Foi divulgada, no dia 1º de agosto, a entrevista do reitor da USP, Carlos Gilberto Carlotti Junior, concedida ao Sindicato dos Engenheiros do Estado de São Paulo (SEESP). Na entrevista, Carlotti fez um balanço de seus primeiros seis meses à frente da Reitoria da Universidade e destacou ações como a criação da Pró-Reitoria de Inclusão e Pertencimento e a implementação do programa Eixos Temáticos, que visa ampliar e institucionalizar a colaboração entre a Universidade e agentes externos, fazendo com que a produção de conhecimento possa se transformar em políticas públicas e desenvolvimento.
O reitor fala também sobre o impacto da redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) no orçamento da USP, da Unesp e da Unicamp.
“Minha expectativa é que o Estado de São Paulo, como tem feito desde 1989, encontre soluções para que não tenhamos diminuição de financiamento das nossas universidades. O mesmo com a Fapesp, que tem 1% de toda a arrecadação, não só ICMS. As universidades foram muito importantes no período da pandemia. Acho que a população nunca teve tanta percepção de que ciência, conhecimento e educação são importantes. As vacinas só puderam ser administradas no Brasil porque o Butantan tomou a frente dessa negociação, e os Hospitais das Clínicas de São Paulo e Ribeirão Preto fizeram os testes clínicos da Coronavac. Produzimos mais de mil respiradores aqui na Politécnica com a colaboração de pesquisadores, ex-alunos, da Marinha. Se você olhar países europeus, asiáticos e norte-americanos, o financiamento da pesquisa é muito bem planejado. Se o Brasil entender que o ensino superior deva ser valorizado e a geração de conhecimento deva ser realizada, vamos ter um caminho bom para a nossa sociedade”, afirmou.
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