Créditos: Montagem/Sinssp

O INSS publicou o Memorando 12, no dia 17 de novembro de 2017, onde alega que os feriados municipais que não estão portariados pelo ministério do planejamento não possuem amparo para o executivo federal.

 

Como quem tira doce da boca de uma criança e fazendo sintonia com a forma de agir em surdina deste governo, o INSS publicou o Memorando 12, no dia 17 de novembro de 2017, sexta feira passada, onde alega que os feriados municipais que não estão portariados pelo ministério do planejamento não possuem amparo para o executivo federal.

Com esta divulgação, no último dia útil que antecedia ao dia da Consciência Negra, o Instituto demonstra que não respeita seus servidores, já que em muitas cidades em que é feriado municipal, seja por Lei ou Decreto, os servidores se viram obrigados a desfazerem seus planos para o feriado, muitos até tiveram perdas financeiras.

O ocorrido deixa o Instituto mais vulnerável às questões políticas e evidência um INSS a deriva, sem gestão competente.  Fica claro que há disputa de poder para quando Gadelha deixar a Presidência. Por que o Presidente e a DIRBEN não assinam o documento?

Contrariando a linha do governo que fala em economia, esta Gestão sem planejamento mostra a sua inabilidade pedindo para abrir as agências, mesmo com os serviços terceirizados já dispensados neste dia, tendo que arcar com gastos destes e além da estrutura para o funcionamento como energia e água.

O que incômoda é o memorando citar questionamento da Direção Geral de Pessoas para o Ministério do Planejamento.  O que desejavam? O que provocou o questionamento, se tudo funcionava sem problemas? Já havia o questionamento, por que somente agora sai este entendimento? Por que não aguardou passar o feriado do dia 20 e não causar este tumulto todo?

Querem mesmo acabar com o Instituto tornando a convivência insuportável diante das disputas e discussões internas que já existem, agora mais esta.

O servidor não deve aceitar a forma de como está sendo tratado pela gestão, é preciso tomar uma atitude se não quisermos servir de escravos e exemplo que podem dominar o executivo e assim extinguir o INSS, deixando a Previdência na mão da elite, terceirizando serviços, enriquecendo empresas de familiares de políticos.

Mais uma vez, foi pegadinha da gestão, pois hoje o SISREF nem estava preparado para dar razão ao Memo 12/2007.  Considerando que oficialmente o servidor não tomou ciência que não seria mais feriado, já que não houve comunicação desta decisão em tempo e pelo canal correto, só podemos tirar um parecer:

“Estamos vivendo momentos de briga pelo Instituto devido sua importância política e o servidor é o maior prejudicado e a Previdência só esta funcionando devido o comprometimento de seus servidores.”

A direção está perdida, basta ver os desmandos anteriores: anunciaram às 7h e as reuniões mensais e depois voltaram atrás.

 

Fonte: Sinssp