Temer apresenta nova proposta da Reforma da Previdência ainda mais perversa aos trabalhadores.

 

A nova proposta da Reforma da Previdência ou o desmonte da Previdência Social, anunciada pelo governo de Michel Temer (PMDB-SP) deve ser votada no próximo dia 06 de dezembro na Câmara dos Deputados. A nova regra é muito mais perversa e deixará todos os trabalhadores, seja do setor público ou do privado, ainda mais prejudicados em todos os campos desta proposta.

Se a Reforma da Previdência for aprovada os contribuintes terão que trabalhar ainda mais e enfrentar maiores condições precarizadas, legalizadas pela nova lei trabalhista, aprovada na Reforma Trabalhista, ganhar menos e correr o risco de não conseguir se aposentar.

O desmonte da Previdência Social, que o mercado financeiro está pressionando Temer a votar, tem ataques aos direitos da classe trabalhadora, dentre eles estão: a redução no valor das aposentadorias, fim da aposentadoria por tempo de contribuição, idade mínima de 65 anos para homens e 62 para mulheres, exigência de 40 anos de contribuição para ter direito ao valor integral do benefício integral e regras mais rígidas para os servidores públicos.

Para vender a ideia de que a Reforma da Previdência é a luz no fim do túnel para o Brasil, o governo está gastando uma fortuna em rádios e TV’s com propagandas enganosas para convencer a população de que é preciso que ocorra a reforma, pois com ela os privilégios serão cortados e que se ela não for feita a economia brasileira  entrará em recessão e será o caos, diz o governo.

Confira as regras para os servidores públicos

Os servidores públicos também estão na mira de Temer nesta reforma, pois o tempo mínimo de contribuição para que os servidores tenham direito à aposentadoria será de 25 anos, com o valor correspondente a 70% da média salarial.

As regras atuais possibilitam aos servidores públicos que entraram em 2012 o direito de receber até o valor integral de seu salário. Com as regras previstas na proposta reciclada do governo, para o servidor/a atingir o valor integral, que passará a ser o teto do INSS, de R$ 5.531,31, terá de contribuir por 40 anos.

E para defender esse direito que a CUT e as demais centrais sindicais, inclusive o SINSSP, vão realizar uma greve nacional contra a Reforma da Previdência e pelos direitos no dia 05 de dezembro. Fique atento ao site do Sindicato para obter maiores informações sobre a Greve.

 

 

Fonte: Sinssp, com informações da CUT SP