SINSSP e demais centrais sindicais protestaram na última sexta-feira (14) contra o desmonte do INSS e para conscientizar a população sobre os verdadeiros culpados pela imensa fila do Instituto. Confira como foram os atos contra o caos no INSS em São Paulo.
A política privatista do governo Bolsonaro de acabar com a máquina pública, o que envolve o desmonte do INSS, provocou um caos na Autarquia deixando quase 2 milhões de brasileiros numa fila de espera para conseguir os seus benefícios previdenciários.
Diante dessa situação, na última sexta-feira (14), em diversas capitais e cidades do Brasil, representantes da CUT e demais centrais sindicais, confederações, federações, sindicatos de diversos movimentos sociais foram às ruas em defesa do serviço público e dos servidores, em especial os do INSS.
Em São Paulo, o SINSSP esteve em conjunto com as centrais sindicais contra o desmonte que o Instituto vem sofrendo. A bandeira de luta levantada pelo sindicato foi por concurso público já, atendimento presencial nas agências de atendimento, melhores condições de trabalho aos servidores, não ao fechamento de agências e contra a militarização.
Durante o ato, houve protestos na porta das agências do INSS com diálogos para informar e conscientizar a população e panfletagem nas ruas e dentro das agências do Instituto sobre a precarização dos serviços e dos servidores públicos.
Veja como foram os atos em São Paulo:
O SINSSP panfletou em frente a agência do INSS da Xavier de Toledo, centro de São Paulo, enquanto as centrais sindicais se organizavam para a caminhada até a superintendência do INSS, no viaduto Santa Ifigênia.
Para a diretora do sindicato, Vilma Ramos, a crise do INSS é estrutural e ocorre desde o final de 2016, com o governo Temer. Segundo ela, “o INSS mudou o sistema por conta da falta de servidores. Essa carência, aliada com esse novo modelo digital, gerou um caos no INSS. Depois da reforma da Previdência, o programa sequer foi atualizado”, afirmou a diretora.
Além da região central, Osasco, São Bernardo do Campo, Santo André e a Baixada Santista também ergueram faixas e bandeiras para denunciar o caos do INSS. A situação não foi diferente no interior de São Paulo, Campinas, Limeira, Sorocaba, Itapeva, Jundiaí, Presidente Prudente e Aparecida também dialogaram com a população e protestaram em defesa do serviço e servidores públicos.
O presidente do SINSSP, Pedro Totti, ao deixar mensagem para os servidores presentes na superintendência do INSS lembrou que nós [servidores] não somos parasitas! em resposta ao governo Bolsonaro e ao Ministro Paulo Guedes que disse em palestra que os servidores públicos são parasitas. Ele também chamou os presentes para se preparar para o mês de março para a grande mobilização marcada no calendário de lutas das centrais sindicais contra os desmontes do INSS e contra a militarização na Autarquia.
Veja a galeria de imagens e vídeos dos atos em defesa do INSS em São Paulo:
Fonte:Imprensa SINSSP