Em Sergipe o novo Gerente do INSS pertence ao Partido do Presidente do INSS, é pastor e não pertence ao quadro funcional do Instituto, ou seja, não faz parte da carreira do Seguro Social.

 

Em Sergipe o novo Gerente  do INSS pertence ao Partido do Presidente do INSS,  é pastor e não pertence ao quadro funcional do Instituto, ou seja, não faz parte da carreira do Seguro Social.

Esse absurdo é possível devido a Medida Provisória 731 de 10/06/2016 que extingue os DAS e cria a FCPE (Funções Comissionadas do Poder Executivo) no INSS. São 1.327 cargos que poderão ser trocados, segundo a justificativa da Medida Provisória (MP) que diz que “o objetivo foi reduzir o número de cargos em comissão (24.250),  que têm regras de provimento mais flexíveis e permitem uma maior presença de pessoas sem vínculo na Administração Pública Federal (APF).”

O SINSSP defende que o princípio elementar para a construção da carreira seria a necessidade da discussão de critérios na ocupação dos cargos, entre eles, SER DA CARREIRA, tempo de casa, capacitação técnica, etc., para que os cargos possam de fato, ser ocupados por profissionais sem  critérios políticos e/ou pessoais.

O Sindicato não é contra a pessoa ser desse ou daquele partido, ou interferir na sua preferência religiosa, porém o que aconteceu em Sergipe não deve ser pré-requisito para ocupação de cargos.

Esse é um golpe muito duro para as  reivindicações mais antigas da categoria,  que é a construção da carreira, bandeira essa que esteve em pauta em todas as greves e lutas. Imaginem um Gerente que não conhece nada do INSS e da sua estrutura,  exigindo que o servidor conceda determinado benefício para seus apaniguados, onde o interesse privado estará acima do público.

Essa situação já foi vivenciada por Agentes da Previdência, à época dos Militares, que tinham até residência em determinadas agências. O tempo está retrocedendo e os golpistas de outrora junto com os de agora têm o mesmo modo de agir.

O desmonte da Previdência Social começou quando o Golpe foi consumado.  A fatura chegou, o custo está sendo alto  e deve ser pago com a tentativa  de sua privatização,  esses estão sendo os primeiros passos.

Você servidor, não pode deixar enganar-se, existem Sindicato e Entidade Nacional fazendo reunião com o Presidente do INSS desejando “boas vindas”,  “boa sorte”, “esperamos muito da sua gestão” e saindo em “fotinho” de mãos dadas com o inimigo, isso foi visto e ouvido  na página do INSS e em áudios postados.

Reunião e audiência com golpista somente com a categoria mobilizada e em luta, como estão fazendo os companheiros de Sergipe chamando para paralisação no dia 21 de julho, contra essa exceção que querem implementar no INSS.

O Sindiprev-Sergipe está apontando o caminho e o tratamento que deve ser dado a esse Governo sem voto.

O SINSSP vem solidarizar-se com os companheiros e pretende organizar uma luta de resistência contra todos os ataques aos diretos dos trabalhadores.

Rumo à construção da Greve Geral!

 

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