Os servidores da área meio das Gerências Executivas (administração, logística, SOGP, benefícios, atendimento), da SR-I, Auditoria e Corregedoria estiveram presentes na reunião virtual realizada na última quarta-feira (08).

Os servidores da área meio das Gerências Executivas (administração, logística, SOGP, benefícios, atendimento), da SR-I, Auditoria e Corregedoria estiveram presentes na reunião virtual realizada na última quarta-feira (08).

A reunião teve como objetivo incluir  esses servidores nas principais discussões que estão na ordem do dia e que impactam diretamente toda a categoria, tais como a permanência do trabalho remoto e não retorno ao trabalho presencial, discussão sobre a carreira do seguro social, a nova estrutura do INSS e a avaliação de desempenho para atividade meio. O sindicato quer que esse setor esteja representado em todas as discussões que envolvem a categoria.

Segundo os servidores, a centralização de serviços como saída para a mão de obra reduzida trouxe aspectos positivos por meio da criação das centrais de serviços, no entanto, está longe de ser o ideal.  Apesar de ter otimizado a mão de obra e ter proporcionado compras centralizadas, os servidores reclamam da secundarização da área pela Direção Central do INSS.

Para os servidores, a mensuração das atividades da área meio deve ser por demanda e não por produtividade. Eles não concordam que o critério de produtividade, que fere a Lei da Carreira do Seguro Social, seja adotado para o setor.

Os servidores ainda questionaram a jornada de trabalho da atividade meio, de 8 horas e sua exclusão do PGSP, que permite opção pelo trabalho remoto ou semipresencial.

Diante disso, O SINSSP se comprometeu a levar essa discussão para reunião com o Presidente do INSS e o Diretor de Gestão de Pessoas e Administração do INSS na reunião entre Presidente do INSS e a CNTSS, marcada para a última sexta-feira (10), reunião na qual um diretor do SINSSP esteve presente.

Pandemia e retorno dos servidores ao trabalho presencial

Para os servidores, o INSS só pode voltar a atender presencialmente quando a curva da pandemia estiver baixa, para evitar o aumento de novos casos e de óbitos.

A OMS (Organização Mundial de Saúde) divulgou nesta semana estudos recentes com informações de que o vírus se propaga pelo ar, dessa forma, só o fato do servidor se locomover da sua casa para o trabalho já o coloca em situação de risco de contaminação.

O SINSSP Informou que adotou o protocolo de segurança que o SINDPREV/PE solicitou à Universidade Federal de Pernambuco, assinados por médico do Trabalho e Engenheiro do Trabalho, o qual apresenta os requisitos mínimos que o INSS deve adotar para  um retorno seguro ao Trabalho (Clique aqui e veja o Protocolo).

O sindicato também ressaltou a importância de os servidores ajudarem na fiscalização diária sobre a segurança sanitária obrigatória evitando que o INSS transfira essa responsabilidade para servidores e chefias como está fazendo com os gerentes de APS no caso da testagem.

Encaminhamentos da reunião

Os servidores presentes aprovaram a criação de uma comissão com integrantes de cada setor para elaborar um documento apresentando as dificuldades da área relacionada e a importância de manter o trabalho remoto no momento pós pandemia. O material será apresentado em audiência com o superintendente do INSS, Sr. José Carlos de Oliveira.

A discussão levantada também foi levada para a reunião do consórcio dos sindicatos filiados à CNTSS, realizada na sexta-feira (10), e criação de um grupo de trabalho (GT) para pensar critérios de mensuração das tarefas, rechaçando qualquer proposta de produtividade.

Uma nova roda de conversa será marcada para apresentação das propostas encaminhadas. Portanto, é importante que você, servidor, fique atento aos canais de comunicação do SINSSP para manter-se informado.

SINSSP em luta por RESPEITO PELA ÁREA MEIO, O INSS É UM SÓ!

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Fonte: Imprensa SINSSP