O SINSSP vem a público formalizar veemente repúdio das graves denúncias de irregularidades na Geap – Autogestão em saúde, segundo matéria publicada na edição de 10 de agosto da Revista Carta Capital sob o título “A Geap é uma bomba”.

 

O SINSSP (Sindicato dos Trabalhadores do Seguro Social e Previdência Social no Estado de São Paulo) vem a público formalizar veemente repúdio das graves denúncias de irregularidades na Geap – Autogestão em saúde, segundo matéria publicada na edição de 10 de agosto da Revista Carta Capital sob o título “A Geap é uma bomba”.

A revista denunciou, por meio de documentos a que teve acesso, uma trama desenvolvida por representantes do Governo interino de Michel Temer e por membros da base aliada envolvendo suspeitas de fraude em um contrato de mais de 100 milhões de reais, além da destituição do presidente da entidade, eleito pela representatividade dos trabalhadores.

A Geap é uma entidade de caráter privado de autogestão que fornece planos de saúde aos servidores públicos federais, representa mais de 600 mil associados e movimenta cerca de R$ 4 bilhões ao ano.

Tudo começou com o encaminhamento de um Ofício, pela Casa Civil, assinado por Eliseu Padilha declarando nulos os atos praticados pelo Conselho Gestor da GEAP a partir de 27 de abril. Conforme citação do documento o presidente da entidade, Irineu Messias de Araújo, foi substituído do cargo e todas as mudanças estatutárias aprovadas pelo Conselho de Administração foram anuladas por Padilha que estabeleceu o controle da Entidade com o PP, partido apoiador do impeachment.

A Carta Capital teve acesso ao 8º Relatório do Conselho Fiscal da Geap e segundo a revista um contrato relâmpago surgiu autorizando a terceirização na contratação de serviços de assistência jurídica. Esse relatório analisou que o documento trazia de forma muito esquisita datas e assinaturas e recomendou romper e periciar o contrato com o escritório de advocacia Nelson Wilian, contratado a partir das mudanças que ocorreram nesta trama.

O relatório também trouxe a tona cobranças indevidas realizadas pelo escritório e apurou que o contrato assinado com a Geap apresentava cláusulas rescisórias e desfavoráveis, além de sinais óbvios de adulteração e que a fraude estaria na terceira página do contrato de sete laudas, onde trata os honorários da banca.

Por esse motivo que o SINSSP, único Sindicato do Estado que representa oficialmente os trabalhadores do Serviço e Previdência Social, repudia todo e qualquer ato que venha prejudicar ou ferir o direito do trabalhador, seja ela direta ou indiretamente ligada à sua categoria.

O SINSSP espera que os fatos sejam apurados, que todos os responsáveis dos possíveis prejuízos à Geap sejam punidos e que o direito dos trabalhadores do serviço público federal por meio da Entidade sejam reestabelecidos.

 

Escrito por SINSSP

 

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