O SINSSP apurou que algumas gerências e agências da Previdência Social têm demonstrado total desapreço pelo trabalho dos servidores e, em especial, no estado de São Paulo.

 

O SINSSP apurou que algumas gerências e agências da Previdência Social têm demonstrado total desapreço pelo trabalho dos servidores e, em especial, no estado de São Paulo, onde houve trocas de Gerentes Executivos e de APSs recentemente.

Diante dessa situação supõe-se que algumas gerências não confiaram no grupo de trabalho que a Superintendência decidiu implantar neste mês de maio, pois o Sinssp tem recebido denúncias e questionamentos de servidores que alegam terem sido ameaçados, coagidos e sofrido assédio moral por serem obrigados a participar deste GT.

Contrariando o que o Superintendente disse em reuniões anteriores ao Sinssp de que ninguém seria obrigado a compor o grupo de trabalho, mas convencidos de sua importância para o atendimento à população, o Sindicato vem a público denunciar uma situação muito séria que ocorreu na Gerência Osasco, mais precisamente na APS Cotia.

Neste local de trabalho alguns servidores reclamaram que seria sorteado um nome para ser convocado ex-ofício caso os servidores não chegassem a um consenso de quem iria para o GT, tal pratica aconteceu sem qualquer critério, servidores foram escolhidos somente pelo conhecimento que detinham na análise da aposentadoria por tempo de contribuição, independente de cargo ou função.

Tudo isso configura assédio moral por obrigar um servidor a mudar toda a sua rotina diária, suas obrigações com a família e a escola dos filhos e diante disto vimos perguntar: será que a Gerência não acreditou que o Grupo de Trabalho não vingaria, já que há mais de dois meses que se fala neste assunto e não houve sequer convites a quem pudesse estar interessado, como fez a Gerência Leste, enviando e-mail aos servidores e demonstrando a importância por colaborar, diminuindo os problemas que gerariam?

Em conversa com o SINSSP o Superintendente, indagado sobre a problemática, respondeu que de forma alguma os servidores seriam obrigados. Porém, se não há obrigação por que existem essas ocorrências?  Estão os gestores falando a mesma língua?

O SINSSP está de olho! Não existe emergência para que o servidor seja transferido para outro local de trabalho que não seja a sua lotação, isto cabe discussão judicial.

Para agravar a situação foi constatado que outro grupo de trabalho constituído em Campinas os servidores receberão diárias para compor o GT, enquanto que na capital contarão apenas com a colaboração espontânea dos servidores.

No entanto, por que não inverter a situação: enviar servidores da capital para o interior e do interior para capital, desta forma todos não sairão ganhando? Olhando por esse lado não haverá diferenciação de classes, um problema cada vez mais presente na casa.

O SINSSP reconhece a importância do GT e não vai questioná-lo, pois ele é um instrumento que vai diminuir os acervos e agilizar os atendimentos.  Porém o Sindicato não concorda com a forma como esse grupo de trabalho está sendo imposto para a categoria, coagindo e ameaçando o servidor, já que todos os GTs realizados até hoje aconteceram de forma voluntária, com ou sem diárias.

Por isso que o SINSSP está tomando as providências cabíveis para coibir atitudes como esta, onde alguns gerentes, para manter o seu poder, usam de artifícios que ferem o servidor, podendo causar afastamento por problemas de saúde, desconfortos e constrangimentos.

Não será tolerado autoritarismo, mesmo porque outras categorias estão sendo convocadas para atividades de atendimento à população e estão sendo remuneradas em espécie ou recebendo outras vantagens, enquanto o servidor do INSS, já assoberbado de trabalho e de responsabilidades, sofre com esse tipo de assédio.

O Sindicato prefere acreditar que isto esteja acontecendo apenas em alguns locais, mas se estiver acontecendo na sua agência DENUNCIE ao SINSSP, seja algo relacionado ao descrito acima ou qualquer outro tipo de assédio que o servidor possa estar enfrentando, para que a Entidade possa combater ações inaceitáveis de maus gestores.

Para fazer uma denúncia entre em contato pelo telefone (2384-8850) ou pelo e-mail (diretoria@sinssp.org.br).

Não fique quieto, abra a boca e DENUNCIE! O SINSSP está aqui para te ajudar e te dar todo o apoio que precisar.

Escrito por SINSSP

 

Fonte: