Ato, que acontece nesta quarta-feira, 24/05, quer o fim das reformas da Previdência e Trabalhista e a a realização de Eleições Diretas Já!

 

Os trabalhadores vão ocupar Brasília nesta quarta-feira, 24 de maio. “O Ocupa Brasília” é uma iniciativa envolvendo a CUT – Central Única dos Trabalhadores, demais Centrais Sindicais e os movimentos sociais representados pelas Frentes Brasil Popular e Povo Se

m Medo. A agenda reunirá trabalhadores de todo o país em uma grande Marcha no Distrito Federal para reivindicar a retirada das reformas da Previdência e a Trabalhista das pautas de votações, presentes hoje na Câmara e no Senado, respectivamente, e reafirmar a luta da classe trabalhadora em prol das bandeiras por “Fora Temer!” e por “Eleições Diretas Já!”.

A CNTSS/CUT – Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social reiterou a convocação feita pela CUT junto às seus Sindicatos e Federações filiados para que as lideranças mobilizem suas bases para acompanharem a agenda em Brasília. As entidades estão preparando caravanas para participação na Marcha. Serão centenas de trabalhadores das áreas de Saúde, Previdência e Assistência Social de vários Estados que estarão em Brasília para defenderem a pauta das Centrais Sindicais e as políticas de Seguridade Social que estão sendo fortemente atacadas pelas propostas apresentadas pelo governo do ilegítimo Michel Temer.

As entidades ligadas à Confederação estão em permanente estado de mobilização acompanhando as CUTs Nacional e Estaduais nas suas agendas de atos por todo o país. Estes momentos têm sido fundamentais para agregar à pauta das Centrais Sindicais a defesa contra o desmonte proposto por Temer na área da Seguridade Social. As reformas do governo federal, a terceirização e a PEC 55/2016 visam o desmonte das políticas públicas e atingem diretamente os trabalhadores dos setores público e privado com a perda de empregos, precarização nas relações e condições de trabalho e no atendimento prestado à população.

A bandeira pelas Eleições Diretas Já! ganhou ainda maior relevância nos últimos dias em virtude das denúncias contra o presidente Temer (PMDB) e senador Aécio Neves (PSDB) feitas pelos empresários do Frigorifico JBS. Um escândalo sem procedentes em que um presidente da República e um senador foram pegos em gravações cometendo atos de corrupção gravíssimos. A direção da CNTSS/CUT, por meio de seu presidente, Sandro Alex de Oliveira Cezar, divulgou, em 18 de maio, uma nota manifestando indignação frente a esta situação e afirmando a necessidade de mobilização por parte dos trabalhadores e de toda a sociedade por Eleições Diretas Já e contra as reformas trabalhista e Previdenciária.

“Este governo selou seu destino e seu fim com as graves denunciais apresentadas. São fatos que só agregam mais culpabilidade às muitas outras denúncias apresentadas recentemente por meio de investigações da Justiça e da Polícia Federal. Ficou provado que Temer não possui a menor legitimidade e capacidade para governar o povo brasileiro ou conduzir qualquer política de Estado. A classe trabalhadora e os segmentos sociais progressistas estão mobilizados em todo o país para que sejam cumpridas as medidas legais e políticas cabíveis em casos desta natureza. Permaneceremos nas ruas e nos diversos espaços sociais lutando por nossos direitos e para que possamos retomar a legalidade institucional. Fora Temer! e Diretas Já!, “ diz a nota divulgada pela Confederação.

O Ramo da Seguridade Social tem acompanhado as estratégias de resistência contra o governo Temer defendidas pela CUT. Este processo de mobilização foi intensificado desde março, com as atividades nos dias 8, 15 e 31, e se consolidou com a histórica greve de 28 de abril, quando mais de 40 milhões de pessoas participaram em todo o país de atos e mobilizações contra o governo golpista e a retirada de direitos trabalhistas e sociais. Atos em todos os Estados chamados para o domingo, 21 de maio, também levaram para as ruas milhares de pessoas para pedir o fim das reformas e eleições diretas já. A sociedade afirma, assim, que não quer mais Temer no poder e são contrários às suas políticas de destruição da economia e soberania nacional.

 

 

Fonte:Imprensa CNTSS/CUT