Créditos: Divulgação/Sindsep

No dia 8, diversas categorias farão atos pela cidade de São Paulo; proposta que aumenta valor da contribuição pode ser votada a qualquer momento.

 

Alinhado com a agenda de destruição dos direitos que alguns governos impõem aos brasileiros, o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), tenta aprovar mudanças na Previdência dos servidores municipais.

Conhecido como PL do Extermínio, o projeto de lei 621/2016 foi encaminho por Doria à Câmara Municipal no fim de 2017 e prevê aumento na contribuição dos servidores, de 11% para 19%. Além disso, cria um plano de previdência privada para o funcionalismo, a Sampaprev. Apesar de não ter data para ser votado, o projeto tramita com a prioridade solicitada pelo tucano.

Contra essa ação, feita a toque de caixa e sem diálogo, trabalhadores municipais de diversas categorias se mobilizam para uma greve e atos no próximo dia 8, quinta-feira. O funcionalismo público diz que, sem valorização salarial, e com os altos impostos, a renda mensal ficará ainda mais comprometida com o aumento da contribuição.

Já estão confirmadas as participações dos trabalhadores da base do Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp), Sindicato dos Trabalhadores na Administração Pública e Autarquias no Município de São Paulo (Sindsep) e do Sindicato dos Professores em Educação no Ensino Municipal-SP (Simpeem). A iniciativa conta com o apoio da CUT-SP.

Cada entidade, além de convocarem paralisações nos postos de trabalho, farão assembleias para definir as próximas estratégias de luta (confira abaixo). Em seguida, por volta das 14h, irão se unificar no ato em frente à Prefeitura. As entidades sindicais estimam que 10 mil servidores estejam nos protestos.

Alckmin também na mira

Os professores estaduais também sairão às ruas no dia 8, denunciado o descaso de Geraldo Alckmin (PSDB) com a educação e a valorização dos profissionais da área. O Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) chama uma assembleia no vão livre do Masp, a partir das 14h.

Entre as bandeiras, estão a defesa do Hospital do Servidor Público (IAMPSE), a luta pelo pagamento dos 10,15% de reajuste salarial conquistado na justiça, contra a privatização educação, contra a reforma da Previdência e pelo desmembramento das salas superlotadas.

A partir das 16h, todos os trabalhadores irão se somar à luta das mulheres no tradicional ato do 8 de março, que terá concentração na Praça Oswaldo Cruz, no início da Avenida Paulista.

Confira locais dos atos no dia 8:

Sindsep

Ato/Assembleia – Concentração às 13h

Rua da Quitanda, 162 – centro

Simesp

Ato às 13h

Praça do Patriarca – centro

Simpeem

Ato/Assembleia – Às 14h

Em frente à Prefeitura, no Viaduto do Chá – centro

Apeoesp

Assembleia – Às 14h

Vão livre do Masp – Avenida Paulista

 

 

Fonte: Rafael Silva/CUT São Paulo