A luta contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 006/2019, da reforma da Previdência, e os cortes na educação promovidos pelo governo de Jair Bolsonaro (PSL), continua e tem nesta terça-feira, 13 de agosto, um dia emblemático. O Dia Nacional de Mobilização, Paralisações e Greves contra a Reforma da Previdência e em Defesa da Educação, mais uma data em que a CUT, centrais sindicais e estudantes se unem para lutar pelos direitos previdenciários e pela educação pública, acessível e de qualidade.
Atos estão marcados para em quase todas as capitais, no Distrito Federal e centenas de cidades do interior do Brasil.
Defesa das aposentadorias
A reforma da Previdência já foi aprovada pela Câmara dos Deputados em dois turnos de votação e precisa ser aprovada em outros dois turnos pelo Senado para ser promulgada.
A luta ainda não terminou. A pressão sobre os parlamentares da Casa deve ser intensificada em abordagens nos aeroportos, por meio da plataforma Na Pressão, onde cada brasileiro pode enviar sua mensagem por e-mail ou pelas redes sociais, diretamente aos senadores e senadoras para que ouçam a voz das ruas e votem contra a reforma.
O presidente da CUT, Vagner Freitas, alerta: “Muita coisa ainda pode mudar. É importante o trabalhador saber que a organização e a luta são fundamentais para revertermos essa reforma perversa de Bolsonaro”.
“E a luta agora é no Senado”, completa Vagner Freitas.
Educação
A mobilização deste dia 13 de agosto também tem como pauta a defesa da educação, encabeçada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). Os recentes cortes no orçamento do Ministério da Educação (MEC) promovidos pelo governo Bolsonaro afetam diretamente universidades, institutos federais e até a educação básica.
No fim do mês de abril, o corte foi de R$ 1,7 bilhão do setor. Um novo bloqueio no orçamento do MEC, no valor de R$ 348 milhões, foi divulgado na quarta-feira (7) e afetará a aquisição e distribuição de centenas livros didáticos que atenderiam crianças do ensino fundamental de todo o país.
Confira os atos nas capitais
Bahia:
-Salvador: concentração às 9h no Campo Grande, com caminhada pelo centro da cidade, até a Praça Castro Alves.
Ceará:
-Fortaleza: ato às 8h, na Praça da Gentilândia.
Distrito Federal
Brasília: ato em frente ao Museu Nacional, às 9h.
Goiás
-Goiânia: ato à partir das 15h, na Praça Universitária.
Mato Grosso
-Cuiabá: concentração será a partir das 14 horas, na Praça Alencastro.
Mato Grosso do Sul
– Campo Grande: ato às 9h na Praça Ary Coelho
Minas Gerais
-Belo Horizonte: ato a partir das 16 horas, na Praça da Assembleia Legislativa.
Paraíba
– João Pessoa, ato em frente à escola Lyceu Paraibano, no centro, às 14h
Paraná
-Curitiba: ato às 18h na Praça Santos Andrade.
Pernambuco
-Recife: ato público com concentração a partir das 14h, em frente ao Ginásio Pernambucano, na Rua da Aurora.
Piauí
-Teresina: concentração às 8h em frente ao INSS
Rio de Janeiro
-Capital: ato com concentração às 17h na Candelária
Rio Grande do Sul
-Porto Alegre: ato na Praça Matriz, a partir das 14h. Às 16h, CUT, centrais e movimentos sociais se concentram em frente ao Palácio Piratini e em seguida realizam ato às 18h, na Esquina Democrática. De lá, seguem em caminhada até à Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Rio Grande do Norte
-Natal: 14h, na Calçada do Shopping Midway
Santa Catarina
-Florianópolis: ato público unificado, concentração às 16h, no largo da Catedral.
São Paulo
-Capital: concentração às 15h no Masp (Avenida Paulista) e caminhada até a Praça da República.
Sergipe
-Aracaju: ato às 8h, em frente ao Palácio de Despachos. Ato também às 14h, na Praça General Valadão seguido de marcha pelas ruas do centro.
Fonte:Andre Accarini/CUT