Enquanto empresas, instituições e órgãos orientam os trabalhadores a ficarem longe dos locais de trabalho, INSS mantém atendimento presencial nas agências expondo servidores e população.
Diante da pandemia do COVID-19 e alerta da OMS (Organização Mundial da Saúde) para evitar aglomerações de pessoas nos ambientes para ajudar a combater a proliferação do vírus, o SINSSP está buscando por todos os meios possíveis garantir a saúde de todos os servidores do INSS.
O primeiro passo do sindicato foi entrar em contato com a superintendência para checar todas as orientações e as informações obtidas foram as mesmas vindas de Brasília através de e-mails e comunicados. Na oportunidade, questionou a necessidade de suspensão de atendimento, mas não obteve sucesso.
O segundo passo do SINSSP, e o mais importante, foi o de acionar o departamento jurídico para mover ação judicial solicitando a suspensão imediata do atendimento presencial para que o servidor fique em casa para se proteger e proteger a sua família.
Embora as autoridades mundiais peçam calma e que a população não entre em pânico, é preciso que todos fiquem atentos e colaborem para que o vírus não se espalhe ainda mais e a única saída é o afastamento dos ambientes sociais para que as aglomerações de pessoas não aconteça.
Entretanto, as ações adotadas pelo governo Bolsonaro, até o momento, não contemplam as necessidades para o combate dessa pandemia. Vários estados e órgãos tomaram as medidas cabíveis para não haver grandes aglomerações, porém o INSS está indo na contramão dos fatos.
Há outros meios para atender a população como os canais remotos implantados (135 e internet), mas as orientações de Brasília insistem em deixar o atendimento presencial aos segurados, expondo servidores e população ao risco de contrair a doença ou tornarem-se porta de acesso para espalhar ainda mais o vírus.
Ao invés de adotar uma medida protetiva, o Instituto abre as suas portas para deixar os segurados, que na sua maioria fazem parte do grupo vulnerável à doença, expostos ao contágio.
Segundo um estudo preliminar da Universidade de Brasília, nos próximos dias o estado de São Paulo terá um aumento exorbitante de novos casos de COVID-19, no entanto, quando se tomam as devidas providências é possível diminuir o pico de casos e ajudar a não sobrecarregar o sistema de saúde.
Por esse motivo, a situação pede muita responsabilidade por parte de todos e a parcela maior recai sobre os patrões, administradores de órgãos públicos e governos em geral para tomarem a iniciativa e dispensarem os trabalhadores dos locais de trabalho para evitarem a exposição e proliferação do vírus.
O SINSSP está acompanhando essa movimentação de perto para orientar e informar o servidor. Fique atento!!!
Fonte:Imprensa SINSSP