SINSSP tentou, em reunião na SR-1, postergar a Portaria Conjunta Nº 2, mas decisão não compete à superintendência do INSS.
O SINSSP participou de uma audiência com a superintendência do INSS, nesta quarta-feira, 07, para tratar de assuntos estruturais na gerência e APS de Osasco e sobre a Portaria Conjunta Nº 2 (DIRBEN/DIRAT/INSS, de 23 de outubro de 2018), que estabelece as diretrizes para implementação da Central de Análise, com o objetivo de centralizar os requerimentos de reconhecimento inicial de direitos, considerando o tempo estimado do serviço e o período de trabalho de cinco horas para fins de atendimento, exceto para serviço de triagem/expresso, cujo período considerado será de seis horas.
Iniciando a reunião, Valdir Sabino, diretor do Sindicato, questionou o superintendente sobre a reforma do prédio onde funciona a gerência e a APS de Osasco como também o ar condicionado que não funciona devido a parte elétrica ser insuficiente para suportar o ar central. O Sr. Oliveira, superintendente da SR1, informou que é preciso verificar este caso com o setor de planejamento, pois é preciso verificar se há verba para contemplar a reforma.
Foi cobrado o andamento nos projetos de infraestrutura de agências da Previdência, em especial a instalação, manutenção e adequação de equipamentos de ar-condicionado, devido a chegada do calor, como exemplo a agência do Brás. O Sr. Oliveira disse que todas essas questões precisam ser resolvidas e que tudo está no radar da superintendência para ser corrigido, porém, não tem como resolver todos os problemas de um dia para o outro, pois é preciso fazer um projeto, conseguir dinheiro para a sua realização e a cada dia está mais escasso a liberação de verbas para esse tipo de demanda.
A SR1 fez uma portaria onde foi dividido um grupo de engenheiros que foram a campo visitar cada local para mapeamento e hoje há relatórios fotográficos e estruturais de todas as agências do estado de São Paulo. Tudo que é alocado, parceria com prefeitura, etc. foi registrado.
Portaria Conjunta Nº 2 /DIRBEN/DIRAT/INSS, de 23 de outubro de 2018
Sobre a Portaria Conjunta Nº 2 (DIRBEN/DIRAT/INSS), Valdir Sabino levantou a problemática dos servidores que irão se aposentar até janeiro de 2019 e as vagas nas agendas para atendimento vão continuar abertas. Anderson Borges, chefe de divisão da gestão de benefícios do INSS de São Paulo, respondeu que essa situação foi discutida com o pessoal do SERAT e que estão preocupados com este cenário e acompanhando tudo, a portaria emitida foi analisada e teve seus pontos discutidos um a um sistematicamente.
O que preocupa o SINSSP é a segurança do servidor, devido a necessidade de capacitação para trabalhar os diversos processos, sendo que muitos saíram da área de atendimento e desconhece os sistemas de análise de benefícios, por isso é importante a sua capacitação antes de qualquer mudança.
O superintendente falou na criação da “Escola de Previdência” para treinamento dos 33 mil servidores existentes na casa. O projeto já foi desenhado e passou por aprovação do Sr. Oliveira, para começar no ano que vem e que será feito uma escola para que todo o estado de São Paulo possa ir à superintendência para ser verdadeiramente treinado e avaliado pelo que aprendeu. Com isso vai aumentar o número de concessores dentro do INSS, informou Oliveira.
Voltando para a Portaria Conjunta Nº2, o diretor do SINSSP relatou que 20 minutos é pouco tempo para fazer todo o protocolo e solicitou que essa portaria fosse postergada para 90 dias até que todos os scanners fossem entregues e depois que houvesse a adequação de todos os servidores dar o “start” para colocá-la em prática.
Segundo o superintendente, infelizmente não há como postergar a portaria, pois essa decisão não depende do aval da SR-1, mas de Brasília. Porém, ele aproveitou para dar a notícia, em primeira mão, que na semana retrasada foi concluída a licitação de scanners e que o material já foi comprado. No momento está sendo feito a prova de conceito em Brasília, para serem testados, e logo após a empresa que ganhou a licitação começará a entrega dos equipamentos.
O SINSSP alegou que os 90 pontos mensais é um número alto para a qualidade dos processos habilitados que geram exigências em sua grande maioria.
De acordo com o chefe de divisão da gestão de benefícios, Anderson Borges , a portaria pretendia criar e definir um patamar mínimo do que pode ser feito para que o servidor não fique no impasse de que está trabalhando muito, porém ele não realiza as atividades de forma organizada, resultando numa produtividade baixa, não porque ele não é um bom trabalhador, mas porque faz um monte de atividades ao mesmo tempo e não consegue traçar uma metodologia do que é feito. No entanto, a portaria traz a possibilidade de criar uma cultura de métodos do que precisa ser feito.
Estiveram presentes na audiência pelo SINSSP os diretores Valdir Sabino, Marco Antônio e Adilson Macruz, Rogério Alonso, filiado do Sindicato. Pela superintendência estavam Sr. José Carlos de Oliveira, superintendente da SR-1, Ana Paula Pompermaier, chefe do serviço de gerenciamento de rede de atendimento, Anderson Borges, chefe da divisão de gestão de benefícios do INSS do estado de São Paulo, Edson Yamada, superintendente substituto e Daniel Monção, chefe da divisão de gestão de pessoas.
Fonte:Sinssp