Atos #BolsonaroNuncaMais deste sábado (9) já estão confirmados em 60 cidades
Brasileiros e brasileiras estão organizados para ocupar as ruas de várias cidades, neste sábado, 9 de abril, para protestar contra o governo de Jair Bolsonaro (PL), responsável pela disparada da inflação, altas taxas de desemprego e de trabalho precário, sem direitos e a volta da fome e da miséria.
Os atos #BolsonaroNuncaMais, organizados por entidades como a CUT e movimentos populares que integram as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo já estão confirmados em 60 cidades (veja relação abaixo).
“Este ano é um ano decisivo para as nossas vidas, é o ano que vai definir que futuro queremos para o nosso país, para nós, nossas famílias e todo o povo brasileiro”, alerta Secretária0Geral da CUT, Carmen Foro.
“Por isso, estar nas ruas protestando e denunciando o governo Bolsonaro, além de um ato de resistência é um ato de conscientização da população sobre a tragédia que vivemos”, complementa a dirigente.
E motivos para protestar não faltam, é carestia, é falta de trabalho decente e bem remunerado, a fome que afeta mais de 20 milhões de brasileiros, os altos preços dos combustíveis que se refletem em toda a economia brasileira corroendo cada vez mais o poder de comprar dos brasileiros, em especial os mais pobres, pontua Carmen.
“O Brasil vive hoje o pior momento de sua história, um período que começou com o golpe de 2016 contra Dilma Rousseff e que fez o país chegar no fundo do poço com Bolsonaro. Nunca o pais foi tão assolado por ataques a direitos, falta de investimentos no básico como saúde, nunca tivemos um presidente que fosse tão desumano como Bolsonaro. Basta ver o enfrentamento à pandemia”, diz a Secretária-Geral da CUT.
Veja os locais onde manifestações já estão confirmadas
Acre:
Rio Branco - Mercado Velho, 16h
Alagoas
Maceió - Praça dos Martírios, 9h
Amapá
Macapá - Praça da Bandeira, 16h
Bahia
Salvador – Concentração no Campo Grande, 14h
Ilhéus - Praça do Teatro no Centro Histório, às 12h
Itabuna - Praça Adami, às 9h
Feira de Santana – Estacionamento em frente à prefeitura, 8h30
Ceará
Fortaleza - às 15h, na Praça Portugal
Distrito Federal
Brasília – Museu da República, 16h
Goiás
Goiânia, a concentração será às 16h na Praça do Trabalhador.
Jataí - Praça Tenente Diomar Menezes- às 8h
Rio Verde - Rotatória do Cristo Redentos, às 9h
Minas Gerais
Belo Horizonte, ato será na- Praça Afonso Arinos, ás 9h30.
Barbacena – Praça São Sebastião, 8h30
Juiz de Fora - Parque Halfel, às 10h
Montes Claros - Mercado Municipal, às 8h
Mato Grosso do Sul
Campo Grande, a concentração do ato será Avenida Afonso Pena esquina com a Rua 14 de Julho, às 9h.
Maranhão
São Luís – Praça João Lisboa, 9h
Imperatriz – Calçadão, Centro, 9h
Santa Inês – Praça das Laranjeiras, 8h
Pará
Belém - Escadinha da Presidente Vargas, às 8h
Paraíba
João Pessoa - Ponto dos Cem Réis, 9H
Paraná
Em Curitiba, capital paranaense, o ato irá ocorrer na Praça Generoso Marques, com concentração às 14h30.
Cascavel – Em frente a Catedral, 9h
Foz do Iguaçu - Praça da Bíblia, às 18h
Umuarama – Praça Arthur Thomas, 10h
Turvo: Praça 31 de Outubro, às 14h
Pernambuco
Recife - a concentração ocorrerá no Parque Treze de Maio, Rua Santa Isabel, a partir das 09h. O final da caminhada será na Praça do Carmo.
Piauí
Teresina - ato na Praça da Liberdade, ás 8h.
Paranaíba - ato em frente à UFDPar,l às 8h30
Rio Grande do Norte
Natal - ato será às 8h00, na Praça Gentil Ferreira, no Alecrim.
Rio Grande do Sul
Na capital gaúcha haverá concentração, às 15h, no Largo Glênio Peres, seguido de caminhada até o Largo Zumbi dos Palmares, com a participação de trabalhadores, trabalhadoras, estudantes, desempregados, donas de casa e população em geral.
Caxias do Sul - Praça Dante Alighieri, às 9h30
Novo Hamburgo – Praça do Imigrante, 10h
Pelotas – Mercado Público, 10h
Rio Grande - Largo Dr. Pio, Centro, às 10h
Santa Maria – Praça Saldanha Marinho, 14h
São Leopoldo - Estação São Leopoldo, às 14h
Santana do Livramento - Parque Internacional, às 9h30
Tramandaí - Praça da Tainha, às 15h
Rio de Janeiro
No Rio, a concentração começa às 10h, na Candelária e caminhada até a Cinelândia.
Campo dos Goytacazes – UFF Campos, 9h
Santa Catarina
Em Florianópolis, ato será no Largo da Alfândega, às 9h.
Joinville – Praça da Bandeira, 14h
São Paulo
Na capital paulista, a manifestação está prevista para ocorrer na Praça da República, no centro, com concentração a partir das 14h.
Carapicuíba - Calçadão da Av. Rui Barbosa | 10h
Botucatu – Praça do Bosque, 14h
Jaguariúna – Campinas Largo do Rosário, 9h
Marília – Praça da Ilha, em frente a Galeria Atenas, 9h30
Mogi das Cruzes - Largo do Rosário, às 10h
Osasco – Estação de Osasco, 12h30
Ribeirão Preto – Esplanada Theatro Pedro II, 9h
Santos - Estação da Cidadania, Av. Ana Costa 340, às 16h
São Carlos - Ato às 9h (local a confirmar)
Estação da Cidadania, Av. Ana Costa 340, 16h
São Vicente – Praça Barão, 10h
Sorocaba - Boulevard Braguinha x Barão de Rio Branco, às 9h30
Sergipe
Em Aracaju, o ato será na Praça Eventos do Mecardo, no central da capita sergipana, às 8h.
Outros países
Suíça
Zurique: Flashmob e ato Rua ao lado da casa do Povo em frente a praça Nenhuma a Menos. Klimarkirche, Wibichstrasse 43, ZH | 17h (horário local)
“Bolsonaro nunca mais” é a palavra de ordem das mulheres nos atos deste sábado (4)
Os movimentos e coletivos feministas, centrais como a CUT e a CTB e partidos políticos como PT e PSOL realizam no próximo sábado (4) as mobilizações “Bolsonaro nunca mais” em todo o Brasil pelo impeachment de Jair Bolsonaro, contra a fome, a miséria e o machismo.
O mote é “Bolsonaro Nunca Mais!”. E razões para isso todas têm de sobra. Além de ser um péssimo gestor, que colocou a economia do país no buraco, com altas taxas de desemprego e inflação, aumento da fome e da miséria, Bolsonaro é o presidente mais machista da história do Brasil.
Para as mulheres da CUT a luta contra a fome e a miséria são centrais, urgentes e inadiáveis e pressupõem a saída de Bolsonaro da Presidência da República.
“Não dá para ver pessoas passando fome e não reagir exingindo medidas urgentes, políticas e investimentos públicos que gerem emprego e renda”, diz a secretaria das Mulheres da CUT, Juneia Batista, ressaltando que até agora este governo não apresentou nenhuma medida neste sentido, que todas foram de ataques aos direitos sociais e trabalhistas.
“O golpe e a perseguição do ex-juiz Sérgio Moro ao ex-presidente Lula, que ajudou a eleger esse monstro, fizeram o Brasil andar anos luz para traz, deixamos de ser a 7ª economia do mundo e hoje vemos até pessoas desmaiando de fome nas filas do SUS, como li ontem em um Portal”, acrescenta a dirigente se referindo a reportagem do TAB, do UOL, publicada nesta segunda-feira (29).
29 organizações assinam o chamado para o ato: a Articulação de Mulheres Brasileiras (AMB), a Marcha Mundial de Mulheres (MMM), o Movimento Negro Unificado (MNU), o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e a União de Negras e Negros pela Igualdade (Unegro), as mulheres do Partido dos Trabalhadores (PT), do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e da Central de Trabalhadoras e Trabalhadores do Brasil (CTB).
Inspirada na campanha #EleNão, que realizou massivos atos feministas contra Bolsonaro no período eleitoral em 2018, a mobilização atual realizou, como processo preparatório, uma plenária online no dia 23 de novembro. Houve a participação de 470 pessoas de diferentes partes do país.
De acordo com Sonia Coelho, da Sempreviva Organização Feminista e da MMM, entre as cidades com o ato já confirmado figuram, ao menos, Recife (PE), Natal (RN), Fortaleza (CE), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS), Belo Horizonte (MG), São Paulo (SP), Campinas (SP), Santos (SP), Brasília (DF), Sergipe, Palmas (TO), Rio de Janeiro e Mossoró (RN).
"É importante a gente tirar o Bolsonaro, nem que seja um dia antes dele terminar o governo dele”, afirma Sonia, para quem “é impossível continuar convivendo com um governo que destrói vidas e direitos todos os dias”.