

Assim estaremos, em poucas palavras, praticando o que os alunos em tese já sabem, para que sintam-se cada vez mais seguros e independentes. Os temas das 12 unidades, ou 36 lições, poderão repetir os temas trabalhados no Nível Intermediário, de preferência com material atualizado, refletindo a realidade, o “aqui e agora”.

Vera Freitas é Professora de inglês como língua estrangeira por formação. Formada nos EUA e Europa em Neurolanguage Coaching® (marca registrada na Europa em nome de Rachel Marie Paling). Criadora do Workshop HIGHER ME que maximiza a alta performance em língua inglesa dentro do ambiente corporativo. Traz uma nova abordagem ao aprendizado de um idioma estrangeiro unindo princípios da Neurociência. Seu método de ensino também é ideal situações pontuais, como a realização de um exame internacional, uma entrevista de trabalho, um discurso em público ou uma viagem.

Algoritmos e Programação, Módulo Intermediário, com Geneflides Laureno. O curso tem como objetivo apresentar e trabalhar conceitos básicos de informática, tecnologia e lógica de programação. Assim, estará organizado em dois eixos: a Unidade I: Fundamentos Computacionais e a Unidade II: Fundamentos de Linguagens de Programação. Os conteúdos centrais são: fundamentos computacionais e de programação, tipos primitivos, operadores, estruturas de controle e funções.

Geneflides Laureno é formado em Telecomunicações pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará. Possui Graduação em Computação e Mestrado em Informática Aplicada. Curso de Inovação na UC Berkeley (EUA) e participação em diversas missões ao Vale do Silício. Já atuou nas empresas Teleceará/Telemar, AT&T América Latina, Anatel e também como professor dos cursos de Engenharia e Ciências da Computação da Universidade de Fortaleza. Fundador e atual CEO/CTO das Empresas: G4Flex Business & Services e Flides Education.

Excel – Módulo Básico com Arlane Gonçalves. O objetivo do curso é apresentar e trabalhar de forma prática com as funcionalidades do Excel. Para isso, em um passo a passo detalhado, partiremos dos elementos introdutórios mais simples, passando pelo uso de fórmulas básicas úteis para organização e otimização em diferentes trabalhos, para chegarmos à interação do Excel com outros programas do Pacote Office.

Arlane Gonçalves é formada em Administração de Empresas pela Universidade Federal de Goiás, MBA em Gestão Comercial pela FGV. Especialização em Cultura Inclusiva pela Universidade da Pensilvânia e em Estratégia de Negócios pela Universidade da Virgínia, ambas nos Estados Unidos. Possui mais de 10 anos de experiência no mundo corporativo na área Comercial, Projetos, Business Intelligence, Inteligência de Mercado e RH sempre utilizando o Excel como uma das principais ferramentas de trabalho.

*Fonte: ICL*

 


SPPREV: crescem as filiações ao SINSSP

Alguns meses após a reunião entre a diretoria do SINSSP e alguns trabalhadores da SPPREV, que nos procuraram para ajudar na construção da organização da categoria, o sindicato já soma quase 70 filiações dos trabalhadores da São Paulo Previdência.

Desde então, realizamos a primeira assembleia virtual no começo de junho para a oficialização do SINSSP como representante legal dos trabalhadores e o sindicato já se reuniu com o presidente da Autarquia para apresentar a pauta de reivindicações e entregando-a na Secretária de Gestão e Orçamento, além da estratégia de usar a pressão parlamentar para conseguir marcar uma audiência com o secretário de gestão e orçamento, Sr. Philippe Duchateau.

É hora de comemorar o crescimento das filiações, mas o número de filiados pode aumentar! Para ganhar peso nas negociações, o SINSSP precisa estar forte e esse fortalecimento depende somente de VOCÊ que ainda não se filiou ao sindicato.

Por isso, você que é trabalhador da SPPREV e ainda não se filiou aproveite e faça a sua filiação clicando aqui.

Uma categoria forte se faz com um sindicato forte!