O SINSSP participou da reunião ampliada dos federais da CNTSS/CUT, na última quarta-feira (27), juntamente com mais oito entidades da base da Confederação, para avaliação da conjuntura política e a organização sindical.
A intensificação da luta contra a retirada dos direitos dos trabalhadores, o retorno do Ministério da Previdência Social e a devolução do controle da gestão da GEAP aos trabalhadores foram algumas das decisões tomadas na reunião.
Também foram discutidas as atividades para o confronto contra o PLP 257/2016 que deve ser combatido em todas as linhas de enfrentamento. Esse Projeto de Lei visa retirar os direitos dos servidores público ameaçando-os com demissões e congelamentos de salários.
O desenvolvimento de trabalhos contra a EC 241/2016, que reduz os gastos com a saúde e a educação, tornando os serviços essenciais, já precários, cada vez mais prejudicados por causa das más gestões em toda a sua história e a divulgação para a sociedade da desvinculação das receitas da união que abre um caminho para o governo retirar dinheiro da seguridade social, um setor que é alvo de maciça divulgação por parte do governo, inclusive com auxílio da mídia, da mentira que permeia sobre a previdência social ser deficitária foram debatidos na reunião dos Federais.
As entidades realizam ações para conscientizar a população sobre as ameaças que o governo interino está implantando com muita rapidez, que trarão prejuízos aos trabalhadores e beneficiarão os setores historicamente ricos, ao invés de cumprir o papel do Estado que é cuidar dos menos afortunados e cobrar de quem realmente pode contribuir.
Existem mais de cem mil processos de dívidas em autuação junto ao INSS, que não são cobrados por conta da lentidão e ineficiência do órgão.
A Frente Parlamentar Mista em Defesa da Previdência Social sugeriu que o Estado deva aperfeiçoar a cobrança do que já existe, diminuindo as renúncias fiscais e as desonerações para as grandes empresas, pois esse mecanismo retira capital da seguridade, porém as empresas continuam demitindo os funcionários e as verbas não são repassadas para o produto final, ou seja, o sistema beneficia somente os mais ricos.
O momento exige que todos lutem pela garantia dos direitos e que não seja permitido que haja prejuízos à saúde, educação e segurança. Que os movimentos ganhem força para o retorno do Ministério da Previdência Social e da GEAP, conquistas históricas dos servidores.
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