Créditos: Montagem SINSSP/Canva
A Resolução 492/2021 foi ato isolado do Presidente do Conselho de Administração por decisão ad referendum do pleno, decisão que precisa ser submetida à análise do Conselho de Administração com todos os seus membros, eleitos e indicados, para ratificar ou derrubar esse tipo de decisão.

Ao que parece a direção da GEAP além de ser expert em propaganda enganosa, vendendo uma “Gestão Maravilhosa” à custa da expulsão de 40.000 beneficiários somente em 2020, também dá uma banana ao judiciário com a decisão da Resolução Ad Referendum 492/2021.

Ela mente aos beneficiários, que, diga-se de passagem, são os verdadeiros donos da operadora de autogestão, ao afirmar que a proposta de rompimento do acordo com as entidades sindicais e associações foi aprovada pelo Conselho de Administração – CONAD.

A Direção da GEAP tem que dar “nome aos bois”. A Resolução 492/2021, que manda as favas os referidos acordos, foi ato isolado do Presidente do Conselho de Administração, Sr. Thiago Meireles Fernandes Pereira, por decisão ad referendum do pleno. (Veja aqui a Resolução 492/2021).

Os administradores da autogestão sabem que as decisões Ad Referendum precisam ser submetidas à análise do Conselho de Administração com todos os seus membros (eleitos e indicados) para ratificar ou derrubar esse tipo de decisão.

O Comunicado da GEAP foi enviado aos beneficiários à revelia do Conselho de Administração, instância máxima de deliberação da operadora.

A Direção da entidade esconde desses beneficiários, que tiveram o valor dos seus planos reduzidos em virtude de acordo judicial, que além de romper o acordo eles terão um reajuste entre 16% e 18%.

Os Conselheiros eleitos em sua primeira reunião conseguiram tirar da pauta a votação desta Resolução ad Referendum para obterem maiores informações sobre quais os reais motivos da GEAP em anular os acordos e fazer um Caixa de mais de 250 milhões.

Ao que parece nem o Presidente do Conselho nem o Diretor Presidente estão preocupados com os beneficiários, ao contrário, a intenção é expulsar mais 83.000 beneficiários abrangidos pelo acordo. Chegou a hora dos GEAPIANOS e toda a categoria se mobilizar em defesa dos seus direitos.

A Diretoria Executiva deve responder: a quem interessa essa situação? Quem está por trás destas ações que nitidamente tem o objetivo de enfraquecer a GEAP perante o Mercado de Saúde Suplementar? Quem serão beneficiados pelo CAIXA, de mais de 200 milhões, arrecadados com tal reajuste? Afinal, a GEAP não tem fins lucrativos.

Diante de tal situação e de total desrespeito aos assistidos, associações e entidades sindicais que firmaram o acordo, a CNTSS enviou um ofício (clique aqui para ler) solicitando em caráter de urgência uma reunião com o Diretor Presidente da GEAP para tratar do assunto. (clique aqui para ver quais as entidades sindicais que terão acordos rompidos).

O SINSSP está acompanhando de perto esta situação e todas as questões referidas a Autogestão, mas só isso não basta. O sindicato conclama a todos os servidores beneficiários da GEAP a se mobilizarem bem como todas as entidades sindicais envolvidas a unirem forças pela derrubada da Resolução ad Referendum 492/2020.

Basta de desmando e Aumentos Abusivos! A GEAP é Nossa!  

 

Fonte:Redação SINSSP