Governo federal propõe ampliação de cotas raciais em concursos públicos
O governo federal deve propor, nas próximas semanas, ao Congresso Nacional um projeto de lei que visa aumentar o percentual de vagas em concursos públicos realizados pela União. Pelo texto, o número de vagas destinadas para candidatos pretos e pardos passaria de 20% para 30%.
O PL, de autoria dos ministérios da Igualdade Racial, da Gestão e Inovação e da Justiça, também propõe uma subcota com metade dessas vagas destinadas para mulheres pretas. O novo texto, se aprovado no Congresso, será válido para contratações de cargos no âmbito do funcionalismo público federal.
A Folha do Servidor chegou a noticiar, no começo do ano, que a pauta sobre a ampliação de normas para inclusão social faz parte de um conjunto de modernizações que serão feitas nos concursos públicos na gestão atual.
Atualmente, a quantidade de servidores negros que ocupam cargos públicos equivale a 36%, num cenário em que mais de 55% dos brasileiros se declaram pretos ou pardos, segundo informações divulgadas pela Associação dos Funcionários Públicos do Estado de São Paulo (AFPESP).
Esse PL precisa do aval da Câmara dos deputados e do Senado, o governo federal está na expectativa de que a aprovação, nas duas casas, ocorra até o início do próximo ano, em 2024.
Fonte: Associação dos Funcionários Públicos do Estado de São Paulo (AFPESP)
Associação "A GEAP É NOSSA" entrega pauta ao governo
A Associação Nacional dos beneficiários da GEAP, a "ASSOCIAÇÃO A GEAP É NOSSA", teve uma reunião crucial na última quarta-feira, 27/09, com o Secretário de Relações do Trabalho do Ministério de Gestão e Inovação em Serviços Públicos, José Lopez Feijóo.
A Presidente da Associação, Vilma Ramos, e os Diretores Marcia Masson e Jair Teixeira dos Reis representaram a Associação. Na pauta, trataram do Reajuste do Per Capita, que está congelado desde 2016, e da Governança da GEAP.
Os diretores compartilharam informações sobre a criação da Associação, resultado do Movimento "A GEAP É NOSSA", que teve início em abril de 2023 e culminou em uma pauta enviada para a Ministra Esher Dweck e a então Presidente do Conselho de Administração da GEAP, Francisca Lucileide de Carvalho.
Foi destacada a urgência do reajuste do Auxílio Saúde, o desafio dos servidores em arcar com os planos da GEAP, as discrepâncias na tabela do auxílio, a necessidade de maior aporte do Governo no custeio dos planos da GEAP (apenas 8% atualmente), e outros pontos importantes, como o fim do critério salarial para o pagamento do per capita.
O Secretário solicitou a pauta, sendo informado que já tinha sido entregue em maio pelo Movimento "A GEAP É NOSSA" sem resposta. A Presidente Vilma Ramos explicou que a pauta apresentada agora é uma continuação das demandas. O Secretário se comprometeu a analisar as reivindicações e a dar uma resposta o mais rápido possível. Também mencionou que a questão dos benefícios do auxílio saúde está em pauta nas negociações sindicais sobre o reajuste dos benefícios.
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Episódio #135 do MEGAFONE - Deficiência auditiva: 5% dos brasileiros apresentam algum grau da deficiência
No episódio de hoje, o MEGAFONE fala sobre a deficiência auditiva, pois mais de 10 milhões de brasileiros apresentam algum grau da deficiência. Esses pacientes têm proteção e tratamento e são resguardados pela lei, mas muitos não sabem e desconhecem os seus direitos.
Para falar sobre o assunto, a professora associada na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP de Ribeirão Preto, Luciana Morillas, e o especialista Ricardo Bento, do Departamento de Otorrinolaringologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Fique sintonizado com a gente!
Para ouvir no Spotify clique abaixo:
Descrição do Episódio #135 para pessoas com deficiência auditiva:
Dia 21 de setembro foi comemorado no Brasil o Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência. Essa data foi oficializada em 2005 pela Lei nº 11.133, entretanto já era comemorada desde o ano de 1982.
O dia 21 de setembro foi escolhido porque está próximo do início da primavera, estação conhecida como o aparecimento das flores. Esse fenômeno representaria o nascimento e a renovação da luta das pessoas com deficiência.
Quando se fala em deficiência é comum as pessoas ligarem o assunto à deficiência física, mas existem outros tipos como a visual, auditiva, mental e a deficiência múltipla, que é composta por duas ou mais deficiências simultâneas.
O MEGAFONE está abordando esse assunto no episódio de hoje para chamar a atenção sobre a deficiência auditiva.
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE, cerca de 5% dos brasileiros apresentam alguma deficiência auditiva e 2,7 milhões têm surdez profunda e não escutam nada.
A pessoa com deficiência tem garantia e proteção da lei, o Estatuto do Deficiente tem entre os seus artigos um que garante que “toda pessoa com deficiência tem direito a igualdade de oportunidade com as demais pessoas e não sofrerá nenhuma espécie de discriminação”.
Embora haja essa proteção legal, na prática muitos deficientes auditivos enfrentam dificuldades no mercado de trabalho.
A professora associada na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP de Ribeirão Preto, Luciana Morillas, comenta sobre o assunto.
Áudio professora Luciana –
A situação da deficiência auditiva é ainda mais desafiadora por se tratar de uma deficiência invisível. A pesquisa que a gente realizou para o Conselho Nacional de Justiça sobre a aplicação da lei brasileira de inclusão no judiciário deixou claro que um dos problemas é a invisibilidade de algumas deficiências. Sempre que se fala na pessoa com deficiência, nos vem a mente o deficiente físico, afinal o símbolo nos estacionamentos, por exemplo, é de um cadeirante. Porém, as vagas são destinadas a todos os deficientes.
Numa entrevista uma pessoa com deficiência me contou que ficou indignada porque um grupo de pessoas aparentemente normal estava usando uma vaga de deficientes. Depois ela percebeu que se tratava de um grupo de pessoas surdas, ainda assim ela disse achar injusto que eles façam uso das vagas.
É importante tomarmos consciência de que as deficiências são um conjunto muito diverso de condições e cada um deles devem ter os seus direitos respeitados.
Vinheta: Você está ouvindo o MEGAFONE!
Segundo dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde, até 2050 cerca de 1 bilhão de pessoas, no mundo todo, terá deficiência auditiva.
O especialista Ricardo Bento, do Departamento de Otorrinolaringologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, explica os vários fatores que podem levar à perda auditiva.
Áudio Ricardo Bento –
Desde o problema congênito, crianças que nascem com perda total de audição até durante a vida a gente vai adquirindo doenças: são viroses, outras doenças infecciosas do ouvido e também doenças autoimunes, hoje em dia muito comuns e, no final da vida da gente, a gente tem a surdez do idoso, a chamada presbiacusia, depois de 60 anos de idade, aproximadamente, as pessoas vão tendo uma perda que é natural da idade. E também os ruídos ambientais um fator que causa bastante perda de audição hoje no mundo.
Eles não percebem, que estão ouvindo menos, são as outras pessoas que estão em volta dele que comentam, ou se não na hora que está assistindo a televisão ou no trabalho. A perda auditiva impacta bastante na vida da pessoa, principalmente aquela perda severa e profunda porque fica isolada, não consegue produzir no trabalho, tem várias coisas que impacta a vida da pessoa e ai a gente deve prevenir justamente procurando o profissional médico.
O especialista orienta sobre os direitos garantidos ao paciente para o tratamento auditivo e comenta sobre os prejuízos tanto para o paciente quanto para a economia nacional.
Áudio Ricardo Bento –
O poder público ele pode ajudar muito nesta questão da orientação das pessoas, quanto aos problemas dos riscos da surdez e no Brasil tem uma legislação bastante avançada nessa área, porque todo o brasileiro tem direito ao aparelho de audição gratuitamente através do SUS e também a algumas cirurgias complexas, como implantes cocleares.
A economia é afetada pelo problema, uma pessoa que as vezes não consegue ter o rendimento no trabalho acaba se aposentando por invalidez, então os recursos públicos são utilizados para isso, são muitos. Nos Estados Unidos, eles estimam que os problemas de comunicação causados pela surdez tenham a um custo anual de aproximadamente US$ 4 bilhões.
Vinheta: Você está ouvindo o MEGAFONE!
Acabamos de ouvir mais um episódio do MEGAFONE que tratou sobre a deficiência auditiva. Falou sobre o assunto, a professora associada na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP de Ribeirão Preto, Luciana Morillas, e o especialista Ricardo Bento, do Departamento de Otorrinolaringologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, ambos para o Jornal da USP no Ar, uma parceria da Rádio USP com a Escola Politécnica e o Instituto de Estudos Avançados.
E termina aqui o MEGAFONE, “o canal de PodCast do SINSSP”, desta sexta-feira, 29 de setembro de 2023.
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IPCA-15 sobe 0,35%, em setembro; inflação de alimentos recua
São Paulo – O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) subiu 0,35% em setembro, informou o IBGE nesta terça-feira (26). Considerado a prévia da inflação oficial do país, o índice teve aceleração de 0,07 ponto percentual, na comparação com o mês anterior, que registrou alta de 0,28% em agosto. Já em comparação com setembro de 2022, o IPCA-15 oscilou negativamente: -0,37%.
Com o novo resultado, o índice alcançou 5% no acumulado dos últimos 12 meses. Apesar da aceleração, a prévia ficou ligeiramente abaixo da mediana das estimativas do mercado financeiro, que projetavam avanço de pelo menos 0,37% neste mês.
Para chegar ao dado, o IBGE verificou a inflação em nove grupos diferentes de serviços, sendo que seis deles registraram alta. A maior variação foi identificada no grupo de Transportes, com alta de 2,02%. O destaque absoluto da medição foi a gasolina, que subiu 5,18% no mês. De acordo com o IBGE, o combustível foi o “subitem com maior impacto no resultado do mês”, de 0,25 ponto percentual. Na sequência está o grupo da Habitação (0,30%), apesar da desaceleração em relação ao mês anterior (1,08%).
Deflação alimentos
O grupo Habitação (0,30% e 0,05 p.p.) desacelerou em relação ao mês anterior (1,08%). No lado das quedas, o destaque ficou com Alimentação e bebidas (-0,77%), que contribuiu com -0,16 p.p. Já em Saúde e cuidados pessoais (0,17%), por exemplo, o destaque foi o aumento no item plano de saúde (0,71%), decorrente dos reajustes autorizados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para os planos contratados antes da Lei nº 9.656/98, com vigência retroativa a partir de julho.
No lado das quedas, o destaque ficou com Alimentação e bebidas (-0,77%). Essa é quarta vez consecutiva que o grupo registra um recuo nos preços. A deflação, aponta o instituto, foi influenciada novamente pela queda nos preços da alimentação no domicílio, de -1,25%. Destacam-se os recuos da batata-inglesa (-10,51%), cebola (-9,51%), feijão-carioca (-8,13%), leite longa vida (-3,45%), carnes (-2,73%) e do frango em pedaços (-1,99%). Por outro lado, o arroz (2,45%) e as frutas (0,40%) subiram de preço, principalmente o limão (32,20%) e a banana-d’água (4,36%).
Sobre o IPCA-15
A coleta dos preços do IPCA-15 ocorre entre segunda metade do mês anterior e a primeira metade do mês de referência da divulgação. Neste caso, o índice divulgado nesta terça é referente a 15 de agosto a 14 de setembro. O dado sinaliza uma prévia dos preços do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), também calculado pelo IBGE e considerado a taxa oficial da inflação no Brasil.
O IPCA também serve para o regime de metas de inflação do Banco Central (BC). Nesta segunda (25), o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Geraldo Alckmin, comemorou que as expectativas para a inflação no Brasil “estão sendo sistematicamente revisadas para baixo. As projeções para 12 meses à frente já caíram de 5,23% para 4,04% desde maio”, destacou Alckmin. O vice-presidente também celebrou que o mercado financeiro revisou as projeções de 4,19% para 3,67%. “Inflação mais baixa significa mais poder de compra para os brasileiros e menores taxas de juros no país. É sobre o governo Lula viabiliza uma vida melhor para a população”, concluiu em seu Twitter.
Atenção filiados: o primeiro lote do SESC para emissão da credencial MIS sairá em breve
A listagem do primeiro lote dos trabalhadores da SPPREV e servidores do INSS filiados ao SINSSP que preencherem o formulário do SESC até o próximo sábado (30/09) será liberada em breve. Então, se você ainda não preencheu a ficha, corra que ainda dá tempo.
Neste primeiro lote, assim que liberado pelo SESC, o sindicato vai averiguar se o filiado está apto para usufruir dos benefícios da parceria, conferindo se ele está adimplente com a entidade e se os dados cadastrais estão devidamente atualizados.
Após a confirmação dos inscritos, o SINSSP vai efetuar o pagamento da taxa de inscrição dos seus filiados, para a obtenção da Matrícula de Interesse Social (MIS). Quando tudo estiver pronto será possível emitir a credencial via aplicativo disponibilizado pelo SESC. O passo a passo dessa emissão será detalhada para que não haja dúvidas na hora da solicitação.
Essa é uma excelente notícia para os nossos filiados, pois essa parceria trará bastante lazer, diversão e entretenimento.
Essa é a primeira fase da emissão da credencial, a segunda será feita para os dependentes dos filiados ao sindicato. Por isso, fique atento às nossas redes sociais e site para ficar sabendo das novidades dessa parceria, que oferece muita coisa boa para ser desfrutada.
Está disponível no site do SINSSP o link do SESC, para que o FILIADO preencha o formulário eletrônico elaborado por eles. Clique aqui para se cadastrar e usufruir da parceria.
Se você ainda não é filiado aproveite e filie-se agora clicando aqui. Lembrando que os filiados novos só terão direito à Credencial MIS depois que o pagamento da primeira contribuição sindical for efetuado.
Agora, se já for filiado, então chegou a hora de atualizar os seus dados cadastrais, clique aqui para a atualização. E se caso estiver com alguma pendência financeira, procure o SINSSP para regularizar a situação. Entre em contato com o departamento financeiro através do e-mail diretoria@sinssp.org.br
QUEM TEM SINSSP, TEM SESC!
Live: Direitos previdenciários para a comunidade surda
Esta live, totalmente em libras, vai abordar os direitos previdenciários para a comunidade surda e contará com tradução simultânea em português.
Durante a transmissão, especialistas do INSS fluentes em libras, falarão dos tipos de benefícios pagos pelo INSS para a pessoa surda e as condições necessárias para ter acesso a esses serviços.
A iniciativa integra o calendário de ações do Programa de Educação Previdenciária (PEP) em comemoração ao Dia Nacional dos Surdos e também marca a nova cultura do INSS no relacionamento com os cidadãos, embasada em acessibilidade e inclusão. Outras lives com essas temáticas estão disponíveis neste canal na aba "Ao vivo".
Serviço:
Confira nas redes do INSS:
Instagram: https://www.instagram.com/inss_oficia
Facebook: https://www.facebook.com/inss.gov
YouTube: https://www.youtube.com/@INSSOficial
Conheça mais sobre os benefícios da Previdência Social participando dos cursos gratuitos da Escola Virtual do PEP :
Fonte: INSS
Condsef/Fenadsef solicita reunião urgente no MGI. Confira o ofício
A Condsef/Fenadsef enviou um ofício ao Mistério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) nesta quarta-feira, 20, solicitando uma reunião urgente. Na pauta está o debate sobre reforma do Estado, concursos públicos e diretrizes para planos de carreira. O governo já vem promovendo debates sobre esses temas e, inclusive, divulgando mudanças como é o caso de regras para concursos nos moldes de que é hoje o Enem. A Condsef/Fenadsef espera que esses temas sejam debatidos com representantes dos servidores e possam fazer parte do processo de negociação permanente, espaços que devem tratar desses assuntos.
No ofício, a Condsef/Fenadsef cita o discurso recente do presidente Lula na ONU destacando o combate à desigualdade social como um dos desafios mais importantes a serem enfrentados não só no Brasil, como no mundo. A Confederação lembra que somente um Estado forte que valorize os serviços públicos e seus servidores é capaz de combater desigualdades.
Confira a seguir íntegra do ofício enviado ao MGI:
Ofício CONDSEF/FENADSEF nº 268/2023
A Sua Senhoria o Senhor
JOSÉ LOPEZ FEIJÓO
Secretário de Relações de Trabalho do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos
A Sua Senhoria o Senhor
JOSÉ CELSO CARDOSO
Secretário de Gestão de Pessoas do Ministério da Gestão e da Inovação
Assunto: Reunião urgente sobre Reforma do Estado, Concursos Públicos e Diretrizes para os Planos de Carreira.
Senhores Secretários,
A Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal e a Federação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público Federal - CONDSEF/FENADSEF, entidades que representam mais de 800 mil servidores públicos em todo o Brasil, a maior da América Latina no seu segmento, vêm, perante V. Sas., solicitar reunião em caráter de urgência, para apresentar nossa pauta de reivindicações relativa a regras para concursos públicos, diretrizes para os planos de carreira e outros temas relevantes que envolvem reformas parciais no aparelho estatal que, inclusive, já vêm sendo encaminhadas pelo governo.
Elenca-se a seguir os principais pontos de propostas que têm sido debatidos na CONDSEF/FENADSEF, desde o papel do Estado às diretrizes dos planos de carreira.
Papel do Estado, do serviço público e dos servidores
País semicolonial, com sua economia subordinada ao capital financeiro, nunca houve no Brasil instituições verdadeiramente democráticas, funcionando harmonicamente. É um problema de fundo que precisa ser atacado para estabelecer a soberania nacional e o desenvolvimento com distribuição de renda e inclusão social.
Dada essa subordinação, as reformas parciais na administração - mesmo necessárias e urgentes - não podem ser consideradas solução para estabelecer um serviço público democrático, mas, sim, pontos de apoio para caminhar nessa direção.
É isso o que vimos propor.
Qual deve ser o papel do Estado nas condições atuais do Brasil?
Em seu discurso na ONU nesta terça-feira, 19 de setembro, o Presidente Lula denunciou:
O mundo está cada vez mais desigual. Os 10 maiores bilionários possuem mais riqueza que os 40% mais pobres da humanidade. Para vencer a desigualdade, falta vontade política daqueles que governam o mundo.
E após descrever os desafios e crises em que está mergulhada a humanidade, ele concluiu:
Se tivéssemos que resumir em uma única palavra esses desafios, ela seria desigualdade.
Combater a enorme desigualdade social vigente no Brasil - que, também ela, se deve à subordinação do país ao capital financeiro - é o eixo da pauta que ora apresentamos utilizando como alavanca a administração pública, o funcionalismo, as empresas estatais ao lado de muitas políticas sociais já em curso, além de outras que possam vir a ser criadas.
Para isso, é essencial levar em consideração o recorte de classe.
De fato, não há nem nunca haverá neutralidade da máquina estatal que sempre será colocada a serviço de uma ou outra classe social. Dito de outra forma, as políticas sociais e o funcionamento da máquina pública, expressam, de uma maneira ou de outra, os interesses das classes sociais em luta e incidirão ou para combater a desigualdade ou para ampliá-la.
Esses interesses também se expressam na composição do parlamento que exerce pressão sobre a administração. Aqueles que representam os interesses do capital financeiro se jactam da tecnocracia, da meritocracia, e defendem como meramente "técnicas" decisões que são políticas e que levam a retirar direitos dos servidores e da população em benefício das classes dominantes, agravando a desigualdade.
Para alguns, a "modernização" do serviço público, em nome de "novas tecnologias", "gestão moderna", "competitividade" ou outro jargão financista, significa manter somente cargos para nível superior enquanto as funções de nível médio e auxiliar são terceirizadas.
Tal política bloqueia o acesso a cargos públicos à esmagadora maioria da população, pois segundo números levantados pelo Ministério da Educação (MEC), apenas 23% dos adultos com até 34 anos têm nível superior, situação que se agrava nas faixas etárias superiores. Na prática, ao extinguir ou reduzir os cargos de nível médio e auxiliar, há prejuízo especialmente à população de baixa renda e aos egressos de escola pública e às pessoas negras, pardas, quilombolas e indígenas, que são as mais afetadas e excluídas do acesso à educação e ao serviço público, tanto como beneficiárias quanto na ocupação dos cargos, o que se tornará ainda mais difícil, apesar das ações afirmativas.
Um corolário da terceirização no serviço público e estatais é a alegria de pequenos magnatas, donos de empresas de "aluguel de mão de obra", jogando na concentração de renda e aumento da desigualdade.
O MGI já vem adotando medidas que vão no sentido de combater desigualdades como, por exemplo, a reserva de cotas de 30% para negros em cargos de confiança na Administração Pública Federal (Decreto nº 11.443/23) e o Concurso Nacional Unificado.
Para que sejam efetivas, no entanto, é necessário associar, sempre e de maneira indissolúvel, todas as questões, inclusive de raça e gênero, às questões de classe.
1) Diretrizes para os Planos de Carreira
As posições de fundo em relação às carreiras impactam as definições sobre as formas de contratação e os critérios para a realização de concursos públicos e as medidas a adotar para combater as distorções atualmente existentes.
Estando de acordo com a ideia da transversalidade registramos, por outro lado, nossa rejeição à conceituação de "carreiras típicas de estado" e à extinção de cargos de nível médio e auxiliar, o que vai na contramão do combate à desigualdade.
Por outro lado, em relação à transversalidade é fundamental que se busque criar critérios objetivos e uma cultura e incentivo para as movimentações dentro da administração pública, pois, embora existam vários mecanismos legais, os gestores são, geralmente, o principal empecilho para a movimentação da força de trabalho.
A existência de mais de 300 tabelas salariais das carreiras do Executivo e a grande amplitude salarial entre carreiras e até mesmo entre os níveis de uma mesma carreira é contraditória com um serviço público voltado para o atendimento da população e refratário à perpetuação de castas burocráticas.
Defendemos o concurso público - com a democratização do acesso aos cargos públicos e ao serviço público à população trabalhadora - a estabilidade, o enquadramento no RJU para todos os servidores; defendemos os níveis auxiliar e intermediário, rejeitando total e integralmente o conteúdo da Reforma Administrativa de Bolsonaro-Guedes, a PEC 32, que ainda não foi sepultada e ainda representa ameaça ao serviço público.
As Diretrizes para os Planos de Carreira devem integrar a progressiva racionalização e transformação dos atuais cargos ocupados, sendo estruturadas contemplando os seguintes elementos:
- a) Máxima mobilidade na base:
- Aproveitamento do servidor de acordo com suas capacidades e aptidões e sua qualificação profissional, permitindo o máximo de mobilidade nos primeiros anos de serviço público, de modo que a evolução da formação escolar do servidor, suas escolhas profissionais (aptidão) e sua qualificação, possam ser elementos definidores da sua lotação, permitindo-lhe a migração de um órgão para outro.
- Para tanto, defendemos a manutenção e fortalecimento dos cargos de nível auxiliar e médio, a base de todas as carreiras, que deve ser semelhante no que tange às atribuições e às remunerações respectivas, introduzindo-se gratificações específicas para situações que o requeiram, como alguns trabalhos de campo e/ou em áreas remotas, especializando-se a partir do tempo, da qualificação adquirida e da evolução do servidor;
- b) Possibilidade de ascensão funcional como medida de evolução na carreira
- A reinstituição da ascensão funcional é a única forma de assegurarmos a criação de carreiras de fato, nas quais a evolução do servidor esteja intimamente relacionada à sua capacitação e qualificação, com as entradas no serviço público ocorrendo prioritariamente nos níveis iniciais, com possibilidade de recrutamento de jovens para o serviço público;
- c) Evolução na carreira deve considerar capacitação, qualificação, tempo de serviço; as avaliações de desempenho devem ser utilizadas somente para aceleração na carreira; além da educação formal, devem ser reconhecidos também saberes e competências, inclusive os adquiridos ao longo do tempo de serviço público;
- d) Estabelecimento de um piso salarial e da relação entre menor e maior salário; a referência para estabelecer o piso salarial dos servidores públicos deve ser o salário-mínimo do DIEESE (igual a R$ 6.389,72 em agosto de 2023); atualmente, 28% dos ativos e 42% dos aposentados e pensionistas têm remuneração menor que esse piso; nessas condições, a relação entre o menor e o maior salário no serviço público não deveria ser maior que, por exemplo, seis vezes;
- e) Teto salarial: estabelecimento de um teto salarial absoluto no serviço público federal igual ao salário do Ministro do STF; todas as verbas, quaisquer que sejam sua origem, acima desse teto, devem ser glosadas;
- f) Revalorização dos cargos de nível de apoio
- É preciso retomar o valor das atividades de apoio no serviço público, na medida em que estas são também fundamentais para o desempenho das funções públicas.
- Com efeito, se a Administração contrata serviços terceirizados para tais atribuições é porque elas existem e são necessárias, não se justificando, então, a contratação por terceiros.
- Contra a extinção dos cargos de nível auxiliar e médio e, ao mesmo tempo, luta em favor dos trabalhadores terceirizados e incentivo à sua sindicalização.
- g) revogação do conceito de "carreiras típicas de estado";
- h) privilégios que devem ser extintos: não é aceitável separar um grupo de carreiras como se fossem "de estado" enquanto as demais não são, mas há, sim, casos em que é preciso haver distinções, como em relação a carreiras que exercem poder do estado sobre a sociedade:
h.1) militares das três forças e das polícias militarizadas que pretendam se candidatar a cargos eletivos devem previamente pedir baixa da respectiva força;
h.2) todo e qualquer servidor público, que perder cargo em virtude de cometimento de falta, deve ter a mesma punição, sem exceção ou concessão de aposentadoria, como hoje ocorre no judiciário.
h.3) eliminação de todo tipo de "porta giratória" em que, com pouca ou nenhuma quarentena, servidores que ocuparam altos cargos em órgãos públicos são contratados para empresas do mesmo ramo no setor privado ou vice-versa; ninguém é obrigado a exercer cargos públicos de alto nível; antes de pensarem em se alojar em cargos executivos correlatos aos do setor privado e vice-versa aqueles que aceitarem essas nomeações devem estar preparados para longos períodos de quarentena (mínimo 10 anos, por exemplo, mantidos os pequenos períodos de quarentena remunerada hoje vigentes);
- i) Preservação do poder de compra dos servidores aposentados e pensionistas: em todas as carreiras, inclusive nas reestruturações, aposentados e pensionistas devem ter seus direitos preservados; a paridade ativo-aposentado-pensionista deve ser plenamente restaurada.
2) Formas de Contratação
- a) Organizações Sociais (OSs), Organizações Sociais de Interesse Público-OSCIPs, Organizações Não Governamentais-ONGs: são todas formas de terceirização e privatização que devem ser extintas pois prejudicam os direitos da classe trabalhadora e precarizam a prestação do serviço público à população;
- b) Contratos temporários: o mecanismo da contratação temporária deve observar estritamente o critério de necessidades excepcionais e situações específicas, conforme previsto na Constituição Federal, Art. 37, inciso IX ; a luta pela realização de concursos públicos para suprir as necessidades permanentes dos serviços deve se articular com o combate a desvios nesse mecanismo, bem como a proteção dos direitos dos trabalhadores temporários.
3) Concurso público
Em primeiro lugar, deve haver uma programação dos concursos públicos de modo a garantir a manutenção da estrutura do estado rompendo com o "modus operandi" atual em que tudo fica ao sabor das pressões e contrapressões de uns e outros setores da administração.
À defesa do concurso público como forma principal de contratação para a administração federal é preciso associar mecanismos que compensem a elitização do corpo de servidores, sobretudo das carreiras mais valorizadas, com o consequente aumento da desigualdade social.
As cotas sociais seriam instrumentos para a redução das desigualdades sociais, para que pessoas inclusive hipossuficientes possam reunir condições para ter acesso aos cargos públicos. Ademais, ao lado das cotas sociais também é necessária a proteção dos cargos de nível auxiliar e médio.
- a) cotas sociais para pessoas com renda familiar até DOIS salários mínimos e que estudaram integralmente em escolas públicas ( x %) ou estudaram em escola particular com bolsa de 100% (integral);
- b) cotas sociais raciais: que as vagas sejam ampliadas para observar as especificidades de pessoas negras (pretas e pardas) com renda familiar até DOIS salários mínimos e que estudaram integralmente em escolas públicas ( x %) ou estudaram em escola particular com bolsa de 100% (integral);
- c) cotas sociais para mulheres: que as vagas sejam ampliadas para observar as especificidades de mulheres com renda familiar até DOIS salários mínimos, que estudaram integralmente em escolas públicas ( x %) ou estudaram em escola particular com bolsa de 100% (integral); e com um ou mais filhos em idade escolar (y%);
- d) cotas para indígenas;
- e) cotas para pessoas LGBTQIA+ de baixa renda, especialmente para pessoas trans;
- f) Cotas para Pessoas com Deficiência (PCD) e luta para cumprir o mínimo de 5% nas empresas e órgãos públicos (Lei de Cotas para Pessoas com Deficiência (8.213/91);
- g) vagas por região: mecanismos para garantir o acesso às carreiras do serviço público de forma mais homogênea em relação a todas as regiões do país tanto nas regiões afastadas dos grandes centros urbanos quanto em estados com menor desenvolvimento econômico; um passo nesse sentido já foi dado pelo MGI com o Concurso Nacional Unificado; a adoção de vagas por região será instrumento complementar que poderá auxiliar na redução de desigualdades sociais, também manifestadas geograficamente e, portanto, na democratização do serviço público;
4) Teletrabalho
Defesa dos servidores que optam pelo teletrabalho, enfrentando os desafios colocados por essa nova modalidade, lutando para a Administração se responsabilizar pelo ambiente de trabalho, assumindo o ônus dos custos e concedendo acompanhamento psicossocial para avaliação da condição do empregado.
5) Defesa do estado laico
total liberdade de exercício de todos os credos religiosos e concepções filosóficas, respeitada a legislação do país, e total afastamento do Estado de todos e de cada um desses credos e concepções que devem ser tratados como questões estritamente privadas.
6) Campanha estatal em defesa dos serviços públicos e dos servidores
O massacre midiático permanente contra os servidores e serviços púbicos é, também ele, uma questão de classe. Mais uma vez são os patrões, é o capital financeiro, que pretendem desmantelar os serviços públicos, seja em nome da "austeridade fiscal" seja para abrir nichos de mercado visando a auferir lucros fabulosos em áreas que, constitucionalmente, se trata de "dever do estado e direito do cidadão".
As entidades sindicais, com seus meios modestos, fazem a defesa de mais e melhores serviços públicos para a população, mostrando como pode e deve ser aplicado o dinheiro arrecadado com os impostos.
Chegou o momento de o estado, nas condições do governo atual, assumir uma campanha decidida e permanente em defesa dos serviços púbicos e dos servidores, mostrando que os serviços públicos são fator de civilização para o conjunto do povo e que os direitos dos servidores são precursores dos direitos dos trabalhadores do setor privado, por exemplo, na estabilidade e na adoção do mínimo do DIEESE como piso salarial.
Para tal campanha, entendemos que poderia ser utilizado o Fundo de Defesa de Direitos Difusos.
Senhores secretários,
A CONDSEF/FENADSEF, na certeza de que V.S.as. estão abertos ao diálogo, solicita o agendamento de reunião, no mais breve prazo, para a apresentação e discussão da presente pauta.
Contando com vossa valiosa colaboração, agradecemos desde já a atenção dispensada e renovamos nossos protestos de estima e distinta consideração.
Episódio #134 do MEGAFONE - Setembro Vermelho: chegou a hora de conscientizar e prevenir sobre as doenças cardiovasculares!
No Episódio #134 do MEGAFONE traz mais uma edição da série sobre Qualidade de Vida e Envelhecimento ativo e destaca o setembro vermelho, data escolhida devido ao Dia Mundial do Coração, e que tem o objetivo de alertar e conscientizar sobre a prevenção das doenças cardiovasculares.
Para falar sobre a campanha, o médico do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Dr. José Carlos Nicolau, em entrevista ao Jornal da USP no Ar, uma parceria da Rádio USP com a Escola Politécnica e o Instituto de Estudos Avançados. Fique sintonizado com a gente!
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CHEGA DE NEOLIBERALISMO!
Não é de hoje que os partidos do centrão, de direita e da extrema direita tentam retirar direitos dos brasileiros e desmontar os serviços públicos para serem privatizados.
E todas essas movimentações não acontecem por acaso, esses partidos com tendências neoliberais acreditam num estado mínimo e sem servidores públicos concursados ou que não sejam subservientes a eles (políticos). Além disso há uma clara intenção desses políticos em beneficiar seus “amigos” na venda de estatais e de órgãos públicos inteiros.
Agora, por exemplo, o governo do Estado de São Paulo pretende vender importantes órgãos públicos como a SABESP, o Metrô, a CPTM, entre outros órgãos estaduais. No governo federal ainda há a pressão dos “centrão” para que o governo privatize estatais, especialmente no setor elétrico, estradas, portos e aeroportos.
O velho discurso diz que se privatizar melhora, mas isso não passa de uma grande mentira, contada e recontada para que a população apoie e acredite na ideia. Na verdade, há inúmeros exemplos de que empresas estatais privatizadas pioraram na prestação dos serviços públicos, é só ver o preço dos pedágios nas estradas privatizadas, ou nos valores das contas de energia elétrica ou a prestação de serviço em hospitais que passaram para as mãos de empresas privadas.
Para privatizar empresas públicas, normalmente o roteiro é esse: primeiro é necessário se desfazer dos servidores públicos, a ideia sempre é não efetuar mais concursos públicos, contratar servidores terceirizados ou apadrinhados até que a empresa estatal seja vendida ou liquidada, para que aquele serviço seja oferecido por alguma empresa privada.
Desde o golpe de 2016 que o Brasil vive uma verdadeira onda neoliberal, onde o que importa é destruir os serviços públicos e retirar direitos dos servidores públicos, para simplesmente transferir para a iniciativa privada a maior parte dos serviços públicos.
Parte deles realmente foram parar nas mãos da iniciativa privada e de empresas estrangeiras, como as refinarias da Petrobrás. No estado da Bahia onde as refinarias estão nas mãos de árabes, o combustível que chega nos postos de abastecimento é o mais caro do Brasil.
No INSS o projeto de privatização foi iniciado, começaram não efetuando concursos, depois cortaram verbas de manutenção e de reposição de materiais, depois desmontaram a Dataprev, tornando a vida dos servidores um grande caos e prejudicando a população, pois o serviço prestado pelo INSS piorou muito, com a tomada de decisões erradas e/ou dúbias, que só precarizam ainda mais a prestação de serviço à sociedade e mancha a imagem do INSS e de seus servidores.
Como o governo anterior não se reelegeu, a privatização do INSS foi abortada, mas agora para reconstruir esse órgão tão importante a população vai levar algum tempo e vai precisar de um esforço concentrado do governo federal para voltar a investir no INSS, na Dataprev e sobretudo para voltar a oferecer a população um serviço público de qualidade.
O que é estranho são as falas do atual ministro da economia, que declarou recentemente que é necessário rever os concursos públicos, quando perguntado pela volta da tramitação da reforma administrativa (PEC-32) no congresso nacional.
Os servidores votaram em peso contra o projeto neoliberal do governo anterior, pois a maioria é contra a reforma administrativa da forma como está, pois os reais problemas NÃO são atacados e quem paga a conta são os servidores do poder executivo, justamente aqueles que possuem os menores salários e menos direitos.
Uma reforma administrativa deveria atacar as pensões das falsas filhas solteiras dos militares, ou os cargos vitalícios de juízes e procuradores, de acabar com os salários exorbitantes de altas patentes militares, além de outras benesses absurdas, que basicamente estão no judiciário, no legislativo e forças armadas.
Agora com a volta da PEC 32 para a pauta do congresso nacional precisaremos nos mobilizar novamente, pois é uma aberração contra os servidores. Esse projeto, no mínimo, irá destruir os principais serviços públicos e reduzir ainda mais os direitos dos servidores públicos.
Vale lembrar que durante a reforma da previdência, aprovada e sancionada em 2019, militares e o alto escalão do judiciário não foram sequer mencionados e nem atingidos por ela. Agora querem que os servidores do executivo paguem novamente uma conta que nunca irá fechar, pois juízes e militares nunca abrem mão de seus altos salários e benefícios.
É o SINSSP sempre preocupado no bem-estar e na tranquilidade de seus filiados e agregados.
PEC 32, NÃO!
Para o Deputado Federal, Lindbergh Farias, “nós não vamos aceitar e admitir que essa PEC 32, sobre a Reforma Administrativa, seja votada.” O parlamentar também comentou sobre trabalhar um novo reajuste para os servidores públicos federais.
Assista.
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