Créditos: Foto: imprensa SINSSP
O SINSSP questionou a superintendência sobre o fechamento das APS’s de Ermelino Matarazzo, Itaquera e São Miguel, confira a seguir o que o sindicato apurou.

Na última semana o SINSSP recebeu a informação de que as APS’s de Ermelino Matarazzo, Itaquera e São Miguel seriam fechadas e a notícia gerou bastante confusão e vários servidores entraram em contato com os diretores para denunciar. Por esse motivo, a diretoria solicitou reunião com a Superintendência Regional Sul (SR1), para averiguar os fatos.

A reunião ocorreu na última segunda-feira (27), e o superintendente, José Carlos Oliveira, afirmou que as agências da Zona Leste não serão fechadas. Segundo ele, no momento, essa não é a prioridade e que não há nada oficial sobre o assunto.

Para o SINSSP, o INSS tem vivido de boatos e de verdades, porém, as verdades não têm sido colocadas no papel, inclusive as orientações para os servidores têm seguido essa linha de gestão. Sendo assim, quando uma fonte segura informou sobre o fechamento das agências, ele procurou saber o que estava acontecendo.

Mesmo que a superintendência tenha negado que as APS’s vão fechar, o sindicato vai continuar fazendo movimento para evitar o fechamento de agências, pois há precedentes sobre o caso, por exemplo, a APS Guaianazes que foi fechada.

Além de se preocupar com o servidor, a população também deve ser levada em consideração, ela precisa de um ponto de apoio, só a internet, só o digital não resolve o problema, basta ver o caos que o INSS vive por causa de uma tecnologia que foi implantada sem planejamento, o INSS Digital.

Embora o superintendente negue, existem uma política de fechamento de agências. Somente nesta gestão foram fechadas 05: APS Brigadeiro, Guaianazes, Regente Feijo, Vila Prudente e Vital Brasil.

Para o presidente do SINSSP, Pedro Totti, as coisas não acontecem de forma explícita e deixa os servidores surpresos diante de tais situações. Por exemplo, a contratação de militares para trabalhar no INSS, essa informação surgiu como um boato, foi desmentido e de repente surgiu o decreto assinado pelo governo.

O posicionamento do SINSSP sobre a militarização do INSS é que o militar não pertence ao serviço público civil, ou seja, não é no Instituto que eles devem estar e se entrarem por uma porta, os servidores sairão por outra, afirma Vilma Ramos, diretora do sindicato. A saída é chamar os servidores aposentados ou realizar concurso público, conclui Vilma.

Mesmo que o superintendente tenha negado o fechamento das APS’s, o servidor precisa estar em alerta. Há um contexto por trás de tudo isso: falta servidor para trabalhar na agência e atender à população. E cabe ao SINSSP assegurar que o INSS garanta o direito do cidadão de ir a uma agência, ser atendido e ter o seu benefício protocolado e analisado, direito que hoje não está sendo respeitado.

Além de trazer prejuízos para o cidadão, o INSS Digital provocou o esvaziamento das agências que consequentemente vai retirar um direito do servidor, o REAT. Embora, a superintendência tenha negado que algumas APS’s não vão perder o Regime Especial de Atendimento em Turnos, será questão de tempo para mais esse desmonte acontecer.

Concurso público

A superintendência, assim como o SINSSP e toda a categoria concordam que o INSS precisa de concurso público. É importante deixar claro que São Paulo abrange 40% da demanda do Brasil de atendimento e quanto a realização de concurso é preciso pensar no número que o Brasil precisa, assim como a quantidade que o estado paulista necessita.

O momento é de alerta e, se precisar, vamos à luta!

 

Fonte:Imprensa SINSSP