CONAD se reúne para discutir reajuste dos planos de saúde da GEAP

O Conselho de Administração da GEAP realizou uma reunião extraordinária na terça-feira (10), para discutir a pauta que define o reajuste de 2025 dos planos referentes ao Convênio com a União.

O Convênio da União representa 90% dos beneficiários da GEAP, servidores públicos federais e seus familiares e recebem o menor per capta em relação ao judiciário e legislativo.

No ano passado os reajustes aplicados pela GEAP e aprovados pelo CONAD pela primeira vez na história da operadora onerou apenas os beneficiários de 59+, com um reajuste de 8,10%, demonstrando uma nítida política discriminatória aos idosos.

A Presidente da Associação Nacional dos Beneficiários da GEAP, denominada “A GEAP É NOSSA”, Vilma Ramos, realizou uma reunião com o Presidente do CONAD, André Bucar, para reafirmar a necessidade da retomada de diálogo e controle social da operadora.

Na reunião, a Associação abordou o reajuste para o ano de 2025, reiterando a necessidade da União ter uma participação maior no valor do per capta proporcional a sua participação na gestão; a demora na autorização de procedimentos de urgência, rede credenciada, convênios de reciprocidade, entre outros assuntos.

A Associação reafirmou seu compromisso de diálogo permanente com a GEAP na defesa dos direitos dos beneficiários, a sustentabilidade da Operadora e uma gestão ética e profissional.

Juntos somos mais fortes!

 


Reajuste da Geap compromete ainda mais o salário dos servidores

A Geap reajustou em 9,1% as tabelas do plano de saúde. Os novos valores são cobrados desde o dia 1º de fevereiro. Para a direção do Sindsep-DF, o aumento representa um enorme impacto no orçamento dos servidores do Executivo Federal, que estão há seis anos sem recomposição salarial e acumulam perdas que representam 40% da remuneração. Vale ressaltar que o plano de autogestão reajusta anualmente os seus valores, chegando a adotar percentuais absurdos em alguns anos. Em 2021, em plena pandemia de Covid-19, o reajuste foi de 45,58%. De 2016 a 2018, os percentuais também foram abusivos: 37,55%; 23,44%; e 19,94%, respectivamente.

Além da defasagem salarial, os servidores também enfrentam distorções entre as tabelas. Atualmente, são mais de 300 tabelas salariais no Executivo. O secretário-geral do Sindsep-DF, Oton Pereira Neves, esclarece que as negociações com o governo para o reajuste dos salários e benefícios dos servidores começaram recentemente. “A nossa expectativa é de reajuste ainda este ano, mas ainda estamos negociando”, comentou.

Outra preocupação da direção do sindicato é com os aposentados e pensionistas da base que, até mesmo pela idade, precisam e utilizam bastante o plano de saúde que tem a coparticipação. “Vamos seguir na defesa intransigente da Geap. Mas reconhecemos a necessidade de mudanças urgentes. Exigimos a participação majoritária dos servidores na administração do plano, pois são os servidores que pagam a maior parcela do custo. Também defendemos a reestruturação administrativa e financeira urgente para baratear o custo do serviço prestado. Além, é claro, de uma maior participação financeira por parte do governo, explicou o secretário-geral.

 


Mobilização consegue frear reajuste da GEAP

A reunião do Conselho de Administração da GEAP ocorreu nesta quinta-feira (16), em Brasília, e teve como um dos pontos de pauta o reajuste dos planos GEAP Saúde, GEAP Clássico, GEAP Referência, GEAP Essencial e GEAP Família.

Após uma grande mobilização dos beneficiários da GEAP e da atuação dos conselheiros de administração eleitos presentes na reunião, a GEAP apresentou uma proposta de reajuste com recuo no patamar de 6,5% para 2,26%, uma redução de 4,24% no bolso dos assistidos.

Embora os conselheiros eleitos para o CONAD tenham insistido e lutado pela proposta de REAJUSTE ZERO para os multiplanos da GEAP, o percentual aprovado é o MENOR reajuste dos últimos tempos e esse valor foi conquistado em virtude da mobilização de todos os beneficiários da GEAP, além dos servidores que mesmo não tendo o plano de saúde se dispuseram a ajudar e lutar contra um reajuste abusivo.

A proposta de reajuste zero apresentada pelos conselheiros eleitos não estava pautada apenas com o objetivo de realizar “um desejo” dos membros do conselho, mas em argumentos técnicos baseados no próprio cálculo atuarial dos planos e principalmente pelos motivos que a GEAP tem: recursos livres que são suficientes para não reajustar os planos, além de outros fatores fundamentais como o congelamento de salário do servidor, congelamento do per capta do Governo, alta da inflação e evasão dos assistidos da GEAP.

Porém, a recomendação de reajuste zero não teve êxito em virtude do voto de Minerva do presidente do conselho, nomeado pelo governo. No entanto, é importante ressaltar que se não fosse a mobilização dos beneficiários em conjunto com os seus representantes no Conselho de Administração da GEAP, a Diretoria Geapiana aplicaria um reajuste de 6,5%.

Dessa forma, o reajuste de 2,26% reflete uma VITÓRIA dos beneficiários no sentido de que estamos atentos e de que a luta para resgatar a GEAP, que é dos Servidores Públicos Federais, das mãos daqueles que querem se apropriar do que é nosso está apenas começando.

A LUTA CONTINUA PORQUE A GEAP É NOSSA!